AUTORIA E COLABORAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUTORIA E COLABORAÇÃO"

Transcrição

1

2 AUTORIA E COLABORAÇÃO Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas. Ana Cristina Martins Dal Santo Debiasi Graduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Especialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo clínico dos Hospitais A. C. Camargo, São Camilo (Pompeia) e São Luiz. Professora da graduação de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Atualização 2015 Ana Cristina Martins Dal Santo Debiasi

3 APRESENTAÇÃO O estudante de Medicina, pela área escolhida considerado um apaixonado por desafios, depois de anos submetido a aulas teóricas e plantões em diversos blocos deve enfrentar uma maratona ainda maior: a escolha de uma especialização, seguida da conquista do ingresso em um centro e programa de Residência Médica de renome. Mas isso só é possível com o auxílio de um material didático prático, bem estruturado e preparado por quem é especialista no assunto, e a Coleção SIC Principais Temas para Provas de Residência Médica 2015, da qual fazem parte os 31 volumes da Coleção SIC Extensivo, foi desenvolvida nesse contexto. Os capítulos baseiam-se nos temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, ao passo que os casos clínicos e as questões são comentados a fim de oferecer a interpretação mais segura possível de cada resposta. Bons estudos! Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.

4 ÍNDICE esrial ão se o e, a! gre Capítulo 1 - Anatomia e fisiologia renal Introdução Néfrons Vascularização Glomérulo Membrana basal glomerular Aparelho justaglomerular Túbulo proximal Alça de Henle Túbulo contorcido distal Túbulo conector ou segmento conector Ducto coletor Resumo Capítulo 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Introdução Análise da urina Avaliação da função renal Métodos de imagem Biópsia renal Resumo Capítulo 3 - Distúrbios do potássio Introdução aos distúrbios hidroeletrolíticos Distúrbios do potássio Resumo Capítulo 4 - Distúrbios do sódio Introdução Hipernatremia Hiponatremia Resumo Capítulo 5 - Distúrbios do cálcio Introdução Hipercalcemia Hipocalcemia Resumo Capítulo 6 - Injúria renal aguda Definição Avaliação do risco Etiologia Achados clínicos Diagnóstico Exames complementares Exames de imagem Achados de doenças específicas Biópsia renal Princípios do tratamento Diálise Tratamento da doença de base Profilaxia Resumo Capítulo 7- Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Introdução Hipervolemia Hipercalemia Acidose metabólica Outras complicações graves Princípios da terapia dialítica Indicação de diálise Escolha da técnica de diálise Resumo Capítulo 8 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Introdução Etiologia Fisiopatologia Estágios Manifestações e tratamento não dialítico Exames de imagem Terapia de substituição renal Outras medidas importantes no portador de doença renal crônica Resumo br

5 Capítulo 9 - Introdução às doenças glomerulares Introdução Definições e nomenclaturas Alterações sugestivas de que a doença renal é de origem glomerular Resumo Capítulo 10 - Síndrome nefrótica Introdução Hipoalbuminemia Edema Hiperlipidemia e lipidúria Avaliação inicial Complicações Particularidades das glomerulopatias primárias Tratamento geral Resumo Capítulo 11 - Síndrome nefrítica Introdução Exames complementares na síndrome nefrítica aguda Princípios do tratamento Causas de síndrome nefrítica aguda Resumo Capítulo 12 - Glomerulonefrite rapidamente progressiva Introdução Causas Resumo Capítulo 13 - Hematúria e proteinúria isoladas Hematúria Proteinúria isolada Resumo Capítulo 14 - Envolvimento glomerular em doenças sistêmicas Microangiopatias trombóticas renais Doenças glomerulares de depósito Doenças sistêmicas associadas a glomerulopatias Resumo Capítulo 15 - Doenças tubulointersticiais Introdução Etiologia Achados clínicos Nefrite tubulointersticial aguda Nefrite tubulointersticial crônica Distúrbios tubulares específicos Resumo Capítulo 16 - Doença renovascular isquêmica Introdução Etiologia Diagnóstico clínico Exames complementares Diagnóstico diferencial Tratamento Resumo Capítulo 17 - Transplante renal Introdução Tipos de transplante Sistema HLA Indicações Contraindicações Doadores de rim Imunologia do transplante Drogas imunossupressoras As medicações e os seus principais efeitos colaterais Complicações pós-transplante Complicações cirúrgicas Neoplasias Vacinação Resumo Casos clínicos QUESTÕES Cap. 1 - Anatomia e fisiologia renal Cap. 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Cap. 3 - Distúrbios do potássio Cap. 4 - Distúrbios do sódio

