Diagnóstico Social CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL PARA A VERTENTE SUL DE ODIVELAS. clds-vs.ccparoquial-famoes.

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1 clds-vs.ccparoquial-famoes.org CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL PARA A VERTENTE SUL DE ODIVELAS Diagnóstico Social 2008

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3 Índice de figuras Figura 1 Pirâmide etária (% de residentes) 18 Figura 2 - Naturalidade por bairro 22 Figura 3 - Religião por bairro 22 Figura 4- Razão para a escolha da habitação 26 Figura 5 - Conhecimento da ilegalidade do bairro 26 Figura 6- Infra-estruturas habitacionais 27 Figura 7 Tipologia dos alojamentos na Vertente Sul 27 Figura 8 Adequação da tipologia da habitação à dimensão do agregado 28 Figura 9 Distribuição das migrações para os bairros da Vertente Sul 29 Figura 10 - Regime de ocupação do alojamento segundo o ano de instalação 31 Figura 11 - Habilitações literárias segundo escalões etários 35 Figura 12 - Grau de instrução de acordo com a Nacionalidade 36 Figura 13- Condição perante o trabalho (população em idade activa) 37 Figura 14- Distribuição das profissões segundo CNP, da população em idade activa 38 Figura 15- Distribuição do nível educacional segundo a condição perante o trabalho 41 Figura 16 - Condição perante o trabalho da população em idade não activa 41 Figura 17- Condição perante o trabalho segundo a Nacionalidade 42 Figura 18 Rendimentos da população inquirida 44 Figura 19 - Recurso ao Banco Alimentar 45 Figura 20 - Beneficiários de Banco Alimentar de acordo com a situação profissional 45 Figura 21 - Problemas de saúde detectados 47 Figura 22 - Serviço de Saúde utilizado para assistência médica 48 Figura 23 - Mães menores no agregado familiar 49 Figura 24 Presença de idosos dependentes no agregado 49 Figura 25 Problemas de deficiência nos agregados familiares 50 Figura 26 Situação da legalização da população estrangeira 51 Figura 27 Forma de deslocação para o trabalho 52 3

4 Figura 28 - Forma de deslocação para o trabalho de acordo com o escalão etário 53 Figura 29 - Forma de deslocação para o trabalho segundo género 53 Figura 30 - Tempo de deslocação para o trabalho 55 Figura 31 - Participação associativa 57 Figura 32 - Participação associativa segundo o escalão etário 58 Figura 33 - Participação associativa segundo o género 59 Figura 34 - Participação Associativa segundo o grau de instrução 59 Figura 35 Participação associativa segundo a condição perante o trabalho 60 Figura 36 - Participação em actos eleitorais 61 Figura 37 - Equipamentos de acesso às TIC 61 Figura 38 Frequência de utilização de software 62 Figura 39 Satisfação em morar no bairro 65 Figura 40 - Satisfação em morar no bairro segundo o género 66 Figura 41 - Satisfação em morar no bairro segundo o escalão etário 66 Figura 42 - Satisfação em morar no bairro segundo a condição perante o trabalho 67 Figura 43 - Satisfação em morar no bairro segundo o grau de instrução. 68 Figura 44 - Factores que determinam a preferência para gostar de morar no bairro 68 Figura 45 - Factores que determinam a não preferência para gostar de morar no bairro 69 Figura 46- Mudanças prioritárias a efectuar no bairro 71 Figura 47 - Situação a resolver em primeiro lugar 72 Figura 48- Equipamentos a implementar nos bairros 73 Figura 49 - Tipo de relacionamento com os vizinhos 74 Figura 50 Formas de convívio entre vizinhos 74 Figura 51 - Relação entre vizinhos segundo o ano de instalação no bairro 75 Figura 52 - Relações de vizinhança segundo o escalão etário 76 4

5 Tabelas Tabela 1 Pessoas e agregados inquiridos Tabela 2 - Género dos habitantes da Vertente Sul, por bairro Tabela 3 - Distribuição, por bairro, dos escalões etários da população inquirida Tabela 4 Distribuição dos escalões etários da população inquirida no Concelho de Odivelas e na Vertente Sul, em Tabela 5 - Estado civil da população inquirida, por bairro Tabela 6 Nacionalidade dos inquiridos por bairro Tabela 7- Núcleos familiares Tabela 8 Tipologia do alojamento por número de habitantes Tabela 9 - Regime de ocupação do alojamento Tabela 10 - Grau de instrução por bairro Tabela 11 Tipo de profissão segundo o grau de escolaridade Tabela 12 Proveniência dos rendimentos Tabela 13 - Forma de deslocação segundo o grau de instrução Tabela 15 - Imagem do bairro

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7 indice 1. Introdução Dimensão sócio-demográfica Caracterização da população residente Género Leque etário Estado civil Nacionalidade e naturalidade Religião Núcleos Familiares Dimensão habitacional Caracterização habitacional Razões da escolha da habitação Conhecimento da população inquirida sobre a ilegalidade do Bairro Condições habitacionais Tipologia dos alojamentos Adequação da tipologia das habitações à dimensão do agregado Época de instalação nos bairros da Vertente Sul Regime de ocupação do alojamento Regime de ocupação segundo o ano de instalação no local Regime de ocupação segundo o estado de conservação

8 4. Dimensão educacional e sócio-económica Grau de instrução Grau de instrução por escalão etário Grau de instrução dos nacionais e estrangeiros Condição perante o trabalho da população inquirida, em idade activa Distribuição dos trabalhadores por tipo de actividade Profissão segundo o grau de instrução Condição perante o trabalho da população inquirida, em idade não activa Condição perante o trabalho segundo a nacionalidade Proveniência dos rendimentos Qualidade de vida, condições de saúde, e de risco social Problemas de saúde identificados Mães menores Idosos dependentes Pessoas com deficiência Situações de legalização pendentes Deslocações para o trabalho Deslocações para o trabalho segundo o escalão etário Deslocações para o trabalho segundo o género e a condição perante o trabalho Deslocações para o trabalho segundo o grau de instrução Tempo de deslocação para o trabalho

