GENÉTICA MENDELIANA ou GENÉTICA QUALITATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GENÉTICA MENDELIANA ou GENÉTICA QUALITATIVA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA DISCIPLINA DE GENÉTICA GENÉTICA MENDELIANA ou GENÉTICA QUALITATIVA Profa. Dra. Mônica Gusmão Engenheira Agrônoma

2 Profa. Mônica Gusmão PERGUNTAS FUNDAMENTAIS DOS PADRÕES DE HERANÇA Como é possível dizer se uma variante tem uma base genética??? Em termos genéticos, qual a explicação para os padrões pelos quais as variantes fenotípicas são herdadas??? As variantes fenotípicas são herdadas em padrões consistentes através das gerações??? O padrão de herança é influenciado pela localização do gene ou dos genes relevantes no genoma??? Um padrão para um fenótipo é independente dos fenótipos de outra característica???

3 Profa. Mônica Gusmão GENÉTICA MENDELIANA OU QUALITATIVA É a parte da genética que estuda a herança de caracteres qualitativos. CARACTERÍSTICA QUALITATIVA Aquela determinada por um ou alguns poucos genes, cuja expressão não é influenciada ou pouco afetada pelo meio MENDELISMO Antes de Mendel, acreditava-se que a hereditariedade fosse uma mistura. Desejava-se entender quais os fatores que controlavam a hereditariedade

4 HERANÇA AUTOSSÔMICA Profa. Mônica Gusmão

5 O SISTEMA EXPERIMENTAL DE MENDEL Profa. Mônica Gusmão Por que ervilhas? Fácil cultivo em canteiros; Várias características contrastantes e de fácil observação; Ciclo vital curto e grande número de descendentes (sementes); Predomina reprodução por autofecundação, portanto, linhagens naturais são puras; Facilidade em ter polinização cruzada. Figura 2. Partes reprodutivas da flor de ervilha

6 Profa. Mônica Gusmão CRUZAMENTOS DE PLANTAS QUE DIFEREM EM UMA CARACTERÍSTICA Figura 3. Sete diferentes características escolhidas por Mendel.

7 Profa. Mônica Gusmão ANÁLISE DE MENDEL DAS LINHAGENS PURAS PARA A COR DAS FLORES

8 TRAÇOS DOMINANTES E RECESSIVOS Profa. Mônica Gusmão

9 A PROPORÇÃO 3:1 NA GERAÇÃO F2 Profa. Mônica Gusmão

10 A PROPORÇÃO 1:2:1 NA GERAÇÃO F2 Profa. Mônica Gusmão Figura 6. Representação da segregação dos alelos de um gene em uma planta heterozigótica e da combinação aleatória dos gametas na formação da geração seguinte.

11 Profa. Mônica Gusmão CONCLUSÕES DE MENDEL 1) A existência de genes 2) Os genes estão aos pares 3) Metade dos pares de genes nos gametas 4) Segregação igual 5) Fertilização aleatória Figura 7. Segregação de um par de alelos resulta da separação dos cromossomos homólogos na meiose.

12 Figura 8. Explicação de Mendel da proporção 1:2:1 Profa. Mônica Gusmão

13 Profa. Mônica Gusmão SEGREGAÇÃO IGUAL Figura 9. O cruzamento de um suposto heterozigoto Y/y com um suposto homozigoto recessivo y/y.

14 Profa. Mônica Gusmão PRIMEIRA LEI DE MENDEL OU LEI DA SEGREGAÇÃO DOS FATORES OU LEI DO MONOIBRIDISMO Cada caráter é condicionado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, estes, são puros com relação a cada fator. Figura 10. Segregação de um par de alelos resulta da separação dos cromossomos homólogos na meiose.

15 Profa. Mônica Gusmão INTERPRETAÇÃO ATUAL DA PRIMEIRA LEI DE MENDEL Figura 11. Célula de ervilha com três dos sete pares de homólogos representados e um par de alelos destacado em cada um. Lócus = lugar Plural = Loci Os cromossomos situados no mesmo locus controlam o mesmo tipo de característica.

16 Profa. Mônica Gusmão A UNIVERSALIDADE DA PRIMEIRA LEI DE MENDEL Os filhos herdam dos pais os genes Os genes são transmitidos pelos gametas Cada gameta contém um genoma, típico da espécie Os genes ocorrem aos pares em cada indivíduo Os alelos não se misturam nos filhos.

17 DETERMINANDO O GENÓTIPO Profa. Mônica Gusmão CRUZAMENTO TESTE Figura 12. O cruzamento teste permite descobrir se um indivíduo com característica dominante é homozigoto ou heterozigoto.

18 Profa. Mônica Gusmão INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Qual o conceito de DOMINÂNCIA???? As relações entre os alelos de um gene são decorrentes do modo como as proteínas codificadas pelo gene, afetam o funcionamento celular.

19 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Profa. Mônica Gusmão HERANÇA RECESSIVA Figura 13. A. Ex. de albinismos. B. Indivíduos heterozigóticos conseguem produzir pigmento, mas podem gerar filhos homozigóticos, e são albinos.

20 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Profa. Mônica Gusmão HERANÇA DOMINANTE Um alelo alterado (mutante) apresenta um padrão de herança dominante em relação à versão normal do gene. Ex. Gene envolvido na coréia de Huntington (aa) HUNTINGTINA Alelo Mutante (AA e Aa) Funcionamento das cél cerebrais Proteína alterada Morte e sintomas da doença

21 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE DOMINÂNCIA COMPLETA Os indivíduos heterozigóticos apresentam o mesmo fenótipo que um dos homozigóticos. Profa. Mônica Gusmão

22 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Profa. Mônica Gusmão AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA ou DOMINÂNCIA INCOMPLETA O fenótipo dos indivíduos heterozigóticos é intermediário, em termos quantitativos, entre os fenótipos de dois homozigóticos

23 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Profa. Mônica Gusmão AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA ou DOMINÂNCIA INCOMPLETA Figura 14. Cruzamentos entre indivíduos cujas características apresentam ausência de dominância. Cruzamento entre galinhas da raça andaluza.