6 Cap. 5 - Distúrbios do cálcio Cap. 6 - Injúria renal aguda Cap. 7 - Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Cap. 8 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Cap. 9 - Introdução às doenças glomerulares Cap Síndrome nefrótica Cap Síndrome nefrítica Cap Glomerulonefrite rapidamente progressiva Cap Hematúria e proteinúria isoladas Cap Envolvimento glomerular em doenças sistêmicas Cap Doenças tubulointersticiais Cap Doença renovascular isquêmica Cap Transplante renal Outros temas COMENTÁRIOS Cap. 1 - Anatomia e fisiologia renal Cap. 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Cap. 3 - Distúrbios do potássio Cap. 4 - Distúrbios do sódio Cap. 5 - Distúrbios do cálcio Cap. 6 - Injúria renal aguda Cap. 7 - Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Cap. 8 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Cap. 9 - Introdução às doenças glomerulares Cap Síndrome nefrótica Cap Síndrome nefrítica Cap Glomerulonefrite rapidamente progressiva Cap Hematúria e proteinúria isoladas Cap Envolvimento glomerular em doenças sistêmicas Cap Doenças tubulointersticiais Cap Doença renovascular isquêmica Cap. 17- Transplante renal Outros temas Referências bibliográficas...311

7 CAPÍTULO 1 NEFROLOGIA Anatomia e fisiologia renal Rodrigo Antônio Brandão Neto / Natália Corrêa Vieira de Melo / Ana Cristina Martins Dal Santo 1. Introdução Normalmente, uma pessoa tem 2 rins. Cada rim adulto tem, em média, de 11 a 13cm e pesa aproximadamente 150g. Estão localizados no retroperitônio; o direito costuma ser mais caudal e um pouco menor do que o esquerdo, devido ao espaço ocupado pelo fígado no hipocôndrio direito (Figura 3). Na porção central do rim, chegam os nervos e vasos renais; essa área é conhecida como hilo renal. O parênquima renal, responsável pela formação da urina, é constituído por 2 camadas, a cortical, mais externa, e a medular, mais interna. Na camada medular encontramos as pirâmides, que se prolongam em direção ao seio renal, formando as papilas renais. Após ser formada no parênquima renal, a urina drena para uma rede de cavidades: os cálices renais menores, os cálices renais maiores e a pelve renal (Figura 2). Envolvendo o rim, encontra-se a cápsula renal, a qual é circundada pela gordura perirrenal, denominada fáscia de Gerota. A gordura perirrenal, localizada entre o rim e a fáscia renal, é a responsável pela visualização radiológica da silhueta renal. Figura 1 - A 1ª parte demonstra as estruturas renais e suas formações, e a 2ª, a formação da urina Figura 2 - Anatomia renal 21

8 Figura 3 - Rins in situ (vista anterior) Figura 4 - Néfron A função primordial dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso de sódio e de água do sangue e auxiliar na sua eliminação do organismo. Os rins também exercem papel na regulação da pressão arterial e na produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos). Tabela 1 - Principais funções dos rins para a homeostase - Manutenção da volemia e da osmolalidade do fluido extracelular; - Regulação das concentrações de Na +, K +, Ca ++, Mg ++, Cl -, HCO 3-, fosfato e outros íons; - Excreção de produtos derivados do metabolismo: ureia, creatinina, ácido úrico; - Manutenção do equilíbrio acidobásico; - Eliminação de drogas e toxinas exógenas; - Participação no sistema endócrino: produção de renina, eritropoetina, 1,25-diidroxicolecalciferol (vitamina D3 ativa), prostaglandinas e cininas. 2. Néfrons Cada rim possui cerca de de néfrons (Figura 4). O néfron é a unidade funcional do rim, e a estrutura de cada um deles é constituída pela cápsula de Bowman: o glomérulo (contendo o tufo glomerular), o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal, o último com continuidade com os túbulos coletores, formando o sistema coletor, e cada segmento é responsável pela absorção de diferentes elementos (Figura 5). Há 3 tipos de néfrons, conforme a posição que ocupam no córtex: superficiais, mesocorticais e justamedulares. O néfron responde pelos 2 principais processos que envolvem a formação da urina: a produção do filtrado glomerular e o processamento desse filtrado em seu sistema tubular. As principais funções de cada segmento do néfron estão resumidas na Tabela 2. A Tabela 3 sumariza a quantidade filtrada e reabsorvida de diversas substâncias pelos rins, em 24 horas. Figura 5 - Reabsorção de eletrólitos, conforme o segmento do néfron Tabela 2 - Segmentos do néfron e suas principais funções Segmentos Funções principais Glomérulo Formação do ultrafiltrado do plasma - 60 a 70% do filtrado absorvidos; - Produção de amônia; - Secreção de H + ; - Reabsorção de sódio e 90% de bicarbonato; - Secreção de drogas e toxinas; Túbulo proximal - Permeabilidade à água (reabsorção passiva); - Disfunção hereditária ou adquirida leva a síndrome de Fanconi; - Qualquer doença que afete essa região causa um desequilíbrio hidroeletrolítico importante. 22

