MOÇAMBIQUE. Departamento de Estudos // março Superfície Km2. Densidade Populacional 32 Hab/Km2. Reservas Externas ^9 $ MONTEPIO

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1 INDICADORES SOCIAIS DEMOGRÁFICOS E ESTRUTURAIS Superfície Km2 Densidade Populacional 32 Hab/Km2 Reservas Externas ^9 $ MONTEPIO Departamento de Estudos // março 2015 MOÇAMBIQUE Moçambique/ previsões económicas Unidade: taxa de crescimento % PIB 7,3 6,8 6,3 7,1 7,3 7,2 7,1 8,3 8,2 8,2 7,9 8,0 7,7 PIB Nominal 15,2 15,8 10,8 18,3 15,8 11,8 13,0 14,4 14,2 14,3 13,9 14,0 13,7 Deflator do PIB 7,4 8,4 4,2 10,5 7,9 4,3 5,5 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 Inflação (IPC) 8,2 10,3 3,3 12,7 10,4 2,1 4,2 4,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 Investimento (% PIB) 15,3 17,6 14,9 21,3 39,1 53,6 50,1 50,1 57,5 53,6 61,2 60,8 54,8 Poupança Nacional Bruta (% PIB) 4,4 4,7 2,7 9,6 14,7 8,2 10,6 1,7 9,3 8,6 8,3 7,9 7,8 Dívida Pública (% PIB) 41,9 42,1 45,6 45,8 39,6 42,7 47,8 51,4 53,6 54,3 54,2 53,5 52,9 Saldo Orçamental (% PIB) -2,9-2,5-5,5-4,3-5,1-4,0-2,7-9,2-7,4-6,6-5,8-5,4-5,1 Balança Corrente (10^9 $) -0,9-1,3-1,2-1,1-3,1-6,5-6,0-8,0-9,0-9,3-12,2-13,6-13,5 Balança Corrente (% PIB) -10,9-12,9-12,2-11,7-24,4-45,4-39,5-48,4-48,2-45,0-52,9-52,9-47,0 População (10^6) 22,2 22,8 23,4 24,0 24,6 25,2 25,8 26,5 27,1 27,8 28,5 29,2 29,9 População anos (% total) 51,2 50,6 50,3 50,2 50,5 51,1 51, Taxa de Desemprego PIB PPP (10^9 $) 16,4 17,9 19,2 20,8 22,8 24,8 27,0 29,8 32,8 36,1 39,8 43,9 48,2 PIB per capita PPP $ PIB per capita $ Exportações (%) -2,5 9,7 7,3-11,0 12,6 35,7 23,0 19,1 13,8 14,7 10,7 12,4 9,3 Bens (%) -4,8 8,0 1,0-10,5 16,1 36,3 14,8 21,5 14,3 16,0 10,7 12,0 8,0 Importações (%) 2,5 13,4 16,1-4,5 45,3 65,2 2,9 18,4 10,9 5,9 17,7 9,2 0,8 Bens (%) 1,1 16,9 11,9-5,6 36,4 53,0 4,6 16,2 16,4 4,7 18,2 6,6-5,4 Agricultura (% PIB) 44,1 42,9 47,4 37,1 39,1 34,5 38, Indústria (% PIB) 21,4 25,4 24,3 18,4 14,6 16,7 13, Serviços (% PIB) 34,4 31,7 28,3 44,5 46,2 48,8 48, Esperança Vida à nascença (anos) 43,0 43,1 43,3 43,6 43,9 44,3 44, Fonte: FMI (World Economic Outlook - outubro de 2014); Banco Mundial (restantes dados históricos sem previsões). 1

2 Principais Importações de Bens (2013) Código Descrição Valor (mm$) Peso (%) 33 Petróleo, produtos petrolíferos e materiais relacionados 2,100 20,8 87 Instrumentos, aparelhos profissionais, científicos e de controlo 1,055 10,5 78 Veículos rodoviários (incluindo veículos de sustentação por ar) 0,820 8,1 34 Gás natural e produtos tranformados do gás natural 0,570 5,6 68 Metais não ferrosos 0,504 5,0 Outros produtos 5,050 50,0 Fonte: Nações Unidas. Principais Exportações de Bens (2013) Código Descrição Valor (mm$) Peso (%) 68 Metais não ferrosos 1,066 26,5 32 Carvão, coque e briquetes 0,528 13,1 34 Gás natural e produtos tranformados do gás natural 0,445 11,1 35 Eletricidade 0,276 6,8 12 Tabaco e produtos manufaturados do tabaco 0,257 6,4 Outros produtos 1,452 36,1 Fonte: Nações Unidas. Principais Parceiros Comerciais de Importações (2013) Principais Parceiros Comerciais de Exportações (2013) País Valor (mm$) Peso (%) País Valor (mm$) Peso (%) África do Sul 3,299 32,7 Holanda 1,151 28,6 Emirados Árabes Unidos 0,862 8,5 África do Sul 0,902 22,4 China 0,644 6,4 índia 0,680 16,9 Singapura 0,629 6,2 EUA 0,144 3,6 Barém 0,561 5,6 China 0,105 2,6 Outros países 4,103 40,6 Outros países 1,043 25,9 Fonte: Nações Unidas. Fonte: Nações Unidas. Top 10 das Importações de Portugal da Moçambique (2014) Top 10 das Exportações de Portugal para a Moçambique(2014) Tipo de Produto Valor ( ) Share (%) TCMA09-14 (%) Tipo de Produto Valor ( ) Share (%) TCMA09-14 (%) Produtos alimentares ,8-8,4 Máquinas e equipamentos, n.e ,0 27,1 Produtos da agricultura, da produção animal, da caça ,9 53,2 Equipamento elétrico ,9 26,6 e dos serviços relacionados Produtos têxteis ,7 28,3 Produtos metálicos transformados, exceto máquinas e equipamento ,1 38,3 Outro equipamento de transporte ,4 - Produtos alimentares ,2 15,4 Produtos informáticos, Produtos informáticos, ,4 26,1 eletrónicos e óticos eletrónicos e óticos ,6 15,7 Produtos da indústria do tabaco ,1 4,2 Outros produtos minerais não metálicos ,8 32,9 Produtos da pesca e da aquicultura e serviços relacionados ,1-31,9 Artigos de borracha e de matérias plásticas ,6 23,0 Máquinas e equipamentos, n.e ,1-18,7 Produtos químicos ,5 12,5 Equipamento elétrico ,1 32,8 Mobiliário ,5 22,7 Serviços de bibliotecas, arquivos e museus e outros serviços culturais ,0 9,8 Veículos automóveis, reboques e semi-reboques ,4 21,9 Fonte: INE. Fonte: INE. Peso de Moçambique nas Importações de Portugal (2012/14) Peso de Moçambique nas Exportações de Portugal (2012/14) Importações de Portugal deste país Exportações de Portugal deste país (milhares ) (milhares ) Importações totais de Portugal (milhares ) Exportações totais de Portugal (milhares ) Peso das importações do país (%) 0,03 0,11 0,06 Peso das exportações do país (%) 0,64 0,69 0,66 Fonte: INE. Fonte: INE. 2

