ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES"

Transcrição

1 ISSN ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS OCUPACIONAIS EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES Fernanda Ferreira da Costa Paula de Melo (UFF) LÚCIA ROSA DE CARVALHO (UFF) Resumo O presente estudo de caso foi desenvolvido em uma Unidade Produtora de Refeições (UPR) localizada em um Estaleiro de Angra dos Reis, cidade sul fluminense do estado do Rio de Janeiro e teve por objetivo avaliar a presença dos riscos ocupaciionais ao longo do processo produtivo de refeições. A pesquisa qualitativa foi realizada através da observação direta do avaliador associada às percepções dos colaboradores obtidas através de entrevistas. Foram identificados riscos biológicos, químicos, físicos, de acidentes e ergonômicos, sendo estes presentes em todos os nove setores avaliados. A grande ocorrência de riscos ergonômicos deve-se principalmente à repetitividade dos movimentos por longos períodos de tempo, situação relacionada ao alto volume de refeições servidas e ao número de colaboradores inferior ao recomendado. Na busca por um processo produtivo mais saudável através de melhorias das condições de trabalho, verificou-se a necessidade de se estabelecer um plano de ação contendo medidas de caráter preventivo específicas para os riscos identificados. Palavras-chaves: Unidade Produtora de Refeições (UPR); Segurança do trabalho; Riscos ocupacionais

2 1 INTRODUÇÃO A partir da Revolução Industrial, diversas modificações ocorreram na relação de trabalho. O estabelecimento de critérios de segurança a serem seguidos pelos colaboradores e supridos pelo empregador tornam-se fundamentais na prevenção de acidentes de trabalho (NUNES, 1998). Nas últimas décadas o segmento da alimentação vem apresentando um crescimento bastante expressivo perante a economia mundial. Mudanças nos hábitos de vida, além da elaboração de políticas públicas de incentivo à alimentação do colaborador, contribuíram para o aumento do consumo de refeições fora de casa. As Unidades Produtoras de Refeições (UPR) são unidades de trabalho responsáveis, através da figura do profissional nutricionista e do seu quadro de colaboradores operacionais, pela produção de refeições nutricionalmente equilibradas e seguras, sob o ponto de vista higiênico-sanitário (TEIXEIRA; OLIVEIRA; REGO; BISCONTINI, 2006). Por seu processo produtivo apresentar um ciclo curto, com produção, comercialização e consumo em um único dia, as atividades das UPR devem ser executadas com o máximo de produtividade em um tempo limitado. Mesmo com toda a tecnologia presente nas UPR com objetivo de acelerar este processo, as condições de trabalho continuam inadequadas em sua maioria, com instalações precárias, ruídos excessivos, temperaturas elevadas e iluminações deficientes nas áreas de produção, além de equipamentos defeituosos e da ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) específicos (ABREU & SPINELLI, 2001). Associados a essas condições desfavoráveis podem ser citados o ritmo de trabalho acelerado descrito anteriormente, além da sobrecarga de trabalho típica dos serviços de alimentação devido ao número reduzido de colaboradores que acabam se desgastando, influenciando tanto na queda de sua produtividade destes colaboradores, através de insatisfações e cansaço excessivo, quanto na sua saúde, expondo-os a doenças profissionais (ABREU & SPINELLI, 2001; COLARES & FREITAS, 2007). Devem ser consideradas ainda a inexperiência do colaborador e a presença de atos inseguros, provocados por negligência, excesso de confiança, falta de supervisão e indiferença 33

3 à segurança, como algumas das principais causas de acidente de trabalho nas UPR (CONCEIÇÃO & CAVALCANTI, 2001). Como forma de prevenir os acidentes de trabalho deve haver a eliminação ou redução das condições inseguras do ambiente associada à instrução massiva dos colaboradores sobre as práticas preventivas. Na Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991, do Ministério da Previdência e Assistência Social, em seu 19º artigo, acidente de trabalho é definido como: [...] o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. De acordo com a mesma legislação citada anteriormente, são considerados acidentes de trabalho, a doença profissional, como a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a uma atividade específica, e a doença do trabalho, como a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado. Atuando no controle e na prevenção dessas entidades mórbidas, encontra-se a Higiene do Trabalho, uma das ciências que atuam no campo da Saúde Ocupacional, que através das medidas e ações da Segurança do trabalho, de caráter técnico, educacional, médico, psicológico e motivacional, busca a prevenção desses acidentes de trabalho (ZOCCHIO, 1992). A partir da criação da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTe) nº 3214, de junho de 1978, criaram-se as Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Estas NR obrigam as empresas a observarem os aspectos relacionados à segurança e saúde de seus colaboradores. A atuação da Segurança e Medicina do Trabalho pode dar-se de forma primária, por meio de promoção à saúde e proteção específica ao risco; secundária, através de diagnóstico precoce, tratamento imediato e limitação de incapacidade; e terciária, através da reabilitação (ABREU; SPINELLI, 2001; CRUZ, 2003). Esses riscos, conforme descrição de Chiavenato (1997), são decorrentes das condições precárias do ambiente ou da própria ocupação e das condições inseguras de trabalho acima dos limites de tolerância, sendo capazes de afetar a saúde, segurança e bem estar do colaborador. 34

4 Devido à sua intensa movimentação, presença de vários equipamentos elétricos e frequente inexperiência dos profissionais, a UPR é composta de ambientes que contém uma série de riscos decorrentes deste processo de trabalho (CRUZ, 2003; CONCEIÇÃO; CAVALCANTI, 2001). Na NR 5, que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), está estabelecido como atribuição desta a identificação dos riscos ocupacionais através de uma análise qualitativa com posterior elaboração do Mapa de Riscos, com assessoria do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMET) onde houver. A Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 do MTe, que aprova o texto da NR 9 e altera as NR 5 e NR 16, contém o Anexo IV, onde são apresentados os objetivos e etapas de elaboração para confecção deste Mapa de Riscos. Neste anexo, os riscos ocupacionais são classificados como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Quando não controlados, estes podem causar acidentes de trabalhos ou inúmeros agravos à saúde dos colaboradores da UPR a médio e longo prazo (ABREU; SPINELLI, 2001). São considerados riscos físicos as diversas formas de energia a que os colaboradores possam estar expostos como ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, infra-som e o ultra-som (BRASIL, 1994). Em uma UPR destacam-se os seguintes riscos físicos: ruído, iluminação, temperaturas extremas, umidade e ventilação (TEIXEIRA; OLIVEIRA; REGO; BISCONTINI, 2006). A NR 9 descreve que os riscos químicos são oferecidos por substâncias que possam ter contato com o organismo do colaborador através das vias respiratórias nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, absorvidos pela pele ou através do sistema digestório, dependendo da sua forma de exposição (TOSTES, 2003). Em uma UPR, os colaboradores utilizam produtos químicos para a higiene pessoal, dos utensílios, equipamentos e do ambiente. Entre os mais utilizados, encontram-se a água sanitária, soda cáustica, detergentes e desinfetantes (NEPOMUCENO, 2004). Os riscos biológicos estão relacionados à capacidade de organismos vivos penetrarem no organismo humano provocando doenças (TOSTES, 2003). Silva Júnior (2001) cita que, além do perigo de contaminação do alimento devido à sua manipulação por colaboradores contaminados, existe também a situação inversa. Os colaboradores de uma UPR podem ser contaminados durante a jornada de trabalho por eventuais microrganismos presentes nos alimentos, destacando as bactérias, fungos e 35

5 protozoários. Esse risco de contaminação é bastante significativo na manipulação de alimentos in natura que possuem altas cargas microbianas como carnes cruas e matériasprimas contaminadas, além do contato com utensílios e superfícies contaminados e resíduos orgânicos resultantes do preparo de alimentos (SILVA JÚNIOR, 2001). Os riscos ergonômicos estão relacionados à adaptação do trabalho ao homem. Este trabalho em uma UPR é caracterizado pelo grande período de execução das atividades em pé com posturas forçadas, pela presença de movimentos repetitivos, pelo levantamento excessivo de peso além da habitual pressão sobre o ritmo de trabalho, que é aumentada para atender à demanda devido aos horários para distribuição das refeições (IIDA, 2000; MONTEIRO, 1997). Somado aos riscos ergonômicos descritos acima, são observados nas UPR aspectos físicos não ideais para a execução das atividades, como as elevadas alturas das bancadas de manipulação, refletindo negativamente na saúde dos colaboradores e consequentemente na produtividade da empresa (SOUSA 1997; PROENÇA, 1996). Os acidentes de trabalho em UPR estão em sua maioria relacionados aos agentes ambientais existentes nas áreas de produção, destacando-se o espaço físico e o uso de determinados equipamentos, tendo o seu risco aumentado devido ao ritmo de trabalho acelerado, fato agravado por medidas impróprias de segurança e pela falta de treinamentos específicos com os colaboradores (LIMA 1999; NEPOMUCENO, 2004). Para que acidentes de trabalho e doenças profissionais sejam evitados protegendo e preservando assim a vida do colaborador, é necessário que as condições de trabalho inseguras sejam extintas e que as práticas preventivas sejam executadas (ABREU; SPINELLI, 2001; ABREU; SPINELLI; ARAÚJO, 2002). As melhorias das condições no ambiente de trabalho preservam e protegem o colaborador, sendo mais uma forma de promoção da sua qualidade de vida, buscando condições seguras e saudáveis (FUNDACENTRO, 2001). A maioria das administrações das UPR ao longo dos anos sempre manteve o foco de sua gestão no controle dos custos da empresa, visando o aumento da margem de lucro, sendo assim, a melhoria das condições de trabalho sempre foi compreendida como gasto (COLARES & FREITAS, 2007). Com o aumento da competitividade no ramo alimentício, a visão de que o capital financeiro das empresas era o seu principal recurso foi sendo modificada. Em um mercado 36

6 onde se é exigida qualidade com produtividade e o produto final é facilmente reproduzido pelos concorrentes, as pessoas envolvidas no processo tornaram-se o diferencial. O capital humano passou a ser analisado como um grande influenciador da lucratividade das empresas. Alevato e Araújo (2009) definem que: [...] em qualquer organização, o ser humano é, sem dúvida, o diferencial mais importante e complexo, com características e necessidades variadas, emoções, cultura, criatividade e atitudes imprevisíveis. Tendo em vista a influência negativa das condições desfavoráveis de trabalho na produtividade e sabendo-se que colaboradores satisfeitos produzem mais, as empresas estão procurando fomentar o bem-estar e a saúde destes através de melhorias nas condições de trabalho (ALEVATO & ARAÚJO, 2009; COLARES & FREITAS, 2007). Considerando a responsabilidade de todo colaborador, determinada pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 do MTe, em participar da elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), associada a responsabilidade do nutricionista enquanto gestor da unidade na identificação e no controle desses riscos, constata-se a importância para o segmento da alimentação coletiva de identificar as condições ambientais desfavoráveis presentes em uma UPR. Tendo sua atuação restrita à prevenção primária, cabe ao profissional nutricionista observar as situações de riscos na execução das atividades em sua unidade e fornecer essas informações ao SESMET da empresa (CRUZ, 2001). Este estudo objetivou identificar e descrever os riscos ocupacionais existentes em uma UPR de forma a contribuir com as atividades a serem exercidas pelo SESMET. 37

7 2 METODOLOGIA Com o objetivo de obter um aprofundamento teórico sobre o tema estudado, aprimorando assim a capacidade de identificação dos riscos existentes na UPR, foi realizada pesquisa bibliográfica em dissertações, teses, livros e revistas, além do uso da Internet para a busca de artigos científicos e periódicos disponíveis nos sites indexadores. Para fins de levantamento de dados, a pesquisa qualitativa dos riscos ocupacionais foi realizada durante o segundo semestre de 2010, onde todos os setores de trabalho existentes na UPR foram analisados através da observação direta associados à obtenção de informações geradas pela percepção de alguns colaboradores entrevistados, conforme preconizado pelo Artigo 2º da Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 do MTe. O registro dos riscos ocupacionais identificados e citados pelos colaboradores através de entrevistas realizadas com os líderes de cada setor da UPR, foi feito em formulário específico constando de cinco perguntas abertas, estruturadas e padronizadas conforme abaixo. Quadro 1 Formulário para registro dos riscos ocupacionais: Setor avaliado: Data / Hora: Tipo de Risco Pesquisador Funcionário Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes Para mapear os riscos ocupacionais observados, os mesmos foram classificados em grupos de acordo com as especificações da Tabela 1 do Anexo IV presentes na Portaria nº 25 do MTe de 29 de dezembro de 1994, onde os riscos físicos fazem parte do grupo 1 (representado pela cor verde), riscos químicos do grupo 2 (representado pela cor vermelha), 38

8 riscos biológicos do grupo 3 (representado pela cor marrom), riscos ergonômicos do grupo 4 (representado pela cor amarela) e riscos de acidentes do grupo 5 (representado pela cor azul). Posteriormente, foi desenvolvido o Mapa de Riscos. Os riscos encontrados foram representados sobre o próprio layout da empresa através de círculos coloridos de acordo com o seu grupo acima especificado, de tamanhos que variaram proporcionalmente à sua intensidade. No caso de riscos de diferentes grupos estarem presentes em um mesmo setor, o círculo foi dividido proporcionalmente à intensidade de cada risco. O número de colaboradores expostos ao risco analisado e a especificação do agente foram descritos dentro de cada círculo. 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA UPR ESTUDADA A UPR analisada possui gestão terceirizada e localiza-se em um Estaleiro Naval em Angra dos Reis, cidade do litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Diariamente são produzidas e distribuídas cerca de 8000 refeições durante a semana e cerca de 4200 aos finais de semana e feriados para os colaboradores deste Estaleiro, distribuídas de acordo com a Tabela 1. Tabela 1 Número de refeições produzidas na UPR estudada. Tipo de refeição Nº de refeições distribuídas Dias úteis Dias de folga Desjejum Almoço Lanche da Tarde Jantar das 19 horas Jantar das 21 horas Ceia Todas as preparações são produzidas na unidade e distribuídas nos quatros refeitórios presentes na mesma localidade, divididos de acordo com o padrão de cardápio servido (Refeitórios A e B: padrão operacional; Refeitórios C e D: padrão administrativo). O acesso a cada refeitório é determinado pelo próprio Estaleiro de acordo com a função exercida pelo cliente e é controlado por catracas acionadas por crachás presentes nas entradas de cada refeitório. 39

9 Ambos os cardápios são compostos de acompanhamentos (arroz e feijão), 1 guarnição, 3 tipos de saladas, 2 tipos de proteína, sobremesa e suco. O diferencial dos dois padrões de cardápios é o nível de elaboração do prato principal e a forma de distribuição (operacional = porcionado; administrativo = self service ). A área física da UPR é dividida nos seguintes setores: área administrativa, recebimento e armazenamento de material, açougue (pré-preparo de carnes), área de hortifrutis (pré-preparo de vegetais), área de cocção, cafeteria, refeitórios, higienização de panelas e copas (higienização dos utensílios utilizados por refeitório). Seu quadro de colaboradores é composto por 95 pessoas distribuídas conforme detalhamento na Tabela 2. Tabela 2 Distribuição de colaboradores por função da UPR estudada. Função Número de colaboradores Secretária 2 Auxiliar Administrativo 4 Estoquista 4 Auxiliar de Serviços Gerais 20 Ajudante de Cozinha 12 Prático de Cozinha 10 Cozinheiro 17 Açougueiro 6 Líder de Setor 12 Chefe de Cozinha 1 Nutricionista 4 Diretor 3 Os colaboradores da UPR cumprem jornada diária de 9 horas com 1 hora de almoço durante a semana, dividindo-se em três turnos de trabalho (matinal, vespertino e noturno). Para os finais de semana e feriados é realizado sistema de plantão com pagamento de hora extra para os escalados. O número de colaboradores escalados varia de acordo com o número de clientes de plantão no Estaleiro. 40

10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente estudo, todos os setores da UPR analisada apresentaram algum tipo de risco ocupacional. Todos os riscos observados pelo avaliador coincidiram com os riscos percebidos e relatados pelos colaboradores entrevistados. Estão descritos na Tabela 3 e representados da Figura 1 a seguir os riscos ocupacionais encontrados em cada setor de trabalho com as suas respectivas descrições. Constatou-se que a maioria dos riscos encontrados são classificados como ergonômicos. Dentre os 05 tipos de riscos identificados em todos os setores de trabalho da UPR, 38,1% foram classificados como ergonômicos, 33,3% de acidentes, 19% físicos, 4,8% químicos e 4,8% biológicos. A alta prevalência de riscos ergonômicos deve-se principalmente à repetitividade dos movimentos por longos períodos de tempo. Cada funcionário responsável pela distribuição do almoço chega a porcionar 600 pratos em 2 horas. Este risco também é observado durante o corte de carnes e vegetais, além do processo de frituras, higienização de panelas e utensílios, resultados também encontrados por Matos e Proença (2003) em uma UPR analisada em Santa Catarina. Iida (1990) descreve que a repetitividade dos movimentos deve ser sempre evitada por ser altamente fatigante devido à contração contínua dos músculos para realizar um mesmo movimento. Além da repetitividade do movimento, destacam-se a exigência de posturas inadequadas devido a alturas insuficientes de bancadas, o levantamento manual de peso de forma inadequada, o esforço físico intenso e o ritmo excessivo devido ao grande volume de trabalho. Este último risco pode estar relacionado ao quadro insuficiente de colaboradores para o volume de refeições produzidas. Segundo recomendações de Gandra e Gambardella 1 (1986) citados nos textos de Teixeira e colaboradores (2006), a UPR analisada encontra-se com um 1 GANDRA, Y. R.; GAMBARDELLA, A. M. D. Avaliação de serviços de nutrição e alimentação. São Paulo: Sarvier,

11 déficit de 9 funcionários em relação ao Indicador de Pessoal Fixo (IPF), isso sem considerar possíveis substitutos de férias, fato que acarreta na sobrecarga dos colaboradores. Segundo Lemos (1999), os riscos ergonômicos citados anteriormente contribuem para o aparecimento de patologias como a Lesão por Esforços Repetitivos (LER). Tabela 3 Riscos ocupacionais encontrados na UPR estudada Setor Área Administrativa Recebimento e Armazenamento Pré-preparo de carnes Pré-preparo de vegetais Nº de colaboradores Expostos ao Risco Tipo de Risco Grau de Risco Descrição 13 Ergonômicos Pequeno ; Stress Cocção 19 Cafeteria 2 Refeitórios 24 Higienização de panelas Higienização dos utensílios 5 15 Físicos Grande Frio; Umidade (Câmaras); Calor (Estoque) Químicos Grande Produtos químicos Ergonômicos Grande Esforço físico; Levantamento de peso; Jornada prolongada De Acidentes Grande Piso molhado Físicos Grande Ruídos; Frio Químicos Pequeno Produtos químicos Biológicos Pequeno Microrganismos Ergonômicos Médio Levantamento de peso; Postura inadequada; Ritmo excessivo; De Acidentes Grande Equipamentos sem proteção; Eletricidade; Ferramentas defeituosas Físicos Médio Ruídos Químicos Pequeno Produtos químicos Biológicos Pequeno Microorganismos Ergonômicos Médio Levantamento de peso; Postura inadequada; Ritmo excessivo; De Acidentes Médio Equipamentos sem proteção; Piso molhado; Físicos Grande Ruídos; Calor Químicos Médio Produtos químicos Ergonômicos Grande Esforço físico; Levantamento de peso; Controle rígido da produtividade Ritmo excessivo; De Acidentes Grande Ferramenta inadequada; Probabilidade de incêndio Ergonômicos Pequeno Postura inadequada De Acidentes Pequeno Arranjo físico inadequado; Ferramenta defeituosa Ergonômicos Médio Levantamento de peso; Postura inadequada; Ritmo excessivo; Arranjo físico inadequado; De Acidentes Médio Ferramenta inadequada; Transporte de alimentos quentes Químicos Pequeno Produtos químicos Ergonômicos Médio Esforço físico; Postura inadequada; Físicos Grande Ruídos; Umidade Químicos Pequeno Produtos químicos Ergonômicos Grande Levantamento de peso; Postura inadequada; Ritmo excessivo; De Acidentes Pequeno Arranjo físico inadequado; Eletricidade 42

12 43

13 Figura 1 Mapa de Riscos Levantamento Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Arranjo Físico Inadequado Transporte de Alimentos Quentes CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS FÍSICO

14 QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO DE ACIDENTES INTENSIDADE DOS RISCOS 33

15 PEQUENO MÉDIO GRANDE 34

16 Levantamento de Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Levantamento de Peso Ruídos Umidade Produtos Químicos Levantamento de Peso Produtos Químicos Arranjo Físico Inadequado Eletricidade Arranjo Físico Inadequado Ferramenta Inadequada Transporte de Alimentos Quentes Arranjo Físico Inadequado Transporte de Alimentos Quentes Arranjo Físico Inadequado Eletricidade Arranjo Físico Inadequado Eletricidade Produtos Químicos Produtos Químicos Ruídos Umidade Ruídos Umidade Arranjo Físico Inadequado Eletricidade Levantamento Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Levantamento Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Levantamento de Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Postura Inadequada Arranjo Físico Inadequado Ferramenta Defeituosa Arranjo Físico Inadequado Ferramenta Inadequada Transporte de Alimentos Quentes Stress Esforço Físico Postura Inadequada Esforço Físico Levantamento Peso Calor Ruídos Calor Produtos Químicos Esforço Físico Levantamento Peso Ritmo Excessivo Controle Produtividade Produtos Químicos Equipamentos sem proteção Eletricidade Ferramenta defeituosa Produtos Químicos Equipamentos s/ Proteção Piso Molhado Ferramenta Inadequada Probabilidade Incêndio Stress Stress Levantamento Peso Postura Inadequada Ritmo Excessivo Ruídos Frio Calor Piso Molhado Ruídos Ruídos Umidade Levantamento Peso Postura Inadequada Ritmo excessivo Produtos Químicos Microrganismos Produtos Químicos Microrganismos Produtos Químicos Esforço Físico Levantamento Peso Jornada Prolongada Levantamento Peso Postura Inadequada Frio Umidade Esforço Físico Levantamento Peso Produtos Químicos Piso Molhado 35

17 Dentre os riscos de acidentes observados destacam-se o uso de ferramentas inadequadas (facas sem cortes no pré-preparo de carnes, garrafa de álcool utilizada para acender o fogo na área de cocção, carrinhos térmicos com rodas danificadas para transportar o café pronto, conchas e escumadeiras com cabos cortantes nos refeitórios), arranjos físicos inadequados (piso sem inclinação suficiente levando ao acúmulo de água nas câmaras, no setor de higienização de utensílios e cafeteira, além de buracos nos refeitórios) e o uso de equipamentos sem proteção (máquina de serra no açougue sem trava protetora, cortador de frios sem barra de segurança). A presença de ruídos elevados nos setores de pré-preparo de carnes e vegetais, cocção e higienização de utensílios deve-se principalmente ao uso de equipamentos antigos e sem manutenção preventiva periódica (máquina de serra, processadores, exaustores e máquina de lavar). Em 1997, Sousa avaliou os riscos físicos de 7 UPR de Florianópolis encontrando ruídos elevados em 100% dos setores de pré-preparo de vegetais, os relacionando também à presença de equipamentos. Sousa (1997) observou ainda que 71% dessas UPR apresentaram temperaturas elevadas no setor de cocção. Na UPR analisada, pode-se concluir que por possuir um pé direito alto com janelas de grande extensão propiciando uma boa circulação de ar, não houve a percepção de temperaturas elevadas em quase todos os setores, exceto no setor de cocção, devido ao grande número de equipamentos (3 fogões industriais e 2 fornos combinados), e no setor de armazenamento, devido à ausência de janelas e ar condicionado. Iida (1990) descreve que estando a temperatura do ambiente acima dos 30ºC, os riscos dos colaboradores aumentam, diminuindo a sua concentração e aumentando a frequência de erros e acidentes. A presença de umidade na UPR deve-se ao desprendimento de vapores no interior das câmaras frigoríficas e pela máquina de lavar nos setores de higienização de utensílios. Os riscos químicos encontrados na UPR são restritos ao uso de produtos químicos para limpeza ambiental e sanitização de vegetais. Foram observados o uso de detergentes, desengordurantes e hipoclorito de sódio em diluições inadequadas, aumentando assim o risco de contaminação dos colaboradores ao manipular-los. Muitos apresentaram lesões descamantes na pele das mãos, reforçando a hipótese de agressão pelo produto químico utilizado. Na UPR avaliada por Nepomuceno (2004), 81,88% dos riscos ambientais observados foram classificados como químicos devido à manipulação incorreta dos produtos de limpeza,

18 além dos mesmos serem de origem duvidosa, sem qualquer registro ou notificação no Ministério da Saúde. Dentre todos os riscos observados durante a pesquisa de campo, os riscos biológicos aos colaboradores são os de menor representatividade. Foram percebidos riscos biológicos nos setores de pré-preparo de vegetais e carnes. Em ambos há contato direto do colaborador com a matéria-prima bruta. De acordo com Silva e colaboradores (2007), El Sarraf 2 descreve que estão sujeitos aos riscos biológicos principalmente os colaboradores que manipulam vísceras, órgãos e sangue sem o uso de EPI específicos. Como os microrganismos não podem ser vistos a olho nu, colaboradores sem o devido treinamento não compreendem a gravidade da exposição a esses riscos. Abreu (2001) determina que a presença de riscos ocupacionais em todos os setores de trabalho deve ser suficiente para despertar a atenção dos gestores de UPR para o controle e prevenção dos mesmos. Uma das formas mais eficazes de prevenção de acidentes e doenças profissionais é o uso de EPC. Sendo estes insuficientes ou estarem em fase de estudo ou implementação, ou ainda para uso complementar ou emergencial, deverão ser adotadas medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e só posteriormente utilizados EPI específicos para o risco a ser combatido, conforme pode ser observado na NR 9. 2 EL SARRAF, R. A. Aspectos ergonômicos em uniformes de trabalho. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado profissionalizante Pós-graduação em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 33

19 4 CONCLUSÃO O presente estudo possibilitou a realização de um diagnóstico da UPR, descrevendo os riscos ocupacionais a que os colaboradores estão expostos diariamente através da observação e dos relatos dos mesmos. Tais riscos são agravados pelo quadro insuficiente de colaboradores e pelo não cumprimento das normas de segurança contempladas na legislação específica, incluindo o uso correto de EPI. Na busca de um processo produtivo mais saudável, verifica-se a necessidade de se estabelecer um plano de ação envolvendo tanto medidas de caráter administrativo como a determinação de intervalos durante a jornada de trabalho e aumento do quadro funcional, quanto medidas específicas como o uso de EPC e EPI associado ao treinamento dos colaboradores, a determinação de um plano de manutenção preventiva dos equipamentos e pequenas reformas nas instalações. Ao final das entrevistas, observou-se que os colaboradores estão sensíveis e interessados nas questões abordadas neste estudo, cabendo ao profissional técnico especializado promover palestras junto aos colaboradores sobre os riscos diagnosticados e as medidas que deverão ser adotadas tanto por eles quanto pelos gestores. Havendo melhoria das condições de trabalho, consequentemente há um aumento da satisfação dos colaboradores influenciando positivamente sobre a sua eficiência e produtividade. 34

20 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, E. S.; SPINELLI, M. G. Estudo das condições de risco ocupacional e ações preventivas em Unidades de Alimentação e Nutrição. Revista Higiene Alimentar. São Paulo, vol. 15, nº 86, p Julho, ; ; ARAÚJO, R. M. V. Fatores de risco ambiental para trabalhadores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Revista Nutrição em Pauta. São Paulo, ano X, nº 57, p Nov./Dez., ; ; ZANARDI, A. M. P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. Ed.: Metha LTDA, São Paulo, ALEVATO, H. ; ARAÚJO, E. M. G. Gestão, Organização e Condições de Trabalho. In: V CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 2009, Niterói. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS. Mercado real de Refeições. São Paulo: ABERC, Disponível em: < Acesso em: 20 abril Manual ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividade. 4ª edição. São Paulo: ABERC, 1998, 195 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413: Iluminância de Interiores Procedimento. Rio de Janeiro, p. BARBOSA, L. N.; ALMEIDA, F. Q. A. Relato da experiência sobre a avaliação dos riscos ambientais e mapeamento em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) para a promoção da segurança no trabalho. Revista Simbio-Logias, n. 2, vol. 1, Nov./2008. BRASIL. Lei nº 6514 de 22 de dezembro de Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: < Acesso em: 22 jan Lei nº 6.321, de 14 de abril de Dispõe sobre a dedução do lucro tributável para fins de imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador. Disponível em: < Acesso em: 22 jan Ministério do Trabalho. Portaria SSST nº 08, de 23 de fevereiro de Normas regulamentadores de segurança e saúde no trabalho. NR 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Disponível em: < Acesso em: 20 jan Portaria SSST nº 24, de 29 de dezembro de Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. NR 07 Programa de Controle Médico 35

21 de Saúde Ocupacional. Disponível em: < Acesso em: 20 jan Portaria SIT nº 25, de 15 de outubro de Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. NR 06 Equipamento de Proteção Individual. Disponível em: < Acesso em: 20 jan Portaria SSST nº 25, de 29 de dezembro de Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. NR 09 Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. Disponível em: < Acesso em: 20 jan Portaria GM nº 3214, de 08 de junho de Normas regulamentadores de segurança e saúde no trabalho. NR 15 Atividades e operações insalubres. Disponível em: < Acesso em: 20 jan Portaria GM nº 3214 de 09 de junho de Aprova as Normas Regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. Disponível em; < Acesso em: 20 jan Portaria MTPS nº 3751, de 23 de novembro de Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. NR 17 Ergonomia. Disponível em: < Acesso em: 07 jun CHIAVENATO, I. Recursos humanos: higiene e segurança no trabalho. 4ª edição. São Paulo: Editora Atlas, COLARES, L. G. T.; FREITAS, C. M. de. Processo de trabalho e saúde de trabalhadores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição: entre a prescrição e o real do trabalho. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 23(12): , dez, CONCEIÇÃO, M. L. da; CAVALCANTI, C. L. Avaliação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do restaurante universitário da UFPB. Revista Can. João Pessoa, v.4, n 5, p Jan./Jun CRUZ, J. M. da. Indicadores ergonômicos na atividade de pré-preparo de um setor de nutrição e dietética de um hospital de médio porte. Cuiabá, Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) Programa de Pós-graduação em Engenharia. Universidade Federal de Mato Grosso. CRUZ, R. M. Psicodiagnóstico de síndromes dolorosas crônicas relacionadas ao trabalho. Florianópolis, Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. 211 p. FUNDACENTRO. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho. Avaliação da exposição ocupacional ao ruído. Norma de Higiene Ocupacional NHO 01, São Paulo, Equipamentos de Proteção Individual. 1ª edição. São Paulo,

22 .. Disponível em: < Acesso em: 17 jan IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, p. LEMOS, M. P. Contribuições da ergonomia na melhoria da qualidade higiênico-sanitária de refeições coletivas: um estudo de caso. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina. LIMA, R. C. et al. Percepção de exposição a cargas de trabalho e riscos de acidentes em Pelotas (RS). Cadernos de Saúde Pública, São Paulo, vol. 33, n. 2, Abril MATOS, C. H. de; PROENÇA, R. P. C. Condições de trabalho e estado nutricional de operadores do setor de alimentação coletiva: um estudo de caso. Revista Nutrição. Campinas, 16(4): , out./dez., Condições de trabalho e estado nutricional de operadores do setor de alimentação coletiva: um estudo de caso. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção/Ergonomia, Universidade Federal de Santa Catarina. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Tudo sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador. Brasília, p. MONTEIRO, J.C. et al. Análise de posturas no trabalho para entender a perfomance física do trabalhador do setor de carnes do restaurante universitário da UFSC. In: 4º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ERGNOMIA E 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, Florianópolis. NEPOMUCENO, M. M. Riscos oferecidos à saúde dos trabalhadores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). Monografia (Especialização em Qualidade de Alimentos). Curso de Excelência e Turismo. Universidade de Brasília, NUNES, M. A. Legislação aplicada à saúde do trabalhado. 3ª edição. Salvador: Editora Cesa, PROENÇA, R. P. C. Inovação tecnológica na produção de alimentação coletiva. Florianópolis: Insular, ; MATOS, C. H. de. Condições de trabalho e saúde na produção de refeições em creches municipais de Florianópolis. Revista Ciência e Saúde, 1996; 15(1-2): SILVA, V. E. da S.; MAFRA, S. C. T.; MAFRA, C.; SOUZA, A. P; GOMES, E. C. G. Riscos ambientais em uma lavanderia de indústria de abate e processamento de carne. GEPROS - Gestão de Produção, Operações e Sistemas Ano 2, vol. 3, maio/junho 2007, p SILVA JÚNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª edição. São Paulo: Varella, p. 37

23 SOUSA, A. A. Relação entre condições físicas e qualidade do processo produtivo: estudo multicaso em Unidades de Alimentação e Nutrição no município de Florianópolis. Anais do 4º Congresso Latino Americano de Ergonomia e 8º Congresso Brasileiro de Ergonomia. Florianópolis, TEIXEIRA, S. M. F.; OLIVEIRA, Z. M. C.; REGO, J. C; BISCONTINI, T. M. B. Administração aplicada as unidade de alimentação e nutrição. São Paulo: Editora Atheneu, TOSTES, M. G. V. Segurança do trabalho em Unidades de Alimentação e Nutrição Treinamentos e dinâmicas. Monografia (Especialização). Curso de Especialização em Qualidade de Alimentos. Centro de Excelência em Turismo. Universidade de Brasília. Brasília, p. VITIELLO, I. P. Avaliação das condições de trabalho e da produção no processamento de vegetas em cozinhas industriais. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Engenharia) Programa de Pós-graduação em Engenharia Modalidade profissionalizante com ênfase em serviços. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes. São Paulo: Atlas, ª edição. 38

24

Noções de Segurança e Higiene do Trabalho

Noções de Segurança e Higiene do Trabalho Noções de Segurança e Higiene do Trabalho Sinópse Generalidades. Antecedentes Históricos. Conceitos Básicos: - Acidente do Trabalho; - Atividades e Operações Insalúbres; - Riscos Ocupacionais; - Equipamentos

Leia mais

CIPA GESTÃO 2013/2014

CIPA GESTÃO 2013/2014 HOSPITAL SÃO PAULO-SPDM Mapa de Risco da Empresa: Questionário auxiliar para elaboração do Mapa de Riscos Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho,

Leia mais

INSTRUÇÕES BÁSICAS P ARA A ELABORAÇÃO DE MAPA DE RISCOS. Dilaine RS Schneider SESMT/UNICAMP. Maurício Gervanutti SESMT/UNICAMP

INSTRUÇÕES BÁSICAS P ARA A ELABORAÇÃO DE MAPA DE RISCOS. Dilaine RS Schneider SESMT/UNICAMP. Maurício Gervanutti SESMT/UNICAMP INSTRUÇÕES BÁSICAS P ARA A ELABORAÇÃO DE MAPA DE RISCOS Dilaine RS Schneider SESMT/UNICAMP Maurício Gervanutti SESMT/UNICAMP 2014 1. INTRODUÇÃO Com o decorrer do tempo e os avanços tecnológicos tornando

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE S AMBIENTAIS Importância PPRA O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores;

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

TIPOS DE RISCOS. Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonómicos Riscos de Acidentes

TIPOS DE RISCOS. Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonómicos Riscos de Acidentes RISCO Consideram-se Risco de Trabalho todas as situações, reais ou potenciais, suscetíveis de a curto, médio ou longo prazo, causarem lesões aos trabalhadores ou à comunidade, em resultado do trabalho.

Leia mais

AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1

AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1 AVALIACÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA DO SUL RS 1 DELEVATI, M. 3 ; ROSA, I. 2 ; ORSOLIN, G. 2 ; PAVÃO, T.² 1 Trabalho desenvolvido

Leia mais

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Segundo a OMS, a verificação de condições de Higiene e Segurança consiste num estado de bem-estar estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidades.

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

Padrão de Respostas Prova Discursiva

Padrão de Respostas Prova Discursiva 01 Padrão de Respostas Prova Discursiva a) Evitam movimentos manuais repetitivos e agilizam a tempo de distribuição das refeições, aumentando a produtividade. (Valor: 7,0 pontos) b) Como agentes de transformação,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR FUNÇÃO: Proteção e prevenção SUBFUNÇÃO: SEGURANÇA NO TRABALHO E BIOSSEGURANÇA

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 - Do Objeto e Campo de Aplicação Item 9.1 da NR 9 alterado pelo art. 1º da Portaria SSST nº 25 - DOU 30/12/1994 - Republicada

Leia mais

Riscos Ambientais. Riscos Ambientais

Riscos Ambientais. Riscos Ambientais Riscos Ambientais Riscos Ambientais São os agentes, elementos ou substâncias presentes nos locais de trabalho. A exposição dos trabalhadores a estes agentes pode causar acidentes com lesões ou danos à

Leia mais

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Conjunto de medidas educacionais, técnicas, médicas e psicológicas adotadas com o objetivo de prevenir acidentes. As causas de um acidente: a) condição insegura: Tal condição

Leia mais

NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Transcrito pela Nutri Safety * O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o disposto nos artigos 155

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 13 PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 QUESTÃO 31 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, obedecendo ao Quadro II da NR- 4, subitem 4.4, com redação dada pela Portaria nº

Leia mais

Riscos à Saúde dos Trabalhadores na Operação Portuária. Antônio Carlos Garcia Júnior Pesquisador da Fundacentro antonio.garcia@fundacentro.gov.

Riscos à Saúde dos Trabalhadores na Operação Portuária. Antônio Carlos Garcia Júnior Pesquisador da Fundacentro antonio.garcia@fundacentro.gov. Riscos à Saúde dos Trabalhadores na Operação Portuária Antônio Carlos Garcia Júnior Pesquisador da Fundacentro antonio.garcia@fundacentro.gov.br Marco Teórico O campo de estudo da Saúde do Trabalhador

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL

APOSENTADORIA ESPECIAL FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201, 1º, CF/88 Artigo 57 e 58 da Lei 8213/91 Artigo 64 a 70, do Decreto 3048/99 Artigo 246 a 299 da IN 77/2015 CONCEITO É o benefício previdenciário devido ao segurado que tenha

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MODELO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NOME DA EMPRESA PERÍODO Dia / Mês / Ano a Dia / Mês / Ano 1 SUMÁRIO 3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 4 4 OBJETIVO GERAL CONDIÇÕES PRELIMINARES 5 DESENVOLVIMENTO

Leia mais

FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO 2013.1

FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO 2013.1 DADOS DO ESTÁGIO FACULDADE SANTA TEREZINHA - COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO 2013.1 CÓDIGO ÁREA CARGA HORÁRIA PERÍODO Gestão de Unidades de Alimentação e 230h 7 Nutrição HORÁRIO 13h30

Leia mais

Material do curso PPRA EXPERT Apostila do aluno

Material do curso PPRA EXPERT Apostila do aluno PPRA MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO FORMULÁRIO PARA RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS Material do curso PPRA EXPERT Apostila do aluno RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS Esse Formulário deve ser aplicado

Leia mais

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Aline Barbosa Pinheiro Prof. Andréia Alexandre Hertzberg Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Graduação Tecnológica

Leia mais

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS SEDE ANO BASE: MAIO 2016 / MAIO 2017 1- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 (*) (DOU de 30/12/94 Seção 1 págs 21.280 a 21.282) (Republicada em 15/12/95 Seção

Leia mais

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PAC SÃO JOSÉ ANO BASE: MAIO 2016 / MAIO 2017 1- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

CONCEITO DIVISÃO LABORAIS RISCOS CARACTERÍSTICA COR TIPOLOGIA DE RISCOS 16/03/2012. Riscos Operacionais. Riscos Ambientais

CONCEITO DIVISÃO LABORAIS RISCOS CARACTERÍSTICA COR TIPOLOGIA DE RISCOS 16/03/2012. Riscos Operacionais. Riscos Ambientais RISCOS LABORAIS São agentes presentes nos ambientes de trabalho, decorrentes de precárias condições que, se não forem detectados e eliminados a tempo, provocam os Acidentes de Trabalho e as Doenças Ocupacionais.

Leia mais

Segurança do Trabalho. Papel do Gestor Frente a Prevenção

Segurança do Trabalho. Papel do Gestor Frente a Prevenção Segurança do Trabalho Papel do Gestor Frente a Prevenção Papel do gestor frente a prevenção O gestor é responsavel pela segurança de suas equipes: Integração de novos funcionários Conhecer através da CIPA

Leia mais

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes.

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes. SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS O campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho urbano, bem como os direitos e obrigações do

Leia mais

Riscos Ambientais MAPA DE RISCOS

Riscos Ambientais MAPA DE RISCOS Riscos Ambientais MAPA DE RISCOS MAPA DE RISCOS Previsto na NR 5. 5.16 A CIPA terá por atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior

Leia mais

Segurança a e Saúde no Trabalho

Segurança a e Saúde no Trabalho Metodologia de inspeção nos locais de trabalho: Portaria No. 5 do DSST de 17/08/92 Portaria No. 25 da SSST de 29/12/1992 Etapas de planejamento 1o. Conhecer os trabalhos anteriores 2o. Levantar a Planta

Leia mais

NORMAS REGULAMENTADORAS

NORMAS REGULAMENTADORAS NORMAS REGULAMENTADORAS As Normas Regulamentadoras estabelecem critérios e procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho, que devem ser seguidos por empresas de acordo com

Leia mais

Laudo Técnico de condições Ambientais do Trabalho LTCAT MOBRA SERVIÇOS DE VIGILNCIA LTDA

Laudo Técnico de condições Ambientais do Trabalho LTCAT MOBRA SERVIÇOS DE VIGILNCIA LTDA Laudo Técnico de condições Ambientais do Trabalho LTCAT MOBRA SERVIÇOS DE VIGILNCIA LTDA JANEIRO / 2014 DADOS DA EMPRESA Razão Social: MOBRA SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA LTDA. CGC: 87.134.086/0001-23, Endereço:

Leia mais

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO UNESP-2014 DANIELLE VARGAS E-mail:danielle@franca.unesp.br COSTSA Grupo de Segurança e Sustentabilidade Ambiental -7 (sete) TST -1 engenheiro de Segurança -1 engenheiro eletricista

Leia mais

Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO

Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO Sorocaba Março de 2014 SEGURANÇA DO TRABALHO É a atividade desenvolvida por profissionais que compõem o SESMT (Serviço Especializado em Segurança

Leia mais

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI Prezados(as); Informamos que foi publicada no DOU de hoje, seção 1, páginas 110 e 111 a Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014, que aprova o Anexo 1 - Vibração - da Norma Regulamentadora n.º 9

Leia mais

Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho Segurança do Trabalho CEUNES / UFES Prof. Manuel Jarufe Introdução à Segurança do Trabalho O que é a função Segurança do Trabalho? Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas

Leia mais

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização 1º FORUM LISTER DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Antônio Sampaio Diretor Técnico INTRODUÇÃO Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos

Leia mais

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO UFMG P C M A T PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO UFMG P C M A T PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO UFMG P C M A T PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO O PROGRAMA É UM DOCUMENTO TÉCNICO - LEGAL PODER CONSTITUINTE DE DIREITO; DECIFRADOR DE DÚVIDAS MATERIAIS; DESCOMPASSO

Leia mais

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi Gestão de RH Prof. Rafael Marcus Chiuzi Medicina e segurança no trabalho Filmes Vídeo humorístico sobre segurança no trabalho. Duração: 3 20 Filmes Sequência de vídeos de acidente de trabalho. Duração:

Leia mais

PORTARIA Nº 25, DE 29.12.94, DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO DOU DE 30.12.94, REPUBLICADA NO DE 15.02.95

PORTARIA Nº 25, DE 29.12.94, DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO DOU DE 30.12.94, REPUBLICADA NO DE 15.02.95 PORTARIA Nº 25, DE 29.12.94, DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO DOU DE 30.12.94, REPUBLICADA NO DE 15.02.95 Norma Regulamentadora NR 9 Riscos ambientais Nova redação Programa de Prevenção de

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

RISCOS DE ACIDENTES EM OBRAS CIVIS DENTRO DE UMA. Monografia Apresentada ao Curso de Engenharia Civil UFC - 2012

RISCOS DE ACIDENTES EM OBRAS CIVIS DENTRO DE UMA. Monografia Apresentada ao Curso de Engenharia Civil UFC - 2012 RISCOS DE ACIDENTES EM OBRAS CIVIS DENTRO DE UMA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA Aluna: Thalita Ripardo Ximenes Orientadora: Profª.. Dra. Ana Barbara de Araujo Nunes Monografia Apresentada ao Curso de Engenharia Civil

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais

MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais 1ª edição 2006 2ª edição, autor 2006 3ª edição 2011 4ª edição 2013 5ª edição janeiro, 2014 6ª edição outubro, 2014

Leia mais

Entrevista n.º 7. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança?

Entrevista n.º 7. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança? Entrevista n.º 7 Empresa: Alberto Rites Lda. Entidade patronal 1. A segurança e a higiene do trabalho, bem como a protecção da saúde fazem parte integrante dos princípios que regem a empresa? Quais são

Leia mais

MAPA DE RISCOS COMSAT

MAPA DE RISCOS COMSAT MAPA DE RISCOS COMSAT Comissão de Saúde do Trabalhador 1 - Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de Gravidade GRUPO 1: VERDE GRUPO 2: VERMELHO GRUPO 3: MARROM GRUPO 4: AMARELO GRUPO 5: AZUL Riscos Físicos

Leia mais

SEGURANÇA DO TRABALHO

SEGURANÇA DO TRABALHO GESTÃO DE PESSOAS EM UAN / UPR SEGURANÇA DO TRABALHO Profª Celeste Viana TREINAMENTO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Portaria 3.214/78, NR nº9, subítem 9.5.2: Os empregadores deverão informar aos trabalhadores, de

Leia mais

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS PPRDOC PROGRAMA DE E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS APRESENTAÇÃO Prezados, A MCA Saúde e Bem-Estar é uma empresa especializada em planejar, implantar, aperfeiçoar e coordenar programas, projetos e

Leia mais

Concessionária [ ] Auto Gestão [ ] Restaurante Comercial [ ] Buffet / Congelados [ ] Comissaria [ ] Hotelaria Marítima [ ] DATA DA VISITA

Concessionária [ ] Auto Gestão [ ] Restaurante Comercial [ ] Buffet / Congelados [ ] Comissaria [ ] Hotelaria Marítima [ ] DATA DA VISITA CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA ALIMENTAÇÃO COLETIVA - UAN Concessionária [ ] Auto Gestão [ ] Restaurante Comercial [ ] Buffet

Leia mais

LAUDO 007 / 2014 DELIMITAÇÃO DE ATIVIDADES AUXILIAR DE COZINHEIRA / SMED LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 1.

LAUDO 007 / 2014 DELIMITAÇÃO DE ATIVIDADES AUXILIAR DE COZINHEIRA / SMED LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE SMS GERÊNCIA DE SAÚDE DO SERVIDOR MUNICIPAL EQUIPE DE PERÍCIA TÉCNICA EPT LAUDO 007 / 2014 DELIMITAÇÃO DE ATIVIDADES AUXILIAR DE COZINHEIRA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí 22 a 26 de Outubro de 2013 Naviraí/MS - Brasil www.uems.br/navirai Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade de Naviraí 97 Avaliação das Condições

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) Nutricionista Entrevistado(a)

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) Nutricionista Entrevistado(a) CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) DATA DA VISITA Nº DA VISITA VISITA AGENDADA Sim [ ] Não

Leia mais

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) são mantidos, obrigatoriamente, pelas

Leia mais

P Ú B L I C O I N T E R N O

P Ú B L I C O I N T E R N O Apresentação O Banrisul valoriza seus colaboradores por entender que estes são a essência do negócio. A promoção da qualidade de vida e da segurança dos funcionários é uma prática constante que comprova

Leia mais

PROGRAMAS (41) 35620280. medicinaocupacional@saudemais.med.br. http://www.saudemais.med.br

PROGRAMAS (41) 35620280. medicinaocupacional@saudemais.med.br. http://www.saudemais.med.br (41) 35620280 medicinaocupacional@saudemais.med.br http://www.saudemais.med.br Temos a satisfação de apresentar nossos serviços de Saúde Ocupacional. Oferecemos assessoria completa em segurança e medicina

Leia mais

Formalização do Funcionamento de. Nutrição. Profª. Mônica de Caldas Rosa dos Anjos

Formalização do Funcionamento de. Nutrição. Profª. Mônica de Caldas Rosa dos Anjos Formalização do Funcionamento de Unidades de Alimentação e Nutrição Profª. Mônica de Caldas Rosa dos Anjos A sobrevivência de agrupamentos humanos está diretamente relacionada à existência de objetivos

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO NUTRICIONISTA 1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- CRN- RT / QT

1. IDENTIFICAÇÃO DO NUTRICIONISTA 1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- CRN- RT / QT CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA DATA DA VISITA ALIMENTAÇÃO COLETIVA - ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (REDE PRIVADA DE ENSINO) Infantil

Leia mais

PREVENÇÃO E ANÁLISE DE ASPECTOS QUANTITATIVOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

PREVENÇÃO E ANÁLISE DE ASPECTOS QUANTITATIVOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO 618 PREVENÇÃO E ANÁLISE DE ASPECTOS QUANTITATIVOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO José Miguel Etchalus (1); Antonio Augusto de Paula Xavier (2) & João Luiz Kovaleski (3) (1)Engenheiro Civil, especialista em

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES C1 OBJETIVOS DA CIPA Prevenção de Doenças e Acidentes de Trabalho, mediante o controle dos Riscos presentes: no ambiente nas condições e na organização do

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa nº 467, de 24 de abril de 2015. Dispõe sobre as atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho, e dá outras providências. O

Leia mais

COMUNICATION ON PROGRESS 2013-2014

COMUNICATION ON PROGRESS 2013-2014 DECLARAÇÃO DE APOIO CONTÍNUO PELO CHEFE EXECUTIVO A RRV Engenharia confirma o apoio contínuo aos Dez Princípios do Pacto Global, relacionados aos Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção do Meio

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa.

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. NR 01 - Disposições Gerais Descrever alguns tópicos do que cabe ao empregador. Verificar

Leia mais

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB 29 de setembro, 09 e 10 de outubro de 2012 MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO: Título do trabalho Elaboração de Mapa de Risco: uma ação comunitária de cuidado interno na

Leia mais

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA A DO TRABALHO. Raymundo José A. Portelada Engº Op. Civil / Seg. do Trabalho e Meio Ambiente

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA A DO TRABALHO. Raymundo José A. Portelada Engº Op. Civil / Seg. do Trabalho e Meio Ambiente RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE Raymundo José A. Portelada e Meio Ambiente PROFISSIONAIS DE A legislação que estabelece a obrigatoriedade de serviços especializados de Segurança a e Medicina

Leia mais

Guia de Boas Práticas

Guia de Boas Práticas específico para a Gestão de Mercados Atacadistas Sob a presidência de Mário Maurici de Lima Morais, Presidente da ABRACEN, foi criada uma equipe de trabalho dos membros da ABRACEN para a redação do presente.

Leia mais

Secretaria da Administração

Secretaria da Administração Secretaria da Administração Procedimento para Elaboração de Programas de Segurança para Empresas Contratadas PCMSO / PPRA / PCMAT / ARO Revisão 00 2014 1. Objetivo Estabelecer as exigências mínimas sobre

Leia mais

MédioTécnico ( ) Técnico Modular ( )

MédioTécnico ( ) Técnico Modular ( ) Fundamental I ( ) Fundamental II ( ) Médio ( ) MédioTécnico ( ) Técnico Modular ( ) Graduação (x) Pós-graduação ( ) I. Dados Identificadores Curso Tecnologia em Processos Químicos Disciplina HIGIENE, SEGURANÇA

Leia mais

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM ENFASE EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM ENFASE EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM ENFASE EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS TURMA: 1ª Carga Horária: 20 horas (sendo 15 horas teórico-prático e 05 horas para elaboração do manual de Boas Praticas)

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MAIA, Lívia Cândida 1 ; RODRIGUES, Adonay; BARBOSA, Beatriz Ribeiro Kherlakian; RESENDE, Vitor Nascimento; PORTO, Adriel Cruvinel, SANTOS, Kaio Guilherme

Leia mais

NORMAS REGULAMENTADORAS FAP E NTEP

NORMAS REGULAMENTADORAS FAP E NTEP NORMAS REGULAMENTADORAS FAP E NTEP LEGISLAÇÃO A Portaria n 3214, de 08/06/1978, aprovou as normas regulamentadoras NR do capítulo V, Título II, da CLT, relativas a segurança e medicina do trabalho. Atualmente

Leia mais

P Ú B L I C O I N T E R N O

P Ú B L I C O I N T E R N O Apresentação O Banrisul valoriza seus colaboradores por entender que estes são a essência do negócio. A promoção da qualidade de vida e da segurança dos funcionários é uma prática constante que comprova

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e de nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional.

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL

ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança?

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança? Entrevista n.º 5 Empresa: Aurélios Sobreiros Lda. Encarregado 1. A segurança e a higiene do trabalho, bem como a protecção da saúde fazem parte integrante dos princípios que regem a empresa? Quais são

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho. Volume XIX Gestão da Prevenção. Guia Técnico. um Guia Técnico de O Portal da Construção. www.oportaldaconstrucao.

Segurança e Higiene do Trabalho. Volume XIX Gestão da Prevenção. Guia Técnico. um Guia Técnico de O Portal da Construção. www.oportaldaconstrucao. Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XIX Gestão da Prevenção um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE NÚMEROS ALARMANTES São 160 milhões de trabalhadores no mundo. Não essa não é uma estatística sobre um mega evento comemorativo ou o número de vagas disponíveis no Mercado

Leia mais

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DIRETRIZES BÁSICAS

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DIRETRIZES BÁSICAS SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DIRETRIZES BÁSICAS Elaborado em: 05/01/2011 Autor: Borges 1.Introdução É comum entre empregadores e colaboradores que exerçam cargos de confiança a preocupação em gerir

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,

Leia mais

HIGIENE OCUPACIONAL 10/03/2011 CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL HISTÓRIA DA HIGIENE OCUPACIONAL

HIGIENE OCUPACIONAL 10/03/2011 CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL HISTÓRIA DA HIGIENE OCUPACIONAL CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL CONHECENDO A HIGIENE OCUPACIONAL A Higiene do Trabalho é uma das ciências que atuam no campo da Saúde Ocupacional. Aplica os princípios e recursos da Engenharia, da Medicina,

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

PPRA / NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA / NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA / NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS SETEMBRO / 2005 SANTA MARIA - RS Avenida. Medianeira 1900, Centro Santa Maria/ RS, CEP 97060-002- Fone (55) 3027 8911 Sumário 1 INTRODUÇÃO... 3 2

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - SST No Brasil a Segurança e Medicina no Trabalho é regulamentada pela portaria 3214/78, atualmente com 36 Normas Regulamentadoras do Ministério

Leia mais

3.1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

3.1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO MAPA DE AVALIAÇÃO ANUAL DE ACIDENTES DE TRABALHO - 2013 Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 07/01/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Obrigação 3 - Conceitos 3.1 - Serviço Especializado

Leia mais

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS 1. OBJETO 1.1 Prestação de serviços técnicos especializados em Engenharia de segurança do Trabalho, de modo a elaborar o Programa de Prevenção de Riscos

Leia mais

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR RESOLUÇÃO CRM-SC Nº 166/2015 Institui na estrutura administrativa de pessoal do CRM-SC o cargo de contador e dá outras providências. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, instituição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Curso: Nutrição (04) Ano: 2015 Semestre: 1 Período: 9 Disciplina / Unid. Curricular / Módulo: Estágio Supervisionado em Unidades de Código: DN62 Alimentação e Nutrição (Supervised Internship in Food and

Leia mais

PLANO DE ENSINO CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA- ANO LETIVO: 2003 - SÉRIE: 3º DISCIPLINA: ANUAL - HORAS/AULA SEMANAIS: 2 HORAS - C. HORÁRIA: 68 H.

PLANO DE ENSINO CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA- ANO LETIVO: 2003 - SÉRIE: 3º DISCIPLINA: ANUAL - HORAS/AULA SEMANAIS: 2 HORAS - C. HORÁRIA: 68 H. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL DIVISÃO DE APOIO

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES APRESENTAÇÃO

CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES APRESENTAÇÃO CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES APRESENTAÇÃO ORIGEM DA CIPA A CIPA SURGIU DE UMA RECOMENDAÇÃO DA OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO EM 1921 E, TRANSFORMOU-SE EM DETERMINAÇÃO LEGAL

Leia mais

Somos credenciados pelo MEC para os cursos de pós-graduação a distância. E somos registrados no CREA de Campos do Goytacazes-RJ. Estamos totalmente

Somos credenciados pelo MEC para os cursos de pós-graduação a distância. E somos registrados no CREA de Campos do Goytacazes-RJ. Estamos totalmente Somos credenciados pelo MEC para os cursos de pós-graduação a distância. E somos registrados no CREA de Campos do Goytacazes-RJ. Estamos totalmente legalizados perante os dois órgãos. Depois que o aluno

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

PROJETO CASA LAR DO CEGO IDOSO CIDADANIA NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

PROJETO CASA LAR DO CEGO IDOSO CIDADANIA NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PROJETO CASA LAR DO CEGO IDOSO CIDADANIA NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DADOS DA ORGANIZAÇÃO: Nome: Associação de Cegos Louis Braille - ACELB, mantenedora da Casa Lar do Cego Idoso Endereço: Rua Braille

Leia mais