Tribunais Direito Ambiental Questões Aloísio Pereira Neto Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

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1 Tribunais Direito Ambiental Questões Aloísio Pereira Neto 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 01. (INFRAERO/Sup.FCC/2011) No que concerne aos Princípios do Direito Ambiental, a norma da Constituição Federal Brasileira que diz que incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade (art. 225, 1o, IV), aplicou o princípio a) da educação ambiental. b) da prevenção. c) do poluidor pagador. d) da responsabilidade civil objetiva. e) da prioridade da reparação específica do dano ambiental.

3 02. (Proc. est.pge-mt/fcc/2011) São princípios do Direito Ambiental: a) poluidor pagador, usuário pagador e autonomia da vontade. b) prevenção, taxatividade e poluidor pagador. c) função socioambiental da propriedade, usuário pagador e precaução. d) vedação de retrocesso, prevenção e insignificância. e) capacidade contributiva, função socioambiental da propriedade e desenvolvimento sustentável.

4 03. (Def.Pub.DP-SP/FCC/2009) Nos termos do Direito Constitucional do Meio Ambiente, e considerando os princípios do Direito Ambiental, da Política Nacional do Meio Ambiente, da Política de Educação Ambiental, e da Política Urbana, conforme definida no Estatuto da Cidade, das afirmativas expostas a seguir resta INCORRETA: a) A instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente na cidade, obriga a realização de audiência do Poder Público Municipal e da população interessada.

5 b) A ocupação massiva de assentamentos humanos em áreas de proteção ambiental localizadas em áreas urbanas, diante da omissão generalizada do Poder Público em fiscalizar a irregularidade do parcelamento do solo e da falta de promoção dos instrumentos constitucionais e legais de indução da função social da cidade e da propriedade, impõe a responsabilidade civil do estado por dano moral coletivo ambiental e urbanístico. c) A instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente na cidade obriga também a realização de estudo de impacto de vizinhança.

6 d) Em face da compatibilidade entre o Direito Ambiental e o Direito Urbanístico, considerando a definição legal do meio ambiente, que aponta também para o meio ambiente construído ou artificial, é possível articular a aplicação dos princípios da política urbana nos princípios da política ambiental, do que é exemplo o princípio da prevenção em face do princípio do planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente.

7 e) O planejamento urbano mediante participação popular deve ser entendido, também, como processo pedagógico de educação em direitos para a cidadania, tendo em vista o objetivo da política de educação ambiental, aplicável subsidiariamente ao direito urbanístico, do fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

8 04. (Juiz Sub.TJ-PE/FCC/2011) O Ministério Público propôs ação civil pública contra proprietário de indústria clandestina (sociedade de fato), que vinha causando poluição hídrica e sonora na localidade em que estava instalada e também contra o proprietário do imóvel arrendado pelo poluidor. Em termos de responsabilidade civil pelo dano ambiental, o proprietário arrendador a) não responde civilmente, porque inexiste nexo cau sal entre sua conduta e o dano ambiental causado. b) responde civilmente, mas apenas em caráter subsidiário, caso o empresário arrendatário não possua bens.

9 c) responde civilmente, todavia nos limites do valor do contrato firmado com o arrendatário. d) não responde civilmente, porque no contrato firmado com o arrendatário existe cláusula excluindo-o de responsabilidade por danos ambientais. e) responde civilmente, em caráter solidário, porque omitiu-se no dever de preservação ambiental da propriedade.

10 05. (Proc.Est.PGE-RO/FCC/2011) Pelo disposto na Constituição Federal, em especial no seu artigo 225, e na Lei Federal n 9.605/98, as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, a) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados da comprovação da existência de dolo, quando se tratar de pessoa física. b) independentemente da obrigação de reparar os danos causados. c) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados de condenação criminal transitada em julgado. d) independentemente da obrigação de reparação de danos ambientais, sendo que a responsabilidade penal não se aplica à pessoa jurídica. e) sendo subjetiva a responsabilidade pela reparação de danos ambientais, quando se tratar de pessoa física e objetiva a responsabilidade quando se tratar de pessoa jurídica.

11 06. (Juiz Sub.TJ-MS/FCC/2010) A aplicação das sanções administrativas por infrações ao meio ambiente tem como característica a a) competência do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA para julgar os recursos em última instância. b) irrecorribilidade das decisões tomadas pelos órgãos fiscalizadores integrantes do SISNAMA, que poderão ser contestadas apenas perante o Judiciário. c) discricionariedade na tomada de decisões, o que impede a sua posterior revisão judicial. d) falta de correspondência entre as infrações administrativas e os tipos penais previstos na lei de crimes ambientais. e) tipicidade estrita, de modo que tanto as infrações quanto as respectivas penalidades devem estar especificamente cominadas pela lei.

12 07. (FCC / TJ-PE / Juiz Substituto / 2011) O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é órgão encarregado de a) reunir em um sistema único os órgãos da administração ambiental federal, estadual e municipal, promovendo reuniões trimestrais entre eles para tornar efetiva a proteção do meio ambiente. b) gerir o Fundo Nacional do Meio Ambiente e a distribuição de recursos para projetos ambientais. c) estudar e propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e executar a política nacional do meio ambiente, podendo agir administrativa ou judicialmente. d) estudar e propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e deliberar, no âmbito de sua competências, sobre normas e padrões compatíveis com a proteção do meio ambiente. e) expedir Resoluções para a manutenção da qualidade do meio ambiente no âmbito federal.

13 08. (FCC / TJ-PE / Juiz Substituto / 2011) O art. 72 da Lei nº 9.605/98 elenca o rol de sanções administrativas cabíveis no caso de infração administrativa ao meio ambiente e prevê como a primeira delas (inc. I) a pena de advertência, sobre a qual é correto afirmar: a) Trata-se de mera admoestação sem consequência alguma, exceto a de constar nos antecedentes do infrator, podendo, por isso mesmo, ser aplicada independentemente da instauração do devido processo legal. b) Trata-se de sanção como outra qualquer e que não é pressuposto para a aplicação das demais. c) Trata-se de sanção que deve preceder a aplicação das demais e que, por isso mesmo, é a primeira a ser prevista. d) Trata-se de sanção que pode ser aplicada de plano, sem necessidade de contraditório, face ao princípio da verdade sabida. e) Trata-se de sanção que, por suas próprias características, deve ser aplicada em conjunto com outras previstas nos vários incisos do referido artigo.

14 09. (FCC / TCM BA / Procurador do Ministério Público Especial de Contas / 2011) A sanção de multa diária, aplicável às infrações administrativas ambientais, a) é cabível quando o cometimento da infração se prolongar no tempo. b) depende da prévia e progressiva aplicação da sanção de multa simples. c) depende de prévia cominação legal, específica para cada tipo administrativo punível. d) exclui a aplicação de outras sanções de caráter administrativo. e) incide naquelas infrações de menor lesividade.

15 10. (FCC / INFRAERO / Analista II Advogado / 2011) A respeito dos crimes contra o meio ambiente previstos na Lei no 9.605/98, considere: I. A proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei no 9.099/95, é inaplicável aos crimes ambientais, mesmo de menor potencial ofensivo. II. A ação penal nas infrações penais previstas na Lei no 9.605/98 depende de representação dos órgãos setoriais responsáveis pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.

16 III. É isento de pena o infrator que manifestar arrependimento e providenciar a espontânea reparação do dano ambiental causado. IV. A responsabilidade penal da pessoa jurídica por crime ambiental não exclui a das pessoas físicas autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato. Está correto o que se afirma APENAS em a) IV. b) I e III. c) II e III. d) II, III e IV. e) I.

17 11. (Proc.Est.PGE-SP/FCC/2009) O Governo Federal pretende inverter o curso do Rio São Francisco e para tanto precisa obter o licenciamento ambiental da obra. Nos termos da Resolução CONAMA n 237/1997, o licenciamento será de competência a) federal, tendo em vista que o grau do impacto ambiental do empreendimento exige o licenciamento por meio de EIA/RIMA. b) dos Estados, com oitiva dos Municípios por onde o Rio passa, tendo em vista que a União não pode fazer o licenciamento de obra em que ela seja o próprio empreendedor.

18 c) federal uma vez que o Rio São Francisco constitui bem da União. d) federal, tendo em vista a extensão geográfica e o grau do impacto ambiental do empreendimento. e) dos Estados e dos Municípios por onde o Rio passa, tendo em vista que a União não pode fazer o licenciamento de obra em que ela seja o próprio empreendedor.

19 12. (FCC / PGE-MT / Procurador de Estado / 2011) Uma rodovia que passe pelo território de quatro municípios no Estado de Mato Grosso deve ter seu licenciamento ambiental realizado a) exclusivamente pela União. b) exclusivamente pelo Estado de Mato Grosso. c) exclusivamente pelo Estado de Mato Grosso, ouvidos os Municípios diretamente afetados, que se manifestarão em relação às questões inseridas na competência municipal. d) em concorrência entre o Estado de Mato Grosso e os Municípios diretamente afetados. e) em concorrência entre União, Estado de Mato Grosso e Municípios diretamente afetados.