9 6. Ocupação dos tempos livres e participação Participação em associações Participação associativa segundo o grupo etário Associativismo segundo o género Associativismo segundo o grau de instrução Associativismo segundo a condição perante o trabalho Participação em actos eleitorais Práticas Culturais, desporto e utilização de Tecnologias de Informação e de Comunicação Acesso e utilização de equipamentos de informação e comunicação Práticas culturais e desportivas Satisfação em morar no bairro Satisfação em morar no bairro segundo o género Satisfação em morar no bairro segundo o escalão etário Satisfação em morar no bairro segundo a condição perante o trabalho Satisfação em morar no bairro segundo o grau de instrução Motivos apontados para a satisfação/insatisfação de morar no bairro Imagem da população inquirida relativamente ao bairro Mudanças nos bairros segundo a população Relações de vizinhança Relação com os vizinhos segundo o ano instalação no local Relação com os vizinhos segundo a idade

10 8. Conclusão e recomendações Bibliografia

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13 1. Introdução O Núcleo Executivo da Rede Social do Concelho de Odivelas apresentou, em Março de 2005, um Diagnóstico Social do Concelho de Odivelas. Trata-se de um trabalho que permite uma compreensão genérica da realidade social do Concelho, através do qual podemos comparar a situação vivida nesta zona com a realidade mais vasta do país, assim como observar as diferenças existentes entre as várias freguesias relativamente ao objecto de estudo. Este documento inclui informação relativa às áreas temáticas da Demografia, Habitação, Actividades Económicas, Acção Social, Educação, Saúde, Associativismo e Ambiente. A informação tratada neste documento foi reunida através da colaboração de vários actores e parceiros deste Concelho, baseando-se nos Censos 2001 e em outras fontes estatísticas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Porém, apesar de neste documento encontrarmos dados sobre vários territórios concelhios, estes não nos permite caracterizar a situação social da população residente nalguns territórios específicos, nomeadamente a realidade vivida nos bairros que constituem a Vertente Sul, abrangida pelo Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) de Odivelas. O Contracto Local de Desenvolvimento Social para a Vertente Sul (CLDS-VS) foi criado pelo despacho 16253/2008, abrangendo todo o território habitualmente designado por Vertente Sul, constituído por cinco bairros Vale do Forno, Encosta da Luz, Quinta do Zé Luís, Serra da Luz, Quinta das Arrombas e respectivas áreas envolventes (integrados nas freguesias de Odivelas e Pontinha). O CLDS-VS foi assinado pelo Centro Comunitário Paroquial de Famões (CCPF), sendo este a entidade gestora, pela Câmara Municipal de Odivelas (CMO) e pelo Instituto da Segurança Social (ISS). 13

14 A última caracterização conhecida da população em causa consta de um documento intitulado Vertente Sul: Análise Sociográfica da População, o qual foi elaborado pela Direcção de Projecto da Reconversão da Vertente Sul (DPRVS), com base nos Censos de 2001 e no know-how da CMO sobre esta zona geográfica, Trata-se de um trabalho preliminar sobre o território em questão, mas que necessita de ser actualizado e complementado com um estudo mais aprofundado, fundamental para planificar uma intervenção ajustada às necessidades da população em causa. Para uma melhor caracterização da população que habita este espaço geográfico foi desenvolvido um inquérito por questionário pela equipa do CLDS em parceria com o Departamento de Habitação, Saúde e Assuntos Sociais (DHSAS) e com o Departamento de Planeamento Estratégico e Desenvolvimento Económico (DPEDE), estes últimos estruturas orgânicas da Câmara Municipal de Odivelas. O inquérito incluiu as seguintes dimensões: Caracterização social do agregado doméstico Caracterização da situação da habitação Caracterização da vida no bairro e relações de vizinhança Caracterização de situações de dependência Caracterização da participação associativa e cívica Caracterização das práticas culturais e desportivas Caracterização da utilização das tecnologias de informação e comunicação Este questionário foi aplicado a 251 agregados familiares, escolhidos aleatoriamente mas de forma proporcional à estimativa populacional para cada um dos cinco bairros, abrangendo um total de 763 pessoas, distribuídas de acordo com o seguinte quadro: Bairro Agregados Inquiridos Pessoas Abrangidas Percentagem de Inquiridos Vale do Forno % Encosta da Luz % Quinta do Zé Luís % Serra da Luz % Quinta das Arrombas % Total Tabela 1 Pessoas e agregados inquiridos 14

15 Se tivermos em conta os últimos dados conhecidos sobre a zona em estudo, esta amostra representa cerca de 9.7% do número total de agregados identificados nos Censos de 2001, tendo sido implicados neste diagnóstico cerca de 9.3% do número de alojamentos existentes à data. Em termos de população residente à época, a presente amostra representa cerca de 11.1% dos habitantes neste território. Na altura, existiam 1071 edifícios construídos em toda a Vertente Sul, concentrando-se a sua grande maioria no bairro da Serra da Luz (58% do total). Posteriormente, de acordo com as plantas que nos foram facultadas pela CMO, foram construídos, até 2006, mais 102 edifícios no território em questão. Dada a distribuição da população pelos bairros, quase metade dos inquéritos (46,3%) foram efectuados no bairro Serra da Luz, por ser o mais populoso, sendo a Quinta das Arrombas e a Quinta do Zé Luís os bairros que menos contribuíram para a nossa amostra, por serem aqueles que apresentam menor população residente. Relativamente aos agregados inquiridos, reuniu-se informação sobre 251 famílias, as quais são constituídas por 251 chefes de família, por 198 cônjuges, 214 filhos, 41 netos e 59 pessoas com outros graus de parentesco. Dado o tipo de dimensões consideradas neste questionário e o tipo de estrutura do Diagnóstico Social concelhio, decidiu-se agrupar os resultados em análise nas seguintes vertentes: Dimensão sócio-demográfica Dimensão habitacional Dimensão educacional e sócio-económica Qualidade de vida, condições de saúde e de risco social Ocupação de tempos livres e participação Ambiente e vida no bairro 15

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17 2. Dimensão sócio-demográfica 2.1. Caracterização da população residente Nesta dimensão é analisada a amostra obtida da população residente no território em causa, por género, grupo etário, estado civil, nacionalidade, naturalidade, núcleos familiares existentes, bem como religião dos inquiridos, nos cinco bairros da Vertente Sul Género Em termos globais, podemos observar que a amostra inquirida é homogénea relativamente ao género. Ainda assim, observando os dados por bairro, no Vale do Forno temos uma percentagem ligeiramente maior do género feminino, verificando-se o inverso no bairro Encosta da Luz e da Quinta das Arrombas. Em 2001, no Concelho de Odivelas, observou-se um índice de masculinidade 1 de 0.95 (NERSCO, 2005) as mulheres superavam os homens em cerca de 2.6%. À mesma data, observava-se um índice de masculinidade ligeiramente superior na Vertente Sul: Porém, em relação à situação verificada na Vertente Sul na altura, o número de homens baixou um pouco, se tivermos em conta os dados da nossa amostra (quase menos 2%). 1 Índice de Masculinidade: Quociente entre os efectivos populacionais do sexo masculino de um determinado ano e os efectivos populacionais do sexo feminino no mesmo ano. 17

18 Género Bairro Masculino Feminino 46% 54% Vale do Forno 53% 47% Encosta da Luz 5 5 Quinta do Zé Luís 5 5 Serra da Luz 6 4 Quinta das Arrombas 5 5 Total Tabela 2 - Género dos habitantes da Vertente Sul, por bairro Leque etário Em 2001, de acordo com os dados dos Censos (INE, 2008) a grande maioria dos residentes no Concelho de Odivelas (73.25%) pertencia à classe etária considerada população em idade activa 2, sendo representada em maior número (58.11%) por pessoas com idade entre os 25 e os 64 anos. Em 2001, os dados para a Vertente Sul (Direcção de Projecto de Reconversão da Vertente Sul, 2005), reportavam, para a população em idade activa, 75.7% de habitantes, 2.45% acima do observado para o Concelho para o mesmo momento. No presente estudo, para a amostra recolhida, contabilizou-se 68% de habitantes em idade activa, ou seja observa-se, em comparação com a análise obtida em 2001, uma diminuição de cerca de oito pontos percentuais nestes escalões etários. Analisando os dados recolhidos, pode-se constatar que a população jovem (0-14 anos) representa em média cerca de 14% dos inquiridos. Para este escalão etário, comparativamente com os dados do concelho de Odivelas (NERSCO,2005), e os dados apresentados para a Vertente Sul pela Direcção de Projecto de Reconversão da Vertente Sul (2005) para o ano de 2001, não se observam grandes diferenças para os dados obtidos pelo presente inquérito. Em termos específicos, são os bairros da Quinta do Zé Luís e das Arrombas os que apresentam percentagens mais elevadas neste escalão etário. Na outra extremidade, a população idosa, representava em 2001, no Concelho de Odivelas, cerca de 12% da população (NERSCO, 2005). Na zona específica da Vertente Sul, para 2001, e de acordo com a Direcção de Projecto de Reconversão da Vertente Sul (2005), a percentagem de pessoas neste escalão 2 Idade activa: População entre os anos (activa ou potencialmente activa). Entre 0-14 anos é considerado população jovem e 65 e mais anos, população idosa. 18

19 etário é 8.2%. Os dados recolhidos neste inquérito indicam uma percentagem de pessoas idosas na Vertente Sul de 18%, observando-se, assim, um aumento de pessoas neste escalão etário. Os bairros que apresentam maior percentagem de idosos são o bairro do Vale do Forno (22%) e da Quinta das Arrombas (27%). Os jovens entre os 15 e os 19 anos, são os menos representados na amostra, apenas com 6% de jovens nesta idade, destacando-se a Encosta da Luz para este grupo anos anos anos mais de 64 anos Vale do Forno 15% 6% 56% 22% Encosta da Luz 14% 9% 62% 15% Quinta do Zé Luís 17% 4% 62% 17% Serra da Luz 12% 5% 66% 17% Quinta das Arrombas 2 53% 27% Total Vertente Sul 14% 6% 62% 18% Tabela 3 - Distribuição, por bairro, dos escalões etários da população inquirida Censos 2001 (NERSCO, 2005) 0-14 anos anos anos Concelho de Odivelas mais de 64 anos 14.8% 15.1% 58.1% 12% Vertente Sul Vertente Sul (Direcção de Projecto de Reconversão da Vertente Sul, 2005) 16% 9.6% 66.2% 8.2% Tabela 4 Distribuição dos escalões etários da população inquirida no Concelho de Odivelas e na Vertente Sul, em 2001 Quanto à pirâmide etária construida a partir dos dados obtidos, ela coloca em evidência a maior concentração de pessoas em idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos. No entanto, a distribuiçãoão é homogénea, havendo idades mais representativas, nomeadamente a dos 60 anos. Destaca-se também a população que se situa na casa dos 40, embora dos 40 aos 45 anos, a população inquirida baixe significativamente. 19

20 Figura 1 Pirâmide etária (% de residentes) O grupo dos jovens com cerca de 20 anos também está bem representado, porém o grupo dos mais jovens desce proporcionalmente aos mais velhos. Esta pirâmide, apesar de apresentar particularidades específicas ao grupo de população inquirida, segue, em termos gerais, a pirâmide etária identificada no Censos de 2001 para a população de Odivelas. Assim, nota-se uma tendência notória para o envelhecimento da população, sendo o índice de envelhecimento 3 obtido neste inquérito de 128.6%. Este valor é cerca de 2.5 vezes superior ao obtido pela Direcção de Projecto de Reconversão da Vertente Sul (2005) para a população residente na Vertente Sul em 2001, e 1.5 vezes o obtido para o Concelho de Odivelas a partir dos dados dos Censos 2001 (NERSCO, 2005). Comparativamente a estes últimos, observa-se um valor baixo de pessoas entre os anos Estado civil Relativamente ao estado civil, 52% da amostra inquirida é casada ou vive em união de facto, contra 4 de solteiros. Na amostra, aparecem 6% de pessoas viúvas e 3% de divorciados/separados. 3 Índice de envelhecimento é a relação existente entre o número de idosos e a população jovem. É habitualmente expresso em número de residentes com 65 ou mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos. 20

21 Em 2001, a população residente em Odivelas também era predominantemente casada (53% dos casos), registando-se a existência, na altura, de cerca de 38% de pessoas solteiras, 5% de viúvos, mais cerca de 3% de divorciados/ separados (NERSCO, 2005), pelo que a situação na Vertente Sul é idêntica à do restante Concelho. Especificamente, verifica-se que no bairro Vale do Forno as pessoas casadas ou a viverem em união de facto representam 47%, seguindo-se os solteiros que representam 44% da população inquirida neste bairro e, finalmente, os viúvos e os divorciados/separados (ambos com quase 5%). A população da Encosta da Luz tem 5 de casados/união de facto e os restantes 5 são representados pelos solteiros (41%), viúvos (7%) e pelos divorciados/separados (2%). Na Quinta do Zé Luís, 46% da população inquirida é casada ou vive em união de facto, 44% é solteira, 6% viúva e existem 4% de divorciados. Na Serra da Luz, 55% dos indivíduos são casados ou vivem em união de facto, 35% são solteiros, 6% são viúvos e 3% divorciados/separados. Por último, na Quinta das Arrombas, o estado civil casado/união de facto representa 6, os solteiros 33% e os viúvos 7%, não existindo divorciados/separados. Desta forma, podemos concluir que, por estado civil, os solteiros existem em maior percentagem no Vale do Forno e Quinta do Zé Luís; os casados ou em união de facto são mais representativos na Serra da Luz e Quinta das Arrombas; os divorciados/separados destacam-se no Vale do Forno, enquanto os viúvos sobressaem na Encosta da Luz e Quinta das Arrombas. Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total Solteiro 44% 41% 44% 35% 33% 39% Casado/ União da Facto Divorciado/ Separado 47% 5 46% 55% 6 52% 5% 2% 4% 4% 3% Viúvo 5% 7% 6% 6% 7% 6% Tabela 5 - Estado civil da população inquirida, por bairro Nacionalidade e naturalidade No que concerne a nacionalidade, a portuguesa apresenta a percentagem mais elevada, seguindo-se os nacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Os nacionais dos países de Leste representam cerca de 3.2% de residentes, percentagem idêntica à de brasileiros. 21

22 A situação é ligeiramente diferente da verificada em 2001, altura em que, na totalidade do Concelho se verificava a existência de 11% de estrangeiros, sendo que, actualmente, de acordo com a nossa amostra, residem nesta zona cerca de 14% de pessoas com naturalidade diferente da portuguesa. As pessoas vindas dos PALOP representavam em 2001 quase 7% da população residente no Concelho de Odivelas, representação que se mantém relativamente estável, de acordo com a nossa amostra. Já a população brasileira parece ter crescido consideravelmente, tendo por comparação os Censos de 2001 relativos ao Concelho, pois na altura não representava mais do que 0.3% da população residente e, actualmente, de acordo com a nossa amostra, registam-se na Vertente Sul, mais de 3% de habitantes nacionais do Brasil. A população oriunda de países de leste não parece ter registado evolução significativa, de acordo com os dados disponíveis. Relativamente à distribuição por bairro, verificamos que, na nossa amostra, não existem estrangeiros na Quinta das Arrombas, sendo mais representativos no Bairro do Vale do Forno. Atendendo à distribuição dos emigrantes, são os de nacionalidade brasileira que predominam no Bairro do Vale do Forno, sendo que a maior parte dos angolanos reside na Encosta da Luz. Na nossa amostra, os cabo-verdianos e os moldavos são mais representativos na Quinta do Zé Luís e os romenos na Serra da Luz. Relativamente à naturalidade dos inquiridos, esta é maioritariamente do Distrito de Lisboa (43% dos casos), percentagem idêntica em todos os bairros, com excepção da Quinta das Arrombas, onde a maior parte das pessoas são naturais de distritos da região Centro. Os habitantes naturais de países estrangeiros representam, na amostra, uma percentagem de 17%, número um pouco inferior aos naturais da região centro do país, zona que a seguir a Lisboa, é a que mais contribui para a população residente nos bairros da Vertente Sul. O norte do país e centro representam cerca de 33% das proveniências; finalmente o Alentejo contribui com um valor na ordem dos 5%. As regiões do Algarve e da Madeira contribuem para esta amostra com um valor residual. 22

23 Nacionalidade Concelho Odivelas 2001 (NERSCO, 2005) Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total Angolana 4.2% 2.8% % Brasileira 0.6% 6.8% % Cabo Verdiana 0.9% 5.8% 1.4% 1. Gâmbia - 1.1% 0.3% Guineense - 1.1% 4.2% 1.7% 2. Indiano - 0.6% 0.1% Moçambique 1.7% 1.1% 0.3% Moldávia - 3.8% 0.3% Portuguesa 89% 81.8% 86.8% 88.5% % Romena - 1.1% 4.8% 2.5% S. Tomense - 1.1% 1.1% 0.8% Ucraniana - 1.7% 0.4% Zairense - 0.6% 0.1% Outra 3.8% Total Tabela 6 Nacionalidade dos inquiridos por bairro O norte do país e centro representam cerca de 33% das proveniências; finalmente o Alentejo contribui com um valor na ordem dos 5%. As regiões do Algarve e da Madeira contribuem para esta amostra com um valor residual. Comparando a naturalidade com a nacionalidade dos residentes, verifica-se algum desfasamento (cerca de 3%), entre o número de indivíduos naturais de países estrangeiros e a nacionalidade que apresentam, o que sugere que algumas destas pessoas já adquiriram nacionalidade portuguesa depois de entrarem no nosso país ou, apesar de serem de origem portuguesa, nasceram no estrangeiro e vieram posteriormente a residir neste território. 23

24 5 45% 4 35% 3 Países Estrangeiros Norte 25% Centro 2 Lisboa 15% Alentejo 1 Algarve 5% Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total Madeira Figura 2 - Naturalidade por bairro Religião No que toca à religião, para a presente amostra, a católica é o rito predominante (73%). Comparativamente aos resultados encontrados nos Censos de 2001 em Odivelas, o número de pessoas a que professam a religião católica era de 64.3% (NERSCO, 2005) Católico Muculmano Hindu Ateu Indiferente Outra Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total Figura 3 - Religião por bairro 24

25 Observa-se assim, um valor ligeiramente superior nesta amostra. É importante referir que, naquele estudo, a percentagem relativa a outras religiões representa 19% das respostas, valor bastante significativo, mas que não nos permite analisar as variantes que abarca. Uma das religiões apontadas por muitos dos inquiridos e que não está incluída neste item é a religião ortodoxa, professada por muitos dos habitantes de leste que responderam ao inquérito, mas cujo peso relativo não nos é possível determinar, por não constar das opções inicialmente escolhidas Núcleos Familiares Relativamente aos núcleos familiares, adoptou-se a classificação do autor Chiara Saraceno 4, o qual identifica seis tipos de famílias: Famílias unipessoais constituídas apenas por uma pessoa; Famílias conjugais nucleares com filhos, incluindo as uniões de facto e filhos adoptivos; Famílias conjugais nucleares sem filhos, incluindo as uniões de facto; Famílias monogenitoriais um adulto com filhos, incluindo filhos adoptivos; Famílias extensas - núcleo familiar principal coabitando com outros familiares; famílias múltiplas, mais agregado; Famílias unipessoais mais pessoas aparentadas uma pessoa a viver com familiares que não filhos; A estas definições do autor acrescentaram-se as Famílias monogenitoriais extensas, por haver situações que não se enquadravam nas famílias monogenitoriais típicas (caso de um progenitor a viver com filho/a, mais avô ou avó deste último, por exemplo). Deste modo, das inquiridas, as famílias conjugais nucleares com filhos registam, em todos os bairros, maior número, seguindo-se as famílias conjugais nucleares sem filhos, representando 36.7% e 27.5%, respectivamente, das famílias encontradas na amostra. Seguidamente surgem as famílias extensas que representam 15.9% do total da amostra. As famílias monogenitorais representam 7.6% das situações, logo seguidas das unipessoais (5.9%). As famílias monogenitorais extensas e as unipessoais com pessoas aparentadas só aparecem em 3.2% dos casos. Em termos médios, os dados de que dispomos permitem-nos concluir que, na totalidade do território em estudo, os agregados familiares têm 3 elementos, valor mais alto do que o encontrado em 2001 no Concelho (NERSCO, 2005), onde as famílias, em média, eram constituídas por 2,74 elementos. 4 Saraceno, Chiara (1995): Sociologia da Família, Ed. Estampa, 2ª ed., Lisboa 25

26 Na altura, a tipologia de agregado mais frequente era, à semelhança do que agora encontrámos, a família conjugal nuclear, seguindo-se o núcleo de casal sem filhos e a família de uma só pessoa. Porém, em 2001, os valores apresentados eram significativamente diferentes dos actualmente verificados nestes bairros. Assim, de acordo com NERSCO (2005) observava-se para a família conjugal nuclear com filhos 45.5% de casos (mais 8.8% do que na nossa amostra) e na família conjugal nuclear sem filhos 22.8% (menos 4.7%). Actualmente, a terceira categoria registada é, como vimos, a das famílias extensas, seguida dos núcleos monogenitorais e, só depois, aparecem as pessoas que vivem sós, as quais não chegam a 6% dos casos, valor substancialmente diferente do registo na altura no Concelho (menos 11.7%). Parece assim existir uma maior tendência para a existência, nestes bairros, de famílias extensas em troca das pessoas solitárias que caracterizam a tendência geral do Concelho. Em relação às famílias de um elemento a viver com os filhos, não parecem existir diferenças tão significativas pois, no Concelho, existiam, na altura, cerca de 9.2% destes casos e, actualmente, existem a viver nos bairros em questão 7.6% de casos. Tipo de família Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Famílias unipessoais 20, 33,3% 0, 46,7% 0, Famílias conjugais nucleares, casal com filhos Famílias conjugais nucleares, casal sem filhos Famílias monogenitoriais Famílias monogenitoriais Extensas 20,7% 22,8% 7,6% 47,8% 1,1% 27,5% 17,4% 2,9% 49,3% 2,9% 15,8% 15,8% 10,5% 57,9% 0, 12,5% 25, 0, 62,5% 0, Famílias Extensas 22,5% 22,5% 10, 40, 5, Famílias unipessoais + pessoas aparentadas 50, 12,5% 0, 37,5% 0, Total 23,1% 21,1% 6, 47,8% 2, Tabela 7- Núcleos familiares 26

27 3. Dimensão habitacional 3.1. Caracterização habitacional Nesta dimensão, iremos dar a conhecer os elementos relativos à razão para a escolha do alojamento, conhecimento sobre a ilegalidade do bairro, as condições de habitabilidade (infra-estruturas habitacionais), tipologia dos apartamentos e número de residentes por tipologia, assim como o regime de ocupação do alojamento e movimento de instalação nos mesmos Razões da escolha da habitação Analisando a Figura 4, podemos constatar que as principais razões apontadas para a escolha do local de habitação são a oportunidade de encontrar um terreno a preço acessível para construir casa própria (em 23% dos casos), e a proximidade de familiares ou amigos (21%). O valor da renda foi tido em conta por 19% dos inquiridos, a dificuldade de encontrar alojamento foi a razão da escolha de 11% das pessoas e, para 1, as razões da escolha prendem-se com a proximidade do local de trabalho Conhecimento da população inquirida sobre a ilegalidade do Bairro Os proprietários inquiridos afirmaram, na sua grande maioria, ter conhecimento da ilegalidade do bairro (82%). Ainda assim, 15% desconhecia essa situação quando veio viver para a Vertente Sul. Os arrendatários, por sua vez, declararam que, na sua maioria (54%), não tinham conhecimento da ilegalidade quando vieram morar para esta zona. Quanto às pessoas que residem na região como usufrutuários, quase todos tinham conhecimento de que a mesma está classificada como área de génese ilegal, contrariamente à totalidade dos que residem em regime de comodato, que desconheciam a situação. 27

28 25% 2 15% 1 5% Valor da Renda Dificuldade em encontrar habitação Ter familiares ou amigos na zona Terreno mais barato para construir casa própria Proximidade do Local de Trabalho Outra Figura 4- Razão para a escolha da habitação Sim 6 4 Não 2 Não Responde Proprietário Arrendatário Usufrutuário Comodatário Figura 5 - Conhecimento da ilegalidade do bairro Condições habitacionais Através deste inquérito, podemos constatar que a maioria das habitações possui as condições (infra-estruturas básicas) necessárias para o dia-a-dia, ainda que, mediante observação directa no terreno se verifique que, sobretudo ao nível de exteriores e acessibilidades, nem todas se encontrem nas melhores condições. Também se pode constatar a existência de muitas habitações com divisões de dimensões reduzidas. Com os dados recolhidos, podemos concluir que todas as casas sujeitas ao inquérito possuem cozinha, casa de banho e quartos independentes. Além disso, a esmagadora maioria também possui sala de estar. Já quanto a outro tipo de divisões de apoio, tais como sótão, arrecadação, garagem e zona envolvente de jardim ou horta, a situação muda e apenas menos de metade das habitações os possuem (valores percentuais na ordem dos 4). 28

29 Possui Cozinha Possui WC Possui Quartos Independentes Possui Sala Possui Sótão Possui Arrecadação Possui Garagem Possui Jardim/Horta Figura 6- Infra-estruturas habitacionais Tipologia dos alojamentos Através da Figura 7, podemos analisar o tipo de habitações quanto ao número de divisões que as constituem. T4 13% T5 5% T0 1% T1 11% T2 34% T3 36% Figura 7 Tipologia dos alojamentos na Vertente Sul Assim, verifica-se que a grande maioria das casas apresentam 4 ou 3 assoalhadas (36% e 34%, respectivamente). As habitações com maior número de divisões são bastante menos frequentes, existindo 13% de casas com 5 assoalhadas e apenas 5% com 6 assoalhadas. As casas com menor número de 29

30 divisões são ainda menos numerosas, constituindo as habitações com 2 divisões apenas 11% da nossa amostra. A tipologia T0 (1 assoalhada) apareceu apenas 1% das vezes nos agregados inquiridos Adequação da tipologia das habitações à dimensão do agregado De acordo com os nossos dados, a grande maioria destas habitações apresenta o espaço necessário ao número de residentes, já que em apenas cerca de 12% dos casos o número de pessoas a viver nas habitações ultrapassa o número recomendado para a respectiva tipologia Não Sim Figura 8 Adequação da tipologia da habitação à dimensão do agregado Número de Habitantes Tipologia T0 10 T1 14% 32% 29% 21% 4% T2 41% 25% 25% 7% 1% T3 8% 29% 25% 25% 7% 3% 2% T4 9% 28% 34% 13% 6% 9% T5 8% 23% 31% 23% 15% TOTAL 6% 33% 27% 22% 6% 4% 1% Tabela 8 Tipologia do alojamento por número de habitantes 30

31 Ao efectuarmos uma análise mais exaustiva às situações de sobrelotação, verificamos que existem várias situações de famílias de 6 a 8 elementos a residirem em 4 assoalhadas, sendo relativamente habitual famílias de 4 ou 5 elementos residirem em 3 ou até mesmo em 2 assoalhadas Época de instalação nos bairros da Vertente Sul Ao avaliar a distribuição percentual da época de fixação da amostra populacional nos bairros, verificamos que foi na década de que se registou um maior fluxo de entrada de pessoas nos bairros, o que, aliás, vem ao encontro aos resultados do estudo efectuado com base nos Censos de 2001, onde já se concluía que a maior parte das edificações foram erigidas entre as décadas de sessenta e oitenta, embora existindo oscilações dos períodos de construção nos diversos bairros. A Serra da Luz parece ser o bairro mais antigo, dado existirem pessoas a instalaram-se no mesmo nas décadas de quarenta e de cinquenta, sendo que no Vale do Forno, Encosta da Luz e Quinta do Zé Luís, os primeiros residentes da nossa amostra só chegaram nos anos sessenta. De notar a forte expansão da Quinta do Zé Luís na década de sessenta, só ultrapassado pelo Bairro da Serra da Luz. No entanto, este último bairro, em conjunto com a Quinta das Arrombas, só disparou o seu crescimento na década de setenta. Na nossa amostra ninguém se fixou na Quinta do Zé Luís na década de oitenta, mas esta é a década de maior fixação na Encosta da Luz e no bairro Vale do Forno. Também a Quinta das Arrombas sofreu um impulso de crescimento na mesma década. Nos anos 90, só a Quinta do Zé Luís teve um crescimento significativo, seguido da Encosta da Luz e da Quinta das Arrombas. A partir do ano 2000, a entrada de pessoas continuou a ser bastante significativa, nomeadamente na Encosta da Luz e Vale do Forno, altura em que se instalou cerca de 2 da nossa amostra, em cada um destes bairros. 5 45% % 3 25% % 1 5% Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total Figura 9 Distribuição das migrações para os bairros da Vertente Sul 31

32 Regime de ocupação do alojamento Relativamente ao regime de ocupação do alojamento, 57% dos inquiridos são proprietários, sendo 39% arrendatários, apresentando-se os proprietários dominantes em quase todos os bairros da Vertente Sul. Na Quinta das Arrombas apenas entrevistámos proprietários, o que não é de admirar devido à pequena dimensão do mesmo. Já na Serra da Luz, a percentagem de inquiridos que são proprietários é igual à dos arrendatários, e no bairro Vale do Forno a diferença entre estes dois grupos é reduzida. As situações de usufruto ou comodato aparecem muito raramente, sendo mais vulgares na Serra da Luz e Encosta da Luz. Proprietário Arrendatário Usufrutuário Comodatário Vale do Forno 55% 43% 2% Encosta da Luz 72% 23% 3% 2% Quinta do Zé Luís 73% 27% Serra da Luz 47% 47% 6% Quinta das Arrombas 10 Total 57% 39% 4% Tabela 9 - Regime de ocupação do alojamento Regime de ocupação segundo o ano de instalação no local As pessoas da nossa amostra que se instalaram na Vertente Sul até 1995 são predominantemente proprietárias das suas habitações. Porém, esta situação inverteu-se a partir de 1996, onde a ocupação das habitações passou a ser feita maioritariamente por arrendatários. Os indivíduos que utilizam as habitações em regime de usufruto instalaram-se na sua maioria entre 1996 e 2000 ou entre 1971 e 1975, e os que as ocupam em regime de comodato apenas apareceram entre 1976 e Regime de ocupação segundo o estado de conservação Comparando o grau de satisfação dos proprietários com o dos inquilinos, através dos dados deste inquérito, podemos concluir que os primeiros consideram maioritariamente (quase 7) que o seu alojamento se encontra em bom estado de conservação. 32

33 Por outro lado, o segundo grupo tem uma visão significativamente menos positiva do seu alojamento, considerando-o predominantemente em mau estado de conservação (cerca de 75%). Quanto às pessoas que consideram o estado de conservação razoável, há mais homogeneidade de respostas, embora os arrendatários tenham mais tendência a classificar o seu alojamento nessa situação Bom Razoável Mau Proprietário Arrendatário Usufrutuário Comodatário Regime de Ocupação Figura 10 - Regime de ocupação do alojamento segundo o ano de instalação 33

34 34

35 4. Dimensão educacional e sócio-económica Nesta dimensão é avaliado o nível de habilitações literárias dos agregados familiares inquiridos nos bairros da Vertente Sul, com idade igual ou superior aos 5 anos, a sua inserção no mercado de trabalho, bem como proveniência dos rendimentos. Será tida em conta uma análise à necessidade de promoção de qualificações desta população, para uma melhor adequação às exigências do mercado de trabalho actual Grau de instrução Em termos globais, o grau de instrução pode resumir-se da seguinte forma: a população dos cinco bairros caracteriza-se por possuir habilitações literárias ao nível do 1ºCiclo (44%), seguindo-se pouco mais de 2 de indivíduos com o terceiro ciclo concluído (actual nível de ensino obrigatório). Os sujeitos com o ensino secundário surgem em seguida (perto de 17%), sendo que cerca de 15% das pessoas abrangidas pelo inquérito completaram apenas o segundo ciclo do ensino básico. Somente 6% efectuou um curso médio e os que possuem o ensino superior encontram-se na amostra com valores residuais. De acordo com os Censos 2001, 32% da população a residir nesta vertente do Concelho, na altura, possuía o 1º ciclo do ensino básico, 14% atingira o 2º ciclo do ensino básico e cerca de 2 completara o 3º ciclo. Apenas 11.5% tinha concluído o nível secundário e somente 2% tinha atingido o ensino superior. Porém, quase 2 da população não sabia ler nem escrever (NERSCO, 2005). 35

36 Não sabe ler nem escrever Vale do Forno Encosta da Luz Quinta do Zé Luís Serra da Luz Quinta das Arrombas Total 6% 4% 13% 5% 21% 6% Primeiro Ciclo 38% 42% 35% 48% 36% 44% Segundo Ciclo 17% 15% 1 11% 7% 13% Terceiro Ciclo 2 15% 25% 16% 2 17% Secundário 15% 17% 11% 13% 7% 14% Curso Médio 1% 1% Curso Superior 3% 5% 6% 6% 7% 5% Não sabe 1% 1% 1% 1% Tabela 10 - Grau de instrução por bairro Desta forma, em termos genéricos, os dados de que dispomos sugerem-nos que houve uma diminuição do número de habitantes que não sabiam ler nem escrever (cerca de 6% da totalidade da nossa amostra), subindo a percentagem dos que completaram o 1º ciclo e dos que atingiram o ensino secundário. Continua, no entanto, e comparativamente ao Concelho, em 2001, a existir um nível de instrução tendencialmente fraco nesta zona, com predominância dos níveis até ao 9º ano de escolaridade e dos cursos médios. Analisando por bairros, o grau de instrução ao nível do 1º ciclo regista a maior percentagem na Serra da Luz (48%), seguindo-se-lhe a Encosta da Luz, o Vale do Forno, a Quinta das Arrombas e a Quinta do Zé Luís. Na Quinta das Arrombas verifica-se um valor elevado de analfabetismo (21%). A instrução ao nível do 2º ciclo predomina no Vale do Forno (17%), a que se segue a Encosta da Luz, sendo que a menor percentagem é registada na Quinta das Arrombas. A conclusão do 3º ciclo, para a população inquirida, é mais representativa na Quinta do Zé Luís e na Quinta das Arrombas. O ensino secundário é mais homogéneo nos cinco bairros, mas ainda assim, mais representativo na Encosta da Luz e Vale do Forno. A percentagem de pessoas com cursos superiores é muito baixa (5%), não se observando diferenças entre os bairros quanto a este nível de ensino Grau de instrução por escalão etário Relativamente ao nível de instrução por escalão etário, verificamos que, nas crianças até aos 13 anos, o grau de escolaridade dominante é, naturalmente, o primeiro ciclo (54%), sendo que no intervalo seguinte (14-19), já domina o 3º ciclo, com 43% de jovens a atingirem este nível de ensino. 36

37 Dos 20 aos 64 anos, domina novamente o primeiro ciclo em cerca de 4 dos casos, a que se segue o 9º ano (19%). Também é apenas neste grupo etário que se registam pessoas com o curso superior. Na população com mais de 65 anos predominam novamente as pessoas que completaram apenas o 1º ciclo (65%) e as que não sabem ler nem escrever. Desta forma, é evidente que a baixa escolaridade verificada é devida sobretudo aos mais idosos, que não sendo obrigados a estudar na sua juventude, também não progrediram no nível de instrução em adultos. Porém, nota-se a tendência para os jovens completarem a escolaridade agora obrigatória (9º ano), salientando-se que cerca de 31% dos jovens até aos 19 anos já atingem o ensino secundário, o que demonstra uma evolução positiva no que concerne o nível de qualificações escolares da população Não sabe ler nem escrever Primeiro Ciclo Segundo Ciclo Terceiro Ciclo Secundário Curso Médio Curso Superior Não sabe >65 Total Figura 11 - Habilitações literárias segundo escalões etários Grau de instrução dos nacionais e estrangeiros Na Figura 12 constata-se que o grau de instrução dos portugueses inquiridos a residir na Vertente Sul situa-se num nível pouco qualificante (1º Ciclo) em relação ao dos estrangeiros que possuem, maioritariamente, o ensino secundário. Ao nível do ensino superior não se verificam grandes diferenças, destacandose ligeiramente os portugueses com este grau de ensino. Deste modo, nos graus de instrução menos qualificados, nomeadamente não sabe ler nem escrever e 1º Ciclo, os portugueses apresentam maiores percentagens do que os estrangeiros. Contrariamente, entre o 3º Ciclo e o Secundário, os estrangeiros distinguem-se positivamente dos portugueses demonstrando apostar bastante mais na qualificação que os portugueses residentes na zona. 37

38 6 5 4 Português Estrangeiro Não sabe ler nem escrever Primeiro Ciclo Segundo Ciclo Terceiro Ciclo Secundário Curso Médio Curso Superior Não sabe Figura 12 - Grau de instrução de acordo com a Nacionalidade 4.2. Condição perante o trabalho De um modo geral, em relação à condição perante o trabalho, e em 2001, cerca de 58% dos habitantes do território eram economicamente activos, havendo quase 42% de pessoas sem actividade económica. Estes valores representavam uma diferença de cerca de 4.5 pontos percentuais em relação ao registado, em média, no Concelho (na globalidade do Concelho verificava- -se, na altura, que 62,5% da população era activa, contra 37,5% na categoria de não activos). Dos activos, cerca de 4% encontravam-se desempregados, valor idêntico à taxa de referência nacional à época (NERSCO, 2005) Condição perante o trabalho da população inquirida, em idade activa Na nossa amostra verificamos que nesta faixa etária, 62% dos sujeitos inquiridos se encontram empregados, aos quais se acrescentam 2% de trabalhadores estudantes. Seguidamente, encontramos um grupo de quase 11% de pessoas na condição de reformados. Trata-se de pessoas que, embora ainda não tenham atingido a idade legal para a reforma, saíram da vida activa por já terem completado o número total de anos de trabalho ou que passaram por situações de reforma antecipada. O grupo das domésticas é o terceiro mais representativo (cerca de 9%), seguindo-se-lhe o dos desempregados de longa duração (6,6%), a que se acrescem os desempregados há menos de um ano (na ordem dos 4%). No grupo dos desempregados cabem ainda os que procuram o primeiro emprego, apenas com valor residual. Se somarmos todas as situações de desemprego, verificamos que, na totalidade da amostra em estudo, os desempregados representam cerca de 11% das pessoas em idade activa neste território, valor superior à taxa de desemprego 38

39 registada a nível nacional, em Junho de 2008 (cerca de 7.3%). Os estudantes representam cerca de 3% do grupo de pessoas em idade activa e os incapacitados para trabalho representam 3,4% desta população Empregado Doméstica Estudante Trabalhador-Estudante Procura 1º emprego Desempregado (menos de um ano) Desempregado (um ou mais anos) Incapacitado para trabalho Reformado Outra Figura 13- Condição perante o trabalho (população em idade activa) Distribuição dos trabalhadores por tipo de actividade A Classificação Nacional de Profissões (CNP) agrupa o tipo de actividade económica em nove grandes grupos de actividades: Quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa Especialistas das profissões intelectuais e científicas Técnicos e profissionais de nível intermédio Pessoal administrativo e similares Pessoal dos serviços e vendedores Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas Operários, artífices e trabalhadores similares Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem Trabalhadores não qualificados Como se pode verificar na Figura 14, a maior percentagem das pessoas deste estudo encontra-se no grupo dos trabalhadores não qualificados (26,7%), seguindo-se os operários, artífices e trabalhadores similares (17,9%) e, com valores próximos, a categoria do pessoal dos serviços e vendedores (14,4%). 39

40 As categorias profissionais menos representativas são os quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa (1,9%), os especialistas das profissões intelectuais e científicas (4,7%) e a do pessoal administrativo e similares (5,2%). A categoria dos agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas representa 0,5% da amostra recolhida. Em suma, a amostra apresenta habitantes com empregos que exigem pouca qualificação, o que certamente não será alheio ao grau de escolaridade encontrado na amostra de sujeitos inquiridos. 7.3% 1% 1.9% 4.7% 11.1% Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 26.7% 5.2% 14.4% Pessoal Administrativo e Similares Pessoal dos Serviços e Vendedores Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas Operários, Artífices e Trabalhadores Similares Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem Trabalhadores Não Qualificados % 0.5% Domésticas Estudantes Figura 14- Distribuição das profissões segundo CNP, da população em idade activa Profissão segundo o grau de instrução Na Tabela 12 apresentam-se dados relativos às profissões que as pessoas desempenham ou já desempenharam no decorrer da sua vida activa. Podemos observar que os 8 dos quadros superiores e dirigentes têm um grau de instrução igual ou superior ao terceiro ciclo. Dos especialistas das profissões intelectuais e científicas questionados, cerca de 4 têm um grau de instrução superior ao secundário. Já na categoria dos técnicos e profissionais de nível intermédio, encontramse na amostra praticamente todos os graus de instrução, com excepção de Não sabe ler nem escrever e Curso Médio. Na amostra, 53% das profissões associadas à categoria Pessoal Administrativo e Similares, conclui o terceiro ciclo ou o secundário. 40

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