O submundo da cana MÁRIO MAGALHÃES JOEL SILVA ENVIADOS ESPECIAIS AO INTERIOR DE SP. Folha de S.Paulo,

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1 O submundo da cana Estado que detém 60% da produção nacional de cana-de-açúcar, São Paulo não divide a riqueza derivada do boom de etanol com seus 135 mil cortadores, que vivem muitas vezes em situações precárias MÁRIO MAGALHÃES JOEL SILVA ENVIADOS ESPECIAIS AO INTERIOR DE SP Folha de S.Paulo, Pontualmente às 4h42, a canavieira Ilma Francisca de Souza parte para o trabalho com sua marmita fornida de arroz coberto por uma lingüiça cortadinha. Em outro bairro de Serrana, ainda antes de o sol nascer, Rosimira Lopes sai para o canavial levando arroz com um só acompanhamento: feijão. Durante o dia, elas vão dar conta da comida, que já terá esfriado. A despeito do notável progresso que ergue usinas de etanol com tecnologia assombrosa, o Brasil segue sem servir refeições quentes aos lavradores da cana-de-açúcar. A bóia continua fria. Durante dois meses, a Folha investigou as condições de vida e trabalho dos cortadores de cana no Estado que detém 60% da produção do país que é o principal produtor do planeta. Gente como Ilma e Rosimira. Em uma das etapas de apuração da reportagem, por 15 dias percorreram-se quilômetros de carro, o equivalente a nove trajetos São Paulo-Rio de Janeiro. Um mapa [veja na pág. 6] mostra onde ficam as cidades visitadas. Pela primeira vez em cinco séculos, desde que as mudas pioneiras foram trazidas pelos portugueses, em 2008 ao menos metade da cana de São Paulo não será colhida por mãos, mas por máquinas. É o que anunciam os usineiros. Como na virada do século 16 para o 17, quando o país era o líder do fabrico de açúcar, a cana oferece imensas oportunidades ao Brasil, em torno do álcool combustível do qual ela é matéria-prima. O etanol pode se transformar em commodity, com cotação no mercado internacional. As usinas geram energia elétrica. A riqueza do setor sucroalcooleiro, que movimentará neste ano R$ 40 bilhões, não atingiu os lavradores. Em 1985, um cortador em São Paulo ganhava em média R$ 32,70 por dia (valor atualizado). Em 2007, recebeu R$ 28,90. A remuneração caiu, mas as exigências no trabalho aumentaram. Em 1985, o trabalhador cortava 5 toneladas diárias de cana. Na safra atual, 9,3. Em 19 cidades do interior -na capital foi ouvido um representante dos empresários-, os repórteres procuraram entender por que, entre nove culturas agrícolas, a da cana reúne os trabalhadores mais jovens. Exige alto esforço físico uma atividade em que é preciso dar golpes com o facão e fazer flexões de coluna para colher 11,5 toneladas no dia. Nos últimos anos, mortes de canavieiros foram associadas ao excesso de trabalho. Conta-se a seguir o caso de um bóia-fria que morreu semanas após colher 16,5 toneladas. Não há paralelo em qualquer região com tamanho rendimento. Na estrada, flagraram-se ônibus deteriorados, ausência de equipamentos de segurança no campo, moradias sem higiene e pagamento de salário inferior ao mínimo. Conheceram-se comunidades de canavieiros que dependem do Bolsa Família, migrantes que tentam a sorte e lavradores que querem se livrar do crack e de outras drogas.

2 Descobriram-se documentos que comprovam a existência de fraudes no peso da cana, lesando os lavradores. Escravidão No auge e na decadência do ciclo da cana-de-açúcar, os escravos cuidaram da lavoura e puseram os engenhos para funcionar. A arrancada do etanol brasileiro foi dada por lavradores na maioria negros. Assim como os escravos sumiram de certa historiografia, os cortadores são uma espécie invisível nas publicações do setor. Exibem-se usinas high-tech, mas oculta-se a mão-de-obra da roça. Impressiona na viagem ao mundo e ao submundo da cana a semelhança de símbolos da lavoura atual com a era pré-abolição. O fiscal das usinas é chamado de feitor. Acumulam-se denúncias de trabalho escravo. É um erro supor que as acusações de degradação passem longe do Estado mais rico do país e se limitem ao "Brasil profundo". Uma delas é narrada adiante. Em São Paulo, localiza-se Ribeirão Preto, centro canavieiro tratado como a nossa "Califórnia". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem minimizado os relatos sobre trabalho penoso nos canaviais. No ano passado, ele disse que os usineiros "estão virando heróis nacionais e mundiais porque todo mundo está de olho no álcool". O medo de retaliações é grande entre os canavieiros. Nenhum nome foi mudado nos textos, mas algumas pessoas, a pedido, são identificadas apenas pelo prenome ou nem isso. As entrevistas foram gravadas com consentimento. São muitos esses anti-heróis: segundo os usineiros, há 335 mil cortadores de cana no Brasil, incluindo os 135 mil de São Paulo. No Estado, prevê-se a extinção do corte manual para 2015, junto com as queimadas que facilitam a colheita. Ilma e Rosimira compõem uma espécie em extinção. Por meio milênio, os cortadores, escravos ou assalariados, viveram tempos difíceis. Nos próximos anos, não será diferente: com baixa qualificação, eles terão de procurar outros meios de sobrevivência. Não há sindicato que não constate queda nas contratações. O canavial não está tão longe quanto parece: ao encher o tanque com 49 litros de álcool, consome-se uma tonelada de cana; quando se adoça com açúcar o café da manhã, milhares de brasileiros já estão na lavoura de facão na mão. Riqueza e senzala Estado mais rico do país tem casos de trabalho escravo; procurador fala em "apartheid" nos canaviais DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP Q uando os fiscais do Ministério do Trabalho e os procuradores do Ministério Público do Trabalho partem para diligências nos canaviais, as chances de encontrarem irregularidades equivalem às dos clientes dos serviços de "pesque-pague" disseminados pelo interior paulista fisgarem tilápias sem dificuldades: nos lagos, há profusão de cardumes; no campo, as condições de trabalho dos cortadores estão longe de cumprir plenamente a lei. Mesmo sem os instrumentos legais de investigação à disposição dos servidores públicos, os repórteres não passaram por lavoura onde não houvesse infrações. Em Taiaçu, os trabalhadores saíram para a roça de madrugada, em ônibus com luzes

3 dianteiras e traseiras queimadas. Em Serra Azul, não havia água gelada, banheiros móveis, área coberta para as refeições e muitos canavieiros não usavam alguns EPIs (equipamentos de proteção individual). Em Pederneiras, uma lavradora estava com luva cirúrgica de borracha, não de couro com reforço metálico, como determina a norma de segurança. Ela pegou as luvas emprestadas com uma amiga que atuou como mata-mosquito na campanha de combate à dengue. Uma das luvas foi cortada pelo facão na véspera, ferindo um dedo (o acidente não foi registrado, o que contraria a legislação). As botinas com bicos metálicos de boa parte dos peões estavam destruídas. Em Limeira, também não se viram alguns EPIs. Idem em Piracicaba e Charqueada. Em Dois Córregos e Guariba, cortadores vivem em pardieiros sem conforto e limpeza -falta até papel higiênico. Em Agudos, em uma rescisão contratual, um casal apresentou os contracheques comprovando remuneração inferior a um salário mínimo mensal. Marido e mulher ainda deviam mais de R$ 100 cada um ao contratador de mão-de-obra, que retinha documentos dos funcionários havia três meses. Hoje são proibidos e ficaram mesmo para trás os caminhões que transportavam os bóias-frias da cana em São Paulo. Mas perduram frotas de ônibus deteriorados e inseguros, sem autorização para rodar. As empresas são obrigadas a fornecer de graça equipamentos de segurança. Às vezes não fornecem e às vezes cobram. São pequenos inconvenientes, se comparados aos episódios de "redução a condição análoga à de escravo". O crime é tipificado pelo Código Penal. Ocorre quando se submete alguém a "trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". A pena é de multa e reclusão de dois a oito anos, além de sanção correspondente à violência. Resgates e libertações Desde 1995, quando entrou em ação, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho "resgatou" -é o verbo oficialmente empregado trabalhadores no Brasil. As indenizações somam R$ 42 milhões. São raras as condenações judiciais. O recorde foi batido no ano passado, com "libertações", outra expressão adotada pelo governo. Neste ano, até junho, pessoas foram encontradas em condições análogas à de escravo. Fiscais e procuradores se transformaram em uma espécie de caçadores de escravos ao contrário -não para confiná-los, mas para livrá-los da desgraça. Em São Paulo, é comum eles exigirem que empresas paguem a viagem de volta de migrantes contratados em seus Estados para o corte de cana. A maioria dos libertados em 2007 no país trabalhava no setor sucroalcooleiro, como a Folha informou em fevereiro passado. Em Brasilândia (MS), na usina e na fazenda da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, 831 empregados indígenas foram descobertos em situação qualificada como degradante. Neste ano, 55 funcionários de outra usina da CBAA foram descritos pelo Ministério do Trabalho como vítimas de servidão por dívida, o que configura trabalho escravo. Ao contrário da maioria das autuações, concentradas nas regiões de expansão da fronteira agrícola no Norte e no Centro-Oeste do Brasil, esta aconteceu no Estado de São Paulo, em Icém.

4 A companhia, do grupo J. Pessoa, nega responsabilidade por problemas. Em seu site, afirma que "busca garantir sustentabilidade na produção e relações responsáveis no crescimento, visando sempre a melhoria e a qualidade de vida dos seus colaboradores e de seus familiares". Empresas do grupo foram excluídas do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um programa de organizações que se comprometem a não aceitar esse crime em sua cadeia produtiva. O procurador do Trabalho Luís Henrique Rafael destacou em ação civil pública o que considera abismo entre os componentes contemporâneos e arcaicos do negócio da cana e seus derivados: "A tecnologia de ponta que se observa nas usinas contrasta com as "senzalas" nos canaviais, explicitando bem o verdadeiro apartheid, fruto da inescrupulosa equação de distribuição das rendas geradas pelo tal "petróleo verde'". A Organização Internacional do Trabalho mantém no Brasil o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo. O procurador Mário Antônio Gomes coordena "inquérito-mãe" sobre o que chama de degradação do trabalho nos canaviais de São Paulo. Para ele, "o nível de educação mais baixo [dos cortadores] facilita a exploração". O combate ao trabalho degradante é limitado pela escassez de recursos. Na região de Ribeirão Preto, há dois procuradores para acompanhar 39 usinas. É pouco, mas, graças (também) às ações de fiscalização, hoje está quase erradicado um fenômeno do passado, o trabalho infanto-juvenil no corte da cana no Estado. Operário-padrão Após começar a trabalhar aos 13 anos, ex-campeão de corte está hoje, aos 35, com uma hérnia e a coluna "travada" DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP V aldecir da Silva Reis, o graveto que consome seus dias deitado na cama a ver TV, já foi um campeão. Não tinha para ninguém. Na lavoura, batia recorde em cima de recorde. Em 20 de março de 2006, colheu 21 toneladas. Em 17 de maio, 28. Oito dias depois, rasgou 560 metros lineares de plantação, cortando cinco linhas de cana para receber por uma -é o critério legal. A rigor, derrubou 2,8 km lineares. O contracheque da empresa Meia Lua imprime a marca da jornada: 52,47 toneladas. Quase uma tonelada por quilo de gente -ele pesava 56 kg. Hoje diz ter 49 kg. Parece menos. O cortador que arrancava suspiros dos colegas incrédulos definha na casa onde vive de favor em Engenheiro Coelho. Na roça, não sentia dores. Em 2006, a coluna "travou" e ele não retornou ao canavial. Aos 35 anos, sonha com o dia de voltar ao trabalho em que se tornou o herói dos amigos. Por maior que seja a vontade, ele desconfia de que não empunhará o facão novamente. Os exames diagnosticaram problemas na coluna lombar, hérnia de esôfago e desequilíbrios nos indicadores de urina. Valdecir se queixa de dores de cabeça, na barriga, no peito (não fez avaliação cardíaca), no saco escrotal, no ombro direito, nos braços, joelhos e pernas; de falta de força para levantar uma garrafa d'água; de cansaço após caminhar 800 metros; de ouvir mal por um ouvido. O lado esquerdo do tórax é mais desenvolvido; com o braço esquerdo ele atirava a cana na leira, o corredor aberto na terra onde fica a cana colhida. Segunda divisão Ainda que o farrapo humano que fala baixinho e sem fôlego sobre seu infortúnio fosse criação

5 de um magistral ator stanislavskiano, ultra-realista, nem assim seria possível bolar uma história com princípio, meio e fim como a dele -os repórteres escarafuncharam o caso com base em fartura de documentos e depoimentos. Valdecir começou a cortar cana aos 13 anos. Empresas premiavam seus feitos com bicicleta e aparelho de som. Após "travar" em 2006, obteve auxílio-doença da Previdência. Na perícia de 5 de maio passado, no entanto, foi considerado apto para o trabalho. Sua renda é zero. Mora com uma filha de casamento anterior e a mulher, Helena. Ela ganha R$ 30 por faxina. Faz duas por semana. O trabalho para o qual o INSS não identifica "problema grave" para Valdecir exercer "não se pode comparar ao de um escriturário", diz um executivo de usina. Anunciam-se vagas para escriturário com 30 a 40 horas de carga semanal. Em período idêntico, o cortador de cana em SP trabalha, no papel, 44 horas, em seis dias. De escriturários e cortadores se exigem 35 anos de serviço para se aposentar. A maioria desses, contudo, é safrista: trabalha oito meses por ano na atividade. Não soma 12 meses de contribuição. O desempenho de alguns é tão exuberante que os célebres campeões cubanos das campanhas de corte de cana aqui pegariam segunda divisão. Em 1965, Fidel Castro condecorou cinco deles, de marcas de 14 a 19,7 toneladas. Na Meia Lua, ex-empregadora de Valdecir, um cortador bateu 35 toneladas em 20 de junho. Os repórteres tentaram falar com a empresa, mas não encontraram seus endereço e telefone. Os campeões, como são chamados na lavoura os de melhor performance, costumam ser magros e fortes. Valdecir tem 1,65 m de altura. Samuel Gomes, 38, é um dos recordistas de Guariba. Mede 1,85 m. Barack Obama, 1,86 m. O peso do senador americano é estimado em 77 kg a 82 kg. Samuel, que tem 68 kg, conta ter cortado neste ano 27 toneladas em um dia na usina São Carlos. Com tanta exigência física, há nove homens (92%) por mulher na lavoura canavieira do Brasil. Em nove culturas relevantes, os trabalhadores de menor média etária são os da cana, 35,5 anos -dados compilados pelos pesquisadores Rodolfo Hoffmann (Unicamp) e Fabíola C.R. Oliveira (USP). Rotina Ônibus das empresas apanham os cortadores em casa entre 5h e 6h. No campo, a jornada inicia às 7h. Muitos "almoçam" antes de começar a colheita. Há direito a intervalos de dez minutos, de manhã e à tarde. Pelas 10h ou 11h, reserva-se uma hora para almoço -poucos cumprem todo o tempo. O serviço termina às 15h ou 16h, mas há excessos. Os trabalhadores chegam às suas casas entre as 17h e as 19h. Dormem pelas 20h, 21h, para acordar entre as 3h30 e as 4h30. Pesquisa de análise ergonômica em fase de conclusão, financiada pela Fapesp e coordenada pelos pesquisadores Rodolfo Vilela e Erivelton de Laat, descreve os movimentos dos cortadores. Um deles, que colheu 11,5 toneladas, deu em um dia golpes com o facão e fez flexões de coluna. O facão pesa 600 gramas. Golpeia-se a cana no pé, onde se concentra a sacarose. O cortador destro abraça o feixe de cerca de dez canas com o braço esquerdo (ou, vara por vara, com a mão), curva-se e golpeia com o braço direito. Com o esquerdo, atira a cana na leira, de onde a máquina carregadeira a leva. Em um grupo, a freqüência cardíaca média em repouso era de 57,4 batimentos por minuto. No trabalho, de 112, variação exagerada, conforme os pesquisadores (a diferença deveria se limitar a 35). A atividade dos lavradores é comparada à de maratonistas, com repetição fatigante de

6 movimentos. Maria Zeferina Baldaia, campeã da Maratona de São Paulo em 2008, foi cortadora de cana no interior. "Uma coisa tem muito a ver com a outra", confirma. Sindicatos de empregados pedem a redução da carga semanal para 40 horas, com dois dias de descanso. Cristina Gonzaga, pesquisadora da Fundacentro, fundação de pesquisas do Ministério do Trabalho, defende 30 horas, com cinco jornadas de seis horas por semana. As empresas rejeitam as reivindicações. É essa vida que Valdecir fantasia retomar. Ele se esconde em casa. "As pessoas vêem a gente na rua e falam que é vagabundo. Não vêem o que a gente tem por dentro, o que a gente sente." A morte cansada Com produção em alta e salários em queda, excesso de trabalho ronda canaviais Joel Silva/Folha Imagem Cortador de cana trabalha em canavial em Charqueada DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP S e dinheiro chama dinheiro, como dizem, então pobreza chama pobreza -e tragédia agoura tragédia. Procurada em Guariba para conversar sobre o marido, morto após passar mal no canavial em 2005, Maildes de Araújo se põe a falar do morto de duas semanas antes: o cunhado, também cortador de cana. José Pindobeira Santos tinha 65 anos. Colheu cana até o ano retrasado. "Ele reclamava da barriga, de cólicas", diz a filha Ivanir, faxineira. Voltava da lavoura com dor na virilha. Nunca se tratou ou foi tratado. Pindobeira morreu de obstrução intestinal e broncoaspiração. Não se sabe até que ponto a lida na roça baqueou sua saúde. Nos anos 1960 já cortava cana nos arredores de Guariba. Seu concunhado Antonio Ribeiro Lopes, o marido da baiana Maildes, veio ao mundo em julho de 1950, três dias antes do fracasso supremo do futebol pátrio, a final da Copa. Migrou de Berilo (MG), município da paupérrima região do Vale do Jequitinhonha. Em acidentes registrados -a subnotificação é considerável-, o facão rasgou-lhe perna e joelho. Dores no ombro direito o afastaram da roça. Penava com dor de cabeça. O empenho no trabalho desencadeava cãibras na barriga, nas pernas e nos braços. Sofria da doença de Chagas, mas não o licenciaram.

7 Era funcionário da usina Moreno. Sucumbiu no campo e o levaram para o hospital. Causa da morte: "cardiopatia chagásica descompensada". Lopes integra a relação de duas dezenas de canavieiros mortos no interior paulista de 2004 a 2007, o caçula com 20 anos. A lista foi elaborada pela Pastoral do Migrante -há mais mortes, não contabilizadas. Dela não constam acidentes de trabalho -em 2005, de cada mil trabalhadores no cultivo da cana, 48 sofreram acidente ocupacional, registraram as pesquisadoras da USP Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes e Andrea R. Ferro. Naquele ano, segundo o Ministério do Trabalho, morreram de acidentes 84 pessoas no setor sucroalcooleiro, incluindo lavoura e indústria (3,1% das mortes por acidentes de trabalho no Brasil). O Ministério Público do Trabalho investiga a razão dos óbitos e sua associação com o caráter exaustivo do corte manual. Relatório de 2006 da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho enumera dezenas de irregularidades em empresas nas quais trabalhavam os lavradores que morreram. Uma é o não-cumprimento do descanso de uma hora para o almoço. Os cortadores comem em dez, 20 minutos, para logo empunhar de novo o facão. Eles ganham por produção. Nenhum laudo atesta que a atividade foi decisiva para os óbitos. Seria difícil: dos oito esquadrinhados pelo ministério, só em dois houve necropsia. O texto da Secretaria de Inspeção afirma: "As causas de mal súbito, parada cardiorrespiratória e AVC [acidente vascular cerebral], descritas nas certidões de óbito, não são elementos de convicção que justifiquem a morte natural, como alegam as empresas". Há indícios sobre por que morrem os canavieiros. Em 1985, os cortadores do Estado produziam em média 5 toneladas diárias de cana. Em 2008, são 9,3 toneladas, 86% a mais. Há 23 anos, um lavrador recebia R$ 6,55 por tonelada e R$ 32,70 por jornada. Em 2007, kg valeram R$ 3,29. A remuneração por dia, R$ 28,90 (menos 12%). A produtividade disparou e o salário caiu. Com a mecanização acelerada do corte e a expansão do desemprego, ficam os mais eficientes. O homem compete com a colheitadeira. Os números de 1985 e 2007 são do Instituto de Economia Agrícola. Atualizados para reais de agosto de 2007, encontram-se em artigo dos pesquisadores Rodolfo Hoffmann (Unicamp) e Fabíola C.R. de Oliveira (USP). "Penoso" e "desumano" José Mário Gomes morreu em 2005 aos 44 anos. Era empregado da usina Santa Helena, do grupo Cosan, líder da produção de cana no planeta. "O óbito ocorreu nos períodos de maior produtividade, com picos alternados", informa o Ministério do Trabalho. Valdecy de Lima trabalhava na usina Moreno, como Antonio Ribeiro Lopes. Em 7 de julho de 2005, desabou na roça. Morreu aos 38 anos, de acidente vascular cerebral. Em 17 de junho, decepara 16,5 toneladas. A Moreno alega que as mortes de Antonio e Valdecy "não ocorreram em decorrência do esforço do trabalho". A Cosan diz que as causas do óbito de José Mário "ainda estão sendo investigadas pelos órgãos competentes. A empresa prestou todos os atendimentos necessários e colocou seu departamento de serviço social à disposição da família do colaborador. A Cosan cumpre rigorosamente a legislação trabalhista". O Ministério Público do Trabalho relaciona as mortes à rotina "penosa" e "desumana" e prepara ação contra o pagamento por produção, quando o grosso da remuneração depende do desempenho. É preciso acumular em oito meses, a duração da safra, o suficiente para 12 -a maioria é dispensada na entressafra. Usineiros e segmento expressivo dos trabalhadores desejam manter o sistema. O afinco para cortar mais e mais provoca situações como uma acontecida em Sob o sol,

8 em dia de temperatura máxima de 37ºC à sombra, nove trabalhadores foram hospitalizados após se sentirem mal em uma fazenda de Ibirarema. Reclamavam de cãibras e vomitavam. Algumas usinas fornecem no campo bebidas reidratantes para a mão-de-obra suportar o desgaste. Em áreas de corte manual, os canaviais costumam ser queimados antes da colheita. O fogo queima a palha da cana, e restam apenas as varas, o que facilita o trabalho. Quando o facão golpeia as varas com fuligem, o pó se espalha, entra pelo nariz e gruda na pele. A plantação recebe agrotóxicos. O lavrador não costuma receber máscara. Em tese de doutorado na Unesp, a bióloga Rosa Bosso constatou que o nível de HPAs, substâncias cancerígenas, expelidos na urina de quatro dezenas de trabalhadores era nove vezes maior na safra do que na entressafra. Em temporada sem colheita, Antonio Lopes sobreviveu como carregador de sacas de açúcar. Maildes o conheceu na lavoura da cana, onde o namoro engatou. Ainda hoje a viúva se orgulha: "Ele não era de enjeitar serviço". Crack, cachaça e maconha mascaram esforço e dor DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP O primeiro fumava maconha na colheita da cana porque "ficava com o corpo mais leve. Dava vontade de trabalhar". O segundo escondia cachaça em sua mochila. "Quanto mais eu bebia, mais tinha energia. Eu me sentia forte." O terceiro "ia embora" com maconha ou crack, subproduto barato da cocaína ainda mais destrutivo e capaz de criar dependência. "Quando usava, ninguém me segurava. Cortei 21 toneladas em um dia." Na Casa do Caminho, um centro de recuperação de dependentes químicos em Barrinha, na maioria trabalhadores do cultivo da cana, eles tentam voltar à tona. O primeiro trocou a maconha pelo crack. "Na roça, vinha a sensação de ser perseguido, eu ficava com medo, via revólver, dava vontade de atirar em mim mesmo. Não trabalhava. Comecei a perder o serviço." O segundo foi do fermentado de cana-de-açúcar para o crack. Se fumava a droga, misturada com fumo, faltava ao trabalho. "No crack, o fim é o cemitério, uma cadeira de rodas ou a cadeia." O terceiro "ficava louco e continuava trabalhando. Viajava no serviço. Gritava e zoava a cabeça dos meninos. Cantava reggae". Seu plano para quando sair: cortar cana. Não se conhecem estatísticas de consumo de drogas ilícitas nos canaviais ou o índice específico de internação de cortadores. O fato novo é a disseminação no interior de São Paulo de clínicas de recuperação de trabalhadores da cana. Contam-se ao menos dez. Os depoimentos dos lavradores associam o consumo de drogas à impressão inicial de superação dos limites físicos. Na largada, elas parecem ajudar. Depois, debilitam. A Casa do Caminho abriga 40 internos. Seu presidente, Arnaldo Garcia, afirma que as fontes de financiamento são diversas. As usinas contribuem com açúcar e lenha.

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