OBJETIVOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA

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1 22 OBJETIVOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA O PCN de Geografia mostra que o Ensino Fundamental de crianças e de adolescentes, desde as primeiras etapas da escolaridade, deve ter como objetivo mostrar ao aluno que cidadania é também o sentimento de pertencer a uma realidade em que as relações sociedade e natureza formam um todo integrado do qual ele é membro participante, afetivamente ligado, responsável e comprometido historicamente com os valores humanísticos. A maioria dos alunos de EJA é um cidadão com direitos civis, sociais, políticos garantidos por lei. Deve ter possibilidade de refletir sobre a realidade, repensá-la coletivamente, repudiar as injustiças e exigir a reavaliação desses direitos. Ao estabelecer as bases do conhecimento geográfico em EJA, devem ser discutidas as ações sociais, culturais e ambientais em diferentes espaços, considerar os espaços de vivência desse aluno, buscando uma reflexão sobre o cumprimento de alguns direitos garantidos por lei e a conquista de outros. O ato de repensar e refletir sobre os direitos possibilita que ações individuais ou coletivas estejam comprometidas com direito do uso de recursos da natureza, garantindo a conservação e a preservação dos essenciais, o direito de preservar costumes importantes que identificam um grupo social e o direito de se reunir em diversos espaços para tomar decisões coletivas, o direito de garantir a vida e outros. O objetivo de reflexão sobre como garantir a cidadania ou conquistá-la, em alguns casos, deve permear diversas atividades e estar integrado aos diferentes temas, subitens e serem registrados como objetivos de atividades cotidianas da sala de aula em diversos momentos. Espera-se que os alunos de EJA construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que lhes permita conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem. Sabe-se que o estudo da paisagem, do lugar e de um território mostra a realidade de um espaço construído em um determinado momento do processo histórico, quando se considera a forma como vivem ou viviam as pessoas ou diferentes povos nesse lugar, as diferentes relações que acontecem ou aconteceram entre eles e a natureza, as relações entre pessoas os lugares em diferentes escalas espaciais, os processos naturais que interferiram e atuam no ambiente e na constituição das paisagens.

2 23 Os alunos de EJA refletem e são testemunhos dessa diversidade, possuindo diferentes origens, hábitos, costumes, experiências de vida, construindo conhecimentos sobre esses lugares, sobre as paisagens, e atualmente se encontram e se relacionam no mesmo espaço (na escola, na cidade ou no campo). Ao elaborar um projeto de ensino de Geografia, é importante buscar o significado da trajetória dos movimentos sociais, políticos e culturais que interferiram em suas vidas que aconteceram e acontecem em espaços próximos e distantes, no Brasil e no mundo. A paisagem, o lugar e o território trazem as marcas desses processos, o movimento das diferentes culturas e as influências naturais e sociais que modificaram os diversos espaços geográficos. Os alunos de EJA são personagens da vida social da localidade onde moram. Legalmente cada um deles é um cidadão. Ao identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências, em diferentes espaços e tempos, os alunos devem construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais que acontecem na localidade e em espaços mais distantes. Ao identificar as ações humanas para avaliá-las e criticá-las, devem levar em consideração a paisagem, os movimentos sociais e culturais que lhe deram origem, as intervenções humanas (meios técnicos) e naturais que podem acelerar ou tornar mais lento os ritmos e ações do homem no espaço geográfico em determinado tempo histórico. Analisando e refletindo sobre as ações humanas e as questões socioambientais que interferem nos lugares onde são geradas, ou no planeta como um todo, é possível, enquanto cidadão, participar de forma consciente da vida social, de sua dinâmica, podendo interferir nas diversas relações sociais e entre sociedade-natureza. Ao buscar conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo a compreender o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar, o aluno de EJA, um cidadão, um ser ativo da vida social e cultural, deve refletir sobre as formas de intervenção e controle individual ou coletiva nos fenômenos naturais. Ao compreender a espacialidade e a temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações, é necessário entender a formação e a organização espacial atual de espaços geográficos próximos ou distantes. Para o aluno de EJA, esse eixo pode se tornar significativo, visto que, em sua história de vida, pode ter estabelecido interações com diferentes espaços e grupos sociais. A dimensão histórica na

3 24 análise geográfica possibilita a percepção das forças que atuaram e continuam atuando na construção desses espaços, conduzindo ao entendimento do significado de cada lugar e de suas relações com outros lugares, possibilitando compreender a espacialidade como resultados de processos sociais, políticos, culturais e naturais. Cabe à escola fazer compreender que as melhorias das condições de vida, os direitos políticos, os avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las. Muitos alunos de EJA são excluídos de vários benefícios sociais, culturais, econômicos e políticos. O conhecimento dos direitos e deveres do cidadão de ordem estatal e civil é um poderoso instrumento para a construção e consolidação da cidadania. Os pressupostos metodológicos para conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia, compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições merecem destaque na elaboração de um projeto de ensino para EJA. O aluno tem suas próprias concepções a respeito da paisagem, do território e do lugar. Para que se elabore um discurso que supere o senso comum, é necessária a organização de uma reflexão sobre a paisagem, o território e o lugar de vivência, de forma que os alunos possam comparar e relacionar conceitos que trazem do cotidiano com os conceitos científicos, reformulando e redimensionando os conceitos originários do senso comum. No processo de construção do conhecimento da ciência geográfica que ocorre no cotidiano escolar, devem ser desenvolvidas diferentes habilidades que permitam olhar o espaço usando de procedimentos de pesquisa em Geografia. Para entender melhor o espaço geográfico, é preciso orientar os alunos de EJA a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interpretem, analisem e relacionem informações sobre o espaço. Para analisar e refletir sobre diferentes paisagens, não basta o uso de textos que a descrevam. É necessário o domínio de diferentes linguagens para estabelecer as etapas de desenvolvimento dessas habilidades no processo ensino-aprendizagem. Ao operar esses recursos usados em pesquisa no cotidiano da sala, o aluno de EJA pode decodificar os

4 25 diferentes espaços geográficos, operar a construção de conhecimentos de Geografia, usando vários recursos: leitura de imagens fotográficas, ver vídeos, observar objetos utilizados como adornos, instrumentos de trabalho; fazendo estudo do meio para observar diferentes construções humanas (prédios, praças, monumentos etc.) que marcam esses espaços e representam situações vividas; lendo jornais e revistas, textos literários, ouvindo músicas, elaborando entrevistas para obter informações sobre o espaço local atualmente e em outros tempos históricos, pesquisando documentos diversificados que dão pistas importantes sobre as paisagens, o território e os lugares, e que auxiliam a compreender e a desvendar a dinâmica da natureza; analisando as relações que se estabeleceram entre diferentes grupos socioculturais que ocuparam esses espaços, transformando-os. Ao longo da construção de conhecimento num processo sistemático e gradativo, os alunos de EJA devem saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos. Orientar-se pela representação gráfica dos espaços ou reconhecer os lugares, usando gráficos, tabelas e esquemas para observar, analisar e interpretar os fenômenos naturais, sociais e culturais. Isso permite que se trabalhe com dados da realidade mais próxima ou distante. A representação cartográfica do espaço geográfico, o uso de gráficos, tabelas e esquemas são instrumentos que permitem refletir sobre a realidade vivida. É fundamental preparar o aluno de EJA para valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia. Ao refletir sobre a pluralidade cultural e social, sobre a diversidade ambiental, sobre as dinâmicas e os processos existentes na natureza, sobre a interferência das ações humanas nas diferentes paisagens, respeitando e reconhecendo os direitos e deveres dos diversos povos e indivíduos na construção e reconstrução da democracia, o aluno estará se comprometendo com o destino das futuras gerações.

5 26 CONTEÚDOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA Uma proposta de ensino de Geografia ao buscar desenvolver a autonomia dos alunos, tem que instrumentá-los a refletirem, serem criativos e pesquisarem informações sobre o mundo e também exige tomada de decisões. O aluno tem que se tornar capaz de recriar o que foi aprendido tornando-se capaz de construir um discurso que conduza a ações de intervenção na sociedade, no campo das relações humanas, sociais políticas, econômicas, culturais, do direito ao trabalho, à terra, à educação etc. Tem que se tornar um ser ético, um ser que está no mundo com os outros, um ser de opção, um ser de decisão. O PCN indica a construção e reconstrução de um o saber em Geografia, englobando conhecimentos geográficos, competências técnicas para se fazer uma leitura geográfica do mundo, as habilidades e as atitudes de modo que o aluno aprenda a ser, fazer e a conviver. As informações que circulam sobre os diferentes espaços geográficos do mundo são muitas, desse modo é necessário selecionar, fazer recortes desses conteúdos e organizá-los. A grande questão que se coloca para os professores é como estabelecer a escolha de modo que os conteúdos selecionados conduzam a uma análise e uma reflexão sobre como é, como se organiza e como os processos naturais e as ações produzidas historicamente por diferentes grupos sociais e culturais, vem transformando o espaço geográfico. Ao questionar a realidade, ao estabelecer relações e desvendar os acordos econômicos, políticos, culturais que interessam a grupos locais, nacionais e mundiais, ao desvendar a interface natural de um lugar, deve-se buscar referências da ciência geográfica e do conhecimento por ela produzido. O espaço geográfico ao se tornar um objeto de estudo coloca em discussão a dimensão natural que interfere nas paisagens, lugares, territórios e as práticas sociais de diferentes grupos humanos que vivem ou viveram ali. Ao interagir com esses espaços esses grupos os transformam: construindo, destruindo e reconstruindo os lugares, que resultam de relações, acordos e de inúmeros conflitos sociais. Essas ações sociais, políticas, culturais acontecem de forma continua e descontínua no espaço e no tempo, e estão relacionadas com grupos que possuem idéias contraditórias e conflitantes.

6 27 Cabe ao professor problematizar o espaço geográfico vivenciado pelos alunos de EJA em algumas etapas do processo de construção do conhecimento, ou problematizar conhecimentos sistematizados elaboradas por diferentes sujeitos em diferentes lugares, por meio de experiências vivenciadas por diversos grupos sociais com cultura próprias. Problematizar significa levantar uma série de questões que permita levantar os porquês, para que e para quem, indo além da descrição do onde. É indispensável no entendimento do processo o quando e o como. Para que a problematização se torne significativa, é necessário verificar os diferentes interesses existentes, o que o aluno pensa, o que ele sabe, com que valores eles se identificam, o que marca o lugar e o tempo que ele vive. Pode-se partir de questões sobre o agora na realidade local ou agora em outros lugares, recuperando as transformações acontecidas nas diferentes escalas espaciais, estudando as ações dos grupos sociais que nelas atuam ou atuaram. Depois de selecionar os conteúdos a serem estudados durante um ciclo, é possível escolher os caminhos metodológicos possíveis para desenvolver as habilidades necessárias para uma leitura geográfica do mundo, considerando as dificuldades e os elementos facilitadores para a construção de conhecimentos em EJA. A realidade cotidiana das diferentes escalas espaciais deve ser problematizada no inicio da proposta de trabalho e fazer parte da organização dos conteúdos, mas é essencial que, na sistematização, os conteúdos apresentados possibilitem relações diretas ou indiretas entre o espaço local próximo (vivenciado) com diferentes lugares e paisagens (conhecidas ou percebidas), para que os alunos estabeleçam as diferenças e/ou semelhanças, verifiquem as relações simultâneas ou descontínuas entres as pessoas e os lugares. Ao levantar hipóteses, interpretar, ordenar os dados e informações, os conteúdos selecionados devem ser organizados de modo a construir conhecimentos com significados para o aluno, estruturando as categorias que identificam os diferentes espaços. Cada localidade tem características próprias. Essas características são resultados de movimentos socioculturais, de fluxos de informações, pessoas ou mercadorias, de um jogo entre forças que vêm de fora e forças existentes no local. Apesar do mundo hoje estar subordinado a regras da globalização e de uma padronização de um jeito de ser e de viver, as ações econômicas, políticas, os aspectos culturais e morais de pessoas que vivem num lugar podem ser diferentes de outros lugares.

7 28 A problematização que dá significado à organização e à seleção de conteúdos e que auxilia a desvendar a realidade local, os condicionantes naturais, sociais, culturais e temporais que influem na vida cotidiana do aluno deve fazer parte do projeto a ser elaborado pelo professor; assim como a sistematização desses conhecimentos deve encaminhar para que se construam diferentes discursos sobre possíveis transformações que podem acontecer em diversos espaços geográficos. Analisando a pesquisa elaborada para os professores de EJA, verifica-se que muitos ainda desconsideram a influência recíproca existente entre as ações naturais, sociais e culturais vivenciadas em diferentes escalas espaciais. Os conteúdos são organizados e selecionados a partir de livros didáticos transpostos de cursos regulares ou de apostilas oficias, sem estabelecer relação com a realidade, exceto em alguns casos, no momento inicial da proposta. É fundamental na organização e seleção dos conteúdos considerar as diferentes realidades vivenciadas, conhecidas e concebidas pelos alunos; estabelecer uma seqüência em função de temas e subtemas que sejam significativos para esses alunos; incluir no projeto noções e conceitos de localização, orientação, representação gráfica; categorias de paisagem, lugar, região, território; apresentar conhecimentos sobre a experiência cotidiana de diferentes grupos sociais e culturais, sobre as dinâmicas naturais que se processam em diferentes espaços. Se após a problematização inicial a proposta de trabalho apresentar uma listagem tradicional de conteúdos, estar fragmentada, sem correlação entre si e a realidade, esses conteúdos pouco irão contribuir para a construção do conhecimento e para o questionamento da realidade. O que se propõe é a memorização de informações estabelecidas pela Geografia tradicional, na qual não há lugar para o pensar, refletir e elaborar um discurso sobre o espaço geográfico. O PCN de Geografia para Ensino Fundamental faz uma sugestão de conteúdos como um conjunto de eixos temáticos. O critério para seleção fundamenta-se na importância social e formação intelectual. Eles não representam um programa de curso e tampouco uma proposta curricular a ser seguida de forma dogmática e linear. Devem constituir subsídios teóricos que podem ser entendidos como ponto de partida, e não de chegada, para o professor trabalhar os conteúdos da Geografia no Ensino Fundamental.

8 29 A seleção de conteúdos em diferentes realidades Durante a elaboração do plano de curso e ao buscar definir um projeto de trabalho que permita subsidiar a análise e a reflexão sobre a realidade social existente diante da diversidade de situações e necessidades presentes em nosso país, devemos considerar as várias possibilidades existentes de proceder a seleção e escolha dos eixos temáticos e subtemas, de forma que se evite a fragmentação do conhecimento. Tomando como exemplo alguns questionários enviados pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Ensino, podemos perceber que essa preocupação esteve presente durante a elaboração do plano de curso pelo professor em diferentes Estados e Municípios do país.

9 30 Na elaboração do plano de curso, verifica-se que o professor valoriza os diversos conhecimentos que os alunos trazem relacionados aos elementos naturais e humanos do ambiente onde vivem e dos conhecimentos veiculados pelos meios de comunicação,

10 31 valorizando também a dimensão cultural e os conhecimentos produzidos sobre as diversas partes do país. Podemos perceber que o eixo central de seu planejamento é realizado a partir de um tema transversal (ética), a partir do qual se estruturam temáticas que analisam o papel da Geografia, do lugar, das questões socioambientais, o trabalho e a apropriação da natureza na construção do território, as mudanças nas relações de trabalho, o campo e a cidade como espaços complementares, das novas tecnologias e das territorialidades em rede, dos meios de comunicação e de transportes, da globalização e seus efeitos locais e regionais, a cartografia como possibilidade de leitura e de compreensão do mundo. Percebem-se as decisões quanto aos recortes realizados e com relação à graduação e ampliação dos temas ao longo de um ciclo e entre os ciclos iniciais e finais. Nesse plano de curso, o professor tem como ponto de partida a realidade socioeconômica própria dos alunos e da comunidade da qual os alunos fazem parte. O eixo central de seu planejamento gira em torno do papel da Geografia enquanto ciência, a partir do qual se estruturam temáticas que analisam a paisagem, a natureza, as ações sociais e a

11 32 dimensão cultural na paisagem, as diferentes escalas espaciais (mundial, regional e local), os blocos econômicos e regionais, indicadores econômicos e sociais do mundo desenvolvido e subdesenvolvido, os países da América do Sul no contexto da nova ordem mundial, desenvolvimento sustentável. Convém destacar que o trabalho com diferentes escalas espaciais seja contemplado em todas as séries dos diferentes ciclos, não devendo ficar restrito apenas à 6ª série do 3º ciclo ou às séries finais. Na elaboração do plano de curso, verifica-se que o professor problematiza a realidade local e busca valorizar os diversos conhecimentos que os alunos trazem, relacionados aos elementos naturais e humanos do ambiente onde vivem e da organização e produção do espaço. Aparece a preocupação de analisar e compreender a questão da moradia, áreas de ocupação favoráveis e desfavoráveis, o problema da ressaca ou das marés e as inundações locais, as políticas públicas e o papel do Estado em relação à moradia e as formas de ocupação do território.

12 33 Apesar de não aparecer em destaque um eixo central comum, a partir do qual se estruturam as diferentes temáticas, percebe-se uma tentativa inicial de selecionar e organizar conteúdos, buscando analisar o papel da Geografia enquanto ciência, alguns elementos relacionados à alfabetização cartográfica, ainda que descontextualizado e fragmentado, o trabalho e a apropriação da natureza na construção do território, o campo e a cidade como espaços complementares, a paisagem, as ações sociais e a dimensão cultural na paisagem, as diferentes escalas espaciais (mundial, regional e local), os blocos econômicos e regionais, indicadores econômicos e sociais do mundo desenvolvido e subdesenvolvido, a reorganização econômica e política dos países após a Segunda Guerra Mundial e no contexto da nova ordem mundial. As diferentes escalas espaciais não estão plenamente inter-relacionadas na listagem de conteúdos, os diferentes territórios do espaço mundial ainda são analisados separadamente como se não houvesse relações, trocas e influências entre eles. Não fica bem definido se o estudo das regiões na 6ª série do 3º ciclo será de forma integrada ou compartimentada, tendo como único modelo a divisão regional estabelecida pelo IBGE. Selecionando e organizando conteúdos Em EJA, verificam-se diferentes ritmos e descontinuidade de processos de escolarização: há alunos que seguem em seqüência linear as diferentes séries; porém, há também aqueles que retornam nas séries dos ciclos finais. Nesse sentido, o professor tem que estar sempre retomando, dimensionando e replanejando no coletivo da área a verticalidade, a horizontalidade e a transversalidade do projeto definido pela equipe escolar. Os eixos temáticos foram estruturados para possibilitar melhor compreensão da realidade, para trabalhar a diversidade do mundo atual para mostrar como as paisagens, os lugares foram produzidos para que os alunos ao se apropriarem dos conhecimentos geográficos, compreendam e expliquem suas vidas e as diversas relações e interações presentes em seu cotidiano. Os temas podem expressar conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, serem temas da 5ª série e serem subtemas e conteúdo de natureza conceitual a ser trabalhado em qualquer outra série. Cabe ao professor selecionar e planejar outros, de

13 34 acordo com o seu programa de curso, sua realidade local, possibilidades de trabalho, enfim, estabelecer os conteúdos pertinentes à sua região. Portanto, é o professor, as áreas afins ou a equipe escolar que devem considerar a importância e as contribuições dos mesmos para a construção do conhecimento daquele período letivo e as interações com outras áreas de conhecimento. Para isso, devem selecionar conteúdos, repensar o projeto, os procedimentos e estabelecer uma ação contínua de reflexão e planejamento. Na escolha e seleção de eixos temáticos, subtemas e conteúdos conceituais, deverão estar contemplados os temas transversais mais significativos para interagir com esses conteúdos, estabelecendo elos entre a organização de conteúdos ou na sistematização de conhecimentos.os temas transversais não são estudos que devem ser trabalhados separados da proposta de trabalho a ser construída, individualmente pelo professor, coletivamente com as áreas afins: o ideal é que façam parte do projeto da escola e possam estabelecer elos num projeto interdisciplinar a ser construído pela equipe escolar. Ao estabelecer o conjunto de conhecimentos a serem construídos, devem ser considerados os conceitos importantes para a socialização, permitindo o desenvolvimento do papel de cada um na construção de uma identidade com o lugar onde vive e, em sentido mais abrangente, com a nação brasileira e mesmo com o mundo, valorizando os aspectos socioambientais que caracterizam seu patrimônio cultural e ambiental. Ao partir da observação e descrição no sentido estabelecer comparações com outra paisagem, território, lugar e região, desvendado as marcas que os identificam, pode-se estabelecer o caminho para conhecer o território nacional, o território mundial constituídos por múltiplas e variadas culturas, povos e etnias, distintos em suas percepções e relações. Essas comparações não podem ser simplistas e levar a afirmações valorativas sem explicações que tragam conhecimentos que estão sendo construídos no processo de ensinoaprendizagem de Geografia. Devem ser elaboradas atividades que possibilitem ouvir os alunos de EJA. De início, muitos ficam quietos quando questionados sobre o espaço, alguns podem dizer o espaço mudou, ficou melhor, antes era bom agora é ruim ou a vida no campo é boa. Os adjetivos valorativos, que aparecem nas frases, não concretizam a realidade em que vivem. Oralmente, retomando as discussões sobre o assunto, através de um replanejamento usando diferentes recursos, pode-se analisar e refletir sobre esses mesmos espaços, de modo a aprofundar a reflexão geográfica.

14 35 Ao se estabelecer os pressupostos teóricos e metodológicos necessários para selecionar e organizar os conteúdos de Geografia, não se afirmou que os livros didáticos não podem ser usados. Eles fazem parte do planejamento de seus autores. Na maioria das vezes, os autores desconsideram a realidade em que vivem. Não dá para fazer um livro para cada lugar e como fazendo parte do projeto de trabalho de cada equipe escolar. O que pode ser feito é complementar o livro com outros textos de diferentes linguagens, atividades como estudo do meio, pesquisas mais pertinentes, de acordo com os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais; não planejar seguindo a mesma organização de conteúdos do livro didático; utilizar o texto do livro e mudar as atividades. O professor não pode esquecer que a observação, a análise e a reflexão sobre a realidade vivenciada pelos alunos devem fazer parte do início do trabalho escolar, mas podem estar presentes na organização e na sistematização do conhecimento. É fundamental repensar sobre entorno, para que se construam, coletivamente, ações de intervenção no lugar. Alguns livros didáticos não têm como objetivo estabelecer essa volta para o espaço próximo e, quando tentam, é dentro dos objetivos e lógicas dos autores. Cabe ao professor, no processo de ensino-aprendizagem, estabelecer as relações do entorno com vários lugares, territórios e, se necessário, selecionar e organizar outros conteúdos ampliando o livro didático. Apesar de o ensino de Geografia, de forma geral, ser realizado mediante leitura dos textos de livros didáticos, é possível trabalhar com esse campo do conhecimento de modo mais dinâmico e instigante para os alunos, por meio de situações que problematizem os diferentes espaços geográficos materializados em paisagens, lugares, regiões e territórios; que disparem relações entre o presente e o passado, o específico e o geral, as ações individuais e as coletivas; e que promovam o domínio de procedimentos que permitam aos alunos ler e explicar as paisagens e os lugares. Diferentes possibilidades de se trabalhar com Projetos em Geografia No ensino de EJA, a heterogeneidade em relação ao lugar de origem dos alunos, experiências de vida, diferenças de idade, de valores, de hábitos, de origens sociais e culturais e de processos de escolarização, ao mesmo tempo em que se constitui um fator enriquecedor para o desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem em Geografia, é também desafiador e, ao mesmo tempo, bastante complexo para o professor. É possível

15 36 avançar nesse processo, mas para que isso se efetive de forma prática, é necessário superar a preocupação exclusiva na quantidade de acertos e erros dos alunos, em relação aos conhecimentos geográficos trabalhados em sala de aula. Deve-se refletir constantemente no sentido de desenvolver um espírito investigativo, buscando compreender que conjunto de relações os alunos estabelecem entre os conhecimentos que possuíam com os novos conhecimentos que estão sendo construídos em aula, auxiliando o professor a compreender a heterogeneidade, as diferentes concepções e noções (conhecimentos espontâneos ou prévios) que os alunos possuem sobre determinado tema, conceito ou categoria próprios da Geografia. Saber o que os alunos conhecem (suas experiências, conhecimentos anteriores, habilidades, processos de estudo) é indispensável para o desenvolvimento de conhecimentos novos e para o êxito da ação que se planeja. Essa multiplicidade de situações, em alguns momentos, exigirá do professor uma atitude de mediador nas interações educativas com seus alunos. Outras vezes, poderá estar, com eles, criando desafios perante noções, conceitos, categorias e conteúdos apresentados, que, por sua vez, poderão estar revelando a realidade do mundo e a concepção que os alunos têm sobre determinado tema. A sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que estão interagindo no seu interior, desde a afetividade entre os alunos e deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada um dos alunos, assim como o nível de conhecimentos prévios que cada um carrega. Os alunos constroem e reconstroem o conhecimento geográfico na escola e também fora dela, estruturando suas idéias e elaborando uma forma particular de explicar o espaço e as relações nele presentes, constituindo as chamadas representações sociais. Observar as representações dos alunos de EJA, investigar como explicitam alguns temas, conceitos ou categorias próprios da ciência geográfica, que significados possuem para eles, como se originaram, quais caminhos foram percorridos para sua elaboração e que contradições ou ambigüidade traduzem -- são fundamentais para construir e ampliar novos conhecimentos.

48 Os professores optaram por estudar a urbanização, partindo dos espaços conhecidos pelos alunos no entorno da escola. Buscavam, nesse projeto, refletir sobre as características das moradias existentes,

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