24 Profa. Mônica Gusmão Figura 15. Cruzamentos entre indivíduos cujas características apresentam ausência de dominância. Plantas de boca-de-leão flores vermelhas X flores brancas.

25 INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DE UM MESMO GENE Profa. Mônica Gusmão CO-DOMINÂNCIA É o fenômeno em que dois alelos diferentes de um gene se expressam no indivíduo heterozigótico; este apresenta, por isso, características presentes nos indivíduos homozigóticos para um alelo e para o outro.

26 GENES LETAIS Profa. Mônica Gusmão ALELO LETAL DOMINANTE: um dos alelos causa a morte do portador ALELO LETAL RECESSIVO: são necessários dois alelos para causar a morte do portador Figura 16. O gene para pêlo amarelo é letal em dose dupla

27 Profa. Mônica Gusmão GENES LETAIS D = prejudica o cresc. dos ossos Dd = fenótipo acondroplásico dd = homozigóticas recessivas DD =? morte Figura 17. A acondroplasia na espécie humana é condicionada por um alelo dominante que em homozigose parece ser letal.

28 ALELOS MÚLTIPLOS Profa. Mônica Gusmão Três ou mais alelos diferentes na população, ou seja, o gene ocorre em mais de duas formas alélicas. Figura 18. Quatro tipos de pelagem em coelhos: chinchila, himalaia, aguti e albino

29 Profa. Mônica Gusmão ALELOS MULTIPLOS Figura 19. Esquemas de cruzamentos entre coelhos com diferentes tipos de pelagem.

30 Profa. Mônica Gusmão VARIAÇÃO NA EXPRESSÃO DOS GENES Variação Descontínua: Quando os diversos genótipos correspondem a fenótipos alternativos bem distintos

31 Profa. Mônica Gusmão HERANÇA MONOGÊNICA OU MONOIBRIDISMO Quando apenas um par de alelos de um gene está envolvido na herança da característica

32 Profa. Mônica Gusmão

33 Profa. Mônica Gusmão

34 Profa. Mônica Gusmão MONOIBRIDISMO NO SER HUMANO

35 NORMA DE REAÇÃO DOS GENES Profa. Mônica Gusmão É a gama de variação fenotípica que um genótipo pode expressar, em condições ambientais diferentes. Figura 20. Norma de reação do gene que condiciona presença ou ausência de listras marrons na semente de feijão-carioca, Genótipo= LL

36 Profa. Mônica Gusmão

37 Profa. Mônica Gusmão Figura 22. Gato siamês e coelho da raça himaláia. A ilustração representa um experimento que mostra a influência da temperatura na cor da pelagem nessa raça.

38 PENETRÂNCIA GÊNICA Profa. Mônica Gusmão Porcentagem de indivíduos com determinado genótipo que expressa o fenótipo correspondente. África: penetrância = 64,9% Figura 23. Foto da mão de uma pessoa com polidactilia

39 PENETRÂNCIA GÊNICA Profa. Mônica Gusmão Ex.: A penetrância do alelo L do feijão-carioca = 95%

40 EXPRESSIVIDADE GÊNICA Profa. Mônica Gusmão Manifestação de um gene EXPRESSIVIDADE GÊNICA VARIÁVEL O mesmo tipo de alelo expressa-se de maneira diferente em seus portadores Ex.: S = distribuição homogênea dos melanócitos S = interfere na distribuição dos melanócitos durante a embriogênese ss = pelagem variegada nos mamíferos Ss ou SS = pelagem com coloração homogênea

41 EXPRESSIVIDADE GÊNICA VARIÁVEL Profa. Mônica Gusmão Figura 24. A. Padrão malhado de pelagem de mamíferos é condicionado por um alelo recessivo de um gene de expressividade variável. B. Em cães da raça beagle podem-se distinguir 10 padrões de pelagem.

42 EFEITO XÊNIA Existe alguma diferença no estudo da herança de um caráter?? O produto do cruzamento (geração F1) já se manifestou na planta mãe, ou seja, o caráter se manifesta sempre uma geração antes dos demais caracteres. Milho: BrBr Susu X brbr susu ( ) Sementes F1: Brbr Susu Brbr Tem xênia Profa. Mônica Gusmão

43 Profa. Mônica Gusmão PP = cor de semente de feijão preta pp = cor de semente de feijão branca PP X pp ( )? Qualquer caráter das sementes devem apresentar o fenômeno de xênia??? Pp

44 O QUADRADO DE PUNNETT Profa. Mônica Gusmão Usado para mostrar padrões de hereditariedade com base em um par de genes, dois pares ou mais

45 PROBABILIDADE Profa. Mônica Gusmão É a chance de um determinado evento ocorrer, entre dois ou mais eventos possíveis. Indica a proporção esperada de um determinado acontecimento. REGRA DO PRODUTO ou REGRA DO e : a probabilidade de eventos independentes ocorrerem juntos é produto das probabilidades de eles ocorrerem separados Ex.: Qual a probabilidade de obter um par de 4, considerando 2 dados???? Qual a probabilidade de obtermos 2 vezes a face cara???? Qual a probabilidade de um casal ter 2 filhos do sexo masculino???? REGRA DA SOMA ou REGRA DO ou : a probabilidade de ambos eventos mutuamente exclusivos ocorrerem é a soma de suas probabilidades individuais Ex.: Qual a probabilidade de obter cara ou coroa???? Qual a probabilidade de obter-se face 1 ou face 6 no lançamento de um dado???? Qual a probabilidade de um casal ter uma menina e um menino???

46 HERANÇA AUTOSSÔMICA EM HUMANOS Profa. Mônica Gusmão HEREDOGRAMA É a representação gráfica das relações de parentesco entre os indivíduos de uma família. Cada indivíduo é representado por um símbolo.

