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- Camila Neusa Philippi Furtado
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1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 14 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos VERSÃO 1 Na folha de respostas, indique, de forma legível, a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2). A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens do Grupo I. zero pontos. Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se apresentar mais do que uma resposta a um Para responder aos itens de escolha múltipla, escreva, na folha de respostas: o número do item; Prova 712.V1/2.ª F. Página 1/ 14
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3 GRUPO I Na resposta a cada um dos itens deste grupo, selecione a única opção correta. o número do item; 1. (A) custo de oportunidade. (B) custo marginal. (C) (D) 2. (A) (B) (C) (D) 3. Os Quadros 1 e 2 apresentam os valores relativos ao Valor Acrescentado Bruto por sectores de atividade económica e ao emprego por sectores de atividade económica de um dado país, em 2002 e em Quadro 1 Valor Acrescentado Bruto (em % do total) Sector primário 7 2 Sector secundário Sector terciário Quadro 2 População empregada (em % do total) Sector primário 10 5 Sector secundário Sector terciário país, o fenómeno (A) da industrialização. (B) do desemprego. (C) da terciarização. (D) do desinvestimento. Prova 712.V1/2.ª F. Página 3/ 14
4 4. (A) a um salário justo. (B) (C) a um consumo elevado. (D) à qualidade do emprego e da formação. 5. Acréscimo da produção (número de bolas) Produtividade marginal do trabalho Número de trabalhadores (A) (B) (C) (D) Prova 712.V1/2.ª F. Página 4/ 14
5 6. e Quadro 3 Evolução do Índice de Preços no Consumidor (IPC) (A) em 2011, foi 20,0%. (B) em 2011, foi 15,0%. (C) em 2012, foi 12,0%. (D) em 2012, foi 10,0%. 7. (A) de concorrência monopolística. (B) monopolista. (C) oligopolista. (D) de concorrência perfeita. 8. Quadro 4 Repartição do rendimento no país (em euros) Juros Lucros Rendas Salários Família A Família B do fator (A) capital no total dos rendimentos do país foi 7,2%. (B) (C) (D) capital da família B no total dos rendimentos do país foi 5,1%. Prova 712.V1/2.ª F. Página 5/ 14
6 9. (A) (B) (C) ao mercado primário. (D) ao mercado secundário. 10. (A) (B) (C) (D) 11. Suponha que uma economia formada apenas por dois produtores, A e B, apresentou, em 2012, a situação evidenciada no Quadro 5. Quadro 5 Produtor Produção (milhares de unidades monetárias) Valor Acrescentado Bruto (milhares de unidades monetárias) A B economia foi (A) 400 milhares de unidades monetárias. (B) 150 milhares de unidades monetárias. (C) 250 milhares de unidades monetárias. (D) 550 milhares de unidades monetárias. 12. O investimento corresponde, em parte, à aplicação das poupanças das Famílias, das Administrações (A) a ampliação dos escritórios realizada pelas Sociedades não Financeiras. (B) (C) a compra de um veículo automóvel utilitário realizada pelas Famílias. (D) Prova 712.V1/2.ª F. Página 6/ 14
7 13. (A) (B) na Balança de capital portuguesa. (C) na Balança de rendimentos portuguesa. (D) na Balança corrente portuguesa. 14. (A) agrícolas. (B) relativamente mais caras. (C) nacional. (D) 15. (A) (B) (C) despesas de capital e correntes, respetivamente. (D) despesas correntes e de capital, respetivamente. 16. (A) (B) (C) (D) implementar políticas estruturais de curto prazo. Prova 712.V1/2.ª F. Página 7/ 14
8 17. Num processo de integração económica entre dois ou mais países, a implementação da livre circulação de mercadorias, de serviços, de capitais e de pessoas traduz-se na criação de (A) (B) um mercado comum. (C) uma união aduaneira. (D) um sistema de preferências aduaneiras. 18. encontravam (A) Portugal, Alemanha e Dinamarca. (B) Finlândia, Irlanda e Áustria. (C) (D) Prova 712.V1/2.ª F. Página 8/ 14
9 GRUPO II A adesão de Portugal ao euro provocou alterações na economia portuguesa, o que conduziu a uma Quadro de Referência Estratégico Nacional, , in comportamento do endividamento das Famílias portuguesas. Taxa de variação média anual do IPC e taxa de juro nos empréstimos ao consumo a particulares (1) Em percentagem ,1 3,6 Taxa de variação do IPC (em %) 17,5 9,7 Taxa de juro nos empréstimos ao consumo a particulares Banco de Portugal, Estatísticas Online e Relatório Anual 1996 e 2004, in (adaptado) (consultado em outubro de 2012) (1) A taxa de juro corresponde à média das taxas de juro mensais praticadas em cada um dos anos. Quadro 6 Rendimento disponível dos particulares e Consumo privado, em termos nominais (taxa de variação anual, em %) ,2 4,0 6,3 4,4 Banco de Portugal, Relatório Anual 1996 e 2004, in Quadro 7 Endividamento das Famílias ,0 103,0 Banco de Portugal, Relatório Anual 2002, in 1. o do endividamento das Famílias; a relação entre o comportamento da taxa de juro e o do endividamento das Famílias. Prova 712.V1/2.ª F. Página 9/ 14
10 Em percentagem do rendimento 2. país B, em Repartição pessoal do rendimento no país A e no país B Em percentagem da população País A País B 3. Nas economias industriais modernas, a concorrência entre as empresas leva-as, geralmente, a efetuar elevados investimentos em investigação e desenvolvimento. Por exemplo, nas indústrias Introdução à Economia, 2003 (adaptado) atividade económica. 4. Usando uma cana de pesca em vez de pescar à mão, o tempo gasto torna-se mais produtivo, muitas pessoas. Samuelson e Nordhaus, Economia Prova 712.V1/2.ª F. Página 10/ 14
11 GRUPO III Os documentos a seguir apresentados referem-se à economia portuguesa, em 2010 e em Balanças que a compõem. Quadro 8 Quadro 9 Produto Interno Bruto, ótica da Despesa, em termos nominais Peso (em % do total) Taxa de variação anual (em %) PIB 100,0 2,5 1,0 66,0 3,8 0,4 21,6 0,4 Investimento 0,6 serviços serviços 31,0 13,4 13,3 38,2 10,4 2,1 Principais exportações portuguesas de bens, em termos nominais Taxa de variação anual (em %) Total 16,0 15,1 24,8 Químicos 17,1 Pastas celulósicas e papel 40,7 4,8 Vestuário 3,0 Máquinas e aparelhos 6,3 11,6 Veículos e outro material de transporte 22,2 23,4 Quadro 10 Principais exportações portuguesas de serviços, em termos nominais Saldo da Balança de bens e serviços (em % do PIB) Taxa de variação anual (em %) ,9% 4,5% Total 7,7 Transportes 13,0 Turismo 10,0 7,2 Outros serviços fornecidos por empresas Serviços ligados à construção 1,7 8, ,7% 3,2% Balança de bens e serviços 10,5% 7,7% Balança de bens Balança de serviços Banco de Portugal, Relatório Anual 2011, in 1. serviços, em 2011, face a 2010, considerando: Prova 712.V1/2.ª F. Página 11/ 14
12 2. Quadro (em milhões de euros) Investimento Procura interna do PIB desse país registou uma taxa de variação negativa de 10% face a Apresente a(s) fórmula(s) usada(s) e todos os cálculos que efetuar. 3. sempre efeitos ao nível económico e social, nomeadamente, em termos de promoção da pessoal dos rendimentos. Paulo Trigo Pereira et al., Economia e Finanças Públicas, 2010 (adaptado) e social. FIM Prova 712.V1/2.ª F. Página 12/ 14
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14 COTAÇÕES GRUPO I 1. a (18 5 pontos) pontos GRUPO II pontos pontos pontos pontos 60 pontos GRUPO III pontos pontos pontos 50 pontos TOTAL pontos Prova 712.V1/2.ª F. Página 14/ 14
15 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto alinhado à esquerda Critérios de Classificação 11 Páginas 2013 COTAÇÕES GRUPO I 1. a (18 5 pontos) pontos 90 pontos GRUPO II pontos pontos pontos pontos 60 pontos GRUPO III pontos pontos pontos 50 pontos TOTAL pontos Prova 712/2.ª F. Página C/1/ 11
16 CriTériOS gerais de CLASSifiCAÇãO itens de SELEÇãO itens de CONSTrUÇãO Prova 712/2.ª F. Página C/2/ 11
17 3 2 1 Prova 712/2.ª F. Página C/3/ 11
18 CriTériOS ESPECÍfiCOS de CLASSifiCAÇãO GRUPO I VErSãO (A)... 5 pontos (B)... 5 pontos (C)... 5 pontos (B)... 5 pontos (d)... 5 pontos (d)... 5 pontos (A)... 5 pontos (B)... 5 pontos (A)... 5 pontos (d)... 5 pontos (C)... 5 pontos (A)... 5 pontos (A)... 5 pontos (C)... 5 pontos (C)... 5 pontos (B)... 5 pontos (B)... 5 pontos (B)... 5 pontos Prova 712/2.ª F. Página C/4/ 11
19 GRUPO II pontos Prova 712/2.ª F. Página C/5/ 11
20 pontos Prova 712/2.ª F. Página C/6/ 11
21 pontos Prova 712/2.ª F. Página C/7/ 11
22 pontos Nota Prova 712/2.ª F. Página C/8/ 11
23 GRUPO III pontos Na resposta, é explicitada a evolução do comércio externo português de bens e serviços, em 2011, face a 2010, sendo referidos, de forma correta 1, os seguintes aspetos, ou outros considerados relevantes: em 2011, face a 2010, no conjunto das componentes do PIB, as exportações de bens e serviços continuaram a ser a componente mais dinâmica, registando uma taxa de variação nominal de 13,3%, em 2011; em 2011, a taxa de variação das exportações de bens foi ligeiramente inferior à registada em 2010, tendo passado de 16,0%, em 2010, para 15,1%, em 2011; em 2011, a taxa de variação das exportações de serviços foi superior à registada em 2010, tendo passado de 7,7%, em 2010, para 9,0%, em 2011; em 2011, face a 2010, para o menor crescimento das exportações de bens contribuíram as rubricas «pastas celulósicas e papel» e «combustíveis minerais», que registaram, neste período, uma redução significativa das suas taxas de variação; a taxa de variação da rubrica «pastas celulósicas e papel» passou de 40,7%, em 2010, para 4,8%, em 2011; a taxa de variação da rubrica «combustíveis minerais» passou de 59,5%, em 2010, para 24,8%, em 2011; em 2011, face a 2010, para o maior crescimento das exportações de serviços contribuíram as rubricas «outros serviços fornecidos por empresas» e «serviços ligados à construção», que registaram, neste período, um aumento das taxas de variação; a taxa de variação da rubrica «outros serviços fornecidos por empresas» passou de 1,7%, em 2010, para 8,7%, em 2011; a taxa de variação da rubrica «serviços ligados à construção» passou de 1,9%, em 2010, para 13,9%, em Considera-se que os aspetos em causa são referidos de forma correta quando: está completo em termos de conteúdo relevante para o item; se articula, de forma coerente, com os dados fornecidos nos documentos apresentados no enunciado do item; evidencia uma utilização adequada da terminologia económica. Descritores do nível de desempenho Descritores do nível de desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa Níveis* Na resposta, são contemplados, de forma correta, os cinco aspetos acima referidos Na resposta, são contemplados, de forma menos correta, os cinco aspetos acima referidos. Na resposta, são contemplados, de forma correta, apenas quatro dos aspetos acima referidos Níveis 4 Na resposta, são contemplados, de forma menos correta, apenas quatro dos aspetos acima referidos. Na resposta, são contemplados, de forma correta, apenas três dos aspetos acima referidos Na resposta, são contemplados, de forma menos correta, apenas três dos aspetos acima referidos. Na resposta, são contemplados, de forma correta, apenas dois dos aspetos acima referidos Na resposta, são contemplados, de forma menos correta, apenas dois dos aspetos acima referidos Na resposta, é contemplado, de forma correta, apenas um dos aspetos acima referidos * Prova 712/2.ª F. Página C/9/ 11
24 pontos Prova 712/2.ª F. Página C/10/ 11
25 pontos Prova 712/2.ª F. Página C/11/ 11
26 Exame Nacional de 2013 (2. a Fase) Exame Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Economia A 10. o e 11. o Anos de Escolaridade Prova 712/2. a Fase, 2013 GRUPO I Versão 1 Versão 2 1. (A) (B) 2. (B) (A) 3. (C) (D) 4. (B) (C) 5. (D) (D) 6. (D) (C) 7. (A) (B) 8. (B) (A) 9. (A) (B) 10. (D) (D) 11. (C) (C) 12. (A) (B) 13. (A) (A) 14. (B) (C) 15. (C) (D) 16. (C) (B) 17. (B) (A) 18. (B) (B) GRUPO II 1. Em 1995, a taxa de variação do IPC (taxa de inflação) era 4,1% e, em 2002, era 3,6%, o que revela uma descida da taxa de inflação (desinflação os preços em média continuam a subir só que a uma taxa inferior), cumprindo o critério de convergência nominal no que respeita à taxa de inflação, que não pode ser superior em 1,5% à média das três taxas mais baixas da Zona Euro. Em 1995, a taxa de juro nominal era 17,5% e, em 2002, desceu para 9,7%, cumprindo o critério de convergência nominal no que respeita à taxa de juro nominal média de longo prazo, que não pode ser superior em 3% à média das três taxas mais baixas da Zona Euro. Em 1995, o Rendimento disponível dos particulares cresceu 5,2% e, em 2002, cresceu 4,0%, o que evidencia uma pequena desaceleração (continuou a crescer só que a uma taxa inferior). O consumo privado também cresceu em 1995 (6,3%) e em 2002 (4,4%), evidenciando também uma desaceleração. Porém, é de salientar que as taxas de crescimento do Rendimento disponível dos particulares nos anos considerados, foram sempre inferiores às taxas de crescimento do consumo privado, o que, entre outros fatores, explica a acentuada aceleração do endividamento das Famílias em % do Rendimento disponível dos particulares, que, em 1995, foi 38,0% e, em 2002, atingiu 103,0% do Rendimento disponível dos particulares. Outro fator que pode explicar a já referida aceleração do endividamento das Famílias é a descida da taxa de juro nominal nos empréstimos ao consumo dos particulares de 17,5%, em 1995, para 9,7%, em 2002, o que torna o recurso ao crédito menos oneroso. De facto, como é referido no texto «a adesão de Portugal ao euro provocou transformações na economia portuguesa» como o estabelecimento de critérios de convergência nominais, entre os quais os mencionados (estabilidade dos preços e taxas de juro nominais que a sustentem) e gerou um aumento da confiança pela existência de uma moeda única, o que contribuiu para a melhoria das expectativas dos agentes económicos, que se traduziu no «recurso crescente ao endividamento». 2. O gráfico 3 representa a repartição pessoal dos rendimentos (repartição dos rendimentos na ótica dos indivíduos/famílias) em dois países o A e o B, através das curvas de Lorenz (que ilustram a situação de desigualdade na distribuição pessoal dos rendimentos, relacionando a percentagem acumulada da população com a percentagem acumulada do rendimento correspondente). A diagonal que divide o quadrado corresponde à linha da igualdade absoluta, ou seja, a uma concentração dos rendimentos nula, em que a 10% da população corresponde 10% dos rendimentos, a 20% da população corresponde 20% dos rendimentos, e assim sucessivamente, sendo os rendimentos distribuídos de uma forma equitativa. Texto
27 Em 2012, o país A é o que apresenta uma menor desigualdade na repartição dos rendimentos porque a curva de Lorenz que lhe corresponde se encontra mais próxima da linha da igualdade absoluta. Por exemplo, no país A, a 10% da população corresponde cerca de 5% dos rendimentos, a 20% da população cerca de 12%, a 30% da população 20% dos rendimentos e a 90% da população 80% dos rendimentos. Neste país, os 10% da população com rendimentos mais elevados receberam 20% dos rendimentos nesse ano. Em contrapartida, no país B, também em 2012, existem maiores assimetrias na repartição dos rendimentos porque a curva de Lorenz que lhe corresponde se encontra mais afastada da linha da igualdade absoluta. Desta forma, a 10% da população corresponde cerca de 4% dos rendimentos, a 20% da população cerca de 8%, a 30% da população 10% dos rendimentos e a 90% da população 60% dos rendimentos. Os 10% da população com rendimentos mais elevados alcançaram 40% dos rendimentos nesse ano. Assim, a 30% da população no país A corresponde 20% dos rendimentos enquanto no país B corresponde menor percentagem dos rendimentos apenas 10%; do mesmo modo, a 90% da população do país A corresponde 80% dos rendimentos e no país B apenas 60% dos rendimentos. Os 10% da população com rendimentos mais elevados alcançaram no país A 20% dos rendimentos enquanto no país B auferiram 40%. Quer pela análise dos valores relativos aos dois países, quer pelo facto de a curva de Lorenz relativa ao país B se encontrar mais distante da linha da igualdade absoluta do que a do país A, podemos concluir que existe maior desigualdade na repartição dos rendimentos no país B do que no país A. 3. O texto refere-se à importância do investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) para as economias. Por um lado, «a concorrência entre as empresas leva-as, geralmente, a efetuar investimentos em investigação e desenvolvimento» como refere o texto, uma vez que esses investimentos originam inovações tecnológicas que possibilitam colocar nos mercados «novos e melhores produtos» e maiores quantidades a menores preços, porque os aumentos de produtividade originam uma redução dos custos médios de produção, isto é, «métodos de produção mais baratos», tornando as empresas mais competitivas e com maior participação nos mercados. Finalmente, «os lucros obtidos irão ser aplicados em novos processos de investigação e desenvolvimento» porque serão reinvestidos em I&D, conduzindo a novas investigações, a um maior conhecimento e a inovações tecnológicas que constituem uma maior riqueza para a sociedade, uma melhoria do nível de vida das populações e a condições favoráveis ao desenvolvimento. 4. O texto diz respeito à utilização de diferentes instrumentos de trabalho (fator de produção capital) na atividade das pescas e os seus resultados. Dois fatores de produção além do fator capital poderão ser, entre outros, o fator trabalho e os recursos naturais. GRUPO III 1. Em 2011, as exportações de bens e serviços cresceram em termos nominais 13,3%, constituindo a componente do PIB que apresentou a maior taxa de crescimento. O facto de esta componente apresentar um peso no PIB de 31% (em 2010) fez que o PIB não sofresse uma maior quebra em 2011, atendendo às variações das outras componentes. No que se refere às exportações de bens em termos nominais, a taxa de crescimento em 2011 foi inferior à de 2010, apresentando no entanto o valor de 15,1% em Para esta descida da taxa de crescimento contribuíram as acentuadas desacelerações dos «Combustíveis minerais» e das «Pastas celulósicas e papel», que passaram, respetivamente, de 59,5% e 40,7%, em 2010, para 24,8% e 4,8%, em No que respeita às exportações de serviços em termos nominais verificamos que houve uma aceleração de 2010 para 2011, uma vez que a taxa de variação anual em 2010 era 7,7% e, em 2011, cresceu para 9,0%. As componentes que apresentaram maior dinamismo foram «Outros serviços fornecidos por empresas» e «Serviços ligados à construção», que passaram, respetivamente, de 1,7% e -1,9%, em 2010, para 8,7% e 13,9%, em Finalmente, podemos constatar a descida do défice (saldo negativo) da Balança de bens e serviços em % do PIB de -6,7% para -3,2%, de 2010 para Esta descida deveu-se à descida do défice da Balança de bens (de -10,5%, em 2010, para -7,7%, em 2011, em percentagem do PIB) e à subida do superavit (saldo positivo) da Balança de serviços de 2010 para 2011, que passou de 3,9% para 4,5 % do PIB. 2. PIB em 2011 (em milhões de euros): Procura Interna + Exportações de bens e serviços (Procura Externa) = Procura Global = PIB = Procura Global Importações de bens e serviços = = milhões de euros PIB em 2012 (em milhões de euros): 90% 100% = -10% PIB em % PIB em % % PIB em % Texto
28 PIB em 2012 = % /100% = milhões de euros (ou PIB em 2012 = ,90 = milhões de euros). PIB em 2012 = (-10) = milhões de euros. 3. O Orçamento do Estado é um documento elaborado pelo Governo, que será discutido e aprovado pela Assembleia da República, onde se encontram previstas as despesas e as receitas do Estado para um ano. Nele são estabelecidas as origens das receitas públicas e os destinos dos gastos do Estado, ou seja, das despesas públicas. Deste modo, como é referido no texto, «As despesas e receitas do Orçamento do Estado traduzem sempre escolhas e produzem efeitos a nível económico e social», constituindo o Orçamento do Estado um importante instrumento de política económica e social porque estabelece as opções do Estado no que respeita à promoção da estabilidade, equidade e eficiência da economia. Se «o Estado aumentar a tributação sobre o rendimento das Famílias», por exemplo, «tal irá gerar efeitos sobre a atividade económica e alterar a repartição pessoal dos rendimentos», ou seja, a utilização do instrumento da política fiscal que é o imposto direto IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares), mantendo-se tudo o resto constante, originará um menor Rendimento disponível dos particulares e possivelmente uma diminuição do consumo privado e das vendas das empresas, que poderão entrar em situação de dificuldades ou até de falência, originando o aumento do desemprego, o que poderá pôr em causa a estabilidade económica e a equidade. Tudo depende da situação em que estas opções forem feitas. Numa situação de recessão económica em que o PIB decresce, estas medidas terão efeitos negativos sobre a estabilidade económica e equidade pelo que foi referido acima. Numa situação de expansão económica, os efeitos serão diferentes. Texto
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