Narina B.A.Vasconcellos e Fausto W.Lima Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-CNEN/SP Caixa Postal 11049(Pinheiros) São Paulo, SP.

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1 Narina B.A.Vasconcellos e Fausto W.Lima Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-CNEN/SP Caixa Postal 11049(Pinheiros) São Paulo, SP. Em 1937 um conhecido perito europeu em arte, anunciou a descoberta de uma belíssima tela atribuída ao pintor holandês do século XVII, Jan Vermeer ( ). Essa tela tinha o tttulo de "Cristo e seus Discípulos em Emmaus" e ne cessitou restauração antes de sua apresentação oficial no Museu Bovamn, na H landa. 0 pintor Kan Van Meegeren ( ), não célebre, alias, e que teria descoberto a tela em questão, ganhou 280 mil dólares quando da venda do qua dro de Vermeer. Um químico belga, Paul G.Coresmands^, teimou em dizer que o quadro era falso, mas sendo apenas um químico sua opinião não foi levada em consideração. Van Meegeren continuou descobrindo telas de Vermeer e chegou a acumular, com isso, uma fortuna estimada em três milhões de dólares. Em 1945, logo após a guerra, Van Meegeren foi preso e processado como col borador fascista e, durante o processo, declarou, publicamente, que tinha sido o forjador de seis telas de Vermeer e que assim acumulara a fortuna que pojí suía. Um excelente e surpreso grupo de peritos em arte declarou ser Meegeren um mentiroso e que as telas, em particular o "Cristo e seus Discípulos em Emmaus eram legítimas obras de Vermeer. Em 1968 um radioquímico do Instituto Mellon, B.Keisdr ', examinou, confojr me será descrito logo abaixo, a tela controvertida e mostrou que ela não fora pintada na época de Vermeer, mas sim em tempos recentes. ",

2 Técnicas RadioquTmicas e Análise por Ativação... M.B.A.Vasconceilos, F.W.Lima. 0 trabalho de Keisch foi feito examinando o pigmento constituído pelo bran co de chumbo usado nas telas de Vermeer e o usado ras telas controvertidas e das quais Van Meegeren pretendia assumir a autoria. Ocorre que os minérios de chumbo, na natureza, contém pequenas quantidades de urânio. Esse urinio,/por desintegração radioativa, forma, entre outros isõ topos, o radio-226 e o chumbo-210 e as proporções desses dois radioisotopos são as correspondentes ãs quantidades encontradas quando do chamado equilíbrio secular. Tal equilíbrio, e as quantidades correspondentes, ocorre no chumbo do minério (ou no urânio que o acompanha) antes do minério ser tratado para produção industrial do chumbo. Ao se fazer o tratamento do minério, extraiji do-se o chumbo, a proporção ridio-226-chumbo-210, correspondente ao equilíbrio secular, é alterada e no correr dos anos a proporção vai continuamente se ai te rando até atingir, novamente, a existente quando o minério estava na crosta da terra. Dessa maneira um chumbo "novo", recém-tirado da natureza, apresenta uma proporção rãdio-226-chumbo-210 diferente da de um chumbo "velho", tal seja o produzido na época de Vermeer. Estudando tais proporções, em telas reais de Vermeer e nas telas controve tidas, Keisch mostrou que o branco de chumbo das telas controvertidas corres pondia a um chumbo recentemente obtido, ao passo que o branco de chumbo das telas reais de Vermeer correspondia ao de um chumbo antigo, cerca de 300 anos mais velho que o chumbo das telas que Van Meegeren dizia ser autor. 0 pobre Van Meegeren morreu em 1947 sem receber crédito, embora tivesse re cebido o dinheiro, por ter sido o pintor de "Cristo e Seus Discípulos em Emmaus". Nem todas as aplicações das técnicas nucleares ao estudo dos problemas de arte, em particular aos estudos correlacionados com falsificação de obras de arte, são tão espetaculares como o narrado. Entretanto, contribuições interes_ santíssimas têm sido prestadas pelos cientistas e pelas técnicas nucleares, em particular pela análise por ativação, a problemas de diversas natureza e não apenas aos relativos ã constatação de falsificação de obras de arte.

