Hospitais filantrópicos e médicos podem parar no dia 27 de agosto

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1 Informativo Publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul - Ano V / N o 43 / Julho 2007 Hospitais filantrópicos e médicos podem parar no dia 27 de agosto Páginas 4 e 5 Avenida Princesa Isabel, 921 Porto Alegre/RS Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul PACS é liberado parcialmente "A população pobre merece e tem direito de receber atendimento adequado e digno, mesmo que para isso o Cremers tenha que tomar medidas drásticas como a que foi adotada no PACS." Dr. Marco Antônio Becker Páginas central e 12 Cremers se manifesta contrário a que enfermeiros prescrevam medicamentos e solicitem exames Página 7

2 Notas Notas Presidente: Marco Antônio Becker Vice-presidente: Cláudio Balduíno Souto Franzen 1º Secretário: Fernando Weber da Silva Matos 2º Secretário: Ismael Maguilnik Tesoureiro: Isaias Levy Corregedores: Régis de Freitas Porto e Joaquim José Xavier Conselheiros Antônio Celso Koehler Ayub Carlos Antônio Mascia Gottschall Céo Paranhos de Lima Cláudio Balduíno Souto Franzen Ercio Amaro de Oliveira Filho Fernando Weber da Silva Matos Flávio José Mombrú Job Isaias Levy Ismael Maguilnik Ivan de Mello Chemale João Pedro Escobar Marques Pereira Joaquim José Xavier José de Jesus Peixoto Camargo José Pio Rodrigues Furtado Luiz Augusto Pereira Marco Antônio Becker Marineide Gonçalves de Melo Martinho Alexandre Reis Álvares da Silva Newton Monteiro de Barros Régis de Freitas Porto Rogério Wolf de Aguiar Alberi Nascimento Grando Cláudio André Klein Cléber Ribeiro Álvares da Silva Douglas Pedroso Enio Rotta Euclides Viríssimo Santos Pires Fernando Antônio Lucchese Geraldo Druck Sant Anna Ibrahim El Ammar Iseu Milman Izaias Ortiz Pinto Jefferson Pedro Piva José Pedro Lauda Luciano Bauer Gröhs Magno José Spadari Marco Antônio Oliveira de Azevedo Maria Lúcia da Rocha Oppermann Mário Antônio Fedrizzi Moacir Assein Arús Silvio Pereira Coelho Tomaz Barbosa Isolan Curso de Ética e Bioética para os médicos residentes do HPS Dentro do convênio entre Cremers e Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, será realizada a partir do dia 14 de agosto a segunda edição do Curso de Ética Médica e Bioética para médicos residentes do HPS. Nesse dia, das 17h30 às 19h, o presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, dará a aula inaugural abordando o tema Morte Aspectos Controversos, dando ênfase para a definição de morte encefálica e o uso de órgãos de recém-nascidos encefálicos em transplantes. O curso é coordenado pelo Dr. Marco Antônio Oliveira de Azevedo, Conselheiro e membro da Câmara Técnica do Cremers. Unicred Vale do Sinos homenageia fundadores Informativo O Informativo Cremers é uma publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul Av. Princesa Isabel, 921 CEP Porto Alegre/RS Fone (51) Fax (51) cremers@cremers.org.br Conselho Editorial Marco Antônio Becker, Cláudio Balduíno Souto Franzen, Fernando Weber da Silva Matos, Ismael Maguilnik e Isaias Levy Redação: W/COMM Comunicação Jornalista Responsável: Ilgo Wink Mat Repórter: Viviane Schwäger Reg Revisão: Raul Rubenich Estagiário: Luis Felipe dos Santos Fotos: W/COMM Comunicação Projeto e Produção Gráfica Stampa Design Direção: Eliane Casassola Editoração: Thiago Pinheiro CTI: Ana Paula Almeida Ilustrações: Leandro Camiña (51) stampa@stampadesign.com.br No dia 21 de julho, a UNICRED Vale do Sinos comemorou dez anos de fundação com um evento no NH Hall de Novo Hamburgo. O presidente do Cremers Marco Antônio Becker foi homenageado no evento, recebendo uma placa de prata por ser um dos fundadores da cooperativa médica. A Unicred começou com 21 cooperados e um capital inicial de 4 mil reais. Hoje conta com 1000 cooperados e uma receita de 3 milhões de reais. Durante os dez anos de existência, a Unicred economizou mais de 15 milhões de reais para os cooperados e se tornou uma alternativa ao sistema bancário. Confira a lista dos demais médicos homenageados: Paulo Luiz Rech, Gilson da Silva Kern, Cesar Vianna, Hélio Rist Dias, João Gebran Cury, Walter Kich, Carlos Danton Seixas e Keil, Suzana Ambros Pereira, Júlio César Ibarra, Ricardo Dionísio Beuren, Rubens Castelan, Renato Brufatto Machado, Jorge Roberto Azambuja Santos, Paulo Roberto Luchesi Soares, André Kruse, Edivaldo Córdova, Roberto Neves Berwanger e Sérgio Dudzig. Tiragem: exemplares A Redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Maté rias as sinadas não expressam necessariamente a opinião da Diretoria do Cremers. O conteúdo do Informativo Cremers po de ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte. Cada um dos médicos homenageados recebeu uma placa de prata 2

3 Editorial Editorial Falta capacidade de indignação A "Estamos aceitando o nivelamento por baixo com uma passividade que dá a impressão de que está bem assim. Precisamos reagir imediatamente, ou será tarde demais." inda sob o impacto da tragédia que ceifou 199 preciosas vidas em Congonhas, especialistas buscam encontrar as causas do acidente. São várias as hipóteses, mas todas elas levam a um só caminho: a sufocante sensação de que estamos nos acostumando a conviver com menos que o mínimo. Estamos aceitando o nivelamento por baixo com uma passividade que dá a impressão de que está bem assim. Aceitamos que os vôos atrasem horas e horas, que bagagens sejam extraviadas e até já nos programamos para isso - pior, estamos começando a nos surpreender quando o vôo sai no horário previsto. Não reagimos quando a nova pista de pouso do aeroporto de Congonhas foi liberada às pressas, sem as tais ranhuras que podem evitar deslizamento de aeronaves. Calamos quando a Varig foi definhando sem que o governo se esforçasse para salvá-la, apesar da dívida na casa dos R$ 5 bilhões que tem com a empresa. Perdemos a nossa única empresa aérea com prestígio em todo mundo, pela qualidade do serviço, segurança de vôo, treinamento exaustivo de pilotos e rigor na manutenção. A Varig era motivo de orgulho para todos nós. Mas isso era quando ainda buscávamos a excelência. Hoje convivemos, praticamente sem esboçar reação, sem um gesto de protesto ou um tom de voz mais elevado, com a precariedade nos serviços essenciais. Na saúde, vemos cair, a cada ano, a qualidade. Quem pode, arca com mais uma despesa para receber atendimento digno e que deveria ser um direito de todos: paga um plano privado. O governo não destina os recursos necessários ao setor - tem outras prioridades -, nem concorda em repassar na íntegra os valores arrecadados com a CPMF, que deveria ser um plus e sua obrigação - legal, moral e ética. Hospitais e médicos trabalham com valores defasados há anos, enquanto a população vê a cada dia a deterioração de um sistema de saúde que ainda tem tudo para dar certo. Estamos aceitando o mínimo, quase uma esmola. Precisamos reagir imediatamente, ou será tarde demais. Quando do episódio da interdição do Posto da Cruzeiro do Sul, fui interpelado por alguns moradores daquela área. Pessoas humildes. Queriam que o Cremers levantasse de imediato a interdição ética, apesar de o PACS naquele momento ainda não apresentar as condições mínimas para uma medicina digna, sem expor os pacientes a riscos. Doutor, nós levamos o senhor pela vila, para ver a nossa pobreza. O Postão tem problemas, mas nós precisamos dele funcionando de qualquer jeito, é o que nos resta, ponderou uma senhora. Nunca esqueci o olhar daquela cidadã, uma pessoa simples, consciente de que poderia ter um atendimento melhor, mas que aceita o que lhe é proposto, sem reagir. Mais ou menos assim como toda a sociedade brasileira diante da corrupção, da impunidade e de vidas interrompidas em tragédias anunciadas. Dr. Marco Antônio Becker Presidente do Cremers 3

4 Mobilização Mobilização Contratualização e SUS unem as e hospitais filantrópicos Entidades médicas e hospitalares querem que o governo corrija a tabela do Sistema Único de Saúde e também garanta a separação da verba destinada aos médicos e hospitais dentro da nova política de remuneração pelos serviços de saúde. Os hospitais filantrópicos e os médicos programam paralisação para o dia 27 de agosto Em reuniões realizadas nos dias 18 e 19 de julho, no Cremers, o secretário Estadual da Saúde, Osmar Terra, debateu com representantes das entidades médicas e hospitalares a crise dos hospitais filantrópicos gaúchos com representantes do Movimento Mais Saúde para os Hospitais. Um dos temas debatidos foi a questão da contratualização. Pela atual proposta do governo federal, o hospital recebe a totalidade da verba e repassa um percentual aos médicos, o que contraria o interesse dos profissionais prestadores de serviço. Segundo o secretário da Saúde, o Rio Grande do Sul tem foro privilegiado nessa discussão junto ao Ministério da Saúde, que poderá ser sensível ao pleito do Cremers, Amrigs e da área sindical, que reivindicam um repasse de recursos específico aos médicos. Essa posição privilegiada do Estado se deve ao fato de que 70% do atendimento ao SUS aqui é feito pelos hospitais filantrópicos, enquanto em outros estados esse percentual é muito inferior, justificou o secretário gaúcho, que tem se empenhado em resolver o problema. A proposta de Terra prevê a destinação de R$ 8 milhões a fundo perdido para os hospitais em pior situação e um reajuste inicial Cremers foi sede, nos dias 18 e 19 de julho, de reuniões com o secretário Dr. Osmar Terra (C) e representantes do movimento Mais Saúde para os Hospitais de 17% (para o próximo ano 18%) até o final do ano para a verba dos hospitais assumindo-se que seja adotada a Contratualização. Neste caso, excepcionalmente no Estado, os médicos receberiam os honorários diretamente do SUS, e não através dos hospitais. A proposta foi apresentada à diretoria do Cremers, assim como aos presidentes da Federação das Santas Casas, Francisco Ferrer, e do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, Julio de Matos (representantes do Movimento Mais Saúde para os Hospitais), além de Alfredo Cantalice Neto, diretor da Amrigs, e de dirigentes dos sindicatos médicos, Paulo de Argollo Mendes, Maria Rita de Assis Brasil e Marlonei Silveira dos Santos. Paralisação A preocupação do Cremers e demais entidades gira em torno da promessa de paralisação de todos os hospitais filantrópicos do Estado no dia 27 de agosto. O fechamento total das instituições nesse dia configura uma forma Simers: solução para a crise deve ser encontrada em conjunto O presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, diz que a preocupação do sindicato é que o fechamento de hospitais resulta em redução do mercado de trabalho para os médicos e em prejuízo à população, que ficará com mais dificuldade de atendimento. E isso também preocupa o médico, que tem interesse em prestar uma boa assistência na área da saúde pública. O dirigente salienta que o movimento dos hospitais filantrópicos não pode esquecer que os médicos também sofrem com o arrocho, inclusive há mais tempo, enfatiza. Argollo acrescenta que a solução para o problema deve ser encontrada em conjunto, por médicos e hospitais. 4

5 Mobilização Mobilização entidades médicas gaúchos Secretário da saúde do Estado (D) ao lado do presidente do Cremers Dr. Marco Antônio Becker prometeu defender as reivindicações das entidades médicas e hospitalares no Ministério da Saúde de protesto contra a defasagem no reajuste da tabela do SUS, que permanece praticamente congelada há 14 anos. Uma das propostas discutidas define que se após a paralisação de 27 de agosto não ocorrer a sensibilização do Governo Federal, o movimento poderá gradativamente aumentar os dias de greve a partir de setembro. Segundo o secretário Terra, a proposta da Secretaria Estadual remonta a um projeto já apresentado em 1995, e seria uma forma de garantir o reajuste da tabela do SUS. A proposta ainda não tem data para ser enviada ao Ministério da Saúde, pois aguarda contraproposta do Movimento Mais Saúde para os Hospitais. No Rio Grande do Sul, 14 hospitais foram fechados nos últimos dez anos, sendo que onze deles interromperam as atividades só de 2002 até agora. Houve o corte de dois mil leitos e de 10 mil postos de trabalho nesse período. REALIDADE PRÁTICA DAS RELAÇÕES COM O SUS Defasagem acumulada SUS a partir do Plano Real Variação até dezembro de 2006 Tabela SUS (impacto receita hospitais) 37,30% IGP-M (FGV) 418,30% Inflação dos hospitais 386,20% Gasolina 528,61% Energia Elétrica 595,53% Comunicações 613,06% Água 533,04% Gás de Cozinha 672,01% Transporte Urbano 626,87% UFRGS - Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas - EPE Médicos do Nordeste reagem Os médicos vêm trabalhando há anos no setor público com valores defasados. A situação está ficando cada vez mais insustentável, a ponto de causar interrupção no atendimento à população, como aconteceu em Recife, onde 108 médicos plantonistas dos principais hospitais públicos pediram demissão coletiva no dia 23 de julho. Os profissionais estavam negociando reajuste nos vencimentos com o governo do Estado. Reivindicavam que o salário-base inicial (R$ 1.400,00) fosse elevado para R$ 2.161,00. O governo estadual ofereceu apenas R$ 100,00 de gratificação aos médicos que trabalham nas emergências dos hospitais públicos. A proposta foi considerada desrespeitosa pela categoria, que cobra melhores condições de trabalho, salários dignos e estruturação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos [PCCV]. Em Alagoas, os médicos hematologistas e neurocirurgiões da rede pública entregaram à Secretaria de Administração do Estado cartas de demissão, depois de mais de 50 dias em greve. A categoria reivindicava reajuste salarial de 50%, o que elevaria o menor vencimento para R$ 1,5 mil, mas o governo ofereceu apenas 5%, sob a alegação de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os dois movimentos receberam apoio do Conselho Federal de Medicina. Números da crise que atinge hospitais, prejudica médicos e a qualidade no atendimento à população Os hospitais filantrópicos efetuam 70,2% das internações do SUS. Nos outros estados, a média do setor é de 40%. São mais de 525 mil internações por ano. A Rede Filantrópica do RS é de 239 hospitais, 55 mil trabalhadores, 25 mil leitos (17 mil direcionados ao SUS). São feitas mais de 520 mil internações por ano. Desde o começo do Plano Real, os valores pagos pelo SUS subiram em média 37,3%. No mesmo período, a inflação hospitalar foi de 389% (dado de dezembro de 2006). Os hospitais recebem somente R$ 55 de cada R$ 100,00 gastos na assistência a um paciente do SUS. O valor que deixa de ser custeado representa déficit de 81,8%. A ampliação em R$ 42 milhões no teto mensal do SUS no Estado iria suprir a diferença. Resultado concretos da crise: 14 hospitais fechados em 10 anos (11 nos últimos quatro anos) e fechamento de 2 mil leitos e de 10 mil postos de trabalho desde Hoje, 20 hospitais enfrentam forte crise financeira. 5

6 Ação com resultado Ação com resultado Ações efetivas do Cremers melhoram situação dos médicos peritos No mês de junho, o Cremers saiu em defesa da dignidade nas condições de trabalho dos médicos peritos do INSS. Uma série de agressões ocorridas na agência da Previdência Social em São Leopoldo desencadeou ações do Cremers. O Conselho manifestou publicamente por jornal, TV e rádio seu repúdio às más condições de trabalho dos profissionais, exigindo providências das autoridades. A partir de primeiro de junho, o Cremers veiculou um texto no rádio, dizendo em síntese que o INSS tem a obrigação de garantir boas condições de trabalho e total segurança aos médicos no exercício da profissão. Entretanto, as providências não foram tomadas e o Cremers resolveu adotar atitudes mais enérgicas. No dia 20 de junho, os médicos peritos que atuam na agência de São Leopoldo comunicaram ao Cremers que não mais desejavam trabalhar, diante das más condições de segurança no estabelecimento. Um médico fora agredido com uma bolsa que atingiu um de seus olhos, o que desencadeou crise hipertensiva que levou o profissional a ser hospitalizado, no dia 18 de junho. Três dias antes, um outro segurado havia agredido um médico a golpes de bengala. No dia 30 de maio, uma médica recebeu tapas, socos e golpes de bolsa, até ser derrubada da cadeira pela segurada. No dia anterior, em Patrocínio (MG), uma médica perita havia sido assassinada por um Reunião no dia 20 de junho entre médicos perítos e a direção do Cremers, que chegou a cogitar de interditar o exercício da medicina na agência em Novo Hamburgo segurado fato que provocou paralisação nacional dos profissionais. Na reunião, além dos médicos leopoldenses, também estavam presentes profissionais que trabalham em Cachoeirinha e Campo Bom, lugares onde a rotina de agressões era semelhante em Campo Bom, um médico teve o pescoço cortado por um segurado, preso em flagrante. Na reunião, o presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, informou as providências tomadas pelo Conselho para solucionar os problemas, como os ofícios à Superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal denunciando a agressão a médicos peritos do INSS no Estado e demandando que fossem tomadas providências para que os profissionais pudessem trabalhar em segurança. A interdição do exercício da medicina na agência de São Leopoldo também foi cogitada. No dia 26 de junho, uma visita da comissão de fiscalização ao local constatou melhorias. Foram instaladas campainhas de alarme nos consultórios, assim como divisórias entre os consultórios e as salas de espera. Um funcionário da segurança foi colocado na área de trabalho dos médicos. Um ofício do INSS foi encaminhado para o Cremers ressaltando as providências tomadas (ver ao lado). De acordo com o conselheiro Régis de Freitas Porto e o médico fiscal Mário Henrique Osanai, a situação no local está sob controle. O médico perito Luiz Antônio de Oliveira informou que os atendimentos estão acontecendo normalmente sem registro de novas agressões ou ameaças. Oficio GEXNHB n 116/2007 Novo Hamburgo, 25 de junho de Ref.: Of. Diret n 4081/07 Prezado Senhor, Em atenção ao oficio em referência informamos que a Agência da Previdência Social em São Leopoldo já dispõe de todos os requisitos solicitados para a segura atuação dos médicos-peritos. Além das rotas de fuga já existentes, a unidade conta também, a partir desta data, de sinalizadores sonoros (que já estavam em fase de contratação antes da ocorrência dos casos de agressão), divisórias para separar a sala de espera e um novo vigilante, recém contratado, atuando exclusivamente junto às salas de perícia-médica (além do vigilante que já atuava na unidade). Aproveito a oportunidade para colocar a Gerência Executiva do INSS à disposição pelos telefones (51) , ou ou pelo gex.novohamburgo@previdencia.gov.br. Atenciosamente, Neusa Maria Tarouco Corrêa Gerente Executiva/INSS 6

7 Ato Médico Ato Médico Cremers contrário a que enfermeiros solicitem exames e prescrevam medicamentos Em ofício enviado ao CFM em 11 de maio, o Cremers, seguindo decisão unânime do plenário, manifestou a sua contrariedade em relação ao acordo que permite que os enfermeiros continuem solicitando exames e prescrevendo medicamentos no âmbito do Programa de Saúde da Família, e que dá uma nova redação à portaria 648/06, que trata da Atenção Básica. O documento seria levado pelo presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, à sessão do CFM, dia 5 de junho, quando o acordo com o Ministério da Saúde foi referendado. Contudo, um atraso no vôo em razão da crise aérea inviabilizou a presença do representante gaúcho. A base dessa polêmica está na Lei nº 7.498/86, que regula o exercício da enfermagem. A Lei estabelece em seu artigo 11º, ínciso II, parágrafo 3º, que o enfermeiro como inte grante de equipe de saúde está habilitado a fazer Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde. Segundo o vice-presidente Cláudio Balduíno Franzen, "o artigo da lei da enfermagem habilita o enfermeiro a prescrever em programas de saúde pública, mas não a solicitar exames, pois só quem pode fazer o diagnóstico de doenças é o médico, o que o acordo extrapola. Talvez o único ponto positivo é que o artigo 9º (ver quadro abaixo) obriga os protocolos a serem revistos pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Federal de Enfermagem, o que antes era prerrogativa somente do gestor público, sem a participação das entidades. De acordo com Becker, é inadmissível que as instituições discutam um assunto já consagrado pela cultura brasileira e universal. Se perguntarmos a um pai da família mais pobre, da vila mais humilde, do local mais recôndito deste país, se no caso de ter um filho doente quem ele irá procurar, teremos 100% respondendo que é o médico. O presidente do Cremers afirma que defende as equipes multiprofissionais, em que cada integrante tenha suas atribuições conforme o seu conhecimento, a sua formação. Enfatiza que o médico estuda no mínimo nove anos, enquanto outros profissionais da área da saúde estudam em média a metade. A realidade é que não há conflito entre médicos e enfermeiros em qualquer hospital do país, pois os enfermeiros em geral são profissionais conscientes, eficientes e éticos, e sabem perfeitamente até onde podem ir. O conflito só existe onde o poder público quer retirar o direito dos pobres de ter um atendimento feito por médicos, que são os profissionais que ricos e pobres procuram quando estão doentes, salienta o presidente do Cremers e representante do RGS no CFM. O primeiro-secretário, Fernando Weber Matos, entende que as entidades médicas deveriam lutar para que seja substituída a palavra prescrever por transcrever na lei da enfermagem, porque aí ficariam definidas de maneira correta as atribuições de cada profissão, sem que uma interfira na outra. Confira o ofício de Diretoria nº 3722/07, de 11 de maio, encaminhado à presidência do CFM: O Conselho Regional de Medicina do RS, por decisão unânime do Plenário adotada em , conforme Ata nº 1.971/07 em anexo, vem a V.Sª. manifestar sua inconformidade no que diz respeito ao acordo entre o CFM e o Ministério da Saúde, sobre a possibilidade de que enfermeiros venham a solicitar exames e a prescrever. Estas mudanças, no entendimento do Cremers, acarretarão grandes prejuízos à classe médica, devendo o referido acordo ser imediatamente revogado. Mudanças na Portaria 648/06 DO ENFERMEIRO: Como estava na portaria 648/06: I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; Como fica com o acordo: I realizar assistência integral aos indivíduos e famílias na Unidade de Saúde da Família e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários Como estava na portaria 648/06: II - conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações; Como fica com o acordo: II realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, gestores estaduais, municipais ou do Distrito Federal. DO MÉDICO: Itens que foram adicionados à portaria 648/06: VIII acompanhar a execução dos pro tocolos, devendo modificar a rotina médica, desde que existam indicações clínicas e evidências científicas para tanto. IX na eventualidade da revisão dos protocolos ou criação de novos protocolos, os Conselhos Federais de Medicina e Enfermagem, e outros conselhos, quando necessário, deverão participar também da sua elaboração. 7

8 Ensino Médico Ensino Médico A terceira turma de jovens oriundos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) formados em medicina na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Havana, chega ao Brasil neste mês de agosto. Vão juntar-se a outros graduados na Elam e que ainda não tiveram seus diplomados reconhecidos no país. Jovens estudam por meio de um programa do Ministério de Educação Superior de Cuba, que oferece bolsas para estudantes indicados por partidos, instituições públicas, organização sociais e MST. De acordo com a legislação brasileira, qualquer estudante (brasileiro ou não) que obtém um diploma no exterior não pode exercer a profissão Nova leva de médicos brasileiros formados na Elam, em Cuba, retorna ao país sem antes ser aprovado em exame de revalidação - aplicado por universidades públicas federais. O presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, afirma que não é contra o ingresso de médicos formados no exterior, desde que eles cumpram o que determina a legislação: Nós precisamos saber se esse profissional está bem preparado e tem condições de exercer a medicina no Brasil". Becker enfatiza que a legislação vale para todos os médicos diplomados no exterior, não apenas para aqueles que vêm de Cuba. Não podemos permitir que médicos sem provar a sua qualificação e sem revalidar o diploma venham exercer a medicina no país, colocando em risco a vida dos pacientes, reforça. Não podemos permitir que médicos sem provar a sua qualificação e sem revalidar o diploma venham exercer a medicina no país, colocando em risco a vida dos pacientes. Dr. Marco Antônio Becker Fidel e Chávez: projeto é formar 100 mil médicos em dez anos Ao participar da primeira graduação de médicos (1.610 de 28 países da América Latina e do Caribe) pela Escola Latino-Americana de Medicina, em Havana, em agosto de 2005, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou, ao lado de Fidel Castro, que iria fundar uma Elam em seu país, semelhante à que existe em Cuba. Chávez disse que Venezuela e Cuba se converterão numa grande universidade e, segundo os seus cálculos e os de Fidel, nos próximos 10 anos os dois países formariam cerca de médicos, número que poderia duplicar se outros países aderissem ao projeto. Cuba tem 65 mil médicos para 11 milhões de habitantes, um médico para 170 cubanos. Mais de 2 mil profissionais da saúde graduados pela Elam em julho Na terceira formatura da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), profissionais da saúde foram graduados no dia 24 de julho. A maior parte desses graduados é composta por médicos. Os profissionais são originários de cerca de 30 países vinculados à Escola, que possui 21 faculdades em Cuba e já formou cerca de 5 mil alunos nos últimos dois anos. As graduações de Ciências Médicas incluem as especialidades de Estomatologia, Licenciatura em Tecnologia da Saúde e Enfermagem. A Elam, que tem sede em Havana, foi criada em Anualmente, recebe cerca de estudantes de dezenas de países. Hoje, conta com 10 mil estudantes estrangeiros, sendo que aproximadamente 600 são brasileiros. 8

9 Participação Participação Encontro Nacional das Entidades Médicas O XI Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado em Brasília entre os dias 6 e 8 de junho, reuniu os principais representantes da classe médica para debater problemas e demandas da saúde, em especial da medicina, do país. O Cremers esteve representado pelo presidente Marco Antônio Becker; o vice-presidente Cláudio Franzen; o primeiro-secretário Fernando Matos; o segundo-secretário Ismael Maguilnik; o coordenador da fiscalização Antônio Celso Ayub; o coordenador de patrimônio Iseu Milman; o tesoureiro Isaías Levy e os conselheiros Tomaz Isolan, Euclides Viríssimo Pires, Flávio Job e Izaías Ortiz Pinto. Na mesa de abertura participou o presidente da Câmara dos apresenta propostas para a Saúde O Cremers ganhou um forte aliado em sua luta contra a TISS. Os órgãos brasileiros de defesa do consumidor iniciaram uma luta contra o fim do sigilo médico, questão que virou polêmica desde que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) alterou os modelos de guia de consultas e exames laboratoriais, obrigando os médicos a preencher, na ficha do convênio, códigos que revelam a doença do paciente. O governo alega que a decisão visa a mapear as doenças dos brasileiros. Mas, na prática, os grandes beneficiados são os planos de saúde, Deputados, Arlindo Chinaglia, que assumiu o compromisso do poder legislativo com a saúde pública. Assumo o compromisso de votarmos até o final deste ano a regulamentação da Emenda Constitucional 29, afirmou, referindo-se à emenda que regula o repasse de recursos dos governos federal, estaduais e municipais para a saúde. Chinaglia também criticou a abertura indiscriminada de cursos de medicina, lembrando o seu projeto de lei (65/03) que proíbe a abertura de novas faculdades por dez anos. Temas como a formação do médico, a importância do médico na consolidação do SUS, gestão em saúde e relações de trabalho dos médicos foram debatidos ao longo do encontro. Ao final do encontro, a Comissão Nacional Pró- SUS, Remuneração e Mercado de Trabalho do Médico, formada pelo CFM, AMB e Fenam, publicou o relatório do XI Encontro Nacional das Entidades Médicas. Este relatório traz as decisões, propostas que passam a ter acesso ao histórico dos conveniados e, desse modo, podem bloquear o tratamento de doenças preexistentes e dificultar a renovação de contratos. O presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, reitera que a medida agride a ética médica, colocando o médico em situação difícil perante o seu paciente e tornando-o sujeito a ação cível por violação da privacidade. Becker lembra que o CFM editou a Resolução 1.819/07 (confira na edição anterior), que proíbe a colocação da Classificação Internacional de Doenças (CID) nas guias da TISS. e recomendações elaboradas nas mesas de debates do evento. O XI Enem ainda produziu o documento intitulado Carta de Brasília. Veja quadro abaixo. Reivindicações principais da Carta de Brasília Ampliação da receita orçamentária, a começar pela destinação exclusiva da arrecadação da CPMF para o SUS; Regulamentação da Emenda 29, imprescindível para combater o desvio de verbas da saúde; Resolução dos graves problemas do Programa de Saúde da Família, que dificultam a inserção dos profissionais nas diversas equipes; Mais rigor na formação, qualificação dos médicos e revalidação de diplomas; Uma saúde suplementar digna e completa para os usuários do sistema; Garantia de acesso fácil, eficiente e universal à saúde da população. O texto integral está no site do Cremers TISS é rechaçada pelo Cremers e questionada por Órgãos de Defesa do Consumidor A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) notificou o governo, pedindo que o levantamento seja feito sem prejudicar a privacidade dos clientes. A entidade propõe a suspensão do método até a criação de um sistema criptografado que impeça o vazamento de informações. Lembra que pessoas estranhas à relação médico-paciente, como funcionários de laboratórios, hospitais e serviços de emergência, terão acesso aos dados confidenciais. "Além disso, quem vai pagar a conta com informática e infra-estrutura na intenção da ANS são os médicos, o que não podemos aceitar", afirma Becker. 9

10 Interdição Ética Interdição Ética Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul Cremers levanta parcialmente interdição ética do exercício médico no PACS depois de avaliar melhorias feitas no local e de protocolo de compromissos firmado com o gestor público municipal Em reunião realizada dia 3 de julho, o plenário do Cremers decidiu pelo levantamento parcial da interdição do exercício ético da medicina no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), que tivera o atendimento médico no local suspenso pelo Conselho no dia 23 de maio. A decisão foi tomada após análise do relatório da Vigilância Sanitária, vistoria da Comissão de Fiscalização do Cremers e de assembléia com os médicos que trabalham no PACS, no Conselho, com a participação do então secretário Municipal da Saúde, Pedro Gus, e de representantes também do Simers. Diante da pendência de 23 itens, apontados pela Fiscalização do Cremers e que não foram plenamente atendidos, o então secretário Pedro Gus assinou um protocolo de compromissos assumidos, garantindo a solução dos problemas relacionados no documento (página 12), em especial no setor destinado a cirurgias. O presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, ao refletir sobre todo o processo, que causou a suspensão da assistência de emergência à população durante 40 dias, mas que acabou determinando significativas melhorias tanto no prédio como nos equipamentos e no fluxo de atendimento, beneficiando pacientes Novo secretário da Saúde, Dr. Eliseu Santos (E), com coordenador de fiscalização Dr. Antônio Ayub, em visita ao PACS dia 11 de julho O então secretário Dr. Pedro Gus (E) assinou termo de compromisso com o presidente do Cremers, Dr. Marco Antônio Becker, para garantir a solução plena dos problemas apontados pela Comissão de Fiscalização do Cremers. Confira na página 12 A interdição foi feita porque o PACS não apresentava condições mínimas para o exercício ético da medicina, o que colocava em risco a saúde dos pacientes e prejudicava o trabalho médico. e médicos, comentou que a interdição foi um ato extremo e inevitável diante do quadro de degradação do PACS. A interdição foi feita porque o PACS não apresentava condições mínimas para o exercício ético da medicina, o que colocava em risco a saúde dos pacientes e prejudicava o trabalho médico, afirmou Becker. A população pobre merece e tem direito de receber atendimento adequado e digno, mesmo que para isso o Cremers tenha que tomar medidas drásticas como a que foi adotada no PACS, destacou Becker, lembrando que a população que dependia do Postão do Cruzeiro sofreu com a interdição, chegando a invadir o local em protesto, mas que agora tem de volta um estabelecimento Dr. Marco Antônio Becker de saúde em condições muito mais adequadas em relação ao estado em que se encontrava quando da interdição. Dentre os inúmeros problemas constatados no PACS pela Comissão de Fiscalização, que é composta pelos conselheiros Antônio Celso Ayub (coordenador), Rogério Wolf de Aguiar e Isaías Levy, e pelo médico fiscal Mário Henrique Osanai, destacam-se: superlotação, instalações precárias, péssimas condições de higiene, falta de segurança, equipamento sucateado, desmonte hierárquico-funcional, falta de médicos e pessoal de apoio. Uma reforma foi feita para solucionar os problemas de área física, com melhorias significativas em benefício de médicos e pacientes. 10

11 volta em melhores condições Entenda o caso 29/03 Plantonistas do Plantão de Emergência em Saúde Mental (PESME) do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) protocolam no Cremers um documento denunciando dificuldades para trabalhar e solicitando providências. 4/04 Simers encaminha documento solicitando providências ao Cremers em relação ao PACS. 11/04 O médico fiscal do Cremers Mário Henrique Osanai visita o Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul e o Plantão de Emergência em Saúde Mental do PACS. 17/04 Comissão de Fiscalização, composta pelo coordenador Antônio Celso Ayub e pelos conselheiros Isaías Levy e Rogério Aguiar, visita o Plantão de Emergência em Saúde Mental. 18/04 Presidente do Cremers Marco Antônio Becker se reúne com o vice-prefeito de Porto Alegre Eliseu Santos e o então secretário municipal da Saúde Pedro Gus, cobrando da prefeitura solução para o local. 18/05 Cremers convoca assembléia com os médicos do PACS para discutir soluções para a unidade de saúde. 21/05 Na assembléia os médicos decidem por unanimidade pela interdição do PACS. O pedido foi elaborado mediante ata circunstanciada. 22/05 O pedido de interdição é referendado pelo Plenário do Cremers. Em entrevista coletiva, a diretoria do Cremers anuncia a interdição do PACS a partir do dia 23, quando é publicado nos jornais o Auto de Interdição Ética 01/07. 23/05 Juiz de plantão da Justiça Federal concede liminar à Prefeitura Municipal suspendendo a interdição. O Cremers recorre. 29/05 A desembargadora Presidente do Tribunal Federal, Dra. Maria Lúcia Leiria, cassou liminar e manteve a interdição do exercício médico no posto. Presidente do Cremers explica a situação no Pronto Atentimento 31/05 Assembléia extraordinária dos médicos do PACS, no Cremers. A assembléia decide que os pacientes internados no posto seriam atendidos até sua alta ou remoção. Os pacientes encaminhados ao PACS, em caso de extrema necessidade, seriam atendidos, estabilizados e encaminhados até outra unidade. 11/06 Depois de reunião da diretoria do Cremers com o prefeito José Fogaça e o secretário Pedro Gus, a Prefeitura Municipal determina o fechamento do PACS para reformas. No mesmo dia, em assembléia no Cremers, os médicos são comunicados do fechamento do Posto. Reunião com o Prefeito José Fogaça acelerou as obras no posto Usuário expõe os problemas do PACS ao presidente Dr. Marco A. Becker 15/06 Moradores da Vila Cruzeiro invadem o Posto, exigindo a sua reabertura mesmo com as obras em andamento. 03/07 Cremers levanta parcialmente a interdição ética do PACS, após analisar relatório da Vigilância Sanitária e da vistoria de Comissão de Fiscalização. Prefeitura assina protocolo de compromissos, garantindo o cumprimento de itens constantes no levantamento do Cremers. O atendimento retorna. O bloco cirúrgico continua interditado, restrito a pequenas cirurgias e curativos. 11

12 Interdição Ética Interdição Ética Protocolo entre Cremers e Prefeitura Municipal Protocolo de compromisso com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul, que faz a Secretaria Municipal de Saúde do Município de Porto Alegre, na pessoa de seu Secretário, Dr. Pedro Gus. Compromete-se a referida Secretaria a cumprir com os itens que seguem abaixo, em relação ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul: 1. O Samu obedecerá ao critério de referência e contra-referência de acordo com a doença, a gravidade e a urgência do caso, sempre considerando que o PACS é um pronto atendimento e como tal deve funcionar, respeitadas as condições técnicas e a infra-estrutura ali ofertadas. 2. Serão observadas as condições técnicas e éticas vigentes, limitando-se à capacidade máxima instalada do PACS. 3. O PACS não poderá, em hipótese alguma, ser utilizado como hospital. 4. Os fluxos de entrada de pacientes serão repactuados, com o compromisso da regulação de leitos, inclusive com a solução de parceiros para transferência de pacientes com doenças contaminantes, em atenção à recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 5. Novos fluxos assistenciais serão formulados de forma a assegurar privacidade no atendimento médico. 6. O estudo de fluxos deverá apresentar soluções que evitarão a superlotação e aglomeração de familiares nas salas de observação. 7. Os fluxos internos serão normatizados pela Direção Técnica com o comprometimento dos profissionais de cada setor. 8. Por recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS, no PACS, a sala de observação do plantão de emergência em saúde mental terá ordinariamente 10 (dez) leitos, com flexibilidade para até 14 (quatorze) leitos, sendo que os pacientes psiquiátricos ficarão em observação por, no máximo, 72 (setenta e duas) horas, findas as quais deverão obrigatoriamente ser referenciados a uma unidade hospitalar ou ambulatorial. 9. As salas de observação terão o número de leitos limitados, em consonância com a Portaria 2048 do Ministério da Saúde, devendo ser estabelecida, pelo serviço de regulação de leitos, a priorização de pacientes em observação. 10. A Secretaria Municipal da Saúde dará andamento ao projeto de fazendas terapêuticas como forma de promover a transformação do setor de atendimento psiquiátrico metropolitano, em atenção à recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 11. Haverá implementação, em 90 (noventa) dias de 03 (três) Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), na região metropolitana, para dar melhor distribuição ao atendimento do setor, em atenção à recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 12. Não haverá serviço de plantão de emergência em saúde mental sem enfermeiros, conforme recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 13. O setor cirúrgico deverá sofrer um novo enfoque, tendo em vista o compromisso de resgatar a missão essencial do PACS. 14. Haverá um estudo de procedimentos para dar maior segurança aos funcionários e usuários do PACS, com a manutenção de, no mínimo, 05 (cinco) postos diários e 04 (quatro) postos noturnos de segurança própria ou terceirizada, por recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 15. A Coordenação Municipal de Urgências da SMS irá constituir o Serviço de Arquivo Médico (SAME), aos moldes do Hospital de Pronto Socorro, num prazo máximo de 15 (quinze) dias. 16. Será criada uma Comissão Especial para o desenvolvimento de um novo modelo único de Boletim de Atendimento, de acordo com as normas legais vigentes, conforme recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 17. A Coordenação Municipal de Urgência deverá estudar a melhor forma de implementar a Comissão de Controle de Infecção, em um prazo de 60 (sessenta dias). 18. Será estabelecida rotina de higiene e manutenção de consultórios e demais salas. 19. A Direção Técnica do PACS deverá encaminhar ao Cremers os nomes da Comissão de Ética Médica no prazo máximo Dr. Marco Antônio Becker Presidente do Cremers Porto Alegre, 03 de julho de 2007 de 45 (quarenta e cinco) dias a partir desta data. 20. A Secretaria Municipal de Saúde, por recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS, tomará providências para mudança da sala de repouso dos plantonistas, ou o isolamento sonoro da sala, em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, de forma a permitir o repouso adequado aos que ali permanecem. 21. Haverá estudo técnico para o planejamento atual e futuro de demandas do setor saúde de Porto Alegre, e especificamente do PACS, visando à adequação do número de profissionais, leitos e infra-estruturas necessárias a um atendimento integral e digno à população, garantidas as condições éticas para o exercício da Medicina, conforme recomendação da Coordenação Municipal de Urgências da SMS. 22. Haverá uma proposta de ação do PACS, liderada por uma equipe de gestão, orientada por diretrizes técnico-assistenciais, onde possa ser resgatado o espírito de equipe e companheirismo de forma a envolver a todos no propósito de assistência com resolutividade e dignidade para todos. 23. A área física será vistoriada em sua totalidade pela Vigilância Sanitária e o relatório conclusivo será encaminhado para conhecimento do Cremers no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a partir desta data. Dr. Pedro Gus Secretário Municipal de Saúde Documento protocolado e entregue ao Prefeito José Fogaça 12

13 Interiorização Interiorização Delegacias Seccionais da região de Bagé se reúnem com direção do Conselho Evento contou com a participação de médicos da região da Campanha O vice-presidente Dr. Cláudio Franzen coordenou o encontro Nos dias 13 e 14 de julho, as Delegacias Seccionais da região da Campanha participaram de um encontro em Bagé promovido pelo Cremers para debater temas institucionais e científicos. No primeiro dia, a diretoria do Conselho abordou assuntos éticos e administrativos sobre o exercício profissional na região. O vice-presidente do Cremers, Cláudio Franzen, afirma que a iniciativa de aproximar o Conselho do médico do interior é de suma importância, e o encontro foi muito positivo neste sentido. Cada um dos diretores explicou o funcionamento dos diferentes setores do Cremers, a forma como se integram e sua importância. O segundo dia foi reservado a duas palestras científicas promovidas pelo braço educacional da Amrigs: Pneumologia para o clínico: enfoques atuais e Obesidade: soluções atuais. Estiveram presentes, representando o Cremers, os diretores Cláudio Franzen, Ismael Maguilnik, Régis Porto, Iseu Milman, Rogério Aguiar e Antônio Celso Ayub. Representando a Amrigs, além de seu presidente Newton Barros, estiveram os diretores Antonio Weston e Luiz Carlos Correa da Silva. Os delegados seccionais do Cremers que participaram do evento: Airton Torres de Lacerda (Bagé), Décio Sampaio Peres (Alegrete), Marco Antônio Funchal (Pelotas), Job José Gomes (Rio Grande) e Leandro Nin Tholozan (Santana do Livramento). Os próximos encontros de delegacias serão realizados em: Cachoeira do Sul - 17 e 18 de agosto Caxias do Sul - 28 e 29 de setembro Cruz Alta - 19 e 20 de outubro Coordenadores do PCMSO devem registrar-se no Cremers O Cremers editou no dia 14 de fevereiro a resolução nº 004/07, que dispõe sobre a obrigatoriedade de o médico registrar no Cremers sua condição de coordenador, em qualquer empresa, do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). Segundo a resolução, o médico que assume a coordenação do PCMSO deve comunicar formalmente, por escrito, essa condição ao Cremers, em até 30 dias. Nesta comunicação, deve informar o grau de risco, o número de empregados e suas funções. Quando se desligar da condição de Resolução Cremers nº 004/07 coordenador, o médico deve providenciar a baixa do registro de coordenador no Cremers, também no prazo de 30 dias. Tanto as comunicações formais quanto o pedido de baixa do registro são isentos de ônus para os médicos envolvidos. Os coordenadores de PCMSO que assumiram esta função antes do dia 14 de fevereiro e ainda não registraram esta condição devem fazê-lo imediatamente. A resolução está disponível na íntegra no site do Cremers 13

14 Evento Evento Cremers recebe o I Fórum de Discussão sobre Ortotanásia No dia 20 de julho, o Cremers foi sede o I Fórum de Discussão sobre Ortotanásia, promovido pela Unimed/ RS. O evento, mediado pelo filósofo André Klaudat, reuniu médicos e interessados, contando com a presença de palestrantes e debatedores especializados no tema. A primeira palestra, sobre aspectos ético-médicos em relação à ortotanásia, foi proferida pelo conselheiro e ex-presidente do Cremers, Luiz Augusto Pereira. A seguir, o promotor do Ministério Público Estadual Mauro Luís O evento foi promovido pela Unimed/RS e reuniu especialistas no assunto Silva de Souza falou sobre os aspectos sociais da ortotanásia, suas implicações e efeitos na comunidade. A terceira e última participação foi do advogado Marco Túlio de Rose, que destacou os aspectos jurídicos que envolvem o tema. O debate final contou com a presença do presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, além dos palestrantes e do conselheiro Carlos Gottschall. Becker ressaltou que o Código de Ética Médica deve ser revisto no tocante à ortotanásia e à morte digna, citando o caso do Papa João Paulo II. Hoje encaramos a morte com menos naturalidade que antigamente, queremos afastá-la por ver na morte do próximo a nossa própria, afirmou. CFM editou resolução orientando os médicos sobre o tema O Conselho Federal de Medicina editou em novembro do ano passado a Resolução CFM nº 1.805/06, a respeito da terminalidade da vida: Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis é permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal. A resolução estabelece o seguinte: Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 1º O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. 2º A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário. 3º É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica. Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar. Na exposição de motivos, é destacado que somente a partir da década de 60 os códigos de ética profissional passaram a reconhecer o doente como agente autônomo e que à mesma época, a medicina passou a incorporar, com muita rapidez, um impressionante avanço tecnológico. Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e novas metodologias criadas para aferir e controlar as variáveis vitais ofereceram aos profissionais a possibilidade de adiar o momento da morte". É observado também:... passamos a praticar uma medicina que subestima o conforto do enfermo com doença incurável em fase terminal, impondo-lhe longa e sofrida agonia. Adiamos a morte às custas de insensato e prolongado sofrimento para o doente e sua família. A terminalidade da vida é uma condição diagnosticada pelo médico diante de um enfermo com doença grave e incurável; portanto, entende-se que existe uma doença em fase terminal, e não um doente terminal. O texto conclui: Torna-se vital que o médico reconheça a importância da necessidade da mudança do enfoque terapêutico diante de um enfermo portador de doença em fase terminal, para o qual a Organização Mundial da Saúde preconiza que sejam adotados os cuidados paliativos, ou seja, uma abordagem voltada para a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus familiares frente a problemas associados a doenças que põem em risco a vida. " 14

15 Remuneração Remuneração Comissão de Honorários Médicos do Estado retoma atividade para implantar CBHPM As entidades médicas Cremers, Amrigs e Simers se reuniram, no dia 25 de julho, na Amrigs, para reestruturar a Comissão de Honorários Médicos no Estado e retomar as negociações entre a classe e as operadoras de planos de saúde. A Comissão, originalmente formada somente por médicos, agora terá a participação de funcionários das três instituições. Sentindo a necessidade da continuação nas negociações as entidades nomearam representantes para dar prosseguimento ao trabalho. A primeira atividade é a redação de uma nota, oficializando a retomada das negociações para implantação da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que será encaminhada às empresas do setor. O primeiro-secretário Fernando Weber Matos e o assessor jurídico Toni Kunzler representam o Cremers na Comissão, que tem ainda os seguintes integrantes: pela Amrigs, o diretor de Assuntos do Interior Jorge Utaliz e a supervisora da Cecomed Maria da Graça Schneider; pelo Simers, o assessor da presidência Carlos Suñol e a advogada Clarissa Cezar. Matos avaliou a reunião como positiva, saudando a mudança de configuração no grupo de trabalho. Antes contávamos somente com médicos na Comissão, o que restringia a visão dos participantes aos aspectos técnicos da implantação da CBHPM. Agora foram incluídos advogados e administradores, que possuem conhecimento sobre os aspectos jurídicos dos O primeiro-secretário Dr. Fernando Matos (D) e o assessor jurídico Toni Kunzler (E) representam o Cremers na Comissão contratos e o ponto de vista econômico-financeiro da questão, frisou. Matos acrescenta que quando se discute honorários com as operadoras, é necessário um amplo conhecimento. Esta comissão tem mais chances de avançar nas negociações. Oderige Zardo Câmara dos Deputados aprova Projeto de Lei sobre a Classificação de Honorários Aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados por unanimidade, dia 31 de maio, o Projeto de Lei 3466/04 cria o Rol de Procedimentos e Serviços Médicos (RPSM) que será editado com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) até o final de março de cada ano. O PL se encontra agora no Senado, onde a tramitação deve ser mais rápida. A elaboração do rol será tarefa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que contará com uma câmara técnica paritária composta por representantes das partes envolvidas. Além de garantir aos pacientes a cobertura dos mais modernos e avalizados procedimentos médicos, esta sistemática tende a preservar o equilíbrio financeiro nos contratos entre médicos e planos de saúde. A aprovação do projeto é resultado de uma forte e constante mobilização das entidades médicas ao longo de três anos. O PL 3466/04 foi apresentado pelo deputado Inocêncio Oliveira em maio de No mês seguinte, provocou uma manifestação no auditório Nereu Ramos, com cerca de mil médicos trajando jalecos brancos ocupando o local para ressaltar a importância da proposta aos parlamentares. O resultado foi a aprovação pela Comissão de Seguridade Social e Família, na forma de substitutivo do relator Rafael Guerra. Foi aprovado, depois, por outras comissões. No mesmo dia em que o projeto de lei 3466/04 foi aprovado pelos deputados, outra grande vitória da classe médica consolidava-se na Agência Nacional de Saúde Suplementar. O Comitê de Padronização de Informações (Copiss) decidiu, por unanimidade, adotar a nomenclatura e a codificação da CBHPM como referência para o setor. A CBHPM foi lançada em julho de 2003, em Vitória (ES), durante a gestão de Eleuses Paiva, baseada na metodologia da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP. No mês seguinte, o Conselho Federal de Medicina publicou a resolução 1673, adotando-a como padrão mínimo e ético de remuneração. 15

16 Orientação Orientação Quiropraxia não é profissão regulamentada No início de junho, o Cremers, através do primeiro-secretário Fernando Matos, enviou ofício ao Ministério da Educação consultando sobre a regulamentação do curso superior e da profissão de quiroprático. Em resposta, o diretor do Departamento de Supervisão da Educação Superior, Dirceu do Nascimento, refere que as portarias do MEC nº 902 e 903 de 10 de abril de 2006 reconhecem o diploma do curso de quiropraxia apenas para fins de registro, desvinculado do exercício profissional pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº de 20 de dezembro de Nascimento cita que a desvinculação se deu, de acordo com o parecer CNE/CES nº 136/2003, porque o diploma atesta a formação do graduado para exercer a profissão, cabendo ao respectivo Conselho Profissional estabelecer as condições para o início desse exercício. O parecer esclarece que as condições para o início de exercício profissional não residem no diploma, mas no atendimento dos parâmetros do controle de exercício profissional a cargo dos respectivos Conselhos. O parecer do consultor jurídico do Cremers, Jorge Perrone, corrobora a posição ao afirmar que a existência de um curso, ainda que com diploma reconhecido, não autoriza, por si, o exercício de uma profissão como tal se esta não é regulamentada legalmente. Processo-Ético Profissional: casos julgados A partir desta edição, estaremos relatando casos de PEPs que foram instaurados e concluídos no Cremers para informar e dar subsídios aos médicos sobre situações que podem levar o profissional a incorrer em infração ética. Descredenciamento de convênio Médico descredenciado ( Dr. A ), sem justificativa, de um determinado convênio solicitou parecer principalmente sobre prejuízos aos pacientes antigos com tratamento de longo prazo, que ficam prejudicados com a decisão. Ao ser questionado, o Diretor Técnico ( Dr. B ) alegou que a decisão de descredenciamento foi administrativa e que tais assuntos não são discutidos com a auditoria médica. Acrescentou que em momento algum foi consultado ou comunicado do fato. O parecer do conselheiro sindicante destacou:...o convênio X desobedeceu o contido na Resolução CFM 1.616/2001 e, embora o Dr. B alegue ser decisão administrativa da operadora, o disposto no art. 5º determina ser o Diretor Técnico responsável pelo cumprimento desta norma e o médico citado reconhece ocupar tal função ante a ANS e o Cremers. Em sua defesa, o Dr. B reforçou que não teve participação no desligamento do colega e que sequer faz parte da diretoria do convênio X, apenas respondendo como responsável técnico pelo ambulatório médico mantido por aquela empresa. Não caberia, a ser ver, o artigo 142 do Còdigo de Ética Médica e os dispositivos da Res. CFM 1.616/2001. O médico descredenciado, Dr A, ao depor, disse que trabalhou na empresa durante onze anos; que recebeu uma carta comunicando o descredenciamento sem informar o motivo; que procurou esclarecimentos, mas não os recebeu; que sempre teve o Dr. B como Diretor Técnico da empresa; que há no processo documento em que o Dr. B aparece como DT; que durante todos os anos nunca sofreu qualquer tipo de questionamento ao seu trabalho, nem pelos pacientes, nem pelo convênio, nem pelos hospitais aos quais prestava serviço. Aberto em 2004, o Processo Ético-Profissional (PEP) foi concluído em O Dr. B foi considerado culpado por maioria de votos, por infração do art. 142 do CEM, por não ter providenciado o cumprimento das normas dos artigos 1º, 3º, 4º e 5º da Res. CFM 1.616/01, sendo aplicada a pena prevista na letra a do art. 22 da Lei de 30 de setembro de

17 Integração Integração Painel debate conflitos entre médicos Peritos, médicos Assistenciais e do Trabalho A relação entre médicos peritos, assistenciais e do trabalho marcou o primeiro painel do dia 30 de junho, que teve como tema indicações, limites e ética de atestados, pareceres e laudos. Na mesa, conduzida pelo coordenador das Câmaras Técnicas do Cremers, conselheiro Rogério Wolf de Aguiar, estavam integrantes das CTs de Medicina do Trabalho (Sérgio Xavier da Costa, Cláudio Schmitt e Antônio Mário Guimarães) e Perícias Médicas (Nélson Antônio Tombini, Gérson Petrillo Nunes, Tatiana Della Giustina e Débora Maria Vargas de Lima). O presidente da CT de Perícias Médicas, Nélson Antônio Tombini, iniciou sua participação propondo uma maior integração com a CT de Medicina do Trabalho, coordenada pelo conselheiro Iseu Milman. Depois, criticou o fato de os cursos de medicina não incluírem nos currículos uma disciplina sobre perícia médica. Observou que o trabalho do perito é complicado basicamente porque envolve a concessão ou negativa de dinheiro. Tatiana Della Giustina abordou a questão do laudo pericial, citando os artigos 120 e 121 do Código de Ética Médica e reforçando que o compromisso do perito é essencialmente com quem o incumbiu do trabalho, não com o paciente. Salientou também que a principal diferença entre o perito e o médico assistencial é que o segundo tem estreito vínculo com o paciente. Pesquisa realizada em 1998 por um grupo de médicos da Faculdade de Medicina da Ufrgs sobre o conflito entre médico perito e segurado foi o foco central da participação de Gérson Petrillo. Ficou nítido que está embutida na questão da violência a expectativa do segurado diante do médico perito, Debate reuniu integrantes das CTs Medicina do Trabalho e Perícias Médicas observou. Para ele, é fundamental uma forte campanha de esclarecimento aos segurados sobre a perícia médica. O vice-presidente do Cremers, Cláudio Franzen, pediu a palavra para informar que a atuação do Conselho na agência do INSS em São Leopoldo havia produzido resultados positivos em poucos dias. Os colegas que trabalham no local já contam com melhores condições e mais segurança, disse. Ética na relação entre prestadores, operadoras e indústria Painel encerrou o encontro entre Delegacias e CTs O evento foi encerrado com um debate envolvendo prestadores de serviço, operadoras e indústria farmacêutica dentro do painel sobre Protocolos em Oncologia. Participaram do painel o vicepresidente do Conselho, Cláudio Franzen, o coordenador das CTs, Rogério Wolf de Aguiar, e os representantes das CTs de Cancerologia (Hernani Robin Júnior), Auditoria em Saúde (Eduardo Dias Lopes) e Marco Antônio Azevedo (Ética Médica e Bioética). Em sua explanação, Robin Júnior falou sobre a relação entre prestadores de serviços, operadoras e indústria farmacêutica, destacando que há hoje um equilíbrio negativo, autofágico, entre essas três forças da área da saúde. Marco Antônio Azevedo falou sobre os conflitos de interesses na área de saúde, abordando as relações capitalistas existentes no setor. Eduardo Dias Lopes, da Câmara Técnica de Auditoria em Saúde, relatou que a saúde deve ser abordada como negócio, mas sempre com o foco no resultado positivo, beneficiando a sociedade. O sistema de saúde, descontrolado como está e manipulado pela indústria farmacêutica, não tem boas perspectivas, completou. 17

18 Integração O primeiro encontro promovido entre as Delegacias Seccionais e as Câmaras Técnicas do Cremers na atual gestão aconteceu nos dias 29 e 30 de junho, reunindo representantes desses órgãos do Conselho em torno de seu funcionamento e a importância de sua integração. O vice-presidente Cláudio Franzen abriu a sessão, afirmando que o momento que estamos passando na medicina é grave, e nossa preocupação é desenvolver ações que produzam frutos para os médicos. É a hora de tomar posições, frisou. Franzen ainda levantou a questão dos honorários médicos, que não são reajustados há 14 anos, as medidas do SUS que vêm substituindo médicos por outros profissionais e a contratualização. É importante que toda a classe médica se una para poder reagir, por isso a importância do entrosamento entre os médicos da Capital e do Interior, afirmou. Integração Conselho aproxima Delegacias Seccionais e suas Câmaras Técnicas Evento realizado no final de junho reuniu dirigentes, delegados, conselheiros e integrantes das Câmaras Técnicas União de médicos da Capital e Interior A seguir, o primeiro-secretário Fernando Weber Matos falou sobre os objetivos do evento e destacou os motivos que levaram à criação das CTs: Foi devido à necessidade de trazer médicos que proporcionassem apoio técnico aos conselheiros diante de decisões em processos e sindicâncias. Sobre as delegacias, ressaltou serem órgãos que costumavam trabalhar isolados em suas regiões, e reforçou a importância da aproximação com o Conselho: Trazendo as delegacias para dentro do Conselho conseguimos maior participação e melhores condições de trabalho nas regiões do Estado. Maior agilidade nas sindicâncias O tesoureiro Isaias Levy esclareceu o funcionamento das finanças do Conselho: Somos submetidos a auditorias do CFM, devendo obedecer à previsão orçamentária e suas orientações. O corregedor Régis Porto falou brevemente sobre as novidades do órgão, citando a retomada do cargo de subcorregedor. Agora, o corregedor trabalha predominantemente com os processos, e o subcorregedor com as sindicâncias, esclareceu. O subcorregedor Joaquim José Xavier complementou a participação com alguns números da Corregedoria: Estamos trabalhando forte para concluir as sindicâncias relativas a 2005 e Acrescentou que a nova forma de trabalho das câmaras de julgamento torna mais ágil e eficiente a solução dessas pendências. O coordenador da Ouvidoria, Antônio Celso Ayub, prestou contas da atividade do setor e apresentou os ouvidores da atual gestão, Céo Paranhos de Lima e Ércio Amaro Filho. De acordo com Ayub, o setor tem se mostrado de préstimos incalculáveis, avaliado pelo número de atendimentos prestados ao longo dos meses de trabalho deste novo grupo. Estamos à disposição de todos os médicos do Estado a qualquer hora do dia e da noite, enfatizou. Regionalizar a fiscalização O conselheiro também falou sobre as atividades da Comissão de Fiscalização, da qual é coordenador, mencionando com destaque o caso da interdição ética do PACS. Em seguida apresentou os demais membros da Comissão o tesoureiro Isaias Levy e o corregedor Régis Porto e o médico fiscal Mário Henrique Osanai. Devido a esse acúmulo de atividades dos conselheiros existe a idéia de implantar, em curto prazo, comissões regionais de fiscalização, porque se acumulam pedidos de vistorias nos pontos mais remotos do Estado, acrescentou. O Diretor de Patrimônio Iseu 18

19 Integração Integração Milman detalhou as características da nova função, destacando a importância da coordenação adequada do patrimônio do Conselho. Muitas vezes a diretoria envolviase profundamente com questões éticas e de outras esferas, e sentia a necessidade de alguém que cuidasse da estrutura básica mais de perto. Os prédios e bens das delegacias são abrangidos por essa diretoria, esclareceu. O segundo-secretário Ismael Maguilnik salientou sobre suas atribuições no cargo: Nossa grande preocupação é com o médico legalmente habilitado para o exercício profissional. Há uma avalanche de tentativas de médicos não legalmente habilitados, formados no exterior e sem revalidação, de exercer a medicina. Temos feito o possível para barrar essas tentativas, afirmou. Maguilnik lembrou, ainda, a importância da educação médica continuada, reforçando a retomada dos programas éticocientíficos do Conselho. Delegacias Seccionais e descentralização Representando a Amrigs, Alfredo Cantalice Neto, membro da Câmara Técnica de Pediatria, cumprimentou a iniciativa do Cremers em promover a integração de seus órgãos. A seguir foram detalhados o histórico, as atividades e números das delegacias. A apresentação contou com a participação dos funcionários envolvidos em seu funcionamento, abrangendo as áreas operacional, técnica e de fiscalização. O coordenador das Delegacias Seccionais, vice-presidente Cláudio Franzen, salientou que a principal função das delegacias é descentralizar o trabalho do Conselho, tornando o serviço mais ágil e acessível aos médicos do interior. O coordenador das Câmaras Técnicas, Rogério Aguiar, ressaltou a importância da discussão, dinamização e valorização das atividades das Câmaras no apoio técnico a assuntos do Conselho. Este braço técnico-científico auxilia nas questões de educação continuada, julgamentos e sindicâncias, entre outros, analisando e emitindo pareceres, esclareceu. Aguiar perpassou o histórico, a formação e o funcionamento das Câmaras, destacando seu papel agregador entre as entidades e os médicos em geral. Em seguida, houve a participação efetiva dos delegados e membros das Câmaras Técnicas com questionamentos e propostas para o melhor funcionamento e integração dessas áreas. Seção Delegado Fone Endereço Alegrete Dr. Décio Passos Sampaio Péres (55) R. Vasco Alves, 431/402 Bagé Dr. Airton Torres de Lacerda (53) R. General Neto, 161/204 Cachoeira do Sul Dr. Mário Both (51) R. Pinheiro Machado, 1020/104 crmcachoeiradosul@yahoo.com.br Camaquã Dr. Vitor Hugo da Silveira Ferrão (51) R. Júlio de Castilhos, 235 Carazinho Dr. Airton Luís Fiebig (54) R. Bernardo Paz, 162 Caxias do Sul Dr. Alexandre Ernesto Gobbato (54) R. Bento Gonçalves, 1759/702 cremers_caxiasdosul@yahoo.com.br Cruz Alta Dr. João Carlos Stona Heberle (55) R. Venâncio Aires, 614 salas 45 e 46 CEP crmcruzalta@terra.com.br Erechim Dr. Juliano Sartori (54) Av. 15 de Novembro, 78/305 cremersere@via-rs.net Ijuí Dra. Miréia Simões Pires Wahys (55) R. Siqueira Couto, 93/406 cremersijui@terra.com.br Lajeado Dr. Roberto da Cunha Wagner (51) R. Fialho de Vargas, 323/304 cremerslajeado@certelnet.com.br Novo Hamburgo Dr. Jorge Luiz Siebel (51) R. Joaquim Pedro Soares, 500/sl. 55/56 Osório Dr. Ângelo Mazon Netto (51) R. Barão do Rio Branco, 261/08-9 Palmeira das Missões Dr. Áttila Sarlo Maia Júnior (55) R. César Westphalen, 195 Passo Fundo Dr. Alberto Villarroel Torrico (54) R. Bento Gonçalves, 190/207 cemerspf@tpo.com.br Pelotas Dr. Marco Antônio Silveira Funchal (53) R. General Osório, 754/602 crmpel.sul@terra.com.br Rio Grande Dr. Job José Teixeira Gomes (53) R. Zalony, 160/403 cremers@terra.com.br Santa Cruz do Sul Dr. Mauro José Thies (51) R. Ramiro Barcelos, 1365 Santa Maria Dr. João Alberto Larangeira (55) Av. Pres. Vargas, 2135/503 crmsm@zaz.com.br Santa Rosa Dr. Omar Celso Ceccagno dos Reis (55) R. Fernando Ferrari, 281/803 CEP cremers_santarosa@yahoo.com.br Santana do Livramento Dr. Leandro Nin Tholozan (55) R. 13 de Maio, 410/501 Santo Ângelo Dr. Ubiratã Gomes de Almeida (55) R. Três de Outubro, 256/202 cremers.santoangelo@yahoo.com.br São Borja Dr. João Umberto Del Fabro (55) Av. Presidente Vargas, 1440 São Gabriel Dr. Clóvis Renato Friedrich (55) R. Jonathas Abbot, 636 São Jerônimo Dra. Lori Nídia Schmitt (51) R. Salgado Filho, 435 São Leopoldo Dr. Renato Brufatto Machado (51) R. Feitoria, 178 Três Passos Dr. Dary Pretto Filho (55) R. Bento Gonçalves, 222 CEP Uruguaiana Dr. Jorge Augusto Hecker Kappel (55) R. Dr. Domingos de Almeida,

20 Ética e Ciência Ética e Ciência Encontro ético-científico Evento debate a polêmica questão dos bancos de sangue de cordão umbilical Programação ético-científica do Cremers recomeça com debate sobre transplante de células-tronco e as questões éticas que envolvem bancos públicos e privados de sangue de cordão umbilical e placenta A retomada da programação ético-científica do Cremers foi marcada pelo debate sobre a divergência de interesses de bancos públicos e privados de sangue de cordão umbilical, realizado no dia 26 de julho. O coordenador do evento, Antônio Ayub, esclareceu na abertura que o fato motivador deste encontro foi um editorial publicado na imprensa sobre três médicos que foram denunciados aplicando o golpe das células-tronco em pó. Isto é a ponta de um iceberg que inclui ilusões vendidas por bancos privados que prometem esperanças de cura. Ayub ressaltou ainda o papel dos Conselhos de Medicina, como norteadores da atividade médica, no combate a esse tipo de golpe: Vivemos uma época em que o conflito de interesses é a grande chaga da medicina, completou. O primeiro palestrante, o médico Jorge Neumann, iniciou sua participação falando sobre doação e bancos de medula óssea, repassando seu histórico e funcionamento. Os bancos de medula são virtuais, contando apenas com as informações do doador, enquanto os de cordão umbilical são físicos, armazenando o material congelado, esclareceu, demonstrando as distintas características e utilizações das células-tronco colhidas da medula e do sangue de cordão. A seguir, Neumann apontou as diferenças entre bancos públicos e privados de sangue de cordão, afirmando que a única indicação para a criação de banco privado é o histórico familiar de um irmão com alto risco de leucemia ou linfomas.o médico finalizou sua participação alertando para o perigo da propaganda feita pelos bancos privados, criando a idéia de que as células-tronco curam qualquer doença. É perigoso fazer esse tipo de afirmação, pois assim se vendem falsas esperanças, ressaltou Neumann. O assunto foi acompanhado com muita atenção pelo público Drs. João Pedro Marques Pereira, Antônio Ayub e Jorge Neumann A seguir, o hematologista João Pedro Marques Pereira retomou pontos sobre o transplante de medula, citando que no Brasil são feitos transplantes ao ano. Marques Pereira também mencionou os programas brasileiros de doação de medula e sangue de cordão, como REDOME, REREME e BrasilCord, além de explicar como são feitos a doação e o armazenamento do material. Ao falar sobre o conflito entre bancos públicos e privados de sangue de cordão, Marques Pereira ponderou que os primeiros utilizam-se de um momento de fragilidade, o parto, para fazer com que os pais se sintam obrigados a garantir a saúde do filho no futuro, mesmo que a cura de várias doenças através das células-tronco ainda seja hipotética. O médico apontou que na França e na Espanha é proibido constituir bancos privados de sangue de cordão, refletindo uma tendência mundial. Marques Pereira encerrou dizendo que a doação não garante a preservação do material nem prioridade do paciente em caso de necessidade de transplante. No espaço aberto para debates, um dos participantes relatou que sua equipe tem sido constantemente procurada por um determinado banco privado de sangue de cordão, pressionando e até oferecendo dinheiro por cada paciente encaminhado para coleta. Marques Pereira demonstrou-se impactado pela notícia. Já Jorge Neumann afirmou que a situação é auto-explicativa: Se os bancos privados fossem tão bons, não haveria necessidade desse tipo de atitude". 20

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