9 CAPÍTULO 17 NEFROLOGIA Transplante renal Ana Cristina Martins Dal Santo 1. Introdução A ideia do transplante de órgãos é muito antiga na humanidade. No entanto, foi no século XX, com o aprimoramento das técnicas cirúrgicas, que ocorreu, efetivamente, a realização dos enxertos. Nos anos 1960, as tentativas de transplante renal iniciaram-se em Paris e Boston, quando os pesquisadores e médicos Dr. Murray e Merril transplantaram, com sucesso, o rim de uma vítima fatal de acidente em seu irmão gêmeo univitelino, sendo o 1º transplante renal com doador vivo e boa evolução. Um pouco antes, em 1950, foi descoberto um sistema antigênico expresso na superfície das células, denominado HLA antígeno leucocitário humano (principal sistema de histocompatibilidade em humanos). A diálise e o transplante renal são as opções atuais para o tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica avançada. Um transplante renal bem-sucedido melhora a qualidade de vida e reduz o risco de mortalidade para a maioria dos pacientes, quando comparado com a diálise. No entanto, é preciso acompanhamento regular após o transplante, devido ao tratamento com imunossupressores, o que torna o paciente suscetível a infecção, neoplasia e doença cardiovascular. 2. Tipos de transplante - Autoenxerto: transplante em que o doador e receptor são a mesma pessoa. Por exemplo: enxertos de pele; - Isoenxerto: transplante realizado em indivíduos geneticamente idênticos, como o transplante entre gêmeos univitelinos; - Aloenxerto: transplante em que doador e receptor são de uma mesma espécie, mas geneticamente distintos; - Xenoenxerto: transplante em que doador e receptor são de espécies distintas. Há uma classificação com relação a doador/receptor: - Doador vivo parente: doador geneticamente relacionado ao receptor; - Doador vivo não parente: doador relacionado ao receptor, por meio de laços afetivos (exemplo: marido e mulher); - Doador falecido. 3. Sistema HLA A 1ª barreira ao transplante de órgãos é a incompatibilidade no sistema sanguíneo ABO; depois, segue-se, em importância, a compatibilidade HLA. O sistema antígeno leucocitário humano (HLA) é sinônimo do complexo principal de histocompatibilidade humano (MHC). Assim, num transplante renal com ABO compatível, os antígenos tissulares que compõem o sistema HLA são o principal alvo molecular da rejeição. 4. Indicações O transplante renal estará indicado quando houver insuficiência renal crônica em fase terminal, estando o paciente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica com Taxa de Filtração Glomerular (TFG) <20mL/min. O transplante renal preemptivo pode ser oferecido a todos os candidatos a transplante renal, mas particularmente a diabéticos (para reduzir a incidência de complicações vasculares, cardíacas, oculares e neurológicas próprias do diabetes) e em crianças (para evitar prejuízo no crescimento, osteodistrofia renal e, principalmente, pelas dificuldades dialíticas). 181

10 5. Contraindicações Tabela 1 - Contraindicações absolutas - Portadores de neoplasias malignas (ou já tratados, com menos de 2 anos de seguimento); - Portadores de doença pulmonar crônica avançada; - Portadores de doença cardíaca grave sem indicação de tratamento cirúrgico ou intervencionista; - Portadores de vasculopatia periférica grave, com sinais clínicos evidentes de insuficiência vascular periférica ou com estudo de Doppler mostrando lesões graves em artérias ilíacas; - Portadores de cirrose hepática. Tabela 2 - Contraindicações relativas - Portadores de sorologia positiva para HIV; - Portadores de oxalose primária; - Pacientes com idade superior a 60 anos com cateterismo e/ou mapeamento cardíaco alterado; - Portadores de diabetes mellitus com cateterismo e/ou mapeamento cardíaco alterados ou Doppler de artérias ilíacas demonstrando arteriopatia moderada; - Portadores de doença neuropsiquiátrica; - Portadores de anomalias urológicas e/ou disfunção vesical grave. Tabela 3 - Contraindicações temporárias - Portadores de infecção em atividade ou com tratamento incompleto; - Transfusão sanguínea recente (<15 dias); - Perda recente de enxerto por causa imunológica; - Úlcera gastroduodenal em atividade; - Portadores de glomerulonefrite ou vasculites em atividade. Observação: a idade do paciente não constitui contraindicação para o recebimento de um enxerto renal. 6. Doadores de rim O doador para transplante renal pode ser vivo relacionado (parente), vivo não relacionado (não parente) ou doador cadáver. Preferencialmente, os transplantes renais deveriam ser realizados com órgãos obtidos de doadores falecidos. No Brasil, a lei permite a doação de órgãos até o 4º grau de consanguinidade e doação entre cônjuges e filhos ou pais adotivos, porém com necessidade de autorização judicial. A idade não é uma contraindicação absoluta para doação. O doador vivo deve ser adulto (dando-se preferência para doadores acima de 30 anos), e, em geral, a idade máxima não deve ser superior a 70 anos. Tabela 4 - Critérios de exclusão de um doador vivo para transplante renal - Clearance de creatinina <80mL/1,73m 2 ; - Proteinúria >300mg/d; - Calculose renal; - Múltiplos cistos renais; - 3 ou mais artérias renais; - Incompatibilidade ABO; - Prova cruzada positiva; - Hipertensão arterial sem controle; - Diabetes mellitus; - Doença cardiovascular; - Insuficiência pulmonar; - Sorologia positiva para HIV; - Outras infecções graves; - Câncer; - Vício em drogas. Observação: parentes de portadores de doença renal policística só serão considerados candidatos a doador se apresentarem ultrassonografia renal e tomografia renal normal e se tiverem mais do que 30 anos. Critérios para priorização de receptores - Ausência de via de acesso para tratamento dialítico; - Doador criança (menor de 12 anos) para receptor criança (menor de 12 anos). 7. Imunologia do transplante Em um transplante renal ABO compatível (grupos sanguíneos compatíveis), os antígenos do sistema HLA são os principais alvos moleculares da rejeição. Há 2 classes de antígenos HLA expressos na superfície das células: - Classe I: 3 antígenos de classe I codificados por 3 loci distintos e expressos na membrana das células, chamados HLA A, B e C; - Classe II: igualmente, 3 antígenos de classe II bem definidos HLA-DR, DQ e DP. Tanto os antígenos da classe I como os da classe II são codificados na mesma região do genoma, situado no braço curto do cromossoma 6 humano. Há um exame necessário antes do transplante, além da compatibilidade ABO e HLA: a prova cruzada de linfócitos (crossmatch) entre doador e receptor (realizada com linfócitos totais, linfócitos T + antiglobulina humana e com linfócitos B) deve ser negativa para aloanticorpos específicos contra o doador. No caso de prova cruzada positiva contra linfócitos B, deve-se afastar a possibilidade da presença de anticorpos anti-hla classe I. Prova cruzada positiva causada exclusivamente por autoanticorpos não contraindica o transplante. 8. Drogas imunossupressoras A terapia imunossupressora de indução (no momento do transplante) e de manutenção (após o transplante) é administrada a quase todos os receptores de transplante 182

11 CASOS CLÍNICOS

12 NEFROLOGIA UNIFESP 1. Um menino de 6 anos apresenta quadro de hematúria macroscópica associada a episódio de infecção das vias aéreas superiores. A mãe do paciente relata 2 episódios semelhantes nos últimos 2 anos: a) Qual é a hipótese diagnóstica mais adequada para o caso? UNIFESP 3. Uma mulher de 52 anos vem evoluindo, há 3 meses, com quadro de dor lombar, astenia e fraqueza. Nega hipertensão arterial e diabetes mellitus. Há 1 semana, vem evoluindo com sonolência, náuseas e vômitos. Há 12 horas com soluço, procurou o pronto-socorro. Ao exame físico, em regular estado geral, sonolenta, desidratada, anictérica e afebril. PA = 100x60mmHg, FC = 80bpm, pulmões limpos, FR = 18irpm, abdome globoso, flácido, sem visceromegalias ou massas, ruídos hidroaéreos presentes, extremidades sem edemas. Exames laboratoriais iniciais: Hb = 8g/dL, Ht = 24%, VCM e HCM normais, leucócitos = 8.500/mm 3, sem desvios, plaquetas = /mm 3, ureia = 220mg/dL, creatinina = 5mg/dL, cálcio total = 13mg/dL, K = 7mEq/L e Na = 140mEq/L; gasometria arterial: ph = 7,25, pco 2 = 30mmHg, po 2 = 80mmHg, HCO 3 = 12mEq/L, BE = -10, SO 2 = 94% e lactato = 15mmol/L (normal = 14). a) Cite as principais causas da sonolência da paciente. CASOS CLÍNICOS UNIFESP 2. Existem alterações oftalmológicas que devem ser pesquisadas no acompanhamento de crianças com síndrome nefrótica corticossensível e recidivas frequentes. b) Qual é a medida inicial mais importante para corrigir o cálcio da paciente? a) Cite 2 alterações. A paciente realizou eletrocardiograma, que estava normal, e foi medicada com solução polarizante e inalação com fenoterol. c) Quais são as demais medidas que poderiam diminuir o potássio na paciente? 189

13 QUESTÕES

14 NEFROLOGIA Anatomia e fisiologia renal UFMS 1. Clearance renal de uma substância é: a) a quantidade dessa substância que é removida do plasma, a cada minuto, através dos rins b) a massa dessa substância que é excretada através da urina nas 24 horas c) a velocidade com que uma substância é eliminada na urina, a cada minuto d) a porcentagem de plasma que se livra de uma substância, a cada minuto, através dos rins e) o volume de plasma que se vê livre da massa de uma substância eliminada a cada minuto, através da urina Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder UNIFESP 2. O Gráfico mostra 4 situações de excreção renal de sódio em relação à pressão arterial renal: e) perda do ritmo circadiano de secreção do hormônio antidiurético Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder HSPE-SP 4. Com relação à ação renal dos seguintes hormônios, assinale a alternativa incorreta: a) endotelinas levam à vasoconstrição b) cininas aumentam a natriurese c) o óxido nítrico leva à vasodilatação d) a 1,25-diidroxivitamina D aumenta a reabsorção de cálcio e) a angiotensina II dilata a célula mesangial Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder PM-MG 5. Os anti-inflamatórios não esteroidais causam disfunção renal por inibirem: a) prostaglandinas vasoconstritoras b) prostaglandinas vasodilatadoras c) angiotensina II d) eritropoetina Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia As curvas que representam uma expansão de volume extracelular e uma baixa ingestão de sódio são, respectivamente: a) 2 e 3 b) 1 e 4 c) 1 e 3 d) 2 e 4 e) 3 e 4 Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder HSPE-SP 3. A poliúria noturna no idoso apresenta vários componentes fisiopatológicos, exceto: a) redução da secreção renina angiotensina aldosterona b) redução da secreção do hormônio antidiurético c) diminuição da habilidade em conservar o sódio d) perda da capacidade de concentração renal UEL 6. A função renal de uma mulher de 80 anos, com 40kg e creatinina sérica de 0,85mg/dL (valor de referência = 0,6 a 1,2mg/dL), é: a) 30% do normal b) 45% do normal c) 60% do normal d) abaixo de 20% do normal e) normal Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder UFSC 7. Nas massas de glândula suprarrenal descobertas incidentalmente (incidentalomas) por métodos de imagem, com mais de 5cm, qual seria a melhor conduta? a) acompanhamento com método de imagem b) tratamento cirúrgico c) laparoscopia diagnóstica d) arteriografia seletiva e) PET scan Tenho domínio do assunto Reler o comentário Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder 207 QUESTÕES

15 COMENTÁRIOS

16 NEFROLOGIA Anatomia e fisiologia renal Questão 1. Questão conceitual. O clearance, o RFG (Ritmo de Filtração Glomerular), é determinado pela medição da excreção urinária de uma substância marcadora X cuja quantidade filtrada é igual à quantidade excretada. Assim, clearance x [X] plasma = fluxo urinário x [X] urina. Uma vez que o clearance de uma substância que não é reabsorvida nem segregada é igual ao RFG, RFG = [X]u x fluxo urinário / [X]p. A substância marcadora ideal da taxa de filtração seria não absorvida nem segregada pelos túbulos renais e não metabolizada nem produzida pelos rins. Melhores exemplos são insulina e creatinina. Por definição, o clearance renal de uma substância é o volume de plasma que é completamente depurado dessa substância pelos rins por unidade de tempo. Gabarito = E Questão 2. Quando ocorre expansão de volume extracelular, há aumento compensatório da excreção renal de sódio em relação à pressão arterial, como pode ser observado na curva 1. Quando ocorre baixa ingestão de sódio, há redução compensatória da excreção renal de sódio em relação à pressão arterial, como pode ser observado na curva 4. Gabarito = B Questão 3. Os pacientes idosos não têm redução de produção do hormônio antidiurético (ADH), mas apresentam perda do sistema de controle de secreção diária do hormônio, com isso o ADH passa a ter secreção que tende a ser mais homogênea durante as 24 horas, facilitando a poliúria noturna. Gabarito = B Questão 4. A endotelina é um dos mais potentes vasoconstritores existentes. As cininas (bradicinina) podem ocasionar natriurese. O óxido nítrico é um dos mais potentes vasodilatadores. A vitamina D3 aumenta a reabsorção de cálcio. Mas a angiotensina II ocasiona uma constrição das células mesangiais, e não a sua dilatação. Gabarito = E Questão 5. Os Anti-Inflamatórios Não Hormonais/Esteroides (AINHs/AINEs) causam disfunção renal por meio da inibição das PG2s, que controlam a vasodilatação das arteríolas eferentes na autorregulação do fluxo glomerular. Gabarito = B Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Questão 6. Questão fácil, em que devemos apenas lembrar a equação da depuração de creatinina: Equação de Cockcroft-Gault Depuração da creatinina (ml/min) = [(140 - idade) x peso corpóreo ideal (kg)/72 x creatinina sérica] x 0,85 (se mulher) Portanto: = [(140-80) x 40/72 x 0,85] x 0,85 = 33,33 Portanto, está no estágio III, com a estimativa de 30% da função renal. Estágios Características Clearances Gabarito = A Risco de lesão renal crônica ausência de lesão renal Lesão renal estabelecida, mas com taxa de filtração normal ou aumentada Lesão renal estabelecida, com discreta perda de função renal Lesão renal estabelecida, com moderada perda de função renal Lesão renal estabelecida, com acentuada perda de função renal Fase terminal da doença renal crônica rim crônico, com mínima ou nenhuma função residual 90, com fatores de risco a a a 29 <15 ou em diálise Questão 7. Analisando as alternativas: a) Incorreta. A tomografia permite avaliação das massas adrenais e ajuda na sua diferenciação, como a presença de lipídios de um adenoma cortical é útil para distinguir o tumor benigno do carcinoma, principalmente em massas <4cm. b) Correta. O incidentaloma adrenal geralmente é uma lesão >1cm de diâmetro, descoberto por acaso no exame radiológico. Essa entidade é o resultado dos avanços tecnológicos no processamento de imagens, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Há indicação de ressecção cirúrgica em pacientes com massas adrenais >4cm, já que o tamanho da massa pode indicar malignidade. c) Incorreta. A laparoscopia diagnóstica deve ser considerada quando não há suspeita de malignidade e o paciente não foi submetido a cirurgias abdominais prévias. d) Incorreta. Já a arteriografia seletiva não faz parte da investigação de massas da adrenal ( d incorreta). Para recordar: Avaliação do paciente com massa adrenal descoberta incidentalmente Diagnóstico Feocromocitoma Características clínicas sugestivas Hipertensão, sintomas paroxísticos (por exemplo, palpitação, sudorese, dor de cabeça, palidez, tremor) Testes de laboratório - Urina: metanefrinas e catecolaminas; - Sangue: metanefrinas. COMENTÁRIOS 255

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação

Leia mais

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...)

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...) Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4 2-, K +, Mg 2+, etc...) Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação do ph sanguíneo (H +, HCO 3- ); Síntese

Leia mais

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Referências Bioquímica Clínica M A T Garcia e S Kanaan Bioquímica Mèdica J W Baynes e M H Dominiczack Fundamentos

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA RENAL 01. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO

SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO Excreção Mecanismo pelo qual os seres vivos recolhem seu lixo celular, como a amônia (NH 3 ), CO 2, água e sais. Desta forma, os seres vivos mantém a homeostase, isto

Leia mais

Sistemas Excretores. Professor Fernando Stuchi

Sistemas Excretores. Professor Fernando Stuchi Sistemas Excretores Definição Para manutenção da vida de um organismo animal, todo alimento e substancia que são digeridas, as células absorvem os nutrientes necessários para o fornecimento de energia.

Leia mais

Como abordar um paciente nefropata

Como abordar um paciente nefropata Como abordar um paciente nefropata Filtra o plasma Reduz o volume do filtrado Altera sua composição!! Secreção / Reabsorção Mantem a homeostase corporal Sódio, potássio e ácidos Clearence da água livre

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina - Fisiologia Introdução à Filtração Glomerular Regulação do Fluxo Sanguíneo Renal Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador aminidicionário DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas vidas.

Leia mais

Sistema Urinário. Para eliminar estes resíduos, o organismo possui várias vias de eliminação

Sistema Urinário. Para eliminar estes resíduos, o organismo possui várias vias de eliminação Sistema Urinário Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional IV juliana.pinheiro@kroton.com.br O organismo animal depende de várias reações metabólicas para se manter vivo e saudável. Estas reações

Leia mais

ALTERAÇÕES RENAIS. Texto extraído do Editorial do Endocrinologia&Diabetes clínica e experimental vol. 7 número 3, julho/2007.

ALTERAÇÕES RENAIS. Texto extraído do Editorial do Endocrinologia&Diabetes clínica e experimental vol. 7 número 3, julho/2007. ALTERAÇÕES RENAIS E.D. teve seu diabetes diagnosticado em 1985, nessa época tinha 45 anos e não deu muita importância para os cuidados que seu médico lhe havia recomendado, sua pressão nesta época era

Leia mais

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco.

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco. Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra. Os rins situam-se na parte dorsal do

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados

SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados Regulação osmótica SISTEMA URINÁRIO HUMANO adrenal Veia cava

Leia mais

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências Sistema Urinário Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências O sistema urinário ANTONIA REEVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY O rim foi o primeiro órgão vital a ser transplantado com sucesso em pessoas. Qual a função

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal aminidicionário DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: SISTEMAS HUMANOS: EXCRETOR E CIRCULATÓRIO Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. Coloque C ou E e corrija se necessário: ( ) Os rins recebem sangue

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM NEFROLOGIA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM NEFROLOGIA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM NEFROLOGIA OBJETIVOS DO PROGRAMA Objetivo Geral Capacitar o profissional médico durante os dois anos de treinamento de conteúdo programático teórico e prático essenciais,

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA AUTORIA E COLABORAÇÃO Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica

Leia mais

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno ntrodução à Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Profa. Dra. Janaína Duarte Conceito Sistema responsável pela formação (rins) e eliminação (ureteres, bexiga urinária e uretra) a urina. Funções Órgãos

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA TRANSPLANTE DE RIM ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE SEQ RESIDÊNCIA

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: MARIO NETO

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: MARIO NETO GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: MARIO NETO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS SÉRIE: 2º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem 1) Elabore o roteiro de estudos: a. Quais são as vias excretoras do nosso corpo? b.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema Urinário Conceito As atividades metabólicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos.

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Qual é a faixa normal de osmolalidade plasmática? 260-290 - 310 mosm/kg H 2 0 Super-hidratação Desidratação NORMAL Osmolalidade é uma função do número total

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck Síndromes Nefrológicas Síndrome infecciosa: Infecciosa Nefrítica Nefrótica Urêmica Hipertensiva Calculosa - infecção do trato urinário alta: pielonefrite - Infecção do trato urinário baixa: cistite, uretrite

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Prof. Evandro Silva Favarato Clínica Médica de Cães e Gatos Objetivo geral Fornecer informações que permitam a construção de conhecimentos necessários para a compreensão da

Leia mais

Pós operatório em Transplantes

Pós operatório em Transplantes Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Disciplina de Fisiologia Veterinária FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Prof. Fabio Otero Ascoli OBJETIVOS DA AULA Identificar principais semelhanças e diferenças com a fisiologia dos mamíferos Aprender sobre os

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Concentração no local do receptor

Concentração no local do receptor FARMACOCINÉTICA FARMACOCINÉTICA O que o organismo faz sobre a droga. FARMACODINÂMICA O que a droga faz no organismo. RELAÇÕES ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA DROGA ORGANISMO FARMACOCINÉTICA Vias

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

EXCREÇÃO EM VERTEBRADOS

EXCREÇÃO EM VERTEBRADOS EXCREÇÃO EM VERTEBRADOS UNIDADE FUNCIONAL DO RIM DE VERTEBRADOS: NÉFRON Cápsula de Bowman Cápsula de Bowman (néfron) + Glomérulo (capilares) = Corpúsculo Renal Membrana de Filtração Podócitos: células

Leia mais

Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL

Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL Sumário Funções renais Anatomofisiologia renal Princípios da formação de urina Filtração barreira de filtração regulação da GFR Reabsorção

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Sequência de interpretação e estratificação de risco 08/01/2013 Daniela Carvalho Objectivos da Tertúlia Sequência de interpretação da GSA - Método dos 3

Leia mais

HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO

HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO Daniela Brum Anatomia do Sistema Urinário Rins Ureteres Bexiga Uretra Sistema Urinário - Funções Filtrar o sangue removem, armazenam e transportam produtos residuais meio

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

O aparelho urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. O rim é o responsável pela homeostase (equilíbrio do meio

O aparelho urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. O rim é o responsável pela homeostase (equilíbrio do meio Capííttullo 18 SISTEMA URINÁRIO 1) HISTOLOGIA O aparelho urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. O rim é o responsável pela homeostase (equilíbrio do meio interno),

Leia mais

FUNÇÃO RENAL ACADÊMICO JOSÉ DE OLIVEIRA RODRIGUES

FUNÇÃO RENAL ACADÊMICO JOSÉ DE OLIVEIRA RODRIGUES ACADÊMICO JOSÉ DE OLIVEIRA RODRIGUES A função renal é formada por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina. É constituída por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato INSUFICIÊNCIA RENAL Profa. Dra.Monica Akemi Sato REVISÃO DE FISIOLOGIA RENAL FILTRAÇÃO GLOMERULAR TÚBULO PROXIMAL ALÇA DE HENLE CAPILAR GLOMERULAR ARTERÍOLA EFERENTE TUBULO PROXIMAL TUBULO DISTAL ESPAÇO

Leia mais

Sistema excretor e osmorregulação

Sistema excretor e osmorregulação Sistema excretor e osmorregulação Natureza geral e desenvolvimento dos rins São os órgãos excretores dos adultos Outros órgãos que realizam esta função: brânquias, pulmões, pele e glândulas produtoras

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL Função Renal Estrutura do Rim Macrosestrutura

FISIOLOGIA RENAL Função Renal Estrutura do Rim Macrosestrutura FISIOLOGIA RENAL Função Renal Excreção de subprodutos metabólicos Regulação do volume e composição do Líquido extra celular (LEC) Manutenção do equilíbrio ácido-básico e da pressão sanguínea Estímulo para

Leia mais

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA APÓS O TRANSPLANTE Prof. Dr. José O Medina Pestana Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo FUNÇÃO RETARDADA DO ENXERTO RENAL

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

As principais causas de diabetes insípidus central são tumores que acometem a região hipotalâmica hipofisária, como por exemplo:

