AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DOS BEBEDOUROS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS.

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1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DOS BEBEDOUROS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS. QUALITY ASSESSMENT OF PHYSICAL-CHEMICAL AND MICROBIOLOGICAL CONDITION OF DRINKING WATER FROM TROUGHS OF A HIGHER EDUCATION INSTITUTION IN JUIZ DE FORA CITY, MINAS GERAIS. ARIANNE DE SOUZA CASTRO Graduanda em Biomedicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC/JF/MG. ariannedcastro@yahoo.com.br BRUNO MENDONÇA DA SILVA Graduando em Farmácia pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC/JF/MG. brunomendoncasilva@yahoo.com.br RODRIGO LUIZ FABRI* Doutor em Ciências Biológicas/UFJF e docente dos cursos de Biomedicina e Farmácia - Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC/JF/MG. rodrigolfabri@yahoo.com.br *autor correspondente: Faculdade de Ciências da Saúde, Farmácia, UNIPAC, , Juiz de Fora, MG, Brasil. 984

2 RESUMO Água potável corresponde a toda água disponível na natureza destinada ao consumo e possui características que não oferecem riscos para os seres vivos que a consomem. A melhoria dos serviços de abastecimento de água traz uma rápida e sensível melhoria na saúde e nas condições de vida de uma comunidade por meio do controle e prevenção de doenças. O objetivo do estudo foi verificar as condições físico-químicas e microbiológicas da água potável dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Para realização dos ensaios foram coletadas duas amostras das águas dos bebedouros, sendo uma destinada para os ensaios físico-químicos e outra para os ensaios microbiológicos. As análises físico-químicas realizadas foram cloro residual livre, sólidos totais dissolvidos, cloretos, ph e dureza e os microbiológicos foram contagem de bactérias heterotróficas, coliformes totais e Escherichia coli. Os resultados obtidos mostraram-se em conformidade com as especificações estabelecidas pela Portaria MS Nº 2914, 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Palavras-chave: Água potável; análise físico-química; análise microbiológica; qualidade de água. ABSTRACT Drinking water is the entire water available for consumption in nature and has characteristics that do not pose risks to living beings who consume it. The improvement of water supply services brings a quick and noticeable improvement in health and living conditions of a community through the prevention and control of diseases. The objective of the study was to assess the physical-chemical and microbiological conditions of drinking water from troughs of a higher education institution in Juiz de Fora, Minas Gerais. For the tests were collected two samples of water from troughs, one appointed to the physicochemical test and the other to the microbiological test. The physicochemical analyzes conducted were free residual chlorine, total dissolved solids, chlorides, ph and hardness, and the microbiological were count of heterotrophic bacteria, total coliforms and Escherichia coli. The results obtained were in accordance with the specifications established by the ordinance MS nº 2914, of 12 december 2011 of the Ministry of Health, which establishes the procedures and responsibilities for the control and surveillance of water quality for human consumption and its potability standards. Keywords: Drinking water; physicochemical analysis; microbiological analysis; water quality. 985

3 INTRODUÇÃO O provimento adequado de água, em quantidade e qualidade, é essencial para o desenvolvimento socioeconômico, com reflexos diretos sobre as condições de saúde e de bem-estar da população. Em termos quantitativos, o volume total de água existente na Terra é constante e apenas 2,5% deste são de água doce. Contudo, da parcela de água doce, somente 0,3% constitui a porção superficial de água presente em rios e lagos, as quais estão passíveis de exploração e uso pelo homem (RAZZOLINI et. al, 2008). Dentre os principais usos da água, o abastecimento público é o uso mais nobre e exigente, devendo esta ser considerada potável, e atender aos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos definidos pela legislação vigente, de modo a não oferecer riscos à saúde do consumidor já que esta pode servir de veículo para vários agentes biológicos e químicos. Por isso, o homem deve atentar aos fatores que podem interferir negativamente na qualidade da água de consumo e no seu destino final (SPERLING, 1996; BARBOSA et al., 2009). O tratamento necessário para considerar-se uma água potável compreende um conjunto de métodos físicos e químicos a fim de remover a turbidez causada pelos sólidos em suspensão e a desinfecção para exterminar os micro-organismos patogênicos. As companhias de abastecimento de água também recomendam que, a cada seis meses, os reservatórios particulares sejam lavados e desinfetados, a fim de assegurar água de qualidade e adequada para o consumo humano (GUEDES et al., 2004). Visando assegurar a qualidade da água, o Ministério da Saúde estabeleceu os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade através da Portaria MS Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 (BRASIL, 2011). Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade físico-química e microbiológica da água disponível para consumo em bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora MG, uma vez que a instituição recebe diariamente cerca de 2500 pessoas, entre alunos e funcionários. 986

4 METODOLOGIA Coleta das amostras Trata-se de uma pesquisa analítica que buscou avaliar laboratorialmente a qualidade físico-química e microbiológica da água dos bebedouros localizados em uma instituição de ensino superior no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os ensaios físico-químicos e microbiológicos foram realizados após autorização do responsável pela administração da instituição e para tanto foram coletados 1L de amostra em frasco de vidro âmbar e 400 ml em frasco de plástico estéril, respectivamente. Os locais de coleta na instituição foram: Bebedouro 1 Andar, Bebedouro 2 Andar, Bebedouro 3 Andar, Bebedouro 4 Andar e Bebedouro Subsolo. Antecedendo a coleta do material para análise, foi realizada a desinfecção das torneiras de água com álcool 70 GL, e permitiu-se que permanecem abertas por aproximadamente dois minutos. Além disso, os analistas utilizaram paramentação adequada (luvas, gorro e máscara), a fim de evitar qualquer risco de contaminação cruzada. Após o procedimento de coleta, os frascos foram acondicionados em caixas de material isotérmico e transportados imediatamente aos laboratórios físico-químico e microbiológico da instituição. As análises foram realizadas conforme descrito por Macedo (2005). Análises físico-químicas Cloro Residual livre Foram utilizados 100 ml de cada amostra para o teste de cloro residual. Às amostras foram adicionados 5 ml de ácido clorídrico 1:3, 5 ml de iodeto de potássio 10% p/v e 5 gotas de amido 1%, passando a adquirir coloração azulada. Após foram tituladas com tiossulfato de sódio 0,01 M até que se atingisse o ponto de viragem da amostra que é de azul para incolor. Para o cálculo do teor de cloro residual livre utilizou-se a seguinte fórmula: Teor de Cloro Residual Livre = VG x FC x 3,545; onde: VG= Volume gasto de titulante; FC= Fator de correção do titulante = 1,0009; Constante da fórmula=3,

5 Cloretos Para o teste de cloretos foram utilizados 100 ml de cada amostra, sendo que o mesmo procedimento foi utilizado para titulação de uma prova em branco usando água purificada. Foi adicionado às amostras e ao branco 1 ml de cromato de potássio com nitrato de prata 5% p/v passando a adquirir coloração amarela. Posteriormente estes foram titulados com nitrato de prata 0,1 N até que se atingisse o ponto de viragem da amostra e do branco que é de amarelo para vermelho-tijolo. Para o cálculo do teor de cloretos utilizou-se a seguinte fórmula: Teor de Cloretos = [(A-B) x FC x NT x 1000]/VA, onde: (A-B) = Volume de titulante gasto na titulação da amostra menos o volume de titulante gasto na titulação do branco; FC = Fator de correção do titulante = 0,9999; NT = Normalidade do titulante = 0,01; VA = volume de amostra utilizado na análise = 100 ml. Dureza Utilizou-se 100 ml de amostra cada, às quais foram adicionados respectivamente 2 ml de solução tampão cloreto de amônio ph 10 e 2 gotas de indicador negro de eriocromo T, que foram titulados com EDTA 0,01M até que se atingisse o ponto de viragem da amostra que é de rosa para azul. Para o cálculo da dureza da amostra utilizou-se a seguinte fórmula: Dureza = (VG x FC x 1,0009 x 1000)/VA, onde: VG = volume de titulante gasto na titulação; FC = Fator de correção do titulante = 1,0001; VA = volume de amostra utilizado na análise = 100 ml. Sólidos totais dissolvidos Realizou-se a pesagem de um béquer vazio, depois de o mesmo permanecer uma hora na estufa de secagem a uma temperatura de 105 C e resfriado por 15 minutos no dessecador. Adicionou-se 10 ml de amostra no béquer, sendo este colocado na chapa aquecedora até total evaporação da amostra. Pesou-se o béquer novamente, após uma hora na estufa de secagem a uma temperatura de 105 C e resfriado por 15 minutos no dessecador, anotando-se o segundo peso e foram realizados os cálculos pertinentes. 988

6 Para o cálculo do teor de Sólidos totais dissolvidos na água utilizou-se a seguinte fórmula: Sólidos totais dissolvidos = [(Peso 2 - Peso 1) x 1000]/VA, onde: Peso 1 = Peso do béquer vazio; Peso 2 = Peso após secagem total da amostra; VA = volume de amostra utilizado na análise = 10 ml. ph Utilizou-se aproximadamente 50 ml de cada amostra em um béquer e mergulhou-se uma fita de teste para medição de ph na faixa de Análises microbiológicas Coliformes totais e Escherichia coli Para a quantificação dos indicadores microbiológicos foi utilizado o sistema Colilert (sistema patenteado por IDEXX Laboratories) que é utilizado para detecções simultâneas, identificações específicas e confirmativas de coliformes totais e E. coli em água continental natural ou tratada. O Colilert utiliza nutrientes (açúcares ligados a radicais orgânicos cromogênicos) que fazem com que os microrganismos de interesse presentes na amostra produzam uma mudança de cor (ou fluorescência) no sistema inoculado. Cada amostra de água com 100 ml recebeu o meio Colilert e foram posteriormente seladas e incubadas a uma temperatura de 35 C por um período de 24 horas. Após o tempo especificado, as amostras foram retiradas da incubadora e observado se houve mudança de coloração e da turbidez. Caso a água não apresente mudança de tonalidade o resultado é descrito como ausente. Se apresentar turbidez é descrito como positivo para coliformes totais e apresentando turbidez e coloração fluorescente, na presença de luz ultravioleta a 365 nm, o resultado é descrito como positivo para coliformes totais e Escherichia coli. Contagem de bactérias heterotróficas Foi utilizado 1 ml de cada amostra e de 3 diluições seriadas (10-1, 10-2 e 10-3 ) que foram inoculadas em placas de petri estéreis e imediatamente foi adicionado o meio de cultura Reasoner s 2A ágar (R2A) em temperatura em torno de 40 C. Homogeneizou-se o ágar com a amostra, movimentando-se a placa em forma de 8 em uma superfície plana e lisa. 989

7 Aguardou-se o ágar solidificar e em seguida as placas foram incubadas em estufa bacteriológica a uma temperatura de 35 C por um período de 48 horas. Após o tempo especificado, retiraram-se as amostras da estufa e observou-se se houve o crescimento de colônias e procedeu-se a contagem das colônias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Cloro Residual livre A Portaria n 2914/2011 do Ministério da Saúde, estabelece o padrão de potabilidade da água para consumo humano, e define que a quantidade de cloro residual livre encontrada na amostra deve possuir até 5 mg/l (BRASIL, 2011). De acordo com a tabela 1 foi possível verificar que todas as amostras de água analisadas apresentaram valores dentro do limite aceitável para consumo. Tabela 1 Teor de Cloro Residual Livre nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Cloro residual livre Bebedouro Volume gasto na titulação (ml) Resultado final (mg/l) 1 Andar 0,25 0,88 2 Andar 0,2 0,7 3 Andar 0,2 0,7 4 Andar 0,25 0,88 Subsolo 0,2 0,7 Fonte: dados da pesquisa O cloro é utilizado comumente na desinfecção da água, por se tratar de um produto de baixo custo e por causar inativação em curto tempo dos microrganismos, principalmente coliformes totais e termotolerantes, além de evidenciar ausência de detecção da Salmonella sp., quando os níveis de cloro livre apresentam-se superiores a 0,1 mg/l. Os principais produtos utilizados são: hipoclorito de cálcio, hipoclorito de sódio, cal clorada e cloro gasoso (FUNASA, 2004). 990

8 Freitas et al. (2001) ao analisar a água de rede e de caixa d'água do Parque Fluminense/RJ, mostrou que 5,04% das amostras testadas apresentaram concentrações de cloro residual iguais a zero. Os mesmos autores relacionaram a ausência de cloro residual com o aumento de coliformes fecais em águas de rede e caixa d água. Cloretos A tabela 2 apresenta os valores de cloretos das amostras de águas dos bebedouros avaliados. Todas apresentaram de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde referente à quantidade de cloretos que não deve exceder 250,0 mg/l (BRASIL, 2011). Tabela 2 Teor de Cloretos nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Cloretos Bebedouro Volume gasto na titulação (ml) Resultado final (mg/l) 1 Andar 2,5 6,02 2 Andar 2,3 5,31 3 Andar 2,4 5,67 4 Andar 2,9 7,44 Subsolo 2,9 7,44 Fonte: dados da pesquisa Nas águas tratadas, a adição de cloro puro ou em solução leva a uma elevação do nível de cloreto, resultante das reações de dissociação do cloro na água. O cloreto não apresenta toxicidade ao ser humano, exceto no caso da deficiência no metabolismo de cloreto de sódio, por exemplo, na insuficiência cardíaca congestiva. A concentração de cloreto em águas de abastecimento público constitui um padrão de aceitação, já que provoca sabor salgado na água. (FUNASA, 2004). Bomfim et al. (2007) verificou em seu trabalho que todas as amostras analisadas de água de abastecimento do Laboratório de Bromatologia da UERJ/RJ, estavam em conformidade com os padrões estabelecidos pela Portaria n 518 (BRASIL, 2005) e pela legislação americana, a qual utiliza os mesmos padrões da Portaria n. 518/2004 em relação a cloretos. Dureza 991

9 A Portaria n 2914/2011 (BRASIL, 2011) estabelece o padrão de potabilidade da água para consumo humano, e define que a quantidade de Dureza encontrada não deve exceder 500,0 mg/l. Todas as amostras avaliadas apresentam resultados de acordo com a legislação vigente (Tabela 3). Tabela 3 Teor de Dureza nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Dureza Bebedouro Volume gasto na titulação (ml) Resultado final (mg/l) 1 Andar 3,2 32,03 2 Andar 3,2 32,03 3 Andar 3,2 32,03 4 Andar 3,4 34,03 Subsolo 3,6 36,03 Fonte: dados da pesquisa A dureza de uma água é proporcional à presença de sais de cálcio e magnésio, podendo ser temporária quando devida à presença de bicarbonatos de cálcio e magnésio ou permanente, quando originada por cloretos, sulfatos e nitratos de cálcio e magnésio. Estes sais, em ordem decrescente de abundância na água, são bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos. A dureza temporária resiste à ação dos detergentes e provoca incrustações, sendo indesejável por causar danos à saúde como efeitos laxativos e prejuízos nas indústrias (FUNASA, 2004). A utilização de água dura pode estar relacionada com a incidência de algumas doenças como eczema atópico (PENA, 2007) e que a presença de alguns metais como ferro, alumínio, zinco e manganês podem contribuir para o aparecimento da dureza da água, podendo ser tóxicos em altas concentrações (LAGGER 2000). Sólidos totais dissolvidos A Portaria n 2914/2011 (BRASIL, 2011) define que a quantidade de sólido totais dissolvidos encontrada na água potável não deve exceder 1000,0 mg/l. A tabela 4 mostra os resultados do teste para sólidos totais, sendo que todas as amostras encontravam-se dentro do permitido para consumo. 992

10 Tabela 4 Teor de sólidos totais dissolvidos nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sólidos totais dissolvidos Bebedouro Peso 1 (mg) Peso 2 (mg) Resultado final (mg/l) 1 Andar 51628, ,0 Ausente 2 Andar 59068, , Andar 49357, , Andar 51576, ,5 400 Subsolo 51576, ,5 Ausente Fonte: dados da pesquisa Sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo, após evaporação, secagem ou calcinação da amostra a uma temperatura pré-estabelecida durante um tempo fixado. As determinações dos níveis de concentração resultam em um quadro geral da distribuição das partículas com relação ao tamanho (sólidos em suspensão e dissolvidos) e com relação à natureza (fixos ou minerais e voláteis ou orgânicos). Este quadro não é definitivo para se entender o comportamento da água em questão, mas constitui-se em uma informação preliminar importante, uma vez que o excesso de sólidos dissolvidos na água podem causar alterações de gosto e problemas de corrosão (SARDINHA, 2008). ph A tabela 5 mostra os resultados do teste para ph, sendo que todas as amostras estão dentro do permitido para consumo, uma vez que o ph ideal deve ser de 6,0 a 9,0 (BRASIL, 2011). Tabela 5 ph nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. ph (estimativa) Bebedouro Resultado 1 Andar Entre 7 e 8 2 Andar Entre 7 e 8 3 Andar Entre 7 e 8 4 Andar Entre 7 e 8 Subsolo Entre 7 e 8 Fonte: dados da pesquisa 993

11 O termo ph representa a concentração de íons hidrogênio em uma solução. Esse parâmetro não traz riscos sanitários, mas deve ser acompanhado para melhorar os processos de tratamento, preservar as tubulações contra corrosões ou entupimentos e também por auxiliar no controle da desinfecção (FUNASA, 2004). Grigoletto et al. (2012) demonstrou que no processo de tratamento da água é comum o uso de sais de hipoclorito para desinfecção, resultando numa água com ph abaixo de 7. O aumento da acidez da água pode promover, por exemplo, a solubilização do PbO 2, um produto comum de corrosão de encanamentos à base de chumbo. Sendo assim os autores concluíram que no caso da contaminação da água por chumbo presente em encanamentos ser um caso de saúde pública, as autoridades locais podem avaliar a viabilidade de elevar o ph da água no seu tratamento, a fim de minimizar seus efeitos. Coliformes totais e Escherichia coli A água potável não deve conter micro-organismos patogênicos e deve estar livre de bactérias indicadoras de contaminação fecal. Os indicadores de contaminação fecal, tradicionalmente aceitos, pertencem a um grupo de bactérias denominadas coliformes. O principal representante desse grupo é a espécie Escherichia coli (FUNASA, 2004). A Portaria n 2914/2011 do Ministério da Sáude relata que amostras destinadas ao consumo humano não podem apresentar coliformes totais e E. coli (BRASIL, 2011). No presente estudo, todas as amostras analisadas estão de acordo com a legislação vigente, pois não foi detecto a presença de coliformes totais nem de E. coli (Tabela 6). Tabela 6 Resultado quanto à presença de coliformes totais e Escherichia coli nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Coliformes totais e Escherichia coli Bebedouro Coliformes Totais Escherichia coli 1 Andar Ausente Ausente 2 Andar Ausente Ausente 3 Andar Ausente Ausente 4 Andar Ausente Ausente Subsolo Ausente Ausente Fonte: dados da pesquisa 994

12 Neste estudo foi possível observar que 100% das amostras obtiveram resultados satisfatórios para cloro residual livre e ausência para contagem de coliformes totais, indicando que os níveis de cloro encontrados foram suficientes para evitar o crescimento de microorganismos. Estes resultados são importantes, porque corrobora com estudos realizados anteriormente, como descrito por Freitas et al. (2001). Alves et a.l (2002) verificou que 5,5% das amostras de água de abastecimento da cidade de Marília/SP estavam contaminadas por coliformes totais. Além disso, os autores relacionaram a presença desses micro-organismos contaminantes, principalmente E. coli, com infecções de vias urinárias, sendo estes responsáveis por cerca de 90% das primeiras infecções urinárias em mulheres jovens. Contagem de bactérias heterotróficas A contagem de bactérias heterotróficas encontrada em amostras de água potável deve ser < 500 UFC/mL (BRASIL, 2011). Como observado na tabela 7, todas as amostras testadas apresentaram valores baixos de bactérias heterotróficas sendo, portanto próprias para o consumo. Tabela 7 Contagem de bactérias heterotróficas nas amostras dos bebedouros de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora, Minas Gerais. Bebedouro Contagem de bactérias Heterotróficas Resultado 1 Andar < 1,0 x 10 UFC/mL 2 Andar < 1,0 x 10 UFC/mL 3 Andar < 1,0 x 10 UFC/mL 4 Andar < 1,0 x 10 UFC/mL Subsolo < 1,0 x 10 UFC/mL Fonte: dados da pesquisa A presença de bactérias heterotróficas em quantidades elevadas pode impedir a detecção de coliformes, seja devido à produção de fatores de inibição, seja por um desenvolvimento mais intenso (MACEDO, 2005). Carvalho et al. (2009), ao avaliar amostras de água de bebedouros obtidas de um Campus Universitário de Ipatinga/MG, observou que todas amostras deram resultado 995

13 insatisfatório para bactérias heterotróficas, ou seja, estavam impróprias para o consumo humano. Diferente deste estudo, o presente trabalho apresentou 100% de resultados satisfatórios para este parâmetro. CONCLUSÃO Os resultados obtidos possibilitam inferir que as amostras de água coletadas nos bebedouros da instituição de ensino superior pesquisada podem ser consideradas próprias para consumo humano, segundo os critérios avaliados neste estudo. Embora, a instituição receba água tratada, foi importante a realização dessa pesquisa, para a comparação dos parâmetros estabelecidos pela portaria n 2914 de 12 de dezembro de 2011, adotada pela empresa distribuidora de água da região e a água consumida na instituição, após passar pela tubulação, caixas d`água e torneiras, uma vez que essa pesquisa jamais tinha sido realizada. Os resultados das avaliações físico-químicas e microbiológicas fizeram-se necessários, pois desta forma pode-se assegurar que em relação à potabilidade da água disponível para consumo, tanto os funcionários quanto aos alunos ou quaisquer pessoas que dela usufruir, poderão estar seguros em relação à problemática oriunda a falta de controle de tratamento. Este estudo fornece uma pequena representação da qualidade da água consumida nestes bebedouros no período analisado, e para obtenção de valores mais confiáveis, faz-se necessário um estudo mais aprofundado, com coletas mensais de várias amostras, por um período de tempo maior. REFERÊNCIAS ALVES, N. C.; ODORIZZI, A. C.; GOULART, F. C. Análise microbiológica de águas minerais e de água potável de abastecimento, Marília, SP. Revista Saúde Pública, São Paulo; v. 6, n. 36, p , jul

14 BARBOSA, D. A.; LAGE, M. M.; BADARÓ, A. C. L. Qualidade microbiológica da água de bebedouros de um campus universitário de Ipatinga, Minas Gerais. Revista Digital de Nutrição, Ipatinga, v. 3, n. 5, p , ago./dez BOMFIM, M. V. J.; SOEIRO, G. O.; MADEIRA, M.; BARROS, H. D. Avaliação físicoquímica e microbiológica da água de abastecimento do laboratório de bromatologia da UERJ. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 21, n. 152, p , jun BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de Dispõe sobre os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial (da) República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 21 de fevereiro de CARVALHO, D.C.; FORTUNATO, J.N.;VILELA, A.F.; BADARÓ, A.C. ; Avaliação da qualidade físico-química e microbiológica da água de um campus universitário de Ipatinga- MG. Revista Digital de Nutrição, Ipatinga, v. 3, n. 5, p , ago./dez Disponível em:< O_DA_QUALIDADE_FISICO-QUIMICA.pdf > Acesso em: 03 de março de FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. M.; ALMEIDA, L. M. Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 3, n. 17, p , mai./jun FUNASA, Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água, Brasília, Disponível em: < > Acesso em: 13 de abril de 2012 GRIGOLETTO, T. L. B.; FUZARI BRUNO H. C.; ANDRADE, A. R; CAMPOS, M. L. A. M.; GERLACH, R. F.; SANTOS, J. E. T. Fatores químicos e físicos que afetam a contaminação por chumbo e cobre em água potável: uma abordagem para o estudo de caso em química analítica. Revista Química Nova, São Paulo, v. 35, n. 10, p , set GUEDES, Z. B. L.; ORIÁ, H. F.; BRITTO, N. P. B.; NETO, J. W. S.; LOPES, A. E. C. Controle sanitário da água consumida nas unidades de saúde do município de Fortaleza, CE. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 18, n. 125, p , out

15 LAGGER, J. R.; MATA, H. T.; PECHIN, G. H; LARREA, A. T.; OTRISKY, R. N.; CESAN, R. O.; CAIMIER, A. G.; MEGLIA, G. E. La importancia de calidad del agua en producción lechera. Veterinaria Argentina Faculdad de Ciencias Veterinaria, UNL Pam, La Pampa, v. 17, n. 165, p , Disponível em: < Acesso em: 25 de fevereiro de MACEDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas 3ª ed. Juiz de Fora: Jorge Macêdo (Venda direta do autor), RAZZOLINI, M. T. P.; GUNTHER, W. M. R. Impactos na saúde das deficiências de acesso a água. Saúde e Sociedade. São Paulo, v.17, n.1, p , jan./mar PENA, A. A.; BLASCO, J. B.; BARBERA, J. P.; CIVERA, A. A.; CRUAÑES, J. B. C.; SA, M. R. P.; VÁZQUEZ, J. L.V.; DAUDER, C. F. Dureza del agua de consumo doméstico y prevalência de eczema atópico em escolares de Castellón, España. Salud Pública de México, Cuernavaca, v. 49, n. 4, jul./ago Disponível em: < pt&nrm=iso&tlng=es> Acessado em: 25 de fevereiro de SARDINHA, D. S.; CONCEIÇÃO, F. T.; SOUZA, A. D. G.; SILVEIR, A.; JULIO, M. D.; GONÇALVES J. C. S. I. Avaliação da qualidade da água e autodepuração do ribeirão do meio, Leme (SP). Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p jul./set SPERLING, M. V. Noções de qualidade das águas. In:. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG, v. 1. cap. 1, p

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