3 Técnicas Radioquímicas e Análise por Ativação... M.B.A.Vasconcellos, F.U.Lima Sendo o branco de chumbo (produto qutmico constituído por uma mistura de carbonato e hidróxido de chumbo) o principal componente de quase todos os pigmentos, a maioria dos trabalhos de análise por ativação aplicados a probu mas de arte centralizam-se ao redor do estudo da composição dos elementos-tra ços do branco de chumbo das telas em exame. Os denominados elementos-traços, isto i, elementos em pequenas proporções que acompanham o branco de chumbo, diferem segundo a procedincia e a época em que este branco de chumbo foi produzido e utilizado. Por exemplo, o branco de chumbo existente no mercado numa determinada época cronológica e numa determi nada zona geográfica de limites não muito amplos, poderá ter elementos-traços característicos daquela época e daquela zona geográfica, tais sejam, zinco ao nível de algumas partes por milhão, crômio, cobre, manganês etc. As quantida des desses elementos-traços, conforme dito, são ínfimas e não alteram as ca_ racterísticas de cor do branco de chumbo, mas constituem, quer as quantidades como a natureza dos elementos presentes, uma peculiaridade daquela partida de chumbo, peculiaridade essa que dependerá do minério de onde ele foi extraído e produzido. Numa outra época, 100 ou 150 anos mais tarde, o branco de chum bo utilizado como pigmento virá deoutra jazida de chumbo, com seus elementostraços sempre peculiares ã nova jazida e ao processo de fabricação do bra^ co de chumbo. A composição dos elementos-traços de dois pigmentos produzidos em épocas diferindo em cerca de 100 anos, determinada por meio da análise por ativação dos elementos-traços, será pronunciadamente diferente. Em havendo dis ponibilidade de alguma quantidade de pigmento cuja época e cuja origem sejam conhecidas, será mesmo possível dizer se o pigmento de uma tela em estudo foi ou não produzido na mesma época que o pigmento de origem e idade conhecidas. A importância da análise por ativação para tais trabalhos e que se trata de efetuar análises de quantidades ínfimas de elementos químicos, ao níve', de partes por mil hão,conforme dito. Além disso as peças que devem ser examinadas (um quadro valioso, uma estatua de grande valor), não podem ser mutiladas para obtenção de amostras para análises. Ou se terá que levar a análise a cabo por um método não destrutivo, usando e preservando a peça inteira, sem mutilá-la, ou remover apenas uma ínfima quantidade de material, de partes não importantes ou não visíveis, da peça.para isso pode-se raspar um pouco do pigmento em um