3 CONJUNTURA Economia continuará a crescer mais do que a média de África MOÇAMBIQUE // PREVISÕES ECONÓMICAS DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DO MONTEPIO PIB 7,4 5,8 6,5 7,1 7,4 7,1 7,4 7,5 7,3 7,5 7,7 7,8 7,9 Inflação 8,2 10,3 3,3 12,7 10,4 2,1 4,2 2,3 3,4 4,0 4,8 5,2 5,6 Balança Corrente (% PIB) -10,9-12,9-12,2-11,7-23,1-43,6-37,7-39,4-45,7-46,8-42,5-53,8-54,9 Saldo Orçamental (% PIB) -2,9-2,5-5,5-4,3-5,0-4,0-2,8-10,1-7,5-7,3-6,5-5,8-5,0 POLÍTICA INTERNA Na sequência da antecipada vitória em outubro de 2014 nas eleições presidenciais e legislativas, o partido que se encontra no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), permanecerá como partido dominante entre 2015/19. No entanto, tal não coloca de parte alguns desafios políticos. A assinatura de um acordo de paz após 18 meses de tensões, muitas vezes violentas e negociações intermináveis entre o Governo e a Renamo, melhorou o panorama político a curto prazo. O acordo, assinado em setembro de 2014 pelo então Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e posteriormente ratificado pelo Parlamento, permitiu que a campanha eleitoral e as eleições decorressem com normalidade. No entanto, indefinições no referido acordo de paz relativamente a algumas questões fundamentais, como o desarmamento da Renamo e a reintegração das suas forças militares no exército, bem como os termos em que a Renamo vai beneficiar do boom de crescimento económico que o país tem observado, não exclui que as tensões possam surgir novamente durante a implementação do acordo. O ambiente político e de segurança têm vindo a melhorar. Os sequestros e ataques violentos diminuíram ao longo de 2014, resultando em melhorias nas condições de segurança. Assim, apesar de se perspetivar uma manutenção das hostilidades políticas, espera-se que o período mais conturbado possa ter sido ultrapassado e que, de certa forma, nos próximos meses a maior estabilidade política possa contribuir para um bom desenvolvimento da atividade económica de Moçambique. Ambiente político e de segurança têm vindo a melhorar Eleições de outubro 2014: a Frelimo venceu as eleições nacionais de 15 de outubro de Filipe Nyusi garantiu a sua Presidência com 57% dos votos, enquanto o seu partido a Frelimo manteve uma confortável maioria no Parlamento, embora tendo diminuído. A Frelimo conquistou 144 dos 250 lugares (contra 191 nas eleições de 2009), tendo a Renamo ficado com 89 lugares (acima dos 51 lugares de 2009) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) com 17 lugares (8 em 2009). Os resultados refletem as persistentes disparidades regionais, com a Frelimo a ser esmagadoramente dominante nas províncias do Sul, mas com a oposição a apresentar-se mais forte no Centro e no Norte, bem como cada vez mais entre os eleitores jovens urbanos. Depois de uma década durante a qual a Renamo e o seu líder, Afonso Dhlakama, viram o seu apoio diminuir, observou-se nas últimas eleições um aumento desse apoio. Pese embora o aumento da sua representação parlamentar, o MDM não conseguiu estabelecer-se como a maior força de oposição. As próximas eleições nacionais estão previstas para

4 POLÍTICA EXTERNA Num contexto de crescente preocupação por parte dos países doadores relativamente aos padrões de governação de Moçambique, reforçado pelo potencial dos seus recursos naturais, o Governo tem como objetivo afastar o país gradualmente da sua dependência da ajuda externa. A política externa deverá concentrar-se em chegar a novos parceiros, permitindo compensar a estagnação do fluxo de ajuda externa a Moçambique, através de um aumento das receitas provenientes dos investimentos ligados ao setor extrativo e energético. Os laços com o principal parceiro histórico, Portugal, e com o seu principal parceiro comercial, a África do Sul, continuarão fortes, sustentados pelo investimento direto estrangeiro (IDE) e pelas suas ligações de longa data, tanto pessoais, como comerciais. Moçambique deverá fortalecer os laços com o Brasil, a Índia, a Austrália e a China, este último também estando a tornar-se num grande credor do Estado moçambicano. As elevadas reservas de gás do país deverão atrair mais investidores estrangeiros, especialmente entre os principais países importadores de gás da Ásia. ATIVIDADE O PIB registou no 3.º trimestre 2014 um crescimento homólogo de 7,4%, acelerando ligeiramente face aos 7,3% do 2.º trimestre de O desempenho da atividade económica no 3.º trimestre 2014 foi sustentado pela evolução positiva dos ramos da construção (+6,3%), indústria de extração mineira (+1,8%), transportes e comunicações (+1,5%), comércio e serviços de reparação (+1,3%) e pela eletricidade e água (+1,0%). Há a realçar um desempenho negativo em alguns setores da economia, com destaque para os hotéis e restaurantes (-3,3%), agricultura (-3,1%) e indústria transformadora (-0.3%). O setor das pescas (+0.5%) teve um desempenho pouco significativo. Em termos anuais, o PIB registou, em 2013, uma variação positiva de 7,4% (valor revisto em alta em 0,4 pp, devido à introdução das novas séries com base em 2009 e que ainda não estarão a ser usadas pelo FMI), acelerando 0,3 pp relativamente a 2012, representando um valor um pouco superior face aos 7,1% que o FMI tinha estimado em maio de 2014 e em linha com os 7,4% previstos pelo Governo. Em termos de importância no PIB em 2013, a agricultura, pecuária, caça, silvicultura e atividades relacionadas, foram os ramos com maior participação na economia, com um peso de 23,8%. Segue-se o ramo da indústria transformadora (+11,4%). Os ramos do comércio e serviços de reparação, dos transportes e armazenagem e aluguer de imóveis e serviços prestados às empresas, tiveram um peso de 10,8%, 5,7% e 7,4%, respetivamente. Na ótica da despesa, contribuíram para a aceleração do PIB em 2013 o consumo privado (de +5,8% para +6,6%), o consumo público (de +16,2% para +16,5%) e o investimento em capital fixo (de +3,8% para +13,1%), com as exportações, pelo contrário, a revelarem-se menos favoráveis (de +16,9% para +7,2%) e as importações a manterem sensivelmente o mesmo crescimento do ano anterior (+11,5% vs +13,2% em 2012). Para 2014, estimamos uma ligeira aceleração do PIB, de 7,4% para 7,5%, em linha com o estimado pelo FMI em janeiro, no âmbito do relatório sobre a 3.ª avaliação do Programa de Apoio a Políticas (PSI Policy Support Instrument) em curso no país, representando um valor inferior aos 8,0% previsto pelo FMI no seu WEO de outubro 2014, bem como dos também 8,0% previstos pelo Governo. Estimamos uma ligeira aceleração económica para 7,5% em 2014 Em termos prospetivos, esperamos uma expansão económica relativamente robusta e generalizada entre 2015/2019. No entanto, na sequência das fortes inundações no início do ano, as nossas previsões de crescimento para 2015 são mais baixas do que as apresentadas no nosso anterior estudo para o país (novembro 2014). Após o referido crescimento de 7,5% estimado para 2014, o crescimento do PIB deverá desacelerar para 7,3% em 2015 (anteriormente +7,5%), antes de voltar a acelerar para 7,5% em 2016, perspetivando-se, posteriormente, uma manutenção de uma tendência de ligeira aceleração do crescimento até final do período de previsão, devendo chegar a 2019 com um crescimento em torno de 7,9% e apresentar um crescimento médio em torno de 7,7% no período 2016/19. A indústria extrativa e o investimento em novas infraestruturas de transporte serão os principais motores do crescimento, com as comunicações, a indústria e os serviços financeiros a apresentarem-se também robustos. Refira- -se que a Anadarko (EUA) e a Eni (Itália) estão a realizar progressos consistentes para desenvolver a produção e exportação de gás natural liquefeito (GNL), esperando-se atualmente que o início da construção dessas instalações ocorra durante o período de previsão, provavelmente em No entanto, a descida dos preços do petróleo, desde o 2.º semestre de 2014, veio trazer alguns riscos para a realização de alguns destes projetos, que poderão implicar riscos descendentes sobre as nossas previsões de 4

5 crescimento económico. Os prováveis atrasos no desenvolvimento de infraestruturas e as preocupações com um possível excesso de oferta de gás a nível global (em parte devido à maior produção de gás de xisto nos EUA) tornam improvável que a produção de GNL se inicie antes de 2020 (a meta do Governo é 2018). Uma procura abaixo do previsto na Europa e uma desaceleração económica acima do esperado na China podem dificultar o crescimento das exportações dos vários setores em Moçambique. Os fatores internos, incluindo a volatilidade política e as infraestruturas inadequadas, podem, de igual modo, condicionar o boom na indústria extrativa. Cheias no início do ano levaram-nos a rever em baixa o crescimento para 2015, devendo desacelerar para 7,3%, mas regressando às acelerações em 2016 Não obstante esta revisão em baixa das perspetivas, designadamente após as cheias nos primeiros meses do ano, o desempenho económico de Moçambique permanece robusto. Estas perspetivas de forte desempenho económico refletem a previsão de uma robusta atividade em todos os setores, particularmente nas indústrias extrativas, na construção, nos transportes e comunicações, no comércio e nos serviços financeiros. Como referido, os riscos que se colocam a esta perspetiva aumentaram, de certa forma, com a descida do preço dos produtos primários nos mercados mundiais, particularmente do carvão, e com a incerteza relativa aos grandes projetos de GNL. Embora as receitas de vulto associadas aos recursos naturais se encontrem ainda a 6-10 anos de distância, são necessários esforços para implementar os dispositivos e capacidades institucionais adequadas para fazer face aos grandes e novos desafios associados a este setor e à promessa que ele encerra para o país. No âmbito da já referida 3.ª avaliação do PSI em curso no país, o FMI reconheceu que o desempenho recente ao abrigo do programa tem sido misto. A missão instou as autoridades a intensificarem a implementação de reformas estruturais fundamentais, em especial na área de gestão das finanças públicas, do sistema financeiro e do desenvolvimento de mercado. Uma concentração de esforços no desenvolvimento de infraestruturas rurais e melhorias no ambiente de negócios deverão contribuir para tornar o crescimento mais inclusivo, através do reforço da produtividade agrícola e da criação de empregos no setor privado. Relativamente às políticas económicas para 2015, o FMI e as autoridades moçambicanas acordaram quanto à necessidade de manter os esforços da receita e de abrandar o crescimento da despesa pública, incluindo a dos salários da função pública, bens e serviços e investimento, melhorando simultaneamente a eficiência dos gastos, de modo a preservar a sustentabilidade de dívida a médio prazo. Enquanto, por um lado, o orçamento de 2015 começará a estreitar o défice orçamental, tal será conseguido de forma a proteger a despesa social em áreas como a saúde básica e educação, e programas de assistência social. As autoridades estão apropriadamente comprometidas em: i) fortalecer a sua gestão dos recursos públicos, designadamente através da adoção de uma regra orçamental para melhor gerir a receita extraordinária; ii) reforçar a transparência e eficiência do investimento público e iii) fortalecer a gestão das empresas públicas e publicar os relatórios anuais, auditados, incluindo a Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM). À medida que os desafios económicos se forem tornando mais complexos, o FMI defende que as autoridades devam continuar a reforçar os seus instrumentos para monitorizar e orientar os desenvolvimentos macroeconómicos. Um dos principais desafios para a economia do país estará relacionado com a necessidade de resolver o problema da falta de infraestruturas adequadas para dar resposta ao potencial de crescimento que tem por base as vastas reservas de recursos naturais. Moçambique foi desde sempre visto como um país sem grandes recursos minerais, tornou-se agora a nova estrela das ambições das multinacionais da energia. Primeiro o carvão, depois as pedras preciosas, agora o petróleo e o gás. A prospeção dura há décadas, mas só há menos de 10 anos se fizeram investimentos a sério para explorar o potencial do subsolo ou o fundo do mar. As recentes descobertas ficaram muito para lá de todas as expectativas: na província de Tete haverá reservas de 23 mil milhões de toneladas de carvão, o suficiente para garantir a procura dos cinco maiores importadores durante cerca de 30 anos; ao largo da foz do rio Rovuma, que faz a fronteira entre Moçambique e a Tanzânia, as reservas de gás natural descobertas pelos consórcios da Anadarko e da italiana ENI, no qual a Galp tem uma participação de 10%, ascendem 56 triliões de metros cúbicos, uma quantidade que daria para satisfazer a procura portuguesa durante o próximo milénio. A descoberta de tanta riqueza natural num dos países mais pobres do mundo teve um enorme impacto na economia. Entre 2007 e 2013 o investimento estrangeiro em Moçambique aumentou 17 vezes. Em 2013 cresceu 36% e já representa 46% do PIB. Os principais eixos desta transformação que levará equipamentos e técnicas do século XXI a áreas rurais que vivem 5

6 praticamente ao ritmo de há um século, são o corredor de Nacala, uma linha ferroviária de 912 quilómetros que ligará Tete a Nacala, onde existe um porto natural de águas profundas e, principalmente, a zona do litoral entre Mocímboa da Praia e Quionga, já na margem do Rovuma. É aqui que as gigantescas reservas de gás extraído a distâncias entre 40 e 55 quilómetros da costa, a profundidades entre os e os metros vão ser processadas. Em 2014, o investimento estrangeiro deverá ter permanecido como um dos principais motores da economia, mas estará naturalmente dependente de uma melhoria da situação política. DESAFIOS AO DESENVOLVIMENTO O principal desafio ao desenvolvimento de Moçambique consiste em dar continuidade à redução da pobreza, num contexto de um robusto crescimento económico. O desafio consiste em diversificar as fontes de crescimento económico, integrar os megaprojetos de capital intensivo na estratégia de redução da pobreza do Governo e desenvolver o setor agrícola, que emprega cerca de 80% da força laboral, mas permanece, em grande medida, improdutivo e baseado em agricultura de subsistência. De forma mais ampla, Moçambique necessita de melhorar o fornecimento de bens públicos, de forma a facilitar o crescimento inclusivo (por exemplo, infraestruturas, educação, saúde); estabelecer redes de segurança adequadamente direcionadas para os mais vulneráveis; promover uma maior participação e voz dos cidadãos, desenvolvendo simultaneamente sistemas transparentes e imputáveis; e, por último, mas não menos importante, acelerar as reformas do ambiente de investimento. A escala dos desafios de Moçambique é, nesta perspetiva, extensa. Resolver o problema da falta de infraestruturas adequadas para dar resposta ao potencial de crescimento resultante das vastas reservas de recursos naturais do país Neste sentido, o Governo de Moçambique definiu como principal objetivo da sua política promover o crescimento e a redução da pobreza, à medida que a economia reduz a dependência de ajuda externa e se foca na exploração dos recursos naturais. Os desafios incluem a eliminação das insuficiências ao nível das infraestruturas, promovendo a ligação entre o setor dos recursos naturais e os restantes setores da economia e melhorando a qualidade da formação, condições necessárias para garantir que os benefícios dos recursos naturais serão amplamente difundidos pela população. Redução da pobreza num contexto de robusto crescimento económico O Governo também irá esforçar-se para aumentar a produtividade na agricultura, embora o progresso esteja bloqueado pelo acesso limitado dos agricultores ao financiamento, aos inputs, à tecnologia e aos mercados. Apesar da resistência de alguns interesses instalados, o Governo pretende fazer alguns esforços para melhorar a estrutura do país no que diz respeito à participação do setor privado. Moçambique subiu 15 lugares, para a 127.ª posição, entre 189 economias que compõem o índice Doing Business 2015, um ranking do Banco Mundial, sendo agora mais fácil registar uma empresa e resolver insolvências no país. OPORTUNIDADES A economia moçambicana tem vindo a apresentar elevados ritmos de crescimento nos últimos anos, impulsionada por fatores como o carvão, gás natural, energia elétrica e infraestruturas básicas. Os principais polos de desenvolvimento de Moçambique concentram-se em quatro província, Nampula, Tete, Sofala e região da Cidade de Maputo. Os vários projetos em curso no país têm alavancado um conjunto de oportunidades em áreas como a agricultura, energia, obras públicas e construção civil, metalomecânica, logística, formação profissional e educação, consultoria e novas tecnologias de informação e comunicação, entre outras, áreas nas quais as empresas portuguesas detêm uma mais-valia significativa. As motivações para investir em Moçambique são diversas, podendo, de uma forma geral, serem destacados como principais pontos fortes deste mercado: i) a localização estratégica na África Austral; ii) a plataforma de acesso ao mercado da SADC - Southern African Development Community (África do Sul, Angola, Botswana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, R D Congo, Seychelles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe), o qual representa cerca de 250 milhões de consumidores; iii) crescimento de uma classe média com 6

7 poder de compra, percetível no recente aumento dos padrões de consumo das famílias moçambicanas; iv) mercado organizado, capaz de promover um ambiente favorável à realização de negócios; v) prioridade política na eliminação da pobreza, garantindo a estabilidade macroeconómica e um crescimento sustentado; vi) processo de criação de empresas com relativa facilidade, rapidez e com custos razoáveis; vii) legislação em vigor não exige a constituição de parcerias com empresas locais para poder instalar-se no mercado, embora o estabelecimento de parcerias possa ser um elemento facilitador no acesso ao mercado; viii) facilidade na movimentação de capitais; ix) simplicidade dos processos de migração; x) solidez e estabilidade do sistema financeiro e do Estado de Direito; xi) sistema jurídico e regime fiscal semelhante ao português; xii) forte presença da banca portuguesa no sistema financeiro moçambicano; xiii) convenção entre Portugal e Moçambique com vista a evitar a dupla tributação e o fomento das relações económicas e culturais; xiv) existência de acordos de liberalização das exportações para os EUA (AGOA) e União Europeia (EPA), pese embora a sentida dificuldade em exportar de Moçambique. Em termos de oportunidades de setores de atividade, podem-se sintetizar aqueles que têm sido os três principais objetivos de médio prazo do Governo de Moçambique: i) a implementação de novos projetos estruturantes em diversos setores por forma a atingir o nível de crescimento de 8%; ii) promover projetos de pequena e média dimensão que potenciarão a economia moçambicana nos seus diversos setores; iii) criação de emprego e melhoria das prestações sociais do estado que se consubstanciem na melhoria do IDH, e consequentemente para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos. De forma mais detalhada, destacam-se os setores abrangidos e respetivas potencialidades: Agricultura: i) 36 milhões de hectares de terra arável, dos quais somente 10% está cultivada; ii) o país dispõe de grandes possibilidades em termos de irrigação; iii) as bacias hidrográficas permanecem largamente inexploradas; iv) no contexto dos países da SADC, Moçambique é um dos países mais abundantes no fator terra. Pescas: i) localização costeira, com uma extensão de litoral de km e uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) de 586 mil km2 de superfície oceânica; ii) grande diversidade de recursos de pesca; iii) na área da pesca de crustáceos de profundidade (gambas, lagostim, lagosta e caranguejo) existe margem para aumentar a produção. Indústria extrativa: i) diversidade de recursos, atualmente atestado pelas enormes reservas identificadas de gás natural; ii) posição de relevo na arena internacional como produtor e exportador de carvão. Produção Industrial: i) forte investimento no setor do cimento, que terá triplicado a capacidade de produção em 2013; ii) entrada no mercado de empresas da China, da Índia e da África do Sul com investimentos que poderão triplicar a produção de cimento em Moçambique, onde a Cimentos Moçambique (Cimpor) tem tido uma posição dominante. Construção: potencial de investimento na área da habitação, estimando-se um défice de 2,5 milhões de fogos e respetivas infraestruturas de água, saneamento, energia e acessibilidade. Energia: potencial energético de MW. O Governo moçambicano pretende o envolvimento de investidores privados na área das energias renováveis. Hotelaria e Turismo: i) caraterísticas naturais atrativas: praias paradisíacas e florestas onde podem funcionar reservas ecológicas; ii) país com os recursos costeiros mais fortes da África Austral: o litoral permanece inexplorado e é muito diversificado em paisagem, flora e fauna; iii) a vida marinha está presente em grandes quantidades e o mergulho e a pesca correspondem aos padrões internacionais de alta qualidade. INFLAÇÃO O IPC (na cidade de Maputo) evidenciou em janeiro uma subida homóloga de 1,5%, acelerando face ao mês anterior (+1,1%). O comportamento mensal da inflação (+1,56% vs +0,64% em dezembro 2014) continuou a refletir a variação dos preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, cuja contribuição estima-se em 1,46 pp. Em termos médios anuais, a inflação desacelerou, fixando-se nos 2,16% em janeiro, depois de ter-se cifrado em 2,3% em 2014, abaixo dos 4,2% apresentados em 2013, quando acelerou face aos 2,1% de 2012, e abaixo da meta estabelecida pelo Governo (+5,6%). A inflação deverá permanecer moderada no período 2015/19, mas apresentando uma tendência ascendente até ao final do período de previsão. A inflação média anual irá acelerar para 3,4% em 2015, acima dos 2,3% em 2014, refletindo a depreciação do metical e o aumento antecipado nas tarifas de eletricidade, que irão mais do que compensar o efeito das descidas dos preços dos alimentos e dos combustíveis nos mercados internacionais. No período 2016/19 a inflação deverá observar um valor médio de 4,9%, mantendo-se moderada pelos padrões do país devido aos preços relativamente baixos do petróleo e dos produtos alimentares, bem como do constante enfra- 7

8 quecimento do rand sul-africano (a maioria das importações não petrolíferas vêm da África do Sul), que irá conter a inflação importada. Eventuais ruturas no abastecimento alimentar local e/ou regional poderão conduzir a revisões em alta das nossas previsões. Inflação deverá acelerar em 2015, de 2,3% para 3,4%, refletindo a depreciação do metical e o aumento antecipado nas tarifas de eletricidade POLÍTICA ORÇAMENTAL Segundo estimativas do FMI, no âmbito do relatório sobre a 3.ª avaliação do PSI em curso no país, publicado em janeiro, o défice orçamental cifrou-se nos 2,8% do PIB em 2013, desagravando-se face aos 4,0% de 2012, com a entidade a estimar uma forte subida para 10,1% em A execução do orçamento na primeira metade de 2014 ficou basicamente dentro do previsto, mas o orçamento retificativo, adotado em julho 2014, implicou uma orientação mais expansionista do que o programado. As estimativas do FMI apontam que a despesa total em 2014 será cerca de 0,3% do PIB maior do que o previsto aquando da anterior avaliação do PSI, o que se atribui a um aumento de 0,8% do PIB nas despesas correntes (mormente bens e serviços, para além de um ligeiro aumento da massa salarial), aos custos da realização de eleições e ao acordo político com o principal partido de oposição (Renamo), o que será parcialmente compensado pela estimada subexecução dos investimentos. Dadas as projeções inalteradas para a receita e a expectativa de declínio dos donativos, tal resultaria numa necessidade acrescida de financiamento bancário interno, na ordem de 1,1% do PIB. Os dados entretanto conhecidos para o 2.º semestre mostram uma ligeira diminuição das receitas, gastos prioritários relativamente baixos e um volume elevado de outros gastos provavelmente relacionados com as eleições e o acordo de trégua. Este facto, assim como os desembolsos do financiamento externo recebidos com atraso e em montantes ligeiramente menores, levou à utilização do financiamento interno em níveis consideravelmente maiores do que o programado. Para 2015, o FMI e as autoridades moçambicanas concordaram que o orçamento terá de inverter a expansão de 2014 e retornar a uma orientação mais prudente das políticas. O Orçamento do Estado para 2015 (OE 2015) prevê um corte dos gastos correntes na ordem de 1,1 pp do PIB, em relação às projeções de 2014 (excluídos os gastos pontuais de 2014 relacionados às eleições e à EMATUM) e uma redução do nível (ainda elevado) de investimentos com financiamento interno. Esta contenção das despesas, aliada aos esforços contínuos de alargamento da base de tributação, reduziria em 2 pp do PIB o défice primário interno em 2015 e em 3% o défice orçamental global após os donativos. Isto deve ser feito de forma a proteger os gastos sociais, como a saúde e a educação básica e os programas de assistência social. Para 2015, prevê-se, assim, uma redução do défice orçamental para 7,5% do PIB, devendo manter uma trajetória descendente ao longo do período de previsão e atingir um valor em torno dos 5,0% em FILIPE NYUSI Presidente da República de Moçambique 8

9 POLÍTICA MONETÁRIA Na reunião de 11 de fevereiro, o Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique (BM) tomou nota dos riscos prevalecentes na conjuntura económica e financeira internacional, caracterizada pelo abrandamento da atividade económica nas principais economias desenvolvidas e nos mercados emergentes, acompanhado por uma acentuada volatilidade dos preços das principais mercadorias no mercado internacional, com impacto na balança de pagamentos do país. O CPMO constatou ainda que a evolução dos principais indicadores macroeconómicos do país, com destaque para a inflação, que se situou abaixo do objetivo estabelecido (+5,5%), com o crescimento do PIB no 3.º trimestre de 2014 a ser bastante favorável e em linha com a trajetória das previsões feitas, sendo consistente com o programa estabelecido para o ano de 2014 e com perspetivas de ser replicado em O CPMO realçou ainda o impacto das cheias sobre a atividade económica, bem como as adversidades resultantes da conjuntura económica e financeira internacional, associada à queda da procura mundial e dos preços internacionais das principais mercadorias de exportação moçambicanas. Assim, o CPMO deliberou: i) intervir nos mercados interbancários no sentido de assegurar o cumprimento da meta da base monetária para fevereiro, fixada em milhões de meticais; ii) manter a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 7,5%; iii) manter a taxa de juro da facilidade permanente de depósitos em 1,50% e iv) manter o coeficiente de reservas obrigatórias em 8,0%. Política monetária em 2015 estará virada para salvaguardar o ambiente de inflação baixa e a redução dos custos de obtenção de empréstimos do setor privado Ao nível da evolução da moeda e do crédito, refira-se que, segundo dados provisórios, a Base Monetária variável operacional de política monetária fixou-se no final de janeiro nos milhões de meticais, ficando milhões de meticais acima da meta estabelecida pelo BM para o período, apresentando um acréscimo homólogo de 26,2%, em aceleração (+20,5% em dezembro 2014). Por seu lado, segundo dados provisórios, o endividamento do setor privado junto do sistema bancário nacional ascendeu em dezembro 2014 a milhões de meticais dos quais 80% estão denominados em moeda nacional, traduzindo uma variação homóloga de 28,3% (+24,3% em novembro 2014). No âmbito dos trabalhos da já referida 3.ª avaliação do PSI (cujo relatório final foi publicado em janeiro), o FMI refere que as políticas do BM em 2015 estarão viradas para salvaguardar o ambiente de inflação baixa e a redução dos custos de obtenção de empréstimos do setor privado. O FMI refere que, após diversos anos de rápida expansão, o crédito ao setor privado em percentagem do PIB situase entre os mais elevados da África Subsariana. O Fundo observou que o acesso limitado das pequenas e médias empresas (PME) ao crédito e os elevados custos de captação de empréstimos decorriam sobretudo de fatores de rigidez estrutural, e que as reformas para promover a concorrência, a transparência e a literacia financeira como por exemplo a criação das centrais privadas de registo de crédito devem, com o tempo, ajudar a baixar o risco de crédito para os bancos e o custo de captação para os mutuários. Por seu lado, o BM reiterou a sua prioridade de fomentar o acesso das PME ao crédito, mas concordou em manter-se vigilante e pronto para conter a expansão monetária caso fatores exógenos venham a pressionar a inflação para níveis acima da meta de 5% a 6% no médio prazo. CONTAS EXTERNAS Moçambique vai continuar a apresentar elevados défices na balança corrente, refletindo as necessidades de importação de bens de investimento para o setor extrativo e de GNL. No entanto, em resultado das alterações das previsões dos preços internacionais do petróleo, revimos também as projeções para o défice da balança corrente. Depois de agravar-se de uma estimativa de 37,7% do PIB em 2013 para 39,4% do PIB em 2014, prevemos um novo agravamento para 2015, para 45,7%, mas inferior ao valor do défice que se previa no nosso anterior estudo (em novembro de 2014, prevíamos -48,2%), dado que os preços mais baixos do petróleo deverão reduzir as importações. O défice da balança corrente deverá ascender a uma média anual de 49,5% no horizonte 2016/19. Tal reflete uma recuperação gradual dos preços mundiais do petróleo, a depreciação da moeda e o aumento das importações de bens de investimento para os setores extrativo e energético. As exportações de Moçambique serão dominadas por produtos em bruto provenientes da indústria 9

10 POLÍTICA CAMBIAL O metical estava cotado em 32,38 MZM/USD em finais de janeiro (31,60 MZM/USD em dezembro 2014 e 31,22 MZM/USD em novembro 2014), evidenciando uma depreciação face ao dólar de 2,5% e de 6,3%, respetivamente, em termos mensais e anuais. Apesar da depreciação observada, o segmento de transações a retalho registou uma redução da pressão que caracterizou os três últimos meses, devido às intervenções do BM e à adequada reação por parte do mercado, que permitiu amortecer as expectativas de uma espiral de depreciação. O metical tinha caído acentuadamente no final de A pressão sobre o metical é um reflexo dos elevados défices orçamental e da balança corrente de Moçambique, mas também dos baixos preços das commodities e de um dólar mais forte. O crescimento robusto e o antecipado aperto da política monetária dos EUA aumentaram a pressão sobre o metical. POPULACÃO De acordo com os dados do último censo efetuado no país, em 2007, a população ascendeu a 20,6 milhões de habitantes nesse ano, o que representa um aumento de 27,8% em relação aos 16,1 milhões identificados no anterior censo, de Ainda segundo o censo de 2007, a população urbana totalizava 6,3 milhões, correspondendo a 30% do total; e a taxa de masculinidade era de 92,7%, como resultado de um total de 9,9 milhões de homens e 10,7 milhões de mulheres. extrativa e pelas commodities agrícolas, bem como pelo alumínio, que atualmente é a principal fonte de receita de exportação do país. O carvão será o principal motor do crescimento das exportações, ultrapassando o alumínio como principal produto exportado em 2016, altura em que uma nova linha ferroviária de carvão estará operacional entre Tete e o porto de Nacala, com uma capacidade de 11 mil tonelada por ano. No entanto, o desempenho do setor permanecerá muito abaixo do seu potencial e das ambições do Governo, devido à diminuição dos preços e às limitações das infraestruturas. O gás natural deverá tornar-se o bem mais exportado, mas apenas após o final do período de previsão. Como resultado, a previsão para 2015 é que a taxa de câmbio fique em 33,9 MZM/USD, em comparação com uma média de 31,4 MZM/USD em Para os próximos anos, e em linha com a dimensão dos défices gémeos de Moçambique, prevemos uma ligeira depreciação do metical, perspetivando-se que o mesmo se encontre nos 35,5 MZM/USD em No entanto, a intervenção cambial por parte das autoridades monetárias, refletindo os receios sobre o risco para a estabilidade social resultante da inflação importada, deverá impedir uma queda mais expressiva do metical. Prevê-se uma ligeira depreciação do metical durante os próximos anos, refletindo as pressões descendentes provocadas pelos elevados défices orçamentais e da balança corrente Dada a inexistência de um censos mais recentes, referemse os principais resultados de um estudo da Population Reference Bureau, publicado em 2013 e que resultou da compilação de dados facultados pelas autoridades moçambicanas, designadamente pelo INE. A população de Moçambique está a crescer rapidamente. Em pouco menos de 60 anos aumentou de 6,5 milhões de pessoas, em 1950, para 20,6 milhões em Dado o número elevado de nascimentos por mulher (5,9, em média), a população vai continuar a aumentar de forma constante. Mesmo se a taxa global de fecundidade diminuir do nível de 5,9 em 2011 para o nível de 4,8 em 2020, a população ainda crescerá até 46 milhões em População terá ascendido a 26,5 milhões de habitantes em 2014, subindo 2,7% face a 2013 e devendo crescer a uma média de 2,4% até 2019 A população de Moçambique é muito jovem: 45% da população tem menos de 15 anos de idade e quase 2 em cada 3 moçambicanos (65%) tem menos de 25 anos de idade. Esta estrutura etária jovem permite oportunidades de crescimento económico, mas também coloca uma grande carga sobre os recursos do país, incluindo nas áreas de saúde e educação. A taxa de fecundidade na adolescência, isto é, o número de nascimentos por adolescentes entre os 15 e os 19 anos, atingiu o pico em 2003, a uma taxa de 179. Em 2011, este índice caiu para 167 nascimentos por raparigas, menor do que a taxa observada em

11 Os nados mortos e as mortes de recém-nascidos são mais comuns entre as crianças de mães adolescentes do que entre as de mães mais velhas. Os bebés de mães adolescentes também são mais propensos a terem baixo peso ao nascer. Mais de uma em cada três raparigas dos 15 aos 19 anos começou a ter filhos, ou seja, já são mães ou estão grávidas do primeiro filho. A gravidez precoce varia muito por nível de escolaridade, a partir de uma em cada duas adolescentes que não receberam educação formal a uma em cada quatro entre as raparigas com ensino secundário ou superior. As mães adolescentes são mais propensas a sofrerem complicações durante o parto, o que pode levar à incapacidade e até a morte. Além disso, a gravidez na adolescência pode reduzir a educação da mãe e oportunidades de emprego. O FMI estima que a população tenha ascendido a 26,5 milhões em 2014, representando um crescimento de 2,7% face aos 25,8 milhões de habitantes estimados para Para o período entre 2015 e 2019 o FMI prevê um crescimento médio anual de 2,4%, refletindo uma ligeira desaceleração do ritmo de crescimento da população até final do período de previsão, devendo chegar a 2019 com cerca de 29,9 milhões de habitantes. Índice de Liberdade Económica - The Heritage Foundation A pontuação de Moçambique ao nível da liberdade económica é de 54,8, correspondendo à 125.ª economia mais livre dos países que compõem o índice em A sua pontuação é inferior em 0,2 pontos face ao ano passado, com as melhorias na liberdade de corrupção, nos gastos públicos, na liberdade laboral e na liberdade monetária a serem compensadas por reduções consideráveis na liberdade empresarial e na liberdade de investimento. Moçambique está classificado em 24.º lugar, entre os 46 países na região da África Subsaariana, e a sua pontuação geral está um pouco abaixo da média regional. A relativa paz após anos de guerra civil e a descoberta de reservas promissoras de gás natural têm impulsionado o crescimento económico do país nos últimos anos, uma evolução que não foi acompanhada pela liberdade económica. Ao ENQUADRAMENTO A Frelimo, o partido atualmente liderado pelo ex-presidente Armando Guebuza, está no poder desde a independência do país (1975). Após a independência, deu-se a guerra civil de 16 anos entre a Frelimo e o movimento rebelde Renamo, que terminou com os Acordos de Paz de Roma, em Em outubro de 2013, após vários confrontos longo dos últimos cinco anos, a liberdade económica em Moçambique diminuiu em 2,0 pontos, com perdas na maioria das 10 liberdades. Regista-se, ainda, um declínio na pontuação da gestão dos gastos públicos. Moçambique é a 125. a economia mais livre dos países que compõem o índice em 2015 A contínua intransigência orçamental poderá comprometer a utilização produtiva das receitas excecionais provenientes das commodities. Esta tendência de queda prejudica uma base económica já de si fraca. O sistema jurídico continua vulnerável. Grande parte da população está ligada à agricultura de subsistência, devido à onerosa regulamentação empresarial, que inibe o empreendedorismo, e a um mercado de trabalho rígido, que agrava o desemprego e o subemprego. com a Frelimo, a Renamo anunciou que estava de saída do Acordo de Paz. As duas partes chegaram a um novo Acordo de Paz em setembro 2014, antes das eleições nacionais em outubro desse ano. Apesar da instabilidade política, Moçambique tem surgido como uma das economias de mais rápido crescimento do mundo e deverá tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de carvão e gás. 11

12 ESTADO DE DIREITO A corrupção ainda é um desafio, pese embora a aprovação de uma lei anticorrupção e da delegação de novas competências ao Gabinete Central de Combate à Corrupção em Os direitos de propriedade não são fortemente respeitados e a aplicação da lei carece de eficiência. INTERVENÇÃO DO GOVERNO As taxas máximas de IRS e IRC são de 32% em ambos os casos. Outros impostos incluem o IVA e o imposto sobre sucessões. A carga fiscal global é de 20,8% do PIB. A despesa pública corresponde a 33,4% do PIB e a dívida pública a 43% do PIB. EFICÁCIA DA REGULAÇÃO Não é exigido um capital mínimo para formar uma empresa, sendo necessários nove procedimentos e, em média, 13 dias, mas para completar os requisitos de licenciamento são necessários mais de 140 dias. Os setores público e da energia empregam grande parte da força de trabalho formal. O mercado de trabalho carece de flexibilidade. O Governo mantém administrados os preços dos combustíveis e subsidia as empresas públicas, como é o caso das empresas de eletricidade. ABERTURA ECONÓMICA A pauta aduaneira média é de 4,8%, podendo os atrasos aduaneiros interferir com o comércio. A terra é propriedade do Estado e o Governo escrutina os novos investimentos estrangeiros. O sistema financeiro permanece subdesenvolvido. Apenas cerca de 10% dos moçambicanos têm acesso a serviços financeiros formais e menos de 5% têm acesso ao crédito. Os três maiores bancos dominam o sistema financeiro e todos têm propriedade estrangeira. 12

13 INDICADORES DE RISCO RATING HERITAGE FOUNDATION SCORE % Overall Score 55,4 55,7 56,0 56,8 57,1 55,0 55,0 54,8 Property Rights 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 Freedom from Corruption 28,0 28,0 26,0 25,0 27,0 27,0 26,2 30,0 Government spending 85,2 76,5 76,1 76,5 69,3 64,5 64,6 66,5 Fiscal Freedom 78,1 77,7 77,6 77,5 77,1 76,2 75,7 75,2 Business Freedom 53,8 54,2 58,7 63,1 66,8 63,9 65,2 60,9 Labor Freedom 32,9 41,1 42,0 39,2 39,7 37,9 36,7 37,9 Monetary Freedom 73,6 75,9 74,9 80,3 74,8 74,7 80,8 82,0 Trade Freedom 72,8 73,4 74,5 81,0 81,1 75,4 75,5 75,4 Investment Freedom 50,0 50,0 50,0 45,0 55,0 50,0 45,0 40,0 Financial Freedom 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 Fonte: The Heritage Foundation. COUNTRY S SCORE OVER TIME COUNTRY COMPARISONS RATING EIU (THE ECONOMIST INTELIGENCE UNIT) SCORE % Country Risk B B Sovereign* B B Currency* B B Economic CCC CCC Political B B Banking* B B Fonte: EIU. Nota (*): Utilizado na contrução do Country Risk. Moody s S&P Fitch B1 B B+ 13

14 CHART BOOK MoZAMBIQUE GDP GROWTH MoZAMBIQUE PER CAPITA GDP MoZAMBIQUE INVESTMENT (% GDP) MoZAMBIQUE GROSS NATIONAL SAVING (%GDP) MoZAMBIQUE CURRENT ACCOUNT (%GDP) MoZAMBIQUE INFLATION RATE MoZAMBIQUE PUBLIC DEBT (%GDP) MoZAMBIQUE BUDGET BALANCE (%GDP) MoZAMBIQUE POPULATION MoZAMBIQUE EXPORTS GROWTH MoZAMBIQUE IMPORTS GROWTH 14

15 DEPARTAMENTO DE ESTUDOS Rui Bernardes Serra Chief Economist José Miguel Moreira Senior Economist Margarida Filipe Junior Economist Artur Patrício Junior Economist APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Florbela Cunha Head of Unit Rita Marques Trade Finance Luis Carvalho Africa Business Carla Marques Mendes International Business Advisor Alexandra Neves International Business Advisor ADVERTÊNCIA Este documento foi elaborado pelo Departamento de Estudos da Caixa Económica Montepio Geral e é disponibilizado com intuito e para fins exclusivamente informativos. Todos os dados, análises e considerações nele contidas estão simplesmente baseadas no que estimamos ser as melhores informações disponíveis, recolhidas a partir de fontes oficiais e outras consideradas credíveis, não assumindo, todavia, qualquer responsabilidade por erros, omissões ou inexatidões das mesmas. As opiniões e previsões expressas refletem somente a perspetiva e os pontos de vista dos autores na data da sua elaboração, podendo ser livremente modificadas a todo o tempo e sem aviso prévio. Neste contexto, o presente documento não pode, em circunstância alguma, ser entendido como convite ao investimento, seja de que natureza for, nem como proposta ou oferta de negócio de qualquer tipo. Qualquer decisão de investimento deve ser devidamente ponderada, fundamentada na análise crítica, pelo investidor, de toda a informação publicamente disponível sobre os ativos a que respeita, suas características e adequação ao perfil de risco assumido, e devem ter em conta todos os documentos emitidos ao abrigo da regulamentação das entidades de supervisão, nomeadamente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Nem o Montepio, na qualidade de emitente do documento, nem nenhuma entidade sua dominante ou dominada ou qualquer outra integrante do Grupo Montepio em que se insere, pode, consequentemente, ser responsabilizada por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de decisões de investimento que, quem quer que seja, tenha tomado, mesmo que por levar em conta elementos constantes deste documento. Por outro lado, uma vez que este documento não contempla qualquer tipo de informação privilegiada ou reservada, nem constitui nenhum conselho ou convite ao investimento, as empresas do Grupo Montepio mantêm o direito de, nos limites da lei, transacionar ou não, ocasional ou regularmente, qualquer ativo direta ou indiretamente relacionado com o âmbito deste relatório. O relatório pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte. 15

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