Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 1 Evolução Histórica

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1 Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 1 Evolução Histórica

2 1. Considerações Gerais Acerca da Evolução História da Teoria do Delito

3 Considerações Gerais A teoria do delito constitui suporte imprescindível da dogmática penal. Para entendermos seu estágio atual, é importante que entendamos os passos percorridos por tal teoria ao longo de sua história.

4 Uma escola não substitui a anterior As escolas coexistem entre si, ganhando ou perdendo força ao longo dos debates

5 2. Conceito Analítico de Crime Evolução História da Teoria do Delito

6 Conceito Analítico de Crime A teoria do delito, como hoje a conhecemos, teve seu ponto de partida com o desenvolvimento do conceito analítico de crime. Conceito formal: crime é todo comportamento definido em lei como tal. Conceito material: crime é lesão ao interesse protegido pela norma. Como explicar, com base em tais conceitos, que matar alguém em legítima defesa não é crime? O conceito analítico desmembra o delito em partes que se completam em uma ordem lógica, cuja sequência finalizada configura o crime. Atribui ao crime seus elementos estruturais, cuja concepção varia de acordo com a filosofia de cada escola.

7 Conceito Analítico de Crime Típico Antijurídico Típico Antijurídico Típico Antijurídico Crime é Fato Crime é Fato Crime é Fato Ø Ø Culpável Ø Culpável Punível

8 Conceito Analítico de Crime As etapas do conceito analítico do crime são as seguintes: 1) deve existir um comportamento humano (ação ou omissão); 2) esse comportamento deve se adequar ao que está descrito na lei; 3) não pode haver na lei permissão que autorize o comportamento; 4) cometido o comportamento injusto, o fato deve ser culpável. A seguir, estudaremos as propostas doutrinárias de como se aferir essas etapas. Nesse momento, o estudo será simplificado, pois em lições futuras, aprofundaremos tais estudos.

9 3. Conceito Clássico de Crime Evolução História da Teoria do Delito

10 Conceito Clássico de Crime O início da elaboração do conceito de crime ocorreu com Franz von Listz no período causal-naturalista (ou simplesmente causalismo). Com vasta influência positivista, Listz afastou quaisquer valorações filosóficas, psicológica e sociológica, pois a mentalidade científica comunicou-se das ciências exatas às ciências humanas, influenciando a própria concepção do direito. Respaldado pelo método empírico, dizia que a ação humana se reduzia a simples movimento corporal que causa modificação no mundo exterior, perceptível pelos sentidos. Concepção naturalista da ação.

11 Conceito Clássico de Crime Não há nenhuma valoração sobre o movimento corporal, bastando que cause alteração externa. Ação-livre-de-valor. Ex.: quando alguém arremessa uma pedra contra outrem, para a ação ser relevante penalmente, basta que cause dano, pouco importando se o sujeito quis ou não machucar a vítima. Dolo e culpa são problemas de culpabilidade. O importante é que a conduta seja causa do resultado. Ao requisito da conduta, ligavam-se dois predicados: Objetivo: ilicitude (antijuridicidade), ou seja, a contrariedade entre a conduta humana e as exigências do ordenamento jurídico; Subjetivo: culpabilidade, formada pela imputabilidade, como pressuposto, e dolo e culpa como conteúdos do ato de vontade (teoria psicológica).

12 Qual seria, então, a diferença entre o ilícito civil e o ilícito penal?

13 Conceito Clássico de Crime Ernst von Beling, amparado na teoria das normas de Binding, delineou o conceito de tipo, que consiste na descrição abstrata e exterior das condutas humanas proibidas. A partir daí, a conduta considerada proibida passou a ser tipificada com a pena correspondente, torando a distinção entre ilícitos penais e civis desnecessária. O tipo era integrado apenas por aspectos destituídos de caráter valorativo e subjetivo (essencialmente objetivo), descrevendo aquilo que integrava o crime, sem referência axiológica ou posturas psíquicas.

14 Conceito Clássico de Crime Tipicidade seria a perfeita adequação entre a conduta praticada e a previsão normativa. Com os estudos de Ernst Mayer, uma década depois, a tipicidade passou a ser vista como rato cognoscendi da ilicitude: A conduta ser típica representa indício de sua ilicitude. Dolo e culpa não integravam o juízo de tipicidade. Se a conduta do agente causasse a morte da vítima, isso já é suficiente para o fato ser tipificado como homicídio, não interessando se a morte foi dolosa ou culposa, análise que seria feita apenas quando da culpabilidade. O esquema Lizst-Beling de delito, pois, compreendia uma dimensão objetiva (tipicidade e antijuridicidade) e uma subjetiva (culpabilidade).

15 4. Conceito Neoclássico de Crime Evolução História da Teoria do Delito

16 Conceito Neoclássico de Crime A tríplice ordem de valoração (tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade) ganhou novos contornos com a fase neoclássica. Para os autores neokantianos, nada no mundo do ser é vinculante ao dever ser. O mundo natural não determina ou não delimita nada no mundo cultural. Todas as categorias do conceito clássico foram modificadas, embora sem nenhuma uniformidade, já que vigia na época o relativismo. Um dos nomes mais relevantes nesse período é o de Edmund Mezger.

17 Conceito Neoclássico de Crime Edmund Mezger Conduta humana: aquilo que é comum a todos os fatos puníveis, sendo mantida no primeiro plano do conceito analítico de crime, embora sem conteúdo. Tipo de injusto: parte do tipo de conduta que se refere à antijuridicidade do fato. Descreve a conduta penalmente típica e antijurídica, estando presentes elementos objetivos, normativos e subjetivos. A tipicidade não engloba elementos subjetivos, embora as elementares objetivas do tipo não sejam desprovidas de valor. Ex.: para o crime de falso, só pode ser considerado documento aquilo que possa ser usado como prova, de forma que alguns elementos do tipo não podem ser reconhecidos meramente pelos sentidos, e sim por critérios valorativos. A tipicidade deixou de ser a ratio cognoscendi da ilicitude e passou a ser sua ratio essendi (seu fundamento real e de validade).

18 5. Conceito Finalístico de Crime Evolução História da Teoria do Delito

19 Conceito Finalístico de Crime O terceiro grande estágio na evolução da teoria do crime foi o período finalista, cujo principal idealizador foi Hans Welzel. Welzel superou o pensamento neokantista que separava o universo no mundo do ser e do dever ser, postulando que havia verdades eternas que o legislador não poderia alterar e que, quando desconhecidas ou ignoradas, conduzem à regulamentação falsa ou vazia. Essas verdades eram chamadas por Welzel de estruturas lógico-reais. A primeira estrutura lógico-real era a conduta humana: A ação é uma realidade preexistente que seria valorada pelo legislador, contudo, jamais ignorada ou modificada por este. A ação penalmente relevante é aquela dirigida a determinada finalidade.

20 Ação humana é exercício de atividade final. A ação é, portanto, um acontecer final e não somente causal. A finalidade, ou o caráter final da ação, fundamenta-se naquilo que o homem, graças a seu saber causal, pode prever, dentro de certo limites, as consequências possíveis de sua conduta; assimilar, portanto, fins diversos e dirigir sua atividade, conforme a seu plano, à consecução desses fins. Atividade final dirigida conscientemente em função do fim, enquanto o acontecer causal não é conduzido em função do fim, mas é a resultante causal de uma constelação de causas existentes em cada momento. Hans Welzel

21 Conceito Finalístico de Crime A noção de ação final repudia a noção de vontade sem conteúdo neokantista. É impossível se falar em mero acontecer causal, pois a conduta relevante é um acontecer guiado para um fim. A vontade consciente do fim é a espinha dorsal da conduta. Sem vontade, não existe conduta. Ao legislador cabe desvalorar a conduta em seus predicados para ordenar como deveria ser a estrutura; no entanto, a próprio conduta conduta continua inalterada, ou seja, como era.

22 5. Conceito Pós-finalístico de Crime Evolução História da Teoria do Delito

23 Conceito Pós-finalístico de Crime Os modelos pós-finalistas encontram-se bem diversificados, mas possuem uma característica comum: o conceito de ação perde sua importância, embora não seja necessariamente abandonado. Em regra, todos buscam outros pontos de partida, de natureza normativa, para estruturar a teoria do delito, ponto de partida esse diverso da conduta humana, que não é conceito jurídico. O estudo da ação humana pertence às ciências naturais e, por isso, não pode servir de alicerce aos demais conceitos (tipicidade, ilicitude e culpabilidade). A estrutura do delito, que possui natureza jurídica, também deve ter como ponto de partida um conceito jurídico.

24 Conceito Pós-finalístico de Crime Não existe um finalismo, mas sim vários, dependendo da função que cada qual atribui ao Direito Penal. Os modelos funcionalistas estudados possuem os seguintes pontos de partida: Funcionalismo moderado: finalidade da pena; Funcionalismo sistêmico: manutenção da vigência da norma; Funcionalismo redutor: efetividade das atividades comunicativas.

25 Funcionalismo Moderado Criado por Claus Roxin, atendendo a aspectos valorativos, integrados à política-criminal, com critérios que excedem a mera literalidade da norma positiva. As estruturas do conceito do crime deveriam sistematizar-se, desenvolver-se e complementar-se a partir da proteção de bens jurídicos. Todos os elementos do delito se aproximam para consolidar esse princípio unificador do conceito de crime. Fala-se em funcionalização dos elementos do crime porque deles se exige a capacidade de desempenhar uma função dentro do sistema, ou seja, todos devem estar a serviço da função do direito penal: tutela de bens jurídicos.

26 Funcionalismo Moderado Normatização do tipo penal Ao lado do princípio da legalidade deve caminhar a teoria da imputação objetiva. A relação de causalidade é insuficiente para relacionar conduta e resultado, de forma que criou o princípio do risco, segundo o qual há uma limitação do âmbito de punição, somente se punindo a conduta que cria risco não permitido e realiza o resultado que o tipo penal protege. O resultado da conduta não se esgota na causalidade, pois também requer um nexo normativo, mas este nexo prescinde da análise da finalidade. Não é necessário recorrer ao tipo subjetivo para eliminar a tipicidade, pois o tipo objetivo é fortalecido com as elementares criação de risco juridicamente desaprovado, realização desse risco no resultado e alcance do tipo penal. Culpabilidade Substituída pela responsabilidade: culpabilidade + necessidade de pena.

27 Funcionalismo Sistêmico Criado por Günther Jakobs. Relega a proteção de bens jurídico a plano secundário. A função prioritária do direito penal é a garantir a vigência das normas. Afirmar que a norma violada ainda está em vigor. O direito penal tem por objetivo facilitar e promover contatos sociais e a pena confirma a vigência das normas que exigem que cada um cumpra com aquilo que se espera de sua conduta. Ex.: quando alguém subtrai dinheiro de outra pessoa, a pena é necessária para demonstrar à sociedade que a norma violada ainda está em vigor.

28 Funcionalismo Sistêmico Tipicidade Função indiciária da ilicitude, que apenas desparece quando há causa de justificação. Ilicitude Tem ênfase na ausência de causas de justificação. Culpabilidade Não é limitadora do poder estatal, e sim imputação ao infrator com o objetivo precípuo de revigorar a advertência de que norma tem de ser respeitada. Sua finalidade é a estabilização da norma débil, passível de violação.

29 Funcionalismo Redutor Criado por Eugênio Raúl Zaffaroni. Defende a redução ou contenção do poder punitivo do Estado. Tipicidade O tipo objetivo importa dois momentos, com funções distintas: Sistemática: tipo penal isolado, ou seja, mera fórmula legal de análise da conduta, resultado, nexo causal, agentes e outros elementos típicos; Conglobante: considera o tipo como parte de um todo orgânico normativo, ou seja, conglobado com todo o resto das normas vigentes. Somente se pode anunciar a tipicidade sistemática quando a conduta do agente se adeque ao modelo abstrato de tipo. Mas isso não é suficiente, pois a conduta pode se adequar a um tipo legal e não ser conflitiva, motivo pelo qual se faz necessária a tipicidade conglobante.

30 Funcionalismo Redutor Ilicitude A conduta típica é anti-normativa, mas só será antijurídica se não estiver amparada por nenhuma causa de justificação. Culpabilidade Criou a noção de culpabilidade por vulnerabilidade, cuja base é a noção de posição de vulnerabilidade, a ser estudada no futuro.

31 Obrigado! proffelipevianna.wordpress.com

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