20 13. (FCC / PGE-RO / Procurador de Estado Substituto / 2011) Em relação ao tema do licenciamento ambiental, é correto afirmar que a) uma licença de operação concedida pela administração pública não pode ser cancelada, pois já produziu seus efeitos. b) a elaboração do termo de referência para preparação do pedido de licença pelo empreendedor é de responsabilidade do órgão licenciador. c) a realização de audiência pública é condição necessária para expedição de qualquer licença. d) um empreendimento pode ser licenciado em mais de um nível de competência, a depender da extensão do dano. e) somente o ente federado licenciador pode fiscalizar e aplicar sanções administrativas em relação ao empreendimento licenciado.

21 14. (Proc.Est.PGE-SP/FCC/2009) Com base na Resolução CONAMA n 237/1997, e na Lei Estadual n 9.509/97, que instituiu o SEAQUA - Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais, o Poder Público, no exercício de sua competência de licenciamento, expedirá a) Licença de Ocupação ( LO ), que autoriza a ocupação da área, na fase de instalação da atividade, quando se tratar de empreendimento de utilidade pública, desde que atendidos os requisitos exigidos na LP. b) Licença Prévia ( LP ), que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e apresenta as condicionantes para as próximas fases de sua implantação.

22 c) Licença de Instalação (LI) que autoriza o início dos estudos relativos à localização do empreendimento, de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo aprovado. d) Licença Preliminar ( LP ), na fase inicial do empreendimento, contendo requisitos básicos a serem atendidos na fase de localização, instalação e operação, para fins de autorizar o início de obras que não acarretem desmatamento ou poluição. e) Licença de Operação ( LO ), que autoriza o início da implantação do empreendimento, em se tratando de empreendimento licenciado por meio de Estudo Prévio de Impacto Ambiental, desde que atendidos os requisitos exigidos nas licenças anteriores.

23 15. (Def.Pub.DPE/PA/FCC/2009) Relativamente às competências constitucionais em matéria ambiental, é correto afirmar que a) compete privativamente à União legislar sobre todos os aspectos do meio ambiente e o aproveitamento dos recursos naturais. b) no regime da Constituição de 1988 vigora a regra segundo a qual a lei estadual, se existente, prevalece sobre a lei federal. c) a preservação das florestas, da fauna e da flora é competência material comum da União, dos Estados e dos Municípios. d) tanto nas competências materiais comuns, quanto nas competências legislativas concorrentes, a atuação federal prevalece sobre a estadual, naquilo em que for geral. e) a disciplina das competências comuns é feita exclusivamente pela Constituição, excepcionando o papel reservado à Lei Complementar nesse particular.

24 16. (Proc.Jud.Pol.Mil.Rcecife/FCC/2008) O art. 2o, parágrafo único, do Código Florestal dispõe que as áreas de preservação permanente em zona urbana deverão observar "o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites" estabelecidos no próprio artigo. Em termos de competências legislativas atribuídas à União e aos Municípios, o dispositivo em questão tem interpretação polêmica porque; a) a União tem competência exclusiva para legislar sobre proteção florestal, não cabendo aos Municípios estabelecer qualquer espécie de interferência nesse campo.

25 b) a Constituição garante aos Municípios as competências para legislar sobre assuntos de interesse local e sobre ordenação territorial urbana, razão pela qual não caberia à União estabelecer qualquer espécie de interferência nesse campo. c) as regras relativas à competência concorrente atribuem aos Estados, e não aos Municípios, o poder de suplementar as normas gerais estabelecidas pela lei federal. d) os Municípios apenas atuam, em matéria ambiental, no exercício de competência comum, em pé de igualdade com as outras esferas da Federação. e) o exercício da competência legislativa por parte da União exclui a possibilidade de os Municípios legislarem sobre a mesma matéria, motivo pelo qual a coexistência de normas federais e municipais seria necessariamente inconstitucional.

26 17. (Def.Pub.DPE-PA/FCC/2009) A função social da propriedade rural a) é observada quando se levam em conta, exclusivamente, os graus de utilização da terra e de eficiência na exploração fixados em lei, de sorte que toda propriedade produtiva automaticamente cumpre sua função social. b) deve levar em conta critérios estabelecidos constitucionalmente, tais como a proteção do meio ambiente e o bem-estar de proprietários e trabalhadores. c) é irrelevante para efeito de sujeição de imóveis rurais à desapropriação para fins de reforma agrária, que será decretada por ato do Poder Executivo Federal ou Estadual quando lhes convier. d) não encontra definição constitucional, que remete sua conceituação para sede de lei complementar. e) é conceito que não encontra previsão em norma jurídica, uma vez que corresponde à construção histórica de determinada sociedade e tem, assim, apenas dimensão sociológica.

27 18. (Proc.Mun.Pref.Mun.Terisina/FCC/2010) No Estado do Piauí cresce a atividade do carvoejamento e igualmente a preocupação com a expansão da fronteira do carvão. Considerando-se a proteção dos bens ambientais e a função social da propriedade, é INCORRETO afirmar que a) o livre acesso ao recurso ambiental ar, qualificado tradicionalmente como res communis, permite que sua utilização seja efetuada por todos sem a imposição de nenhuma limitação. b) para que a propriedade rural cumpra sua função social há a necessidade de observar-se concomitantemente o respeito aos seguintes requisitos: aproveito racional e adequado, utilização adequada dos recursos naturais e preservação do meio ambiente, além da observância das disposições que regulam as relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

28 c) o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, em conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. d) os bens socioambientais adquirem essencialidade tanto para a manutenção da vida de todas as espécies como também é necessário considerar sua essencialidade em relação às culturas humanas. e) cabe ao Poder Público e à coletividade preservarem a qualidade do ar e dos bens ambientais, garantindo-se a todos o direito de respirar um ar sadio e de viver em um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

29 19. (Proc.Jud.Pre.Mu.Terisina/FCC/2008) I. A divisão da cidade em zonas de usos diferenciados tem por fundamento a destinação de áreas a suas vocações específicas, com base na função social da propriedade urbana. II. O conteúdo da função social da propriedade urbana é constitucionalmente definido, cabendo ao Plano Diretor especificar em que graus e condições os requisitos constitucionais serão atendidos. III. De acordo com o Estatuto da Cidade, é lícito ao Poder Público Municipal autorizar a alteração do uso do solo em áreas específicas, mediante contrapartida a ser prestada pelo proprietário.a) a) Somente a afirmativa I está correta. b) Somente a afirmativa II está correta. c) Somente as afirmativas I e II estão corretas. d) Somente as afirmativas I e III estão corretas. e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

30 20. Proc.Jud.Pref.Mun.Recife/FCC/2008) Julgue as afirmativas abaixo. I. A divisão da cidade em zonas de usos diferenciados tem por fundamento a destinação de áreas a suas vocações específicas, com base na função social da propriedade urbana. II. O conteúdo da função social da propriedade urbana é constitucionalmente definido, cabendo ao Plano Diretor especificar em que graus e condições os requisitos constitucionais serão atendidos. III. De acordo com o Estatuto da Cidade, é lícito ao Poder Público Municipal autorizar a alteração do uso do solo em áreas específicas, mediante contrapartida a ser prestada pelo proprietário.

31 a) Somente a afirmativa I está correta. b) Somente a afirmativa II está correta. c) Somente as afirmativas I e II estão corretas. d) Somente as afirmativas I e III estão corretas. e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

32 21. (FCC / TJ-PE / Juiz Substituto / 2011) As águas subterrâneas são bens de domínio a) da União Federal, desde que ultrapassem os limites do território estadual. b) do Município onde se situam. c) do proprietário do imóvel onde se localizam. d) do órgão ambiental do Estado-membro. e) do Estado-membro onde se situam.

33 22. Proc.Est.PGE-TM/FCC/2011) De acordo com a Lei Federal nº 6.938/81, a política nacional do meio ambiente tem como objetivos a) promover a adoção de práticas adequadas de conservação e uso racional dos combustíveis e de preservação do meio ambiente. b) assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos. c) a utilização racional e adequada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável. d) a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. e) a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida.

34 23. (Pro.Est.PGE-RO/FCC/2011) Partindo das definições de "compensação ambiental" e "mitigação ambiental" e da legislação que as regulamentam, é correto afirmar que a) os recursos obtidos com a compensação ambiental devem ser utilizados para recompor os bens ambientais lesados pela obra licenciada. b) o valor devido a título de compensação nunca será inferior a 0,5% dos custos totais da implantação do empreendimento. c) o valor devido a título de mitigação ambiental nunca será superior a 0,5% dos custos totais da implantação do empreendimento. d) cabe ao órgão ambiental definir as Unidades de Conservação que serão beneficiadas com recursos da compensação ambiental. e) quando se tratar de empreendimento com significativo impacto ambiental, a compensação poderá ser dispensada pelo órgão licenciador se o empreendedor tomou todas as medidas mitigadoras cabíveis.

35 24. (Proc.Est.PGE-RO/FCC/2011) Em relação ao tema do licenciamento ambiental, é correto afirmar que a) uma licença de operação concedida pela administração pública não pode ser cancelada, pois já produziu seus efeitos. b) a elaboração do termo de referência para preparação do pedido de licença pelo empreendedor é de responsabilidade do órgão licenciador. c) a realização de audiência pública é condição necessária para expedição de qualquer licença. d) um empreendimento pode ser licenciado em mais de um nível de competência, a depender da extensão do dano. e) somente o ente federado licenciador pode fiscalizar e aplicar sanções administrativas em relação ao empreendimento licenciado.

36 25. (Proc.Mun.Terisina/fcc/2010) A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA ), estabelecida pela Lei Federal nº 6.938/81, NÃO a) tem por objetivo geral a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. b) define que poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, apenas diretamente responsável por atividade causadora de degradação ambiental.

37 c) define poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. d) adota instrumentos de comando e controle como, por exemplo, a avaliação de impacto ambiental, o zoneamento e o licenciamento. e) adota instrumentos econômicos, como a concessão florestal, a servidão ambiental, o seguro ambiental, entre outros.

38 26. (Proc.Min.TCM-BA/FCC/2011) A sujeição de determinadas atividades ao licenciamento ambiental é tida como manifestação do poder de polícia voltada à proteção do meio ambiente porque a) a outorga de licença é ato de império da Administração, de caráter discricionário e não sujeito a controle jurisdicional. b) a ausência do licenciamento, quando devido, implica a prática de crime ambiental, passível de persecução por órgãos policiais. c) existe, no curso do licenciamento, a possibilidade de negociação e concertação entre o interesse público e o particular, de modo que em certos casos possa haver o afastamento da supremacia do primeiro. d) se trata do condicionamento do exercício de direitos individuais por razões de interesse público, o que corresponde à definição do poder de polícia administrativa. e) é instituto disciplinado pela Constituição e pelas leis estaduais, voltado à atividade da Administração Pública.

39 27. (Juiz Sub.TJ-PE/FCC/2011) Os municípios brasileiros, face ao ordenamento constitucional e legal, no que se refere ao licenciamento ambiental, a) podem emitir licença ambiental exclusivamente nos casos que envolvam o patrimônio histórico local. b) podem emitir licença ambiental, desde que o empreendimento seja de interesse apenas local e não afete o meio ambiente em nível regional ou nacional. c) não podem emitir licença ambiental em hipótese nenhuma. d) não podem emitir licença ambiental em hipótese nenhuma exceto se receberem, para tanto, delegação expressa do IBAMA. e) podem emitir licença ambiental, desde que o empreendimento se situe e abranja área de região metropolitana reconhecida por lei.

40 28. (Proc.Mun.Pref.Terisina/fcc/2010) Em relação ao estudo prévio de impacto ambiental e licenciamento ambiental é correto afirmar: a) A instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, como a construção das hidrelétricas no Rio Parnaíba (PI), necessitam da realização de estudo prévio de impacto ambiental, não sendo, todavia, necessário dar publicidade a esse estudo, por se tratar de obras de relevante interesse nacional. b) Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral.

41 c) A supressão de vegetação secundária do Bioma Mata Atlântica, em estágio avançado e médio de regeneração, para fins de atividades minerárias será admitida mediante adoção de medida compensatória que inclua a recuperação de área equivalente à área do empreendimento, procedimento que substitui a realização de estudo prévio de impacto ambiental/ relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA). d) No que diz respeito à aquicultura, o órgão ambiental licenciador não poderá exigir do empreendedor a adoção de medidas de prevenção e controle de fuga das espécies cultivadas, como condicionantes das licenças emitidas, já que o licenciamento refere-se tão somente a própria atividade da aquicultura. e) Nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona costeira, o órgão licenciador deverá exigir do empreendedor, obrigatoriamente, a destinação de área correspondente a, no mínimo, 50% da área total do empreendimento, para preservação integral.

42 29. (Proc.de Contas/TCE-AP/FCC/2010) De acordo com a sistemática atualmente vigente relativamente ao licenciamento ambiental e ao estudo de impacto ambiental ( EIA ), a) ambos são exigíveis em obras ou atividades potencialmente causadoras de poluição, independentemente da decisão do órgão ambiental. b) o licenciamento é cabível em caso de obras e atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, ao passo que o EIA será exigido quando houver possibilidade de significativa degradação, ficando a critério do órgão ambiental dispensá-lo, se esta não for verificada.

43 c) o licenciamento é cabível em caso de obras e atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, ao passo que o EIA será exigido quando houver possibilidade de significativa degradação, a critério do empreendedor. d) as hipóteses de licenciamento e de exigência do EIA são tipificadas em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, sem espaço para decisões por parte do empreendedor ou do órgão ambiental. e) ambos são exigíveis para qualquer obra ou atividade, por expressa disposição constitucional.

44 30. (Proc.Estad.PGE/APM/FCC/2010) A implantação de uma unidade de conservação deverá ser precedida de desapropriação a) sempre que a área que lhe for destinada for de domínio privado. b) se assim for determinado no curso do procedimento de licenciamento ambiental para sua implantação. c) nos casos de unidades de proteção integral que devam, por força de lei, ser de domínio público. d) quando, tratando-se de unidades de uso sustentável, o proprietário da área assim o desejar. e) a critério discricionário da chefia do Poder Executivo.

45 31. (Juiz Sub.TJ-MS/FCC/2010) O licenciamento ambiental é procedimento no curso do qual os órgãos ambientais praticam atos ora discricionários, ora vinculados. Considere os atos abaixo relacionados, integrantes desse procedimento: I. convocação, por iniciativa do órgão ambiental, de audiência pública para discussão do EIA/RIMA; II. fixação de montante a ser destinado à implantação de unidades de conservação, a título de compensação ambiental; III. fixação do prazo de validade das licenças. Há componente discricionário em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I,II e III.

46 32. (Def.Pub.DPEW-BA/FCC/2009) No curso do procedimento de licenciamento ambiental, pode o órgão ambiental licenciador determinar, como condição para a outorga da licença, que o empreendedor apoie a implantação e manutenção de unidade de conservação do grupo de proteção integral. Esta faculdade a) pode ser exercida pelo órgão ambiental sempre que o empreendimento for de significativo impacto ambiental, com fundamento no EIA/RIMA, e o montante de recursos a ser destinado a esta finalidade deve ser proporcional ao impacto ambiental. b) pode ser exercida pelo órgão ambiental em qualquer hipótese de licenciamento e o montante de recursos a ser destinado a esta finalidade deve ser proporcional ao impacto ambiental.

47 c) pode ser exercida pelo órgão ambiental sempre que o empreendimento for de significativo impacto ambiental, com fundamento no EIA/RIMA, e o montante de recursos a ser destinado a esta finalidade é livremente arbitrado pelo órgão ambiental. d) pode ser exercida pelo órgão ambiental em qualquer hipótese de licenciamento e o montante de recursos a ser destinado a esta finalidade é livremente arbitrado pelo órgão ambiental. e) depende de requerimento do empreendedor neste sentido e o montante de recursos a ser destinado a esta finalidade será fixado de comum acordo com o órgão ambiental, para minimizar os custos correspondentes.

48 33. (Juiz Sub.TJ-RR/FCC/2008) Como regra geral, a outorga de licenciamento ambiental é providência que compete a) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, que poderá delegá-la a órgãos estaduais e municipais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, sempre que achar conveniente. b) ao Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, por intermédio de suas Câmaras Técnicas, a quem compete elaborar e analisar o Estudo de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo relatório, quando exigíveis. c) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, a quem incumbe emitir normas gerais no âmbito da competência concorrente, complementadas pelas normas específicas emitidas pelos órgãos competentes das demais esferas da federação.

49 d) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e aos órgãos estaduais e municipais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, de forma comum e alternativa, valendo a licença outorgada por um destes perante todos os demais. e) aos órgãos estaduais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA e, em caráter supletivo, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, sem prejuízo da competência dos órgãos municipais em casos de impacto local.

50 34. (Proc.Min.Pub.TCM-BA/FCC/2011) Considere as afirmações abaixo, a respeito do estudo de impacto ambiental ( EIA ): I. O estudo de impacto ambiental é obrigatório em qualquer hipótese de realização de obra ou atividade que cause risco de dano ambiental, independentemente de sua magnitude. II. O diagnóstico ambiental da área de influência do projeto e a definição de medidas mitigadoras dos eventuais impactos negativos estão entre os elementos obrigatórios do estudo de impacto ambiental. III. O órgão ambiental licenciador não está obrigado a aceitar as conclusões do estudo de impacto ambiental e poderá solicitar esclarecimentos e complementações. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I e II. c) II e III. d) II. e) III.

51 35. (Def.Pub.DPE-SP/FCC/2010) Das atividades econômicas abaixo, NÃO está sujeito a prévio Estudo de Impacto Ambiental ( EIA/RIMA ) o projeto de a) exploração econômica de madeira em área acima de 100 hectares. b) barragem hidrelétrica com potencial de 9mW. c) estradas de rodagem com duas faixas de rolamento. d) portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos. e) ferrovias.

52 36. (FCC / MPE-RS / Secretário de Diligências / 2010) Considerando a Lei nº 9.605/98, que trata das sanções decorrentes de condutas e atividades lesivas ao Meio Ambiente, é INCORRETO afirmar: a) pessoa jurídica não é passível de sanção penal. b) A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas coautoras do mesmo fato. c) Sempre que a infração administrativa se prolongar no tempo, será aplicada a sanção de multa diária. d) A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apu ração imediata, sob pena de co-responsabilidade. e) O prazo para a autoridade competente julgar o auto de infração é de trinta dias, contados da sua lavratura.

53 37. (Proc.Jud.Pol.Milt.Recife/FCC/2008) O art. 2o, parágrafo único, do Código Florestal dispõe que as áreas de preservação permanente em zona urbana deverão observar "o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites" estabelecidos no próprio artigo. Em termos de competências legislativas atribuídas à União e aos Municípios, o dispositivo em questão tem interpretação polêmica porque; a) a União tem competência exclusiva para legislar sobre proteção florestal, não cabendo aos Municípios estabelecer qualquer espécie de interferência nesse campo. b) a Constituição garante aos Municípios as competências para legislar sobre assuntos de interesse local e sobre ordenação territorial urbana, razão pela qual não caberia à União estabelecer qualquer espécie de interferência nesse campo.

54 c) as regras relativas à competência concorrente atribuem aos Estados, e não aos Municípios, o poder de suplementar as normas gerais estabelecidas pela lei federal. d) os Municípios apenas atuam, em matéria ambiental, no exercício de competência comum, em pé de igualdade com as outras esferas da Federação. e) o exercício da competência legislativa por parte da União exclui a possibilidade de os Municípios legislarem sobre a mesma matéria, motivo pelo qual a coexistência de normas federais e municipais seria necessariamente inconstitucional.

55 38. (Proc.Min.Pub.TCM-BA/FCC/2011) No que diz respeito à forma de constituição, as áreas de preservação permanente a) e das unidades de conservação são necessariamente criadas por ato do poder executivo. b) e das unidades de conservação são necessariamente criadas por ato do poder legislativo. c) são sempre criadas por lei, ao passo que as unidades de conservação são sempre criadas por ato administrativo. d) são criadas por ato do poder executivo mediante prévia autorização legislativa, ao passo que as unidades de conservação podem ser criadas diretamente por lei. e) podem ser criadas por previsão legislativa genérica, enquanto as unidades de conservação dependem de ato concreto do poder público.

56 39. (Proc.Est.PGE-AM/FCC/2010) O regime jurídico das áreas de preservação permanente abrange a a) permissão de sua redução em casos de utilidade ou calamidade pública, sempre com autorização do órgão ambiental. b) possibilidade de supressão da vegetação ali existente, em casos de utilidade pública ou interesse social, observado o procedimento administrativo próprio. c) necessidade de prévia edição de ato administrativo delimitando o alcance da preservação. d) proibição de corte raso de no mínimo 20% da área do imóvel rural, ou de 80%, se localizado na Amazônia legal. e) possibilidade de sua utilização econômica em regime de manejo florestal sustentável ou de uso alternativo do solo, a critério do proprietário.

57 40. (Proc.Estd.PGFE-SP/FCC/2009De acordo com a Lei Federal n 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, a) na criação de novas Unidades de Conservação é dispensável a consulta pública quando se tratar de Unidades de Uso Sustentável. b) referida norma fixa o conjunto de Unidades de Conservação de proteção integral e de uso sustentável, federais, estaduais e municipais, sendo vedada a inclusão no sistema de qualquer unidade de conservação com características diversas das referidas categorias. c) as Unidades de Proteção Integral não admitem qualquer tipo de uso dos seus recursos naturais. d) as Unidades de Conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que abrangerá a área da unidade e sua zona de amortecimento. e) as Áreas de Preservação Permanente são Unidades de Conservação de Proteção Integral.

58 41. (Proc.Est.PGEMT/FCC/2011) Em relação ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação, é correto afirmar que a) as Unidades de Conservação somente podem ser criadas por Lei. b) as Unidades de Conservação subdividem-se em três grupos: proteção integral, uso sustentável e proteção sustentável. c) as propriedades do entorno da Unidade de Conservação não sofrem, em regra, qualquer influência deste espaço territorialmente protegido. d) a desafetação ou redução dos limites de uma Unidade de Conservação só pode ser feita mediante lei específica. e) o subsolo e o espaço aéreo não integram os limites de uma Unidade de Conservação.

59 42. (Proc.Est.PGE-RO/FCC/2011) Considere as assertivas abaixo. I. As Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação dividem-se em três grupos: Unidades de Proteção Integral, Unidades de Uso Sustentável e Unidades de Preservação Permanente. II. As áreas de reserva legal são consideradas áreas públicas para fins turísticos. III. As Unidades de Conservação podem ser criadas por ato do Poder Executivo ou do Poder Legislativo. IV. Novas categorias de Unidade de Conservação Estaduais não previstas na Lei Federal nº 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, poderão passar a fazer parte deste sistema, desde que tal seja autorizado pelo CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente.

60 V. Todas as Unidades de Conservação, sem exceções, devem dispor de um plano de manejo. Com base na legislação ambiental está correto SOMENTE o que se afirma em a) III e V. b) III. c) III, IV e V. d) I, IV e V. e) III e IV.

61 43. (Def.Pub.DPE-SP/FCC/2010) Das categorias de unidades de conservação abaixo, NÃO se caracteriza como Unidade de Proteção Integral: a) Área de Proteção Ambiental (APA). b) Estação Ecológica. c) Reserva Biológica. d) Parque Nacional. e) Refúgio da Vida Silvestre.

62 44. (Proc.Jud.Pol.Mil.Recife/FCC/2008) Como regra geral relativa à criação e alteração das unidades de conservação, tem-se que a) podem ser extintas por instrumento normativo de mesmo nível hierárquico que as criou. b) aquelas da espécie proteção integral podem ser convertidas na espécie uso sustentável, e viceversa, por meio de decreto. c) a supressão de vegetação apenas pode ser autorizada por meio de lei. d) sua criação pode se dar por instrumento normativo de nível infralegal, mas a extinção apenas por meio de lei. e) sua extinção pode se dar por decreto, mesmo que tenham sido criadas por lei.

63 45. (Proc.Estd.PGE-RO/FCC/2011) A respeito da responsabilidade por danos ambientais materiais, é correto afirmar que a) a responsabilidade civil não será elidida com a reparação do dano ambiental. a) a responsabilidade penal, civil e administrativa decorre de culpa. b) mesmo após o pagamento de multa imposta pela administração pública resta o dever do infrator de reparar o dano. c) o administrador de uma pessoa jurídica nunca responde penalmente pelos danos causados pela empresa. d) o autor de um crime contra a administração ambiental só pode ser funcionário público.

64 46. (FCC / TJ-PE / Juiz Substituto / 2011) Em razão da prática de crime previsto na Lei nº 9.605/98, as pessoas jurídicas, desde que a infração tenha sido cometida por decisão de seu representante legal ou contratual ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade, podem ser sancionadas com a) multa, penas restritivas de direitos ou de prestação de serviços à comunidade, isolada, cumulativa ou alternativamente. b) multa e obrigação de ressarcir o dano ambiental causado. c) multa e prestação de serviços à comunidade. d) declaração de perda da personalidade jurídica com consequente responsabilidade pessoal dos sócios. e) penas restritivas de direitos, consistentes em suspensão parcial ou total de atividades, interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade ou proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

65 GABARITO: 01/B; 02/C; 03/C; 04/E; 05/B; 06/A; 07/D; 08/B; 09/A; 10/A; 11/D; 12/C; 13/B; 14/B; 15/C; 16/B; 17/B; 18/A; 19/D; 20D; 21/E; 22/E; 23/D; 24/B; 25/B; 26D; 27/B; 28/B; 29/B; 30C; 31/E; 32/A; 33/E; 34/C; 35/B; 36/A; 37/B; 38/E; 39/B; 40/D; 41/D; 42/C; 43/A; 44/D; 45/C; 46/A.

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