47 Profa. Mônica Gusmão Análise de heredogramas de distúrbios autossômicos recessivos Nos heredogramas humanos, um distúrbio autossômico recessivo é revelado pelo surgimento do distúrbio na prole masculina e feminina de pessoas não afetadas

48 Profa. Mônica Gusmão Análise de heredogramas de distúrbios autossômicos dominantes Mostram homens e mulheres afetados em cada geração; Mostram que homens e mulheres afetados transmitem a condição em iguais proporções a seus filhos e filhas

49 Profa. Mônica Gusmão

50 Profa. Mônica Gusmão

51 Profa. Mônica Gusmão Análise de heredogramas de polimorfismos autossômicos

52 EXERCÍCIO 1) Na planta ornamental cóleo (Coleus blumei) a borda das folhas pode ser crenada ou lobada e o padrão das nervuras foliares, regular ou irregular. O cruzamento de plantas puras de folhas lobadas e nervação irregular com plantas puras de folhas crenadas e nervação regular produziu uma geração F1 constituída inteiramente por plantas com folhas lobadas e nervação irregular. O cruzamento entre plantas da geração F1 produziu uma geração F2 constituída por 112 indivíduos, com os seguintes fenótipos: Pergunta-se: 63 lobadas irregulares 21 lobadas regulares 20 crenadas irregulares 08 crenadas regulares a) Como podem ser explicados os números da geração F2??? b) Se as 21 plantas lobadas-regulares fossem cruzadas com plantas duplo recessivas e, em cada cruzamento, fossem produzidos 5 descendentes, que tipos de fenótipos obteríamos e em que quantidades????

53 a) P: lobadas-irregulares X crenadas-regulares F1: 100% lobadas-irregulares F2: 63:21:20:8 C = lobada c = crenada R = irregular r = regular 63 lobadas-irregulares 21 lobadas-regulares 20 crenadas-irregulares 8 crenadas-regulares 9:3:3:1??????? C_ R_ C_ rr cc R_ cc rr F2 N o Esperado N o Obtido Lobada-Irregular 9/16*112 = Lobada-Regular 3/16*112 = Crenada-Irregular 3/16*112 = Crenada-Regular 1/16*112 = b) Cruzamento teste 21 C_rr X ccrr CC = 1/3 = 1/3*21 = 7 CC Cc = 2/3 = 2/3*21 = 14 Cc 5 descendentes/cruzamento 7 x 5 = 35 plantas 14 x 5 = 70 plantas 1º cruzamento: Genitor: CCrr X ccrr Gametas: Cr X cr Descendente: Ccrr (35 pls) 2º cruzamento: Genitor: Ccrr X ccrr Gametas: ½ Cr X ½ cr Descendente: ½ Ccrr ½ ccrr (35 pls) (35 pls) As proporções estão de acordo com o esperado pela Lei da segregação independente dos pares de alelos que condicionam a forma da borda e o tipo de nervura.

54 EXERCÍCIO

55 EPISTASIA RECESSIVA

56 EPISTASIA DOMINANTE

57

Apostila de Biologia 11 Leis de Mendel

Apostila de Biologia 11 Leis de Mendel Apostila de Biologia 11 Leis de Mendel Matheus Borges 1.0 Conceitos Básicos Herança biológica ou hereditariedade: características básicas da espécie que herdamos como também as características individuais.

Leia mais

Lei da Segregação. Experimentos de Mendel

Lei da Segregação. Experimentos de Mendel Lei da Segregação Os trabalhos do monge Agostinho Gregor Mendel, realizados há mais de um século, estabeleceram os princípios básicos da herança, que, até hoje, são aplicados nos estudos da Genética. A

Leia mais

Leis de Mendel. Genética Biologia III

Leis de Mendel. Genética Biologia III Leis de Mendel Genética Biologia III Mendel (1822-1884) Por que ervilhas? Variedades com características bem definidas, sem formas intermediárias; Fácil cultivo; Ciclo reprodutivo curto; Grande número

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Genética clássica: mono, di e polihibridismo, alelismo múltiplo. A PRIMEIRA LEI DE MENDEL OU PRINCÍPIO DA

Leia mais

Genética Monoibridismo e Alelos Múltiplos

Genética Monoibridismo e Alelos Múltiplos Genética Monoibridismo e Alelos Múltiplos Aula Genética - 3º. Ano Ensino Médio - Biologia Prof a. Juliana Fabris Lima Garcia Hibridação Definição: O cruzamento entre indivíduos homozigotos que apresentam

Leia mais

Primeira Lei de Mendel. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/

Primeira Lei de Mendel. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ 0 Primeira Lei de Mendel Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Primeira Lei de Mendel Mendel demonstrou que a herança não é obra do acaso e sim determinada por

Leia mais

Genética Conceitos Básicos

Genética Conceitos Básicos Genética Conceitos Básicos O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as gerações futuras. É dividida em: Genética Clássica Mendel (1856 1865) Genética Moderna Watson e Crick (1953).

Leia mais

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto Genética Humana Faculdade Anísio Teixeira Prof João Ronaldo Neto Jan/2012 Herança Multifatorial Herança Monogênica Herança Cromossômica Padrões de Herança Distúrbios Monogênicos São determinados por um

Leia mais

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto Genética Humana Faculdade Anísio Teixeira Prof João Ronaldo Neto Jan/2012 Princípios Básicos da Herança Jan/2012 Mendelismo 1ª Lei de Mendel É a Lei da Segregação dos fatores onde os fatores que condicionam

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES EM GENÉTICA - PARTE I

DESENVOLVENDO HABILIDADES EM GENÉTICA - PARTE I DESENVOLVENDO HABILIDADES EM GENÉTICA - PARTE I Leia o texto abaixo com atenção. Considere que, nos pombos, a ausência de s é condicionada geneticamente. Nos cruzamentos que um criador realizava, ele observou

Leia mais

c) 9 tipos diferentes. d) 27 tipos diferentes.

c) 9 tipos diferentes. d) 27 tipos diferentes. 1 EXERCÍCIOS 2ª LEI DE MENDES (César) 1) De acordo com a segunda lei de Mendel, dois caracteres se distribuem, quanto ao genótipo, em F2, em: a) 4 tipos diferentes. b) 8 tipos diferentes. c) 9 tipos diferentes.