As principais causas de diabetes insípidus central são tumores que acometem a região hipotalâmica hipofisária, como por exemplo: Diabetes insípidus O que é Diabetes insípidus? Diabetes insípidus consiste em um distúrbio de controle da água no organismo, no qual os rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada. Como

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA NORMAS PARA CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TREINAMENTO EM NEFROLOGIA Curso de Especialização em Nefrologia OBJETIVOS DO PROGRAMA OBJETIVO GERAL Capacitar o profissional médico no conteúdo

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE RIM CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual de

Leia mais

Tipos de Transplantes

Tipos de Transplantes TRANSPLANTADOS Tipos de Transplantes Doador Vivo Um dos Rins Parte dos Pulmões Parte do Fígado Medula Óssea Doador Falecido Diagnóstico de Morte Encefálica Rins, Pulmões, Coração, Valvas Cardíacas, Fígado

Leia mais

Sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H +

Sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H + Sistema tampão Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H + Quando se adiciona um ácido forte na solução de ácido fraco HX X - + H + HA A - H + X - H + H + HA A

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA. Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni

FISIOLOGIA HUMANA. Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni FISIOLOGIA HUMANA Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni fzanoni@prof.ung.br Função geral dos rins Homeostasia dos líquidos e eletrólitos Filtração, reabsorção, secreção e excreção

Leia mais

APARELHO EXCRETOR HUMANO

APARELHO EXCRETOR HUMANO Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Aparelho Excretor Humano APARELHO EXCRETOR HUMANO O descarte dos produtos indesejáveis e a regulação hidrossalina

Leia mais

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10:

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10: BIOLOGIA IACI BELO www.iaci.com.br ASSUNTO: FISIOLOGIA Série: 2EM 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 1: 2: 3: 4 5: 6 7: 8 9: 10: 02. Explique por que o ventrículo esquerdo é

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido

Diretrizes Assistenciais. Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido Diretrizes Assistenciais Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido 2011 Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido

Leia mais

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL Prof. Hélder Mauad CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL São variáveis e sujeitas a controle fisiológico São variáveis e sujeitas a controle fisiológico 1. Sistema Nervoso

Leia mais

OSMORREGULAÇÃO um exemplo de regulação hormonal

OSMORREGULAÇÃO um exemplo de regulação hormonal OSMORREGULAÇÃO um exemplo de regulação hormonal A composição química do nosso meio interno está continuamente sujeita a modificações (principalmente devido ao metabolismo celular), pelo que é importante

Leia mais

Avaliação da Função Renal. Dr. Alexandre S. Fortini Divisão de Laboratório Central HC-FMUSP

Avaliação da Função Renal. Dr. Alexandre S. Fortini Divisão de Laboratório Central HC-FMUSP Avaliação da Função Renal Dr. Alexandre S. Fortini Divisão de Laboratório Central HC-FMUSP Funções do Rim Balanço hídrico e salino Excreção de compostos nitrogenados Regulação ácido-base Metabolismo ósseo

Leia mais

FUNÇÃO RENAL E TRATO URINÁRIO

FUNÇÃO RENAL E TRATO URINÁRIO UNESC FACULDADES ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES FUNÇÃO RENAL E TRATO URINÁRIO SISTEMA URINÁRIO TRATO URINÁRIO SUPERIOR: rins e ureteres TRATO URINÁRIO INFERIOR: bexiga e uretra ANATOMIA E FISIOLOGIA

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE FÍGADO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea

Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea Manual do Doador Voluntário O desconhecimento sobre a doação de medula óssea é enorme. Quando as pessoas são informadas de como é fácil ser doador voluntário

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Mensagem Química: Hormônios Os hormônios são substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Sistema endócrino + Sistema nervoso. integração e controle das funções do organismo

Sistema endócrino + Sistema nervoso. integração e controle das funções do organismo Sistema endócrino Sistema endócrino + Sistema nervoso integração e controle das funções do organismo Sistema endócrino Conjunto de glândulas endócrinas que secretam hormônio Relembrando Glândulas que liberam

Leia mais

Corticóides na Reumatologia

Corticóides na Reumatologia Corticóides na Reumatologia Corticóides (CE) são hormônios esteróides produzidos no córtex (área mais externa) das glândulas suprarrenais que são dois pequenos órgãos localizados acima dos rins. São produzidos

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

Dose da droga administrada ABSORÇÃO Concentração da droga na circulação sistêmica DISTRIBUIÇÃO ELIMINAÇÃO Droga nos tecidos de distribuição FARMA- COCINÉ- TICA FARMACOCINÉTICA Concentração da droga no

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Renal problems in black South African children

Renal problems in black South African children Renal problems in black South African children Peter D. Thomson Division of Pediatric Nephrology, University of the Witwatersrand, South Africa Pediatric Nephrology-1997, 508-512 Objetivo Descrever características

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais