INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM. Dinâmica de Grupo (opção CSH)

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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM Escola Superior de Desporto de Rio Maior 1 LICENCIATURA TREINO DESPORTIVO Dinâmica de Grupo (opção CSH) 6º Semestre 2009/2010 Docente: Carla Chicau Borrego (Regente) Dora Antunes (Docente) Diana Estáquio (Docente)

2 1. Âmbito A unidade curricular de Dinâmica de grupo insere-se no campo da psicologia do Desporto e visa o estudo da natureza e causa do comportamento individual em situações sociais, a relação entre o grupo e o individuo ou seja tentar compreender e explicar como os pensamentos, sentimentos e comportamentos dos indivíduos são influenciados pelos outros e vice-versa. Dada a prevalência da influência do grupo no contexto desportivo que se manifesta em programas de desporto para jovens, desporto para seniores, desporto na escola, desporto comunitário, exercício, desporto de natureza e lazer, desporto de rendimento e profissional associada ao esforço das várias organizações nacional e internacional para que as pessoas sejam activas é de extrema importância o desenvolvimento do conhecimento das dinâmicas de grupo Competências a adquirir: Procura-se que, no final da Unidade Curricular, o estudante demonstrem conhecimentos e competências que lhe possibilitem: - Compreender a importância das Dinâmicas de Grupo no estudo científico das manifestações comportamentais, originadas pela interacção do profissional de desporto com os utentes do serviço, bem como dos processos internos despoletados no indivíduo e resultantes dessas manifestações; - Conhecer os princípios básicos para que um grupo trabalhe em conjunto para atingir os seus objectivos; - Analisar os modelos teóricos e os resultados de investigação necessários para a compreensão dos modos e das estratégias básicas para tornar os grupos mais eficazes. - A compreender dos processos de grupo, através da participação em experiências de grupo.

3 3. Modelo de Formação Dinâmica de Grupo 6ºSemestre Total de Teóricopráticas Labor. Campo Estágio Tutorial Outras ECTS Práticas Trab. Orient Trabalho Teóricas Seminário Aluno (h) (h) (h) (h) (h) (h) (h) Metodologia de Ensino Privilegiar a relação Professor Aluno, realizando aulas dinâmicas e positivas, em que os alunos têm um papel activo no seu processo de aprendizagem. As reflexões dos alunos sobre as matérias são os guiões para desenrolar das aulas. Colocar os alunos em contacto com a realidade social. Os diapositivos de todas as aulas, assim como o programa e sumários são disponibilizados na página da unidade curricular, antes de cada aula. Esta estratégia visa a preparação dos alunos para as aulas de modo a que a o seu papel seja activo. Exposições teóricas, Discussão em grupo, Exercícios práticos. 5. Regime de Frequência e Avaliação Na avaliação os alunos podem optar por uma de duas modalidades, nas quais são exigidas dois terços de presenças: Avaliação contínua ou avaliação final (o aluno tem que optar) Avaliação contínua -Além de integrar da participação (empenhamento revelado na execução de exercícios e provas teórico/práticas, intervenções e exposições orais, bem como outras actividades solicitadas pelo docente no decurso do semestre) será constituída por 1 trabalho de pesquisa, e um teste. Os alunos devem decidir de acordo com o calendário de avaliação proposto, se estão em avaliação contínua ou avaliação final.

4 5.1.1.Um trabalho de pesquisa (TP) (grupo 3 alunos) (35% do peso total) sujeito à análise e discussão (apresentação / dinamização), no que se refere ao rigor científico e à qualidade formal do mesmo. Será elaborado um plano de desenvolvimento de uma ou mais componentes do processo de grupo (Apresentação de exercícios integrados no plano de aula/treino/actividade) com sustentação teórica ou cientifica. Limite máximo de 20 páginas. a) Relatório Escrito (papel e suporte digital) Avaliação do grupo; b) Apresentação/Dinamização -Avaliação de apresentação oral individual Fichas de Trabalho (25% do peso total) - O valor específico a atribuir será contingencial, quer ao número e à qualidade das intervenções e exposições, quer ao empenhamento e envolvimento evidenciados em aula. Especificamente, os exercícios, sumários desenvolvidos das aulas e provas práticas traduzem uma parte substantiva das actividades a implementar nas aulas, reportando-se a dispositivos orientados para desencadear performances orais e escritas de concretização e de aplicação dos conhecimentos teóricos aprendidos Um teste de avaliação (TA) (40% da nota final), sobre a matéria desenvolvida nas aulas teóricas e teórico-práticas, cuja nota não poderá ser inferior a 7.5 valores: Calendário de momentos de Avaliação Contínua Teste de Avaliação Entrega do Trabalho de Pesquisa Apresentação/Dinamização do Trabalho O aluno opta pelo modelo de avaliação contínua (não pode aceder av. Final) Apresentação da 1ª ficha de trabalho, 5.2.Avaliação Contínua (para alunos abrangidos por regimes especiais) Um trabalho de pesquisa (TP) (grupo 3 alunos) (45%) igual ao anterior; Duas Fichas de leitura sobre dois artigo cientifico (Individual)(15%) Um teste de avaliação (TA) (40%)

5 5.3. Avaliação final Teste de Avaliação Escrito (40% do peso total), Apresentação de Relatório escrito um tema a designar (25% do peso total) e Oral (35% do peso total), Nota Final = 40%TA + 25%R + 35%O 5 6. Conteúdos Programáticos 1 Estrutura e Processos de Grupo no Desporto 1.1 Processos básicos nos grupos; 1.2 Características e estrutura dos grupos; 1.6 Coesão de grupo. 2 Processos de Liderança no Desporto 2.1 Conceito de liderança. 2.3 Teorias da liderança. 2.5 Estilos de liderança. 3 Comunicação e resolução de conflitos 3.1 Importância da comunicação; Tipos de comunicação e processos de comunicação; 3.3- Processos de comunicação; 3.4 Desenvolvimento de habilidades de comunicação 5 Introdução à Formação e desenvolvimentos dos grupos 5.1 Definição, estratégias e benefícios de Team Building (integradas e S/ ser intergrada); 5.2 Programas de Team Building - Intervenção directa e indirecta; 5.3 Estratégias de segurança 5.4 Actividades de Comunicação e Quebra-gelo (integradas e S/ ser intergrada); 5.5 Actividades de Desafio introdutório, intermédio e avançado(integradas e S/ ser intergrada);

6 6- Introdução aos Métodos e técnicas de investigação em psicologia do desporto dinâmicas de grupo. 6. Bibliografia Recomendada: Bausmeisteir, R. F. & Leary, M.R. (1995). The Need to Belong: Desire for Interpersonal Attachments s a Fundamental Human Motivation, Psychological Bulletin, 117, 3, Benzi, M., Marco, D. P. & Moiso, C. (2000). La comunicación en el deporte: el individuo, el equipo y el entorno. In Stefano Tamorri (Eds.) Neurociencias y Deporte. Psicologia deportiva. Processos mentales del atleta, Editorial Paidotribo. Carron, A. & Hausenblas, H. A. (1998). Group Dynamics in Sport. Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Carron, A., Hausenblas, H. A. & Eys M. A. (2005). Group Dynamics in Sport. 3 rd Eds. Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Duda, J. (1998). Advances in Sport and Exercise Psychology Measurement. Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Fachada, M.O. (2003). Psicologia das Relações Interpessoais, Edições Rumo, 1º e 2º Vol Jowett, S. & Lavalle, D. (2007.) Social Psychology in Sport, Human Kinetics Eds. 6 Midura, D. W. & Glover D. R. (2005). Essentials of Team Building. Principles and Practices. Human Kinetics. Monteiro, M.B, & Vala, J. (2000). Psicologia Social. Fundação Calouste Gulbenkian. Nideffer,R. M. & Sagal, M. (2001). Assessment in Sport Psychology. Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Ostrow, A. (Ed.) (1996). Directory of psychological tests in the sport and exercise sciences. Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Singer, R., Murhey, M.; Tennant, L. (Eds) (1993). Handbook of Research on Sport Psychology (ISSP). New York: The MacMillan Compay. Schutz, R. W. (1994). Methodological Issues and Measurement Problems in Sport Psychology. In S. Serpa, J. Alves e V. Pataco (Eds.), International Perspectives on Sport and Exercise Psychology (pp.35.55). Morgantown: Fitness Information Technology, Inc. Thill, E.; Thomas, R. & Caja, J. (1994). Manual do Educador Desportivo (Nuno M.-H. Matos, trad.). Lisboa: Dinalivro, 2º Vol. Weinberg, R. & Gould, D. (1995). Foundations of Sport and Exercise Psychology. Champaign, IL.: Human Kinetics.