Leia mais

Entendendo a herança genética. Capítulo 5 CSA 2015

Entendendo a herança genética. Capítulo 5 CSA 2015 Entendendo a herança genética Capítulo 5 CSA 2015 Como explicar as semelhanças entre gerações diferentes? Pai e filha Avó e neta Pai e filho Avó, mãe e filha Histórico Acreditava na produção, por todas

Leia mais

O albinismo é uma doença metabólica hereditária, resultado de disfunção gênica na produção de melanina. Para que a doença se manifeste é necessário

O albinismo é uma doença metabólica hereditária, resultado de disfunção gênica na produção de melanina. Para que a doença se manifeste é necessário O albinismo é uma doença metabólica hereditária, resultado de disfunção gênica na produção de melanina. Para que a doença se manifeste é necessário que a mutação esteja em homozigose (doença autossômica

Leia mais

De acordo com a segunda lei de Mendel, assinale o que for correto, no que ser refere ao cálculo referente aos tipos de gametas formados por um

De acordo com a segunda lei de Mendel, assinale o que for correto, no que ser refere ao cálculo referente aos tipos de gametas formados por um De acordo com a segunda lei de Mendel, assinale o que for correto, no que ser refere ao cálculo referente aos tipos de gametas formados por um indivíduo. 01) Considerando-se um indivíduo AaBbcc pode-se

Leia mais

PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert

PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nível de Ensino: Ensino Médio Ano/Série: 3º ano Disciplina: Biologia Quantidade de aulas: 2 2. TEMA

Leia mais

Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº. Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh

Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº. Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh . Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh. 1- Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: FUNDAMENTOS DE GENÉTICA Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. (UFMG) Indique a proposição que completa, de forma correta, a afirmativa abaixo:

Leia mais

INTERAÇÃO GÊNICA EPISTASIA POLIGENIA OU HERANÇA QUANTITATIVA. PM/Bombeiro - PR. Oromar Ciências Humanas Parte 03. Foto das cristas de galinhas

INTERAÇÃO GÊNICA EPISTASIA POLIGENIA OU HERANÇA QUANTITATIVA. PM/Bombeiro - PR. Oromar Ciências Humanas Parte 03. Foto das cristas de galinhas INTERAÇÃO GÊNICA Ocorre quando dois ou mais pares de genes, situados em cromossomos homólogos diferentes, interagem entre si para determinar uma mesma característica. FENÓTIPOS Crista ervilha Crista rosa

Leia mais

O SISTEMA GENÉTICO E AS LEIS DE MENDEL

O SISTEMA GENÉTICO E AS LEIS DE MENDEL O SISTEMA GENÉTICO E AS LEIS DE MENDEL Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Curso: Enfermagem, Nutrição e TO Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos

Leia mais

1ª e 2ª LEI DE MENDEL Professor: Robson Fernando Missio http://people.ufpr.br/~rfmissio/robson.htm Objetivo: apresentara 1a e 2a Lei de Mendel

1ª e 2ª LEI DE MENDEL Professor: Robson Fernando Missio http://people.ufpr.br/~rfmissio/robson.htm Objetivo: apresentara 1a e 2a Lei de Mendel 1ª e 2ª LEI DE MENDEL Professor: Robson Fernando Missio http://people.ufpr.br/~rfmissio/robson.htm Objetivo: apresentara 1a e 2a Lei de Mendel Quadrado de Punnet Segregação fenotípica 3/4 Preto 1/4 marron

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GENÉTICA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GENÉTICA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GENÉTICA PROFESSORA: SANDRA BIANCHI ASSUNTOS ESTUDADOS NA GENÉTICA ESTUDO DOS GENES E DA HEREDITARIEDADE A GENÉTICA E A MATEMÁTICA ESTUDANDO PROBABILIDADE FÓRMULA GERAL: P(A) =

Leia mais

Roteiro de aula prática 3º ano Prática 3 Primeira Lei de Mendel

Roteiro de aula prática 3º ano Prática 3 Primeira Lei de Mendel Roteiro de aula prática 3º ano Prática 3 Primeira Lei de Mendel Pergunta: Nós herdamos características dos nossos pais? Como isso acontece? Objetivos: Ensinar sobre as leis de transmissão de características

Leia mais

Genética I: Mendel, Mitose e Meiose

Genética I: Mendel, Mitose e Meiose Página 1 de 6 Genética I: Mendel, Mitose e Meiose Uma forma de estudar a função biológica é pegar um organismo/célula e dividi-lo em componentes, como as proteínas, e então estudar os componentes individuais.

Leia mais

Genética Básica. Coordenador: Victor Martin Quintana Flores. Exercícios Resolvidos

Genética Básica. Coordenador: Victor Martin Quintana Flores. Exercícios Resolvidos Genética Básica Coordenador: Victor Martin Quintana Flores Exercícios Resolvidos Genética Mendeliana 1- Uma planta de ervilha heterozigota que é alta e amarela, HhAa, é autofertilizada. Qual é a probabilidade

Leia mais

Matéria: biologia Assunto: hereditariedade e diversidade da vida Prof. enrico blota

Matéria: biologia Assunto: hereditariedade e diversidade da vida Prof. enrico blota Matéria: biologia Assunto: hereditariedade e diversidade da vida Prof. enrico blota Biologia Princípios Básicos de Genética A genética é a parte da biologia que trata do estudo dos genes e de suas manifestações,

Leia mais

GENÉTICA MENDELIANA. Msc. Carlos Figueirêdo

GENÉTICA MENDELIANA. Msc. Carlos Figueirêdo GENÉTICA MENDELIANA Msc. Carlos Figueirêdo MENDELISMO 1. Termos e expressões 2. Mendel 3. Experimentos de Mendel 4. Primeira lei de Mendel 5. Segunda lei de Mendel Termos e expressões Característica:

Leia mais

01/10/2012 GENÉTICA ANÁLISE DO HEREDOGRAMA PADRÃO DE HERANÇA AUTOSSÔMICO III. Autossômico recessivo - Fenótipo preto

01/10/2012 GENÉTICA ANÁLISE DO HEREDOGRAMA PADRÃO DE HERANÇA AUTOSSÔMICO III. Autossômico recessivo - Fenótipo preto GENÉTICA Heredogramas e Probabilidades ANÁLISE DO HEREDOGRAMA PADRÃO DE HERANÇA AUTOSSÔMICO Indivíduo sexo masculino normal Indivíduo sexo feminino normal Indivíduo sexo masculino afetado Indivíduo sexo

Leia mais

13.01. Os casos onde dois ou mais genes influenciam uma só característica são denominados de Interações Genéticas. RREE, RrEE, RrEe, RREe

13.01. Os casos onde dois ou mais genes influenciam uma só característica são denominados de Interações Genéticas. RREE, RrEE, RrEe, RREe BIO 5E aula 13 13.01. Os casos onde dois ou mais genes influenciam uma só característica são denominados de Interações Genéticas. 13.02. FENÓTIPOS Rosa Ervilha Noz Simples GENÓTIPOS RRee, Rree rree, rree

Leia mais

Primeira Lei de Mendel e Heredograma

Primeira Lei de Mendel e Heredograma Primeira Lei de Mendel e Heredograma 1. (UFC-2006) Leia o texto a seguir. A Doença de Alzheimer (D.A.) (...) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, que acarreta perda de memória e

Leia mais

Mecanismos de Herança

Mecanismos de Herança Mecanismos de Herança Andréa Trevas Maciel Guerra Depto. De Genética Médica FCM - UNICAMP Mecanismo de Herança Conceitos básicos Herança Monogênica Herança mitocondrial Imprinting Autossomos (1 a 22) Autossomos

Leia mais

Herança Quantitativa

Herança Quantitativa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS - CCA PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E MELHORAMENTO NÚCLEO DE ESTUDOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO Herança Quantitativa MÁRIO HENRIQUE INTRODUÇÃO

Leia mais

Padrões de Transmissão

Padrões de Transmissão Padrões de Transmissão Gênica Padrões de Transmissão Gênica DISCIPLINA: GENÉTICA BÁSICA PROFA. ZULMIRA LACAVA E LUZIRLANE BRAUN Heranças Monogênicas ou Mendelianas 1 1ª Lei de Mendel Modelo pressupôs que

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 55 HERANÇA LIGADA AO SEXO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 55 HERANÇA LIGADA AO SEXO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 55 HERANÇA LIGADA AO SEXO Mulher portadora Homem não afectado Gene normal Gene alterado Mulher portadora Mulher não afectada Homem não afectado Homem afectado Homem afectado

Leia mais

Quando dois eventos devem acontecer simultaneamente as probabilidades individuais devem ser MULTIPLICADAS.

Quando dois eventos devem acontecer simultaneamente as probabilidades individuais devem ser MULTIPLICADAS. Regra do E Quando dois eventos devem acontecer simultaneamente as probabilidades individuais devem ser MULTIPLICADAS. Regra do OU Quando deve acontecer um evento ou outro, as probabilidades devem ser SOMADAS.

Leia mais

A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES. Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO

A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES. Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO PARTE 1 Determinação dos genótipos dos pais 1.1. Observar a aparência

Leia mais

MENDELISMO. Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas:

MENDELISMO. Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas: Genética Animal - Mendelismo 1 MENDELISMO Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas: Mendel concluiu que os padrões hereditários são determinados por fatores (genes)

Leia mais

GENÉTICA 1ª Lei de Mendel

GENÉTICA 1ª Lei de Mendel GENÉTICA 1ª Lei de Mendel 1) Um rato marrom foi cruzado com duas fêmeas pretas. Uma delas teve 7 filhotes pretos e 6 filhotes de cor marrom. A outra teve 14 filhotes de cor preta. Os genótipos do macho

Leia mais

Lista de Exercícios GENÉTICA 1ª e 2ª Lei de Mendel Profº Fernando Teixeira fernando@biovestiba.net

Lista de Exercícios GENÉTICA 1ª e 2ª Lei de Mendel Profº Fernando Teixeira fernando@biovestiba.net Lista de Exercícios GENÉTICA ª e 2ª Lei de Mendel Profº Fernando Teixeira fernando@biovestiba.net 0 - (ACAFE SC/203) A imagem abaixo trata-se de um: a) hemograma, gráfico usado em genética para representar

Leia mais

A Genética Mendeliana

A Genética Mendeliana MATERIAL DE APOIO A Genética Mendeliana O conceito de um fator hereditário como determinante das características de um indivíduo foi introduzido primeiramente por Gregor Mendel em 1865, embora ele não

Leia mais

GENÉTICA. Prof. André Maia

GENÉTICA. Prof. André Maia GENÉTICA Prof. André Maia É a parte da Biologia que estuda os mecanismos através dos quais as características são transmitidas hereditariamente (de pai para filho) através das gerações. Termos e Conceitos

Leia mais

Os estudos de Mendel

Os estudos de Mendel Os estudos de Mendel Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos,

Leia mais

Genética- 1ª Lei de Mendel 1- Genética estudo da hereditariedade

Genética- 1ª Lei de Mendel 1- Genética estudo da hereditariedade Genética- 1ª Lei de Mendel 1- Genética estudo da hereditariedade 2- Breve histórico a) 1ª ideias sobre hereditariedade senso comum semelhanças entre pais e filhos propagação de características vantajosas

Leia mais

Perspectiva Histórica

Perspectiva Histórica Universidade Federal do Piauí Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento (GEM) CNPJ: 12.597.925/0001-40 Rua Dirce de Oliveira,3597- Socopo/Teresina-PI José Ribamar Genética Mendeliana Perspectiva Histórica

Leia mais

Lista de Exercícios Herança Sexual

Lista de Exercícios Herança Sexual Meus queridos alunos, preparei para vocês uma lista de atividades abordando o conteúdo estudado por nós esta semana. Espero que vocês aproveitem o final de semana para resolver esses exercícios segundo

Leia mais

O primeiro a realizar trabalhos rigorosos nesta área foi Gregor Mendel, baseando-se na análise estatística de resultados experimentais obtidos em

O primeiro a realizar trabalhos rigorosos nesta área foi Gregor Mendel, baseando-se na análise estatística de resultados experimentais obtidos em O primeiro a realizar trabalhos rigorosos nesta área foi Gregor Mendel, baseando-se na análise estatística de resultados experimentais obtidos em cruzamentos realizados com a ervilheira (Pisum sativum).

Leia mais

ENSINO MÉDIO. Disciplina: BIOLOGIA Professor: GUSTAVO Série: 2ª ABC

ENSINO MÉDIO. Disciplina: BIOLOGIA Professor: GUSTAVO Série: 2ª ABC ENSINO MÉDIO Disciplina: BIOLOGIA Professor: GUSTAVO Série: 2ª ABC 1- A Doença de Huntington (DH) é uma anomalia autossômica com caráter dominante, cuja manifestação ocorre na fase adulta, com uma progressiva

Leia mais

Genética III: Genética Humana

Genética III: Genética Humana Genética III: Genética Humana 1. Genética Humana As árvores genealógicas são usadas para mostrar a herança de doenças genéticas humanas. Uma árvore genealógica na qual é possível rastrear o padrão de herança

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL. Gregor Mendel : => Nasceu na Morávia, império Austro-húngaro. Gregor Mendel

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL. Gregor Mendel : => Nasceu na Morávia, império Austro-húngaro. Gregor Mendel Genética Mendeliana: aquela determinada por um ou poucos genes, cuja epressão não é influenciada ou é pouco afetada pelo meio. HERANÇA MONOGÊNICA => Conceito de gene (mas não o termo) => foi proposto pela

Leia mais

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013 1. (Fuvest 2004) As três cores de pelagem de cães labradores (preta, marrom e dourada) são condicionadas pela interação de dois genes autossômicos, cada um deles com dois alelos: "Ee" e "Bb". Os cães homozigóticos

Leia mais

BIOLOGIA. Ano Lectivo 2013/2014. Aula 11

BIOLOGIA. Ano Lectivo 2013/2014. Aula 11 BIOLOGIA Ano Lectivo 2013/2014 Aula 11 Sumário (2 de Dezembro de 2013) Interpretação das primeiras experiências, descrição das segundas experiências e enunciados das leis de Mendel. Retrocruzamentos e

Leia mais

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA 3º Trimestre/2014 GABARITO

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA 3º Trimestre/2014 GABARITO NOME: ANO: 2º EM Nº: PROF.(A): Claudia Lobo DATA: ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA 3º Trimestre/2014 GABARITO 1. A fenilcetonúria é uma doença que tem herança autossômica recessiva. Considere

Leia mais

As flores de uma determinada planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cor branca (ausência de deposição de pigmento) é condicionada por alelo

As flores de uma determinada planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cor branca (ausência de deposição de pigmento) é condicionada por alelo As flores de uma determinada planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cor branca (ausência de deposição de pigmento) é condicionada por alelo recessivo (aa). O alelo A determina a deposição de pigmento.

Leia mais

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013 1. (Unesp 97) Em gatos, as cores marrom e branca dos pêlos têm sido descritas como devidas a, pelo menos, um par de genes. Considere o cruzamento de gatos homozigotos brancos e marrons. Qual a proporção

Leia mais

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013 1. (Fuvest 94) Considere a figura a seguir que representa o resultado da primeira divisão meiótica de uma célula feminina: a) Indique o genótipo do embrião formado a partir da fecundação do óvulo resultante

Leia mais

16.02. A recombinação genética ocorre em todos os pares de cromossomos das células humanas que estão em meiose.

16.02. A recombinação genética ocorre em todos os pares de cromossomos das células humanas que estão em meiose. BIO 6E aula 16 16.01. A pleiotropia ocorre quando um gene influencia mais de uma característica. Em genes que estão localizados no mesmo par de cromossomos porém distante um do outro, a maioria dos gametas

Leia mais

Nome: Nº Ano: 3º Turma: Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / /

Nome: Nº Ano: 3º Turma: Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / / Nome: Nº Ano: 3º Turma: Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / / 1ª Lei de Mendel 01. Ordene as duas colunas e assinale a ordem certa. Atividade 1 Lista de exercícios Genética 05. Qual a probabilidade

Leia mais

Curso: Veterinária 2 Semestre Campus Palotina. Professor. Dr. Robson Fernando Missio rfmissio@yahoo.com.br

Curso: Veterinária 2 Semestre Campus Palotina. Professor. Dr. Robson Fernando Missio rfmissio@yahoo.com.br Curso: Veterinária 2 Semestre Campus Palotina Professor Dr. Robson Fernando Missio rfmissio@yahoo.com.br Alelo formas alternativas de um gene; Os genes podem existir em diferentes versões chamadas alelos

Leia mais

Biologia LIVRO 3 Unidade 1 Avaliação capítulos 1, 2, 3 e 4 Genética PRIMEIRA LEI DE MENDEL.

Biologia LIVRO 3 Unidade 1 Avaliação capítulos 1, 2, 3 e 4 Genética PRIMEIRA LEI DE MENDEL. PRIMEIRA LEI DE MENDEL. 1. Estabeleça, no quadro, a relação correta entre as colunas dos termos e respectivas definições presentes no estudo de genética. ( a ) penetrância ( b ) expressividade ( c ) dominância

Leia mais

Lista de Exercícios Complementares Meiose, Primeira Lei de Mendel e Casos Especiais da Primeira Lei Prof. Daniel Lucena

Lista de Exercícios Complementares Meiose, Primeira Lei de Mendel e Casos Especiais da Primeira Lei Prof. Daniel Lucena Lista de Exercícios Complementares Meiose, Primeira Lei de Mendel e Casos Especiais da Primeira Lei Prof. Daniel Lucena 1-(ANHMEBI-MED 2014) Ao realizar meiose, um organismo diploide, duplo heterozigoto

Leia mais

GENÉTICA MENDELIANA. Professora Mariana Peixoto

GENÉTICA MENDELIANA. Professora Mariana Peixoto GENÉTICA MENDELIANA Professora Mariana Peixoto MENDELISMO 1. Termos e expressões 2. Mendel 3. Experimentos de Mendel 4. Primeira lei de Mendel 5. Segunda lei de Mendel 1. Termos e expressões Característica:

Leia mais

Planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes.

Planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes. Genética Parte II Observações de Mendel Gregor Johan Mendel Monge Augustiniano (1822 1884) Ervilha (Pisumsativum) - planta herbácea leguminosa. Na reprodução, surgem vagens contendo sementes, as ervilhas.

Leia mais

Experimentação em Genética e Melhoramento

Experimentação em Genética e Melhoramento 04 Introdução Experimentação em Genética e Melhoramento Na natureza as espécies vegetais podem se reproduzir assexudamente ou sexuadamente. Pode-se ter as seguintes classificação: Assexuada; Sexuadas:

Leia mais

Primeira e Segunda Lei de Mendel, Polialelia, Sangue e Sexo

Primeira e Segunda Lei de Mendel, Polialelia, Sangue e Sexo Primeira e Segunda Lei de Mendel, Polialelia, Sangue e Sexo 1. Em uma espécie de planta, a forma dos frutos pode ser alongada, oval ou redonda. Foram realizados quatro tipos de cruzamento entre plantas

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica

Leia mais

Modelos BioMatemáticos

Modelos BioMatemáticos Modelos BioMatemáticos http://correio.fc.ul.pt/~mcg/aulas/biopop/ Pedro J.N. Silva Sala 4.1.16 Departamento de Biologia Vegetal Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Pedro.Silva@fc.ul.pt Genética

Leia mais

1ª LEI DE MENDEL 17/05/2012. 1) Conceitos Prévios. a) Genética

1ª LEI DE MENDEL 17/05/2012. 1) Conceitos Prévios. a) Genética 1) Conceitos Prévios a) Genética É a ciência que estuda a transmissão de características hereditárias de pais para filhos ao longo das gerações. b) Gene Segmento da molécula de DNA capaz de determinar

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek

Centro Educacional Juscelino Kubitschek Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / / ENSINO: ( ) Fundamental (x) Médio SÉRIE: _3ª TURMA: TURNO: DISCIPLINA: _BIOLOGIA PROFESSOR: Silas Miranda 01- A genealogia abaixo apresenta

Leia mais

GENÉTICA HUMANA HISTÓRICO 26/08/2013 GREGOR MENDEL AULA 3 RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO

GENÉTICA HUMANA HISTÓRICO 26/08/2013 GREGOR MENDEL AULA 3 RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO GENÉTICA HUMANA AULA 3 RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO CURSO: Psicologia SÉRIE: 2º Semestre CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 Horas HISTÓRICO GREGOR MENDEL 1822 Nasceu em Heinzendorf,

Leia mais

Calendário 4º Bimestre 2ºA,B,D 16/10 Apresentação Trabalhos (Presença obrigatória TODOS) (sexta) Durante período de Aula. Calendário 4º Bimestre 2ºC

Calendário 4º Bimestre 2ºA,B,D 16/10 Apresentação Trabalhos (Presença obrigatória TODOS) (sexta) Durante período de Aula. Calendário 4º Bimestre 2ºC Calendário 4º Bimestre 2ºA,B,D 16/10 Apresentação Trabalhos (Presença obrigatória TODOS) (sexta) Durante período de Aula 30/10 isto Caderno - Exercícios Genética Parte 1 (3 Pontos) 13/11 isto Caderno -

Leia mais

Unidade 7. Reprodução e hereditariedade

Unidade 7. Reprodução e hereditariedade Unidade 7 Reprodução e hereditariedade O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE Teoria da pré-formação ou Progênese: dentro de cada semente (gameta) existiam miniaturas de seres humanos, chamados homúnculos. Gregor

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY - ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL - TERRA BOA - PR - Professora Leonilda Brandão da Silva

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY - ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL - TERRA BOA - PR - Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY - ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL - TERRA BOA - PR - Professora Leonilda Brandão da Silva RESUMO - Livro Biologia Hoje - Volume 3 - Sergio Linhares e Fernando Gewandsznajder

Leia mais

FUNDAMENTOS DE GENÉTICA APLICADA À CANARICULTURA. Fernando A. Bretas Viana

FUNDAMENTOS DE GENÉTICA APLICADA À CANARICULTURA. Fernando A. Bretas Viana FUNDAMENTOS DE GENÉTICA APLICADA À CANARICULTURA Fernando A. Bretas Viana INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA EM CANARICULTURA UM JUIZ PRECISA SABER GENÉTICA? É DIFÍCIL? É UMA CIÊNCIA EXATA? POSSO CONFIAR

Leia mais

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Genética Resolução de exercícios! 1...2...3... Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Revisão Dominante x Recessivo Heterozigoto x Homozigoto Domina o outro gene; UM gene manifesta o fenótipo; DOIS

Leia mais

Genética. Gregor Mendel (1866)

Genética. Gregor Mendel (1866) Genética Gregor Mendel (1866) Fundamentos da genética moderna Experimentos com Pisum sativum Sucesso dos resultados deveu-se ao controle dos cruzamentos, reprodução rápida, características contrastantes

Leia mais

Mendel Por que Ervilhas?

Mendel Por que Ervilhas? Mendel Por que Ervilhas? Conclusão: Enunciado da 1 a lei: A 1 a lei também pode ser chamada de: Cruzamentos: 1 a Lei de Mendel Exemplo: altura Base citológica da 1 a lei P: Alta X Baixa F1: Baixa F2: Alta

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Campus Palotina

Universidade Federal do Paraná Campus Palotina Universidade Federal do Paraná Campus Palotina Genética - 4ª Lista de Exercícios/2011 Primeira Lei de Mendel 1. O biólogo francês Cuénot cruzou camundongos cinzentos selvagens com camundongos brancos (albinos).

Leia mais

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013 1. (Fuvest 91) No porquinho-da-índia existe um par de genes autossômicos que determina a cor da pelagem: o alelo dominante B determina a cor preta e o recessivo b, a cor branca. Descreva um experimento

Leia mais

I. Os anticorpos são transferidos através da placenta.

I. Os anticorpos são transferidos através da placenta. Revisão para recuperação Questão 01) A descoberta dos sistemas sanguíneos ABO e Rh teve grande impacto na área médica, pois permitiu realizar transfusões de sangue apenas entre pessoas de grupos sanguíneos

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II TEXTO COMPLEMENTAR 09 / 2015 PÁGINA 1 DE 8

COLÉGIO PEDRO II TEXTO COMPLEMENTAR 09 / 2015 PÁGINA 1 DE 8 HISTÓRICO COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS COORD.: PROFa. CRISTIANA LIMONGI 1º & 2º TURNOS 3ª SÉRIE/ENSINO MÉDIO REGULAR & INTEGRADO ANO LETIVO 2015 PROFESSORES: FRED

Leia mais

EXERCÍCIOS - BIOLOGIA - GENÉTICA

EXERCÍCIOS - BIOLOGIA - GENÉTICA EXERCÍCIOS - BIOLOGIA - GENÉTICA. (Ueg 205) Em uma população hipotética de estudantes universitários, 36% dos indivíduos são considerados míopes. Sabendo-se que esse fenótipo é associado a um alelo recessivo

Leia mais

daltônico. Esta doença traz como consequência problemas nas células denominadas de cones, que ajudam a enxergar cores.

daltônico. Esta doença traz como consequência problemas nas células denominadas de cones, que ajudam a enxergar cores. BIO V7 CAP 19 19.01 O genótipo do casal III-2 e III-3 é X A X a x X a y. Fazendo o cruzamento os filhos podem ser: X A X a, X A Y, X a X a, X a Y. Como se pode observar qual é o masculino e qual é o feminino,

Leia mais

Vizinho Seu José, isto vai ser muito difícil de conseguir; melhor o senhor comprar outros porcos com esse jeitão.

Vizinho Seu José, isto vai ser muito difícil de conseguir; melhor o senhor comprar outros porcos com esse jeitão. Exercício 1: (UFSC 2010) Seu José da Silva, um pequeno criador de porcos do Oeste do Estado de Santa Catarina, desejando melhorar a qualidade de sua criação, comprou um porco de raça diferente daquela

Leia mais

QUESTÃO 01 QUESTÃO 02(UNISA)

QUESTÃO 01 QUESTÃO 02(UNISA) Disciplina: Biologia Data: /09/2012 Professor: Luiz Carlos Panisset Travassos Turma: 3º Tipo de Atividade: Atividades de recuperação Segmento:EM/Agro Etapa:2ª Nome do(a) aluno(a): QUESTÃO 01 Uma criança

Leia mais

1 GENÉTICA MENDELIANA

1 GENÉTICA MENDELIANA 1 GENÉTICA MENDELIANA Gregor J. Mendel nasceu em 1822, no ano de 1843 ingressou no mosteiro Altbriinn, que pertencia à Ordem dos Agostinianos, na antiga cidade de Bruiinn, Áustria, hoje Brno, República

Leia mais

Unidade III Tecnologia. Aula 10.2 Conteúdo: Aplicando conceitos: Primeira Lei de Mendel

Unidade III Tecnologia. Aula 10.2 Conteúdo: Aplicando conceitos: Primeira Lei de Mendel Unidade III Tecnologia. Aula 10.2 Conteúdo: Aplicando conceitos: Primeira Lei de Mendel 2 Habilidade: Aplicar os conceitos da Primeira Lei de Mendel por meio de exercícios. 3 REVISÃO Primeira Lei de Mendel

Leia mais

BIOLOGIA. Professor (a): Robyson 3º Ano Matutino 1 Bimestre. Aluno (a): Nº. a) 15% b) 25% c) 50% d) 100% e) 0%

BIOLOGIA. Professor (a): Robyson 3º Ano Matutino 1 Bimestre. Aluno (a): Nº. a) 15% b) 25% c) 50% d) 100% e) 0% Lista: BIOLOGIA 01 Professor (a): Robyson 3º Ano Matutino 1 Bimestre ata: 18 / 03 / 2015 Aluno (a): Nº 01. (UFPE) Renato (III.1), cuja avó materna e avô paterno eram albinos, preocupado com a possibilidade

Leia mais

HERANÇA SEXUAL. Túlio José de Freitas Goes

HERANÇA SEXUAL. Túlio José de Freitas Goes HERANÇA SEXUAL Túlio José de Freitas Goes INTRODUÇÃO A determinação genotípica do sexo ocorre na maior parte das espécies superiores A determinação sexual pode ocorrer também por efeitos ambientais O sexo

Leia mais

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Linkage e os Mapas Genéticos Humanos LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Os trabalhos de Gregor Mendel não foram

Leia mais

d) a probabilidade de serem negros é maior do que a de serem brancos. e) 50% apresentam pele branca e 50%, pele negra.

d) a probabilidade de serem negros é maior do que a de serem brancos. e) 50% apresentam pele branca e 50%, pele negra. INTERAÇÕES GÊNICAS 1) FATEC - A surdez pode ser uma doença hereditária ou adquirida. Quando hereditária, depende da homozigose de apenas um dos dois genes recessivos, (d) ou (e). A audição normal depende

Leia mais

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto

Genética Humana. Faculdade Anísio Teixeira. Prof João Ronaldo Neto Genética Humana Faculdade Anísio Teixeira Prof João Ronaldo Neto Segregação dos Genes Segregação independente ou Herança diibrida; Com base nos experimentos de Mendel com as ervilhas chamamos de segregação

Leia mais

10.04. Este casal poderá ter uma criança com Eritroblastose Fetal. A probabilidade é de 50%. CRUZAMENTO Mulher Homem rr X Rr

10.04. Este casal poderá ter uma criança com Eritroblastose Fetal. A probabilidade é de 50%. CRUZAMENTO Mulher Homem rr X Rr BIO 4E aula 10 10.01. Para que ocorra a Eritroblastose Fetal (Doença Hemolítica do Recém Nascido) a mãe deve ter sangue Rh - e ter sido sensibilizada, e a criança deve ser Rh +. 10.02. Quando uma mulher

Leia mais

GENÉTICA. a) 180 b) 240 c) 90 d) 120 e) 360

GENÉTICA. a) 180 b) 240 c) 90 d) 120 e) 360 GENÉTICA 1. O gene autossômico que condiciona pêlos curtos no coelho é dominante em relação ao gene que determina pêlos longos. Do cruzamento entre coelhos heterozigotos nasceram 480 filhotes, dos quais

Leia mais