4 Técnicas RadioquTmicas e Analise por Ativação... 4 M.B.A.Vasconcellos, F.W.Lima canto de uma pintura, ou remover um pequeno fragmento de cerca de 2 por 2 milímetros da sola do pé de uma estátua, por exemplo, deixando a peça virtua^ mente inalterada. Os casos citados, isto é, análise de pequeníssimas quantida_ des removidas da peça, ou análise não destrutiva de partes da peça, sem remo ção das partes a serem analisadas, constituem técnicas possíveis de serem de senvoividas, em geral, com o método de análise por ativação. Exemplos mostra rão melhor o que se efctã explicando. Um estudo sobre o branco de chumbo de telas de pintores holandeses e fia mengos, estudo dirigido ã determinação dos elementos-traços por meio de anãij^ se por ativação, revelou os seguintes fatos : em meados do século XVII houve um decréscimo notável no conteúdo de crõmio nos pigmentos e em meados do sécu Io XIX um decréscimo semelhante foi constatado relativamente aos elementos prata, mercúrio e cobre. 0 branco de chumbo das décadas mais recentes do sécu Io XX, por outro lado, contém quantidades relativamente altas (sempre ao nível de partes por milhão) de zinco e de antimõnio. Com base nesses fatos foi mesmo estabelecida uma tabela cronológica, por Houtman e Turkstra* ' do "Reactor Instituut" de Delft, na Holanda, que pode ser utilizada como auxiliar no estudo de falsificações de obras dos velhos mestres de pintura. Os trabalhos mencionados relativos ã alteração dos elementos-traços no brani co de chumbo do século XVII, XIX e XX foram feitos por remoção de pequenas quantidades de pigmento do canto de quadros das épocas mencionadas e submeteji do-se esses pigmentos a irradiação, com neutrons, em um reator nuclear. Os el mentos-traços mencionados, a saber, crõmio, prata, mercúrio, cobre, zinco e antimõnio, entre outros, tornam-se radioativos epodem ser estudados por meio de suas emissões radioativas com equipamento de contagem adequado, o qual indj_ cará a natureza e a quantidade dos elementos-traços presentes nos pigmentos. Em outra investigação interessante, conduzida por Lux e colaboradores^ ' re lativamente ã idade e ã origem de quadros de pintores holandeses e flamengos dos séculos XVI e XVII (Rubens, termer, Hemessen, Janssens, Roymerswaele) e venezianos do século XVI (Ticiano, Tintoreto), foi empregada a análise por at vação com neutrons, como método analítico. Várias conclusões puderam ser tira das a partir do estudo da distribuição de elementos-traços no branco de chum bo. Em primeiro lugar, verificou-se que o conteúdo de manganês, prata e antj_ mõnio estava relacionado com a região geográfica em que um determinado quadro

5 Tenicas RadioquTmicas e Anilise por Ativação.., M.B.A.Vasconce11os, F.U.Lima. tinha sido pintado. Essa diferença na concentração das componentes-traços en contrados no branco de chumbo entre regiões ao sul dos Alpes e ao norte dos Alpes apareceu até en pinturas diferentes de um mesno artista. Assim, a análj^ se por ativação pode auxiliar a resolver a questão relativa a se um quadro foi pintado na Itália ou ao norte dos Alpes, o que i um problema várias vezes levantado na história da arte européia. Occonteúdo de prata e antimõnio, por outro lado, permitiu classificar o branco de chumbo em diversos tipos. Dessa forma, conseguiu-se pela primeira*vez, atribuir a distribuição de elementostraços num material de pintura como uma característica de um determinado pin tor. Assim i que, durante muito tempo, as pinturas de Fischer foram errônea mente atribuídas a Candicr '. Entretanto, no caso dos quadros de Candid, foi sempre encontrado branco de chumbo de um tipo apenas e o qual não foi encontra do em nenhum dos quadros de Fischer. 0 fato de que as pinturas de Fischer eram atribuídas a Candid já era conhecido pelos historiadores de arte e veio a ser confirmado pela análise por ativação. Uma outra técnica que tem alguma semelhança com a técnica de radiografia e que oferece possibilidades mu4to mais amplas, nesse campo,é a denominada aj; toradiografia por ativação com neutrons a qual é aplicada ao estudo estrutu ral de telas. Para se obter uma autoradiografia o objeto a ser examinado i irradiado com neutrons e em seguida põe-se o objeto em questão em contato com um filme foto gráfico ou chapas de filme para raios-x. As radiações emitidas pelos radioisõtopos formados impressionam o filme. Após o filme ter estado em contato com o material é então revelado de maneira usual. 0 aspecto da autoradiogra fia, isto é, do "desenho" registrado no filme, depende do tempo que decorre entre a irradiação e o instante em que o filme é exposto, pois os vários ele_ mentos radioativos formados têm meias-vidas diferentes e a radioatividade correspondente a alguns deles pode ter desaparecido antes do contato da peça com o filme, se o tempo que medeia entre o fim da irradiação e o contato fi'2 me-peça é muito grande. Como o cientista nuclear conhece as características nucleares dos vários radioisõtopos formados, isto é, as meias-vidas, a nature za das irradiações emitidas, o poder de penetração dessas radiações etc, podje rã tirar conclusões extremamente Interessantes quanto ã composição dos ele

