INDICADORES. Epidemiológicos. DE natalidade. e mortalidade RORAIMA -2015/2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INDICADORES. Epidemiológicos. DE natalidade. e mortalidade RORAIMA -2015/2016"

Transcrição

1 GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE RORAIMA COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INDICADORES Epidemiológicos DE natalidade e mortalidade RORAIMA -2015/2016 Roraima RR, 07/06/2016

2 Maria Suely Silva Campos Governadora do Estado de Roraima César Ferreira Penna de Faria Secretário Estadual da Saúde de Roraima Paulo Bastos Linhares Secretário Adjunto de Saúde Daniela Palha Souza Campos Coordenadora Geral de Vigilância em Saúde Luciana Cristina Grisoto Diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica José Vieira Filho Gerente do Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde - NSIS/DVE/CGVS ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO Maria Soledade Garcia Benedetti Infectologista e especialista em Saúde Pública Gerente do Núcleo de Vigilância Hospitalar - NVH/DVE/CGVS/SESAU/RR Rutiléia Paiva de Sozua Técnica do Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde - NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DADOS DEMOGRÁFICOS NATALIDADE MORTALIDADE Indicadores de Mortalidade Mortalidade Infantil Mortalidade Infantil por Componentes Mortalidade Fetal Mortalidade Materna RECOMENDAÇÕES... 63

4 APRESENTAÇÃO As estatísticas vitais estão entre as mais importantes para a área da saúde. Saber o número de óbitos, a causa da morte, as condições da morte e do nascimento são informações básicas. As estatísticas vitais e sua análise e posterior interpretação são essenciais para o estabelecimento de metas e a avaliação dos planos sociais e econômicos, incluindo o acompanhamento de programas de intervenção sobre a saúde da população e a medição de indicadores demográficos sobre os níveis de vida e de qualidade de vida, tais como a expectativa de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil (Brasil, 2014). A moderna epidemiologia utiliza as medidas em saúde coletiva para medir a saúde de maneira simplificada. Para tanto, utiliza os indicadores de saúde. Nesse sentido, o presente relatório se dispõe a construir e analisar os indicadores epidemiológicos sobre natalidade e mortalidade do estado de Roraima com ênfase nos anos de 2015 e 2016, até a presente data. Trata-se de um instrumento de retroalimentação às fontes geradoras de dados epidemiológicos, e mostra o compromisso da gestão em ampliar o acesso aos profissionais de saúde e da população em geral às informações epidemiológicas atualizadas, mas principalmente, busca motivar os gestores da área da saúde para o conhecimento sobre a natalidade e mortalidade no estado munindo-os de informação, para a tomada de decisão e para o controle social em saúde. Esta publicação traz ainda um convite para reflexão sobre como nascem, se expõem a riscos, e morrem a população de Roraima. Maria Soledade Garcia Benedetti Infectologista e especialista em Saúde Pública Gerente do Núcleo de Vigilância Hospitalar - NVHDVE/CGVS/SESAU/RR

5 1 INTRODUÇÃO 1.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SOBRE NATALIDADE E MORTALIDADE Em Roraima a implantação do SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade ocorreu em 1994, inicialmente foram implantados no CEPIRR - Centro de Epidemiologia de Roraima. Em 1997 foi extinto o CEPIRR e a criado a Coordenação de Epidemiologia na Secretaria de Saúde do Estado, e desde então esses sistemas passaram a ser gerenciados por esse setor, que atualmente integra a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde - CGVS como Departamento de Vigilância Epidemiológica. Em 1997, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde - MS foi dado início ao processo de descentralização do SINASC e SIM às Secretaria Municipais de Saúde - SMS, de forma planejada, seguindo os requisitos necessários de um plano de implantação e de gestão dos sistemas cumprindo praticamente todos os quesitos necessários para a sua operação, através de treinamentos de informática na operação dos sistemas, doação de equipamentos de informática às SMS e acompanhamento rigoroso pela equipe técnica da Coordenação de Epidemiologia, resultando em informações com excelente completude e com boa qualidade. Paralelo a esse processo foram realizados vários eventos abordando a vigilância epidemiológica, a citar, o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica - CBVE e a capacitação em Codificação de mortalidade - CID10. Não obstante, a partir da implantação dos sistemas de informação, foram estabelecidos fluxos de informações, por meio de portaria estadual, para o SIM (declaração de óbito - DO) e SINASC (declaração de nascidos vivos - DNV). Essas declarações têm origem nos serviços de saúde, passando às SMS, e daí, para a SESAU, responsável pelo envio da informação ao MS. A consolidação e análise dos dados deve ocorrer em cada um desses níveis do sistema. domiciliares. As informações contidas na DNV contemplam variáveis referentes ao cartório de registro, ao local de ocorrência, à mãe, à gestante e parto, e ao recém-nascido. Entre os indicadores de interesse para a atenção à saúde materno-infantil, são imprescindíveis as informações sobre a proporção de nascidos vivos de baixo peso, proporção de nascimentos prematuros, proporção de partos hospitalares, proporção de nascidos vivos por faixa etária da mãe, valores do índice APGAR no primeiro e quinto minutos, número de consultas no pré-natal realizadas para cada nascido vivo, entre outros. Dessas, as variáveis relacionadas à mãe, ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido são consideradas extremamente úteis na descrição do perfil de nascimento e para o planejamento de ações na área materno-infantil. Com a introdução da nova versão do formulário da DNV, ao longo de 2011, algumas características dos nascimentos vivos foram alteradas, com destaque sobre a prematuridade. As variáveis consultas de pré-natal e duração da gestação,

6 captadas de forma desagregada no novo formulário, permitem uma análise mais adequada das políticas de atenção à saúde da mulher e do recém-nascido preconizadas pelo MS. A utilização dos dados deste sistema para o planejamento e tomada de decisões nas três esferas de governo ainda é incipiente. São utilizados apenas como denominadores para o cálculo de taxas como as de mortalidade infantil e materna, por exemplo. Apesar disso, alguns indicadores vêm sendo propostos a grande maioria voltada à avaliação de risco da mortalidade infantil e a qualidade da rede de atenção à gravidez e ao parto. A disseminação em meio eletrônico e acesso ao banco de dados, com um tabulador de fácil operação, ampliaram a utilização da informação. As informações sobre a mortalidade permitem estabelecer atividades de vigilância epidemiológica de agravos determinados, análises de condições de vida a partir de indicadores de saúde, avaliação do impacto de ações de saúde, e tendências ao longo do tempo. O perfil das causas de morte no Brasil tem mudado de forma importante. A transição epidemiológica e demográfica vem ocorrendo de forma acelerada, com redução das mortes por doenças infecciosas e parasitárias e aumento das doenças crônicas e causa externa, e vêm delineando um novo cenário para a atuação da política pública. As estatísticas vitais estão entre as mais importantes para a área da saúde. Saber o número de óbitos, a causa da morte, as condições da morte e do nascimento são informações básicas. As estatísticas vitais e sua análise e posterior interpretação são essenciais para o estabelecimento de metas e a avaliação dos planos sociais e econômicos, incluindo a população e a medição de indicadores demográficos sobre os níveis de vida e da qualidade de vida, tais como a expectativa de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil. As principais limitações encontradas em relação à análise da mortalidade são: subnotificação dos óbitos, precária qualidade de preenchimento das declarações de óbito, precário serviço de verificação de óbito - SVO, ausência de cartório de registro civil na maioria dos municípios e do estabelecimento de um fluxo de informações entre os cartórios e a vigilância epidemiológica, e invasão de óbitos na capital devido à existência de serviços médicos de referência. A análise dos dados do SIM permite a construção de importantes indicadores para a descrição do perfil de saúde de uma região. Assim, a partir das informações contidas nesse sistema, pode-se obter a mortalidade proporcional por causas, faixa etária, sexo, local de ocorrência e residência e letalidade de agravos dos quais se conheça a incidência, bem como taxas de mortalidade geral, infantil, materna ou por qualquer outra variável contida na declaração de óbito - DO, uma vez que são disponibilizadas várias formas de cruzamento dos dados. Entretanto, o não preenchimento correto da DO prejudica a informação dessa rica fonte de dados para a construção de indicadores de interesse da saúde pública.

7 O registro do óbito deve ser feito no local de ocorrência do evento. Embora o local de residência seja a informação comumente mais utilizada. A análise dos dados por local de ocorrência é importante para o planejamento de algumas medidas de controle, como, por exemplo, no caso dos acidentes de trânsito e doenças infecciosas que exijam a adoção de medidas de controle no local de sua ocorrência. A crítica dos dados, buscando inconsistência para a qualificação das informações é de responsabilidade de todas as esferas, sobretudo da municipal, que está mais próxima do evento. 1.2 INDICADORES DE SAÚDE Indicadores são medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de confirmar tendências passadas e prever tendências futuras. Apresentam-se como: - Indicadores demográficos: natalidade, fecundidade, expectativa de vida. - Indicadores socioeconômicos: renda per capita e familiar, escolaridade, saneamento, renda, etc. - Indicadores de Saúde: morbidade, mortalidade, entre outros. Por ser muito difícil mensurar a saúde, mede-se a não saúde, ou seja, as doenças e agravos (morbidade), as mortes (mortalidade), as incapacidades físicas e mentais (seqüelas); mede-se, também, as variáveis relacionadas a processos fisiológicos (como a gravidez), hábitos e estilo de vida (exercícios físicos, dietas saudáveis), entre outros. Os indicadores são construídos de acordo com aquilo que se quer medir. Sua escolha varia de acordo com os objetivos que se quer alcançar; e podem ser expressos por valores absolutos (números), relativos (percentagens) e outros (coeficientes). Os indicadores de valores absolutos referem-se a dados não tratados em relação a um todo como, por exemplo, número de casos e número de óbitos, impossibilitando, assim, comparações temporais ou geográficas. São úteis no planejamento e na administração da saúde para estimar o número de leitos, medicamentos e insumos em geral. Para ser possível comparar as freqüências de morbidade e mortalidade, tornase necessário transformá-los em valores relativos, isto é, em numeradores de frações, tendo denominadores fidedignos. Os dados são relativos quando mostram alguma relação com outros, podendo ser expressos por meio de coeficiente, índice e razão. Coeficiente ou taxa - É a relação entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer, sendo a única medida que informa quanto ao risco de ocorrência de um evento. Por exemplo: número de óbitos por leptospirose no Rio de Janeiro, em relação às pessoas que residem ou residiam nessa cidade, no ano ou período considerado. Proporção - É a relação entre freqüências atribuídas de determinado evento; no numerador, registra-se a freqüência absoluta do evento, que constitui subconjunto da freqüência contida no denominador. Por exemplo: número de óbitos por doenças cardiovasculares em relação ao número de óbitos em geral.

8 Razão - É a medida de freqüência de um grupo de eventos relativa à freqüência de outro grupo de eventos. É um tipo de fração em que o numerador não é um subconjunto do denominador. Por exemplo: razão entre o número de casos de Aids no sexo masculino e o número de casos de Aids no sexo feminino. Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em um dado espaço. O risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de vir a morrer, em decorrência de uma doença, é calculado pela taxa ou coeficiente de mortalidade. Ela representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em uma certa população. Indicadores como os de mortalidade geral, mortalidade infantil, mortalidade materna e mortalidade por doenças transmissíveis, são muito utilizados para avaliar o nível de saúde de uma população. Principais indicadores de mortalidade: Taxa de mortalidade geral (TMG): mede o risco de morte por todas as causas em uma população de um dado local e período. Taxa de mortalidade infantil (TMI): mede o risco de morte para crianças menores de um ano de um dado local e período. Taxa de mortalidade infantil precoce (TMIP neonatal): mede o risco de morte para crianças menores de 28 dias. Taxa de mortalidade infantil tardia (TMIT): mede o risco de morte para crianças com idade entre 28 dias e 1 ano. Razão de mortalidade materna (RMM): mede o risco de morte materna. 1 Taxa de mortalidade por causa (TMC): mede o risco de morte por determinada causa, num dado local e período. No denominador deve constar a população exposta ao risco de morrer por essa mesma causa.

9 Taxa de letalidade (TL): é uma proporção que mede o poder da doença em determinar a morte e também pode informar sobre a qualidade da assistência médica prestada ao doente. Razão de mortalidade proporcional (RMP) 2 ou Indicador de Swaroop-Uemura: mede a proporção de óbitos de pessoas com 50 anos ou mais em relação ao total de óbitos em um dado local e período. Para facilitar e permitir a comparação entre as taxas, tanto as de mortalidade quanto as de morbidade, calculadas para diferentes locais ou para o mesmo local em diferentes períodos de tempo, utiliza-se, sempre, uma base comum (100, 1.000, , , ) que representa uma potência de 10 (10 n ). Essa potência de 10 é escolhida de forma a tornar os números obtidos o mais próximo possível de números inteiros. Por convenção, nos coeficientes de mortalidade geral e infantil, a base é 1.000; e quando se trata de mortalidade por causa, a base mais adequada é 10 5 = A taxa de letalidade se expressa, sempre, em porcentagem.

10 2 DADOS DEMOGRÁFICOS O Estado de Roraima está situado no extremo setentrional do Brasil, limita-se com a República Cooperativista da Guiana e com a Venezuela, em quilômetros de fronteira internacional (Fecor, 1997), e com os Estados do Amazonas e Pará. Ocupa uma área de ,187 Km², representando 2,57% da área total do Brasil (Figura 1). Figura 1 Mapa político do Estado de Roraima Fonte: Enciclopédia Wikipédia. Para 2015, a estimativa do IBGE para o Estado foi de habitantes. A densidade demográfica ficou em 2,25 habitantes por Km². Roraima possui 15 municípios, a capital Boa Vista, com habitantes, concentra 63,42% da população estadual. As cidades com mais de 10 mil habitantes são: Rorainópolis (27.288), Caracaraí (20.261), Alto Alegre (16.176), Mucajaí (16.380), Cantá (16.149), Pacaraima (11.908), Bonfim (11.739), Amajarí (10.006), Iracema (10.320) e Normandia (10.148). A estimativa populacional do IBGE para 2016 é de habitantes. Em 2014, o Distrito Sanitário Yanomami (DSY) informou a contagem de indígenas da etnia Yanomami e o Distrito Sanitário Leste (DSL) indígenas de várias etnias, totalizando indígenas no estado, correspondendo a 13,25% da população de Roraima Figura 2 População residente do Estado de Roraima, 1980 a 2015 Fonte: IBGE (Censos e estimativas).

11 O crescimento populacional de Roraima no período de 1980 a 2015 foi de 539,10%, passando de em 1980 para habitantes em 2014 (Figura 2). Tabela 1 População residente por área territorial e densidade demográfica. Roraima, 2015 População 2015 Densidade Área da unidade territorial demográfica N % (Km²) (hab./km²) Roraima , ,51 2,25 Alto Alegre , ,02 0,63 Amajarí , ,33 0,38 Boa Vista , ,04 56,39 Bonfim , ,42 1,45 Cantá , ,83 2,10 Caracaraí , ,03 0,42 Caroebe , ,75 0,75 Iracema , ,58 0,71 Mucajaí , ,21 1,31 Normandia , ,81 1,45 Pacaraima , ,48 1,48 Rorainópolis , ,05 0,81 São João da Baliza , ,51 1,75 São Luiz , ,89 4,85 Uiramutã , ,56 1,17 Fonte: IBGE. Estimativa para A pirâmide etária do Brasil e Roraima projetada pelo IBGE para 2015 (Figura 3) apresentou um padrão de país emergente. A forma da pirâmide está associada ao nível de desenvolvimento do país, região ou estado. No Brasil, a pirâmide populacional tem se modificado a cada década. Sua forma revela uma situação intermediária entre as pirâmides de país desenvolvido e de país em desenvolvimento, os chamados países emergentes. Brasil Figura 3 Pirâmide etária Brasil e Roraima, 2015 Fonte: IBGE. Estimativas e projeções. Roraima

12 3 NATALIDADE A natalidade mede a incidência de nascimentos numa população. A taxa de natalidade é calculada utilizando-se a fórmula: O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC constitui uma importante ferramenta para o estudo da natalidade e da fecundidade no país e conseqüentemente nos estados e municípios, com dados oportunos e fidedignos sobre as características da mãe, gravidez, do parto e do recém-nascido, permitindo aos gestores ações prioritárias na atenção à saúde da mulher e do recém-nascido. Tabela 2 Taxa de natalidade (por mil habitantes) de Roraima e Brasil, 1990 a 2015 RORAIMA BRASIL Ano Taxa de natalidade Taxa de natalidade Nascidos vivos População residente (por mil habitantes) (por mil habitantes) , ,3 23, , , , , , , , ,7 21, ,9 20, ,3 20, ,5 19, ,8 19, ,5 18, ,7 18, ,8 17, ,1 17, ,4 16, ,9 16, ,6 15, ,6 15, ,5 15, ,6 14, ,7 14, ,8 14,16 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR.IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Excluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. - sem informação

13 No período de 1990 a 2015 a taxa de natalidade por mil nascidos vivos variou de 24,6 por mil nascidos vivos em 1990 para 20,8 em 2015, uma redução, desse taxa, de 15,44% no período. Em 2016 ocorrem nascimentos no estado. Entre 2000 e 2012, observou-se uma redução de 13,3% no número total de nascimentos no País. Segundo dados corrigidos, esta redução, em 2012, representou 450 mil nascimentos a menos, se comparada com o ano de 2000 (Brasil 2014). Com relação à distribuição dos nascimentos, segundo o município de ocorrência do parto, observa-se uma mobilidade da população, especialmente vinculada à busca pela assistência aos eventos relacionados à sua saúde, fato este demonstrado na Tabela 3, onde a capital, Boa Vista, que concentra os serviços de saúde de referência, realizou partos, incluindo partos de mães residentes em outros municípios, totalizando 88,69% (9.344/10.535) dos partos ocorridos em Roraima no ano de Chama a atenção que o município de Rorainópolis após a inauguração do Hospital Regional Sul Ottomar de Souza Pinto tornou-se o segundo em número de partos, e em 2015 realizou 555 partos e destes 26,8% (149/555) foram de mães residentes em outros municípios. A distribuição dos nascimentos, segundo o município de residência da mãe, segue a distribuição da população residente. Quando se considera o porte populacional, verifica-se que quanto menor o município maior a proporção de nascimentos ocorridos em outro município, e podemos agregar a isso a distância entre o município e a capital. Tabela 3 Número e proporção de nascidos vivos segundo município de residência da mãe e município de ocorrência do parto. Roraima, 2015 Nascidos Vivos Município de residência Município de ocorrência De outros municípios da mãe do parto ocorridos em Boa Vista N % N % N % Roraima , ,23 Alto Alegre 190 1, , ,47 Amajarí 180 1, , ,30 Boa Vista , , Bonfim 316 3, , ,60 Cantá 315 3, , ,60 Caracaraí 355 3, , ,60 Caroebe 137 1, , ,66 Iracema 125 1,18 0 0, ,80 Mucajaí 321 3, , ,83 Normandia 371 3, , ,69 Pacaraima 303 2, , ,25 Rorainópolis 522 5, , ,44 São João da Baliza 114 1, , ,86 São Luiz 90 0, , ,22 Uiramutã 471 4, , ,50 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). * Excluídos 27 nascimentos com informação ignorada. A comparação entre os municípios de residência da mãe e de ocorrência do parto permite descrever, ainda que parcialmente, a mobilidade espacial das mulheres

14 Roraima 24,6 24,3 21,7 25,1 28,5 26,8 26, ,4 32,7 29,9 28,3 26,5 28,8 26,5 24,7 23,8 23,1 24,4 22,9 21,6 21,6 22,5 21,6 20,7 20,8 Figura 4 - Taxa de natalidade (por mil habitantes). Roraima, 1990 a 2015 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Excluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países.

15 na busca de assistência ao parto. Capta-se aqui a mobilidade intermunicipal, mas não a que ocorre dentro do município. Na Figura 5 observamos essa mobilidade no período de 2013 a 2016 (até 07/06) e chama a atenção a alta proporção de mobilidade das mães no estado de Roraima. % Rorai Alto Alegre AmajaríBonfimCantáCaracaraí Caroebe IracemaMucajai Norman dia Pacaraima São João nópo São Luiz da Baliza Uiramutã lis , ,6 93,6 68, ,3 52,1 61,2 72, , ,9 86,1 93,7 82,3 90,2 99,1 93,1 63,4 66,1 56,3 82,9 96,9 68, ,3 80,6 94,9 95,4 92,7 97, ,4 74,5 22,2 69,3 48,8 53, ,9 96,1 82,1 98,4 98,2 93, ,2 66,9 72,9 15,2 33,3 89,6 76,2 Figura 5 Proporção de nascidos vivos ocorridos fora do município de residência da mãe. Roraima, 2013 e 2016* Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Excluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/ Estabelecimento de saúde Com relação à esfera administrativa do estabelecimento de saúde de ocorrência do parto, no período de 2001 a 2015 observa-se um absoluto predomínio de partos ocorridos em estabelecimentos de saúde públicos (Roraima, 2014). No ano de 2015, tem-se que dos nascimentos, ocorreram em estabelecimentos públicos (90,5%), 622 em estabelecimentos não públicos (5,9%), 344 (3,1 %) domiciliar e 0,05% (6) ignorados. As proporções de partos domiciliares foram de 12,7% (1.226/9.658) em 2006, 9,6% (930/9.653) em 2007, 11,3% (1.154/10.184) em 2008, 9,4% (927/9.807) em 2009, 7,6% (754/9.870) em 2010, 7,8% (795/10.131) em 2011, 10,3% (1.123/10.888) em 2011, 6,5% (685/10.556) em 2013, 1,7% (179/10.322) em 2014, 3,17% (334/10.535) em 2015, 1,2% (22/3.788) em 2016 (até 07/06), e provavelmente indica relação com os nascimentos em área indígena. 15

16 Tabela 4 Distribuição dos nascimentos segundo esfera administrativa do estabelecimento de saúde. Roraima, 2001 a 2016* Estabelecimento de Saúde Ano Público Não-público N % N % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Excluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/2016. A distribuição dos estabelecimentos de saúde segundo os municípios de residência é uniforme e apresenta o predomínio de nascimentos em estabelecimentos de saúde público. Boa Vista, a capital, concentra os serviços de saúde particulares razão pela a qual apresenta proporção elevada de nascimentos em estabelecimentos de saúde não público. Vale lembrar que é considerada na análise a esfera administrativa e não a origem do recurso financeiro do leito. % Domiciliar 12,7 9,6 11,3 9,4 7,6 7,8 10,3 6,5 1,7 3,17 1,2 Não domiciliar 87,3 90,4 88,7 90,6 92,4 92,2 89,7 93,5 98,3 96,8 98,8 Figura 6 Proporção de nascidos vivos segundo parto domiciliar e não domiciliar. Roraima, 2006 a 2016* Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/

17 3.2 Referentes à mãe Idade da mãe Os dados do SINASC mostram que nos últimos anos houve um envelhecimento da estrutura etária das mulheres no momento do parto, com aumento da proporção de mães com 30 anos ou mais de idade, passando de 22,5 em 2000 para 30,2% em Cabe destacar, no entanto, que a proporção de nascimentos de mães com idades menores que 15 anos permaneceu constante ao longo do período, representando cerca de 30 mil nascimentos ao ano (Brasil, 2014). Em Roraima, a proporção de mães com 30 anos ou mais de idade passou de 20,3% em 2006 para 27% em 2016 (até 07/06), um aumento de 33% dessa proporção em 10 anos. Por outro lado, houve redução na proporção de nascimentos de mães com idades menores que 15 anos, passando de 2% em 2006 para 1,9% em 2016 (até 07/06), uma redução de 5% dessa proporção no período. A desagregação dos nascimentos por idade da mãe retoma a discussão da maternidade entre as adolescentes e jovens menores de 20 anos de idade e a gravidez em idades mais tardias. Este tema assume grande relevância social, pela vulnerabilidade em termos biológicos e de condições de sobrevivência das crianças, pois a gravidez em idade muito jovem eleva os riscos de mortalidade para a mulher e seus filhos. Em suma vários estudos relacionam a gravidez em idades precoces com condições de pobreza, baixa escolaridade, abandono escolar e menor procura a serviços de saúde. A persistência desse número de nascimentos ao longo dos anos evidencia a necessidade do incremento de políticas públicas voltadas para a redução de condições de vulnerabilidade desse grupo populacional (Brasil, 2014). Atribui-se nesta faixa etária um risco maior de ter um recém-nascido de baixo peso, pelo fato da mãe não possuir maturidade funcional do organismo. Tabela 5 Número e proporção de nascidos vivos por idade da mãe. Roraima, 2006 a 2016* Ano < e + N % N % N % N % N % N % N % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,4 85 2,2 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/

18 3.2.2 Instrução da mãe O nível de instrução (escolaridade) da mãe é um diferencial no processo de acesso ao pré-natal e a educação, neste caso, se revela um fator importante na percepção da importância da assistência à saúde materno-infantil. Tabela 6 - Número e proporção de nascidos vivos por escolaridade (anos de estudo) da mãe. Roraima, 2006 a 2016* Nenhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 anos e + Não Ignorado Ano informado N % N % N % N % N % N % N % , , , , , , , , , , , , ,3 47 0, , , , , , ,1 64 0, , , , , ,0 84 0, , , , , , ,1 34 0,3 26 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,9 96 0,9 75 0, , , , , ,0 61 0,5 77 0, ,6 97 2, , , ,3 21 0,5 4 0,1 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/2016. No Brasil, em 2012, os dados do MS mostram que os nascidos vivos de primeira ordem representam 40% dos nascimentos. Entre as mães que não completaram o ensino fundamental (com menos de sete anos de estudo), chama a atenção a concentração de mães com menos de 20 anos (superior a 50%). Enquanto que entre as mães com níveis mais elevados de escolaridade (12 anos ou mais de estudos), o nascimento do primeiro filho acontece com elevada freqüência após a mãe completar 30 anos ou mais de idade. A freqüência de nascimentos em idades mais tardias entre as mães com maior nível de escolaridade foi de 45,1% em 2012, enquanto que essa freqüência não alcançou 15% entre as demais mães (Brasil, 2014). Em Roraima, na análise da escolaridade da mãe observamos que dos nascidos vivos em 2015, 1,7% (183) eram de mães sem nenhuma escolaridade, 3,1% (328) de mães com escolaridade de 1 a 3 anos de estudo, 17 % (1.791) de 4 a 7 anos, 60% (6.306) de 8 a 11 anos, 17% (1.789) com mais de 12 anos de estudo. As mães com escolaridade não informada ou ignorada representaram 0,5% (61) e 0,7% (77) dos nascimentos, respectivamente. Em 2014, entre as mães que não tinham nenhuma instrução 12,7% não teve qualquer consulta pré-natal. Dentre as mães com 8 a 11 anos de estudo está a maior proporção de nascidos vivos cuja gestação teve o acompanhamento realizado por sete ou mais consultas pré-natal (63%), seguido das mães mais escolarizadas, isto é, com 12 anos ou mais de estudo, que concentrou 23,7% (Figura 8). 18

19 Figura 8 Proporção de nascidos vivos por escolaridade da mãe e número de consultas no pré-natal. Roraima, 2014 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países Cor da pele/raça da mãe Em Roraima, no ano de 2015, 74,4% (7.837/10.535) dos nascidos vivos foram de mães com cor da pele/raça parda, seguida de indígena com 15,7% (1.662), branca com 7,3% (773), preta com 1,7% (186) e amarela com 0,2% (21). Na Figura 10 temos a proporção de nascidos vivos de mães indígenas por município de residência em % % Nenhuma 1 a 3 consultas 4 a 6 consultas 7 e + consultas Não informado/ignorado 10,7 1,8 1,3 0,9 12 e + anos 5,9 4,6 11,4 23,7 8 a 11 anos 35,1 56,9 63, a 7 anos 30,7 30, ,8 1 a 3 anos 4,6 3,3 2,3 0,9 Nenhuma 12,7 2,3 1 0,5 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Não Informado 10,3 0,2 0,1 0,1 0,5 1,2 Indígena 18,3 22,8 21,9 13,3 15,7 17,2 Preta 1,7 1 1,7 1 1,7 3,1 Parda 60,5 70,2 71,1 76,9 74,4 70,5 Amarela 0, ,1 0,2 0,3 Branca 8,9 5,6 5,2 8,3 7,3 7,5 Figura 9 Proporção de nascidos vivos por cor da pele/raça da mãe Roraima, 2011 a 2016* Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/

20 No Brasil, a análise da idade da mãe segundo cor da pele/raça evidencia que as mães indígenas, pardas e pretas são mais jovens. Entre as mães indígenas, 28% dos nascimentos ocorrem antes que elas completem 20 anos. Entre as mães pardas e pretas, a proporção é menor, mas ainda elevada: entre essas, cerca de 20% dos nascimentos ocorrem antes dos 20 anos. Em contraste, mais de 35% de mães brancas e amarelas têm seus filhos com 30 anos ou mais de idade (Brasil, 2014). % Alto Alegr e Amaj arí Boa Bonf Cant Vista im á Cara ca raí Caro ebe Irace ma Muc ajai Nor man dia Paca raim a Rorai nó polis S.J. Baliz a São Luiz Não indígena 64,4 46,5 97,3 52,7 71, ,5 95,8 94,9 26,5 37,8 99,3 94,9 95,4 15 Indígena 35,6 53,5 2,7 47,3 28,6 2 8,5 4,2 5,1 73,5 62,2 0,7 5,1 4,6 85 Uira mu tã Figura 10 Proporção de nascidos vivos de mães indígenas por município de residência. Roraima, Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países Situação conjugal da mãe No ano de 2015 dos nascimentos vivos 61,4% (6.470) eram mães solteiras, 20,6% (2.179) casadas, 0,06% (7) viúvas, 0,6% (69) separadas judicialmente, 17,2% (1.810) tinham o estado civil não informado e ignorado. Estudos apontam que o número de nascidos vivos de mãe solteira é uma variável importante para caracterizar uma gestação com risco, pois sugerem que estas mães poderiam reunir um quadro mais desfavorável, ou seja, essa condição civil poderia estar ligada a alguns fatores socioeconômicos e culturais que limitariam um acesso pleno à assistência na gravidez. Por outro lado, as variáveis como estado civil das mães nas categorias casada, separada e viúva, determinam que estas mães possuam algum tipo de assistência, apoio do cônjuge ou do companheiro, ou mesmo uma rede de proteção familiar favorecendo um parto com condições mais estáveis, diferentemente das mães solteiras.

21 % Ignorado 7,1 7,7 4,1 1,2 1 34,2 46,2 45,4 26,2 17,2 29 Separada judicialmente 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,3 0,6 0,6 0,6 Viúva 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,06 0,05 Casada 34,9 33,4 31,2 37,8 44,9 30,8 24, ,8 20,6 23,2 Solteira 57,4 58,2 64,3 60,4 53,6 34, ,2 52,1 61,4 46,9 Figura 11 Proporção de nascidos vivos por situação conjugal da mãe. Roraima, 2006 a 2016* Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/ Assistência ao pré-natal Desde 2000, a recomendação do Ministério da Saúde é de que a mãe realize no mínimo, seis consultas no pré-natal e as inicie tão logo comece a gravidez. Em relação às características da gravidez e do parto, mais especificamente à atenção pré-natal, a análise do indicador amplamente utilizado na avaliação da atenção à saúde materna e do recém-nascido (número de consultas pré-natais) evidencia no país que entre três em cada quatro nascimentos em 2012, as mães realizaram o número mínimo de consultas preconizadas pelo MS (seis ou mais). Entretanto, verificam-se expressivas desigualdades segundo região de residência da mães, cor da pele/raça, escolaridade e idade materna (Brasil, 2014). Quanto às desigualdades regionais, observa-se que, no Sudeste e no Sul, 83% das mães reportaram seis ou mais consultas no pré-natal, enquanto que essa proporção alcança somente 57% das mães no Norte e 67% no Nordeste. Considerando-se a proporção de mães que declararam ter realizado três consultas ou menos, chama a atenção da elevada proporção de mães nessa circunstância no Norte (21%) e no Nordeste (14,1%). Da mesma forma, encontram-se diferenças importantes entre as categorias de cor da pele/raça. A proporção de mães que reportaram o número mínimo de consultas preconizado pelo Ministério da Saúde é mais elevada na categoria de cor da pele/raça branca do que nas categorias parda e preta (85% contra 70%, respectivamente). É digna de nota a crítica situação das mães indígenas, com cerca de 40% delas declarando terem realizado no máximo três consultas pré-natais relativas ao nascido vivo em 2012 (Brasil, 2014). 21

22 O acesso à atenção à saúde da mulher no período gestacional também é desigual segundo a escolaridade da mãe. Quanto maior a escolaridade, maior é a proporção de mães que realizaram o número mínimo de consultas preconizado pelo MS. Entre as mães com 12 anos ou mais de estudos, 90,3% realizaram pelo menos seis consultas no pré-natal, contudo, essa proporção cai para 55,8% entre aquelas com mais baixa escolaridade (0 a 3 anos de estudo). Entre essas últimas, chama a atenção a elevada proporção daquelas que realizaram no máximo três consultas no pré-natal (23,2%) (Brasil, 2014). O número de consultas pré-natais segundo idade da mãe revela que quanto mais jovem a mãe, menor é a proporção daquelas que realizaram o número mínimo de consultas preconizado: entre as mães com menos de 15 anos essa proporção não alcança 60%, enquanto que entre as idades de 30 a 39 anos supera 80% (Brasil, 2014). Tabela 7 Número e proporção de nascidos vivos por número de consultas de pré-natal. Roraima, 2001 a 2016* Ano Nenhuma 1 a 3 4 a 6 7 e + Ignorado N % N % N % N % N % , , , , , , , , ,6 44 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 91 1, , , , ,0 41 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 15 0, , , , ,6 0 0,0 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/2016. Há que destacar os casos extremos, ou seja, nenhuma consulta como um indicador de inadequação do uso desse serviço e sete ou mais consultas, como situação adequada. Nesse sentido, no período de 2001 a 2016 observamos no estado uma redução importante na proporção de mães sem consulta no pré-natal passando de 11,1% em 2001 para 3,7% em 2016, caindo 86,6% dessa condição totalmente inadequada, e aumento de 50,4% na proporção de mães com sete ou mais consultas no período. Porém consideramos baixo o número de mães consideradas assistidas no pré-natal, compreendendo 7 ou mais consultas, essa condição ocorre em menos da metade os nascimentos. O acesso à assistência pré-natal é considerado uma condição muito importante para que a gestação transcorra sem problemas tanto para a mãe quanto para o filho ou, pelo menos, que haja um acompanhamento médico para as situações de risco. Alguns estudos mostram que a maioria das mortes por causas maternas são evitáveis, se ações que 22

23 objetivam a qualidade da assistência perinatal e o acesso aos serviços de saúde da gestante forem tomadas Tipo de parto A literatura é abundante em mostrar as elevadas proporções dos partos cesáreos no Brasil, que facilmente têm ultrapassado 50% em muitas regiões do país. O MS afirma que há uma tendência crescente de cesáreas em todas as regiões do País entre 2000 a 2012, com destaque para o Nordeste com a maior variação passando de 25% a 48% dos partos cesáreos no período. Ressalta-se que nenhuma região atendeu a recomendação da OMS de no máximo 15% de partos cesáreos. Pelo contrário, no Brasil, desde 2009, mais de 50% dos nascimentos ocorreram por este tipo de parto (Brasil, 2013). O parto vaginal caracteriza-se por ser um tipo de parto de baixo custo, natural, mais acessível às mães e, portanto mais recomendado. Tabela 8 Proporção de nascidos vivos por tipo e parto. Roraima, 2001 a 2016* Ano Vaginal Cesáreo Ignorado N % N % N % , ,0 2 0, , ,0 3 0, , ,9 3 0, , ,4 1 0, , ,1 3 0, , ,2 6 0, , ,5 4 0, , ,9 4 0, , ,1 4 0, , ,7 1 0, , ,7 7 0, , ,0 31 0, , ,7 16 0, , ,2 1 0, , ,2 2 0, , ,5 2 0,05 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/2016. Dados do MS para o país em 2012, quanto à escolaridade e à idade materna, menores proporções de partos cesáreos são encontrados em mães com baixa escolaridade e mais jovens. No outro extremo, mais de 83% das mães, com 12 anos ou mais de estudo, e mais de 67% de mães, com idades entre 25 e 39 anos, realizaram parto cesáreo em 2012 (Brasil, 2014). No que diz respeito à cor da pele, enquanto 67% das mães brancas realizaram parto cesáreo, este percentual foi de 18% entre as indígenas, percentual ainda superior àquele recomendado pela OMS (Brasil, 2014). A análise dos nascimentos por tipo de parto permite avaliar, em parte, as práticas obstétricas. Na série histórica da Tabela 8 observamos uma queda importante na proporção de parto vaginal em Roraima e aumento expressivo de parto cesáreo, este último possui proporção bem acima do preconizado pela OMS que aceita até 15% do total de partos, e 23

24 apesar dos especialistas alertarem para os riscos que essa prática traz a saúde da mãe e do recém-nascido. Na análise do tipo de parto por estabelecimento de saúde destacamos que o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN) maternidade pública de referência do estado concentrou 83,7% (8.826/10.535) dos nascidos vivos do estado em 2015 e na comparação pelo tipo de parto, os partos cesáreos foram responsáveis por 37,9% (3.347/8.826) dos partos. Nos hospitais privados que concentraram 5,9% (622/10.535) dos nascidos vivos do estado o parto cesáreo foi responsável por 95,6% (595/622) desses nascimentos, chamando a atenção para as altas proporções tanto no serviço público como no privado. % Ignorado ,3 0,1 0,1 0,02 0,05 Cesáreo ,4 22,1 25,2 28,5 33,9 38,1 35,7 31, ,7 37,2 39,2 40,5 Vaginal ,1 78,6 77,9 74,8 71,5 66,1 61,9 64,3 68,3 67,7 65,2 62,7 60,8 59,4 Figura 12 - Proporção de nascidos vivos por tipo de parto. Roraima, 2001 a 2016* Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. * até 07/06/2016. Em Roraima, na análise do tipo de parto e a escolaridade da mãe, em 2014, ficou evidente que quanto maior a escolaridade da mãe maior o número de parto cesáreo, e quanto menor a escolaridade da mãe maior o número de parto vaginal. As mães sem nenhuma escolaridade tiveram 81,4% (123/151) dos partos vaginal contra 18,5% (28/151) de partos cesáreos; mães com ensino fundamental (1 a 4 anos de estudo) tiveram 76,9% (421/547) dos partos vaginal e 22,8% (125/547) cesáreos; mães com o ensino médio (antigo 2 grau) tiveram 67% (5.232/7.807) de parto vaginal e 33% (2.575/7.807) cesáreos; mães com ensino superior incompleto tiveram 44,4% (321/722) de parto vaginal e 55,5% (401/722) cesáreos; e mães com ensino superior completo tiveram 28% (259/924) de parto vaginal e 72% (665/924) de cesáreos. 3.3 Relacionadas ao Recém-nascido Duração da gestação 24

25 O baixo peso ao nascer e a prematuridade são considerados importantes fatores de risco para a saúde da criança, implicando decisivamente na mortalidade infantil, especialmente a neonatal. No Brasil, em 2012, 8,5% dos recém-nascidos foram de baixo peso, com discretas variações regionais, de 9,2% no Sudeste a 7,5% no Norte. Quando desagregado por tipo de parto, as proporções de nascidos vivos com baixo peso foram praticamente iguais (Brasil, 2014). Com relação às características da idade gestacional, 12,5% dos nascimentos no Brasil em 2012 ocorreram com menos de 37 semanas, com discretas variações regionais. Dados os possíveis erros de estimação do tempo de gestação, segundo os diferentes métodos utilizados para a mensuração desta característica, considerou-se importante analisar os nascimentos ocorridos na 37ª e na 38ª semanas que representaram, no País, 10% e 22% dos nascimentos em 2012, respectivamente. As variações regionais destes percentuais são mais marcantes na 38ª semana (19% no Norte e no Nordeste e 24% nas demais regiões) (Brasil, 2014). No Brasil, quanto ao tipo de parto, as proporções de nascimento que ocorrem com menos de 37 semanas (nascimentos pré-termo) são próximas (12% para cesáreas e 13% para vaginais). No entanto, quando consideram as durações de 37 e, principalmente, de 38 semanas, as diferenças são expressivas (36,6% para cesáreas e 25,9% para vaginais), ou seja, 1 em cada 3 nascimentos por parto cesáreo ocorre neste período gestacional (Brasil, 2014). Em Roraima, com relação às características da idade gestacional, no período de 2006 a 2016 (até 07/06), houve um aumento na proporção de mães com menos de 37 semanas de gestação de 7% em 2006 para 16,7% em 2016, correspondendo a um aumento de 138,5% dessa proporção e das mães com 42 semanas e mais semanas de gestação que aumentou 233,3% nesse período passando de 0,9% em 2006 para 3 % em A proporção de mães com gestação entre 37 a 41 semanas, período considerado ideal para o nascimento, reduziu 15,6% no período, passando de 91,8% em 2006 para 79,4% em Falha no preenchimento da DNV é evidente quando observamos a proporção de informação ignorada/não informado na série histórica da Tabela 9. Tabela 9 Proporção de nascidos vivos por duração da gestação. Roraima, 2006 a 2016* Ignorado/Não < 37 semanas 37 a 41 semanas 42 semanas ou + Ano informado N % N % N % N % , ,8 88 0,9 25 0, , ,8 66 0,7 31 0, , ,0 40 0,4 22 0, , ,0 45 0,4 26 0, , ,8 30 0,3 34 0, , , , , , , , , , , ,3 97 0, , , , , , , , , , , ,0 31 0,8 Fonte: SINASC/NSIS/DVE/CGVS/SESAU/RR. IBGE (Censo demográficos e projeções). Nota: 1. Relatório Anual de Epidemiologia de Roraima 2000 e Dados do SINASC fechado em 31/12 de cada ano. Sujeitos a correção. 3. Dados de Incluídos sete nascimentos com município ignorado. Não incluídos 204 nascimentos residentes de outros estados e países. *até 07/08/

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA Parte - 03 PROFa. MSc. MARISE RAMOS DE SOUZA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Os cinco maiores sistemas : SINAN, SIM, SINASC, SIH, SIA. Sistema de Informação de Mortalidade - SIM Criado pelo

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

QUANTOS ADOECEM E MORREM? QUANTOS ADOECEM E MORREM? Indicadores epidemiológicos de mortalidade e de serviços de saúde. Indicadores de Saúde Recordar! São medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) 1 INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia ESTRUTURA DO CURSO 2 1. Conceitos básicos relacionados a indicadores

Leia mais

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2015 Geral 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito Nelson Marchezan Junior Secretaria Municipal da Saúde Secretário Erno Harzheim Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador

Leia mais

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Coeficientes de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) Um dos indicadores mais utilizados em saúde

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE,

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, 2001-2006 Autores: Terezinha de A. Aquino, Maria José B. Guimarães, Sony M a Santos Instituição: Secretaria de Saúde do Recife Diretoria de

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

INDICADORES DE MORTALIDADE

INDICADORES DE MORTALIDADE INDICADORES DE MORTALIDADE Usualmente a análise dos dados de mortalidade na população baseia-se na enumeração total de sua ocorrência e na distribuição pelas características demográficas e epidemiológicas

Leia mais

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal C. Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal O indicador mede o número de óbitos de menores de um ano de idade causados por afecções originadas no período perinatal, por

Leia mais

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE 2010-2015: um estudo descritivo Lucas Correia Santos (Graduando em Enfermagem, Universidade Tiradentes)* Axcel Silva Alves (Graduando

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

Alta Mortalidade Perinatal

Alta Mortalidade Perinatal Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil -

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA QUALIFICAÇÃO E MÉTODO DE CÁLCULO DE INDICADORES BÁSICOS BRASIL 1 1. Propostos pela Secretaria Técnica do Grupo de Trabalho MS/OPAS IBGE, USP,

Leia mais

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Milene ZS Vosgerau Indicadores epidemiológicos A construção de indicadores de saúde é necessária para: analisar a situação atual de saúde; fazer comparações;

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016 Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Doenças e Agravos Não transmissíveis e Promoção da Saúde SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO AÇÃO COMPLEMENTAR II para o PRMIM USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA ACOMPANHAMENTO

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas ANEXO 2 UNICEF Brasil Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas Documento técnico com análise dos fatores associados à

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

Causas de morte em idosos no Brasil *

Causas de morte em idosos no Brasil * Causas de morte em idosos no Brasil * Ana Maria Nogales Vasconcelos Palavras-chave: mortalidade, causas de morte, envelhecimento, transição demográfica e epidemiológica. Resumo Até muito recentemente,

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2007 Parte I 2 Prefeitura Municipal de Porto Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

Em 2016, expectativa de vida era de 75,8 anos

Em 2016, expectativa de vida era de 75,8 anos Em 2016, expectativa de vida era de 5,8 anos Uma pessoa nascida no Brasil em 2016 tinha expectativa de viver, em média, até os 5 anos, nove meses e sete dias (5,8 anos). Isso representa um aumento de três

Leia mais

MEDIDAS DE MORTALIDADE

MEDIDAS DE MORTALIDADE MEDIDAS DE MORTALIDADE MEDIDAS DE MORTALIDADE Maneira mais antiga de medir doença (Londres, sec. XVI) Fonte primária: atestados de óbitos A mortalidade por causa dá uma ideia da frequência das doenças

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Samuel Kilsztajn, Dorivaldo Francisco da Silva, André da Cunha Michelin, Aissa Rendall de Carvalho, Ivan Lopes Bezerra Ferraz Marcelo Bozzini da Camara

Leia mais

CSEB em dados. Boletim do CIVIS. Comunicação, Informação e Vigilância em Saúde. julho de 2015

CSEB em dados. Boletim do CIVIS. Comunicação, Informação e Vigilância em Saúde. julho de 2015 CSEB em dados Boletim do CIVIS Comunicação, Informação e Vigilância em Saúde julho de Neste número: saiba sobre os nascidos vivos em nossa área PRODUÇÃO DE SERVIÇOS Matrículas novas, segundo tipo. em Matrículas

Leia mais

Estatísticas do Registro Civil Data 17 / 12 / 2012

Estatísticas do Registro Civil Data 17 / 12 / 2012 Estatísticas do Registro Civil 2011 Data 17 / 12 / 2012 Em 2011, o total de registros foi 2,0% maior que em 2010, indicando a melhoria da cobertura do registro civil de nascimento no País. Houve acréscimo

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6 MEDIDA DA OCORRÊNCIA DE EVENTOS COMO DOENÇAS, AGRAVOS À SAÚDE (ACIDENTES, VIOLÊNCIAS) E MORTES. Exemplo: número de pessoas que apresentaram uma dada doença num certo

Leia mais

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Prefeitura do Recife Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiologia MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Recife

Leia mais

Indicadores Municipais Belo Horizonte - ODM

Indicadores Municipais Belo Horizonte - ODM Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigência - 2000 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil Neste município, de 1991 a 2000, houve redução da pobreza em 25%; para alcançar a meta

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

ÍNDICE = Razão ou proporção = percentual

ÍNDICE = Razão ou proporção = percentual ÍNDICE = Razão ou proporção = percentual O NUMERADOR ESTÁ CONTIDO NO DENOMINADOR Indice de mortalidade proporcional por idade Indice de mortalidade infantil proporcional - IMP IMP = Número de óbitos

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Curitiba, PR 08/07/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 437,42 km² IDHM 2010 0,823 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 1751907

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE8

INDICADORES DE SAÚDE8 INDICADORES DE SAÚDE8 8.1 Introdução 8.2 Valores absolutos e relativos 8.3 Principais indicadores: índice, proporção e coeficiente 8.4 Indicadores de mortalidade 8.4.1 Coeficiente de mortalidade geral

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

QUANTOS ADOECEM E MORREM? QUANTOS ADOECEM E MORREM? Medidas de frequência de doenças Razão, proporções, índice. Indicadores epidemiológicos de morbidade: Conceitos e exemplos de incidência e prevalência. O Enfoque epidemiológico

Leia mais

PUBLICADA NO D.O. DE SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006.

PUBLICADA NO D.O. DE SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006. PUBLICADA NO D.O. DE 02.08.2006 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006. DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE TODOS OS ÓBITOS

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Pedra Preta, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4205,57 km² IDHM 2010 0,679 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 15755 hab. Densidade

Leia mais

Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010

Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010 Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010 Claudio Dutra Crespo Palavras-chave : subregistro de nascimento, censo 2010,

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vila Rica, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 7468,7 km² IDHM 2010 0,688 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 21382 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Campo Verde, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4810,5 km² IDHM 2010 0,750 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 31589 hab. Densidade

Leia mais

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV O perfil das mulheres de 10 anos e mais de idade no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília - PMB segundo a ótica raça/cor 2010 Lucilene Dias Cordeiro 1 1 Secretaria de Estado de Educação

Leia mais

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE? Por que? Para que? Quais? Podemos confiar

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Ana Cristina Álvares Guzzo Coordenação Estadual de Saúde da Criança/DASE/DPAIS/SESPA Grupo Condutor da Rede Cegonha do Pará Comitê Estadual de Mortalidade Materna,

Leia mais

Aspectos Socio-Econômicos do Câncer no Brasil

Aspectos Socio-Econômicos do Câncer no Brasil segunda-feira, outubro 03, 2016 Aspectos Socio-Econômicos do Câncer no Brasil André Medici Kaizô Beltrão Introdução Este artigo é a revisão de parte de um documento mais amplo escrito no ano de 2013 (Aspectos

Leia mais

TÍTULO AUTORES: ÁREA TEMÁTICA Introdução:

TÍTULO AUTORES: ÁREA TEMÁTICA Introdução: TÍTULO: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE MORTALIDADE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, NOS ANOS DE 1980, 1991 E 2000. AUTORES: Martha Regina de Oliveira ( jaagb@hotmail.com ) Aline do Nascimento Macedo ( linmacedo@ig.com.br

Leia mais

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul Luiza Helena de Oliveira Cazola Universidade Anhanguera-Uniderp

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Nota metodológica sobre o cálculo de indicadores demográficos do Brasil Apesar dos avanços na qualidade das estatísticas vitais no Brasil, eles ocorreram de forma

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Santo Antônio, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4386,24 km² IDHM 2010 0,653 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 2005 hab.

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 2011

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 2011 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 2011 A pesquisa Fatores de Risco ao Desenvolvimento Infantil busca contribuir para que diferentes atores do sistema de garantia de direitos da criança sejam informados sobre

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Feliz Natal, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 11491,38 km² IDHM 2010 0,692 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10933 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Araguaia, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5557,93 km² IDHM 2010 0,704 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 15644 hab. Densidade

Leia mais

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS - 2005 A 2008 SILVA, Vera Lucia Schmidt 1 ; MATIJASEVICH, Alícia 2 1 Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia - Mestrado Profissional de Saúde Pública baseada

Leia mais

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Diagnóstico de da Comunidade Faculdade de Pública Zilda Pereira da Silva 2012 Delimitação São muitos os aspectos e alternativas a considerar na elaboração de

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Canarana, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 10877,15 km² IDHM 2010 0,693 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 18754 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto de Pedras, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 267,75 km² IDHM 2010 0,541 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010)

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo São Joaquim, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5039,25 km² IDHM 2010 0,649 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 6042 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Barra do Garças, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9176,17 km² IDHM 2010 0,748 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 56560 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Maceió, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 516,46 km² IDHM 2010 0,721 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 932748

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Garças, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3670,07 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 10350 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Bom Jesus do Araguaia, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4299,96 km² IDHM 2010 0,661 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5314 hab.

Leia mais

TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO

TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO 1.(Ufla-MG) Uma análise da sequência histórica dos censos do Brasil indica que o censo de 2000 demonstrava um país que se encontrava na chamada fase de transição

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São Pedro da Cipa, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 344,84 km² IDHM 2010 0,660 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 4158 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Rondonópolis, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4181,58 km² IDHM 2010 0,755 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 195476 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Penedo, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 690,81 km² IDHM 2010 0,630 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 60378

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Confresa, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5819,29 km² IDHM 2010 0,668 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 25124 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Roteiro, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 129,89 km² IDHM 2010 0,505 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 6656

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Jaciara, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 1663,25 km² IDHM 2010 0,735 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 25647 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Mãe D'Água, PB 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 243,65 km² IDHM 2010 0,542 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 4019 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Barra de São Miguel, AL 13/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 75 km² IDHM 2010 0,615 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010)

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Bertioga, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 492,82 km² IDHM 2010 0,730 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 47645 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Santa Luzia do Norte, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 28,6 km² IDHM 2010 0,597 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Capela, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 207,26 km² IDHM 2010 0,573 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 17077

Leia mais

Biguaçu - SC PERFIL MUNICIPAL. Data de instalação Ano de Crescimento Anual ,94% Urbanização ,67%

Biguaçu - SC PERFIL MUNICIPAL. Data de instalação Ano de Crescimento Anual ,94% Urbanização ,67% PERFIL MUNICIPAL Biguaçu - SC Data de instalação Ano de 1833 Estimativa da população 2009 58.238 habitantes Crescimento Anual - 2000-2007 1,94% Natalidade 2007 778 nascidos vivos Urbanização 2007 90,67%

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Olho D'Água do Casado, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 324,54 km² IDHM 2010 0,525 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Branquinha, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 192,17 km² IDHM 2010 0,513 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010)

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cajueiro, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 124,88 km² IDHM 2010 0,562 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 20409

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São Félix do Araguaia, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 16915,81 km² IDHM 2010 0,668 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10625

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Descalvado, SP 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 756,84 km² IDHM 2010 0,760 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 31056 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Murici, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 425,32 km² IDHM 2010 0,527 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 26710

Leia mais

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP.

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP. 23 Para a maioria dos que nascem no Semi-árido brasileiro, vencer a primeira etapa da vida não é tarefa fácil. Na região, existem poucas condições de infra-estrutura social que garantam às mães uma gestação

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guarujá, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 143,71 km² IDHM 2010 0,751 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 290752 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Rio Largo, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 310,86 km² IDHM 2010 0,643 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 68481

Leia mais