6 Técnicas RadioquTmicas e Analise por Ativação... M.B.A.Vasconcellos, F.W.Lima. aentos-traços que acompanham o branco de chumbo e outros pigmentos da tela. AUTORAOIOGRAFIA A radiografia clássica, com raios-x, revela apenas a distribuição dos pi mentos, como o próprio branco de chumbo, enquanto que a autoradiografia de ir radiação con neutrons pode mostrar a distribuição de uma série de outros pi mentos. Embora as duas técnicas sejam muito semelhantes elas se complementam em vez de fornecer dados idênticos e devem por isso ser utilizadas juntas. As informações que se obtém sobre a distribuição dos pigmentos, a técnica de aplicação desses pigmentos e até seu estado físico (fluidez), são verdadeira mente surpreendentes, estimulando novos estudos sobre o assunto. Um dos estudos mais interessantes publicados a respeito foi o de Cotter e colaboradores* ', apresentado na Segunda Conferência Internacional sobre AplJ_ cações da Anãjise por Ativação ãs Ciências Forenses, realizada em setembro de 1972, em Glasgow. Nesse trabalho foram examinados vários quadros do pintor americano Ralph A. Blakeiock, cuja produção data do inicio do século XX. Após o desequilíbrio me tal, que o deixou inválido para o resto de sua vida, os quadros de Blakeiock começaram a ser muito valorizados, tendo sido um deles vendido, em leilão, por dólares. Surgiu, ao mesmo tempo, um grande número de falsificações, ao ponto de Blakelock passar a ser considerado como o pintor americano cujos qua_ dros foram mais falsificados. Sua filha, Marian Blakelock, que pintava em um estilo muito semelhante ao do pai, teve várias de suas assinaturas inescrupu_ losamente substituídas pela dele, por comerciantes desonestos de arte. Os quadros de Blakelock foram examinados por meio de auto-radiografia com neutrons, por Cotter e colaboradores, sendo as autoradiografias obtidas após diferentes tempos entre o instante da irradiação e o contato da tela irradiada com o filme fotográfico, isto é, em diferentes tempos de decaimento radioativo.

7 Técnicas RadioquTnicas e Análise por Ativação... N.B.A.Vasconceilos F.U.Lima. Os quadros de Blakelock, dos quais cinco eram autenticados por vários peri tos e dois eram de autenticidade duvidosa, foram assim estudados obtendo-se, de cada um deles» diversas autoradiografias, com vários tempos de decaimento, apôs o bombardeamento com neutrons. Foram submetidos ao mesmo processo de exa me obras de pintores contemporâneos de Ralph Blakelock, a saber, George Innes e Albert Ruder e um quadro reconhecido como de Marian Blakelock. A interpretação dos resultados obtidos foi feita em termos da cuidadosa ob senração visual de todos os detalhes das autoradiografias e da análise das ra diações gama emitidas pelos radioisõtopos formados a partir dos elementos pre sentes em cada quadro, analise essa que permite a identificação desses e1e_ mentos. Os dados necessários para essa análise foram colhidos por meio de de tectores de germinio-lttio, de alta resolução. Verificou-se então o aparecimento, nas autoradiografias, de uma serie de ca ractensticas connjns aos quadros de Blakelock e que não foram encontrados nos de outros pintores. Ecsas acaracterísticas referem-se ao modo como os pigmen tos foram espalhados sobre a tela, podendo-se imaginar até os instrumentos utj_ lizados para a obtenção de determinados efeitos. Por exemplo, nas autoradiogra fias de todos os quadros de Blakelock pode-se observar regiões de alta densj_ dade de tinta, que parecem estar divididas por listras claras que as através sam. Essas listras podem ter sido provocadas por um objeto pequeno e duro, tal como a ponta de madeira de um pincel. Em muitos casos, puderam ser correiacio^ nados com zonas luminosas dentro das árvores, isto ê, regiões em que o artista retratava quebras na continuidade da folhagem. Com raras exceções, as formas características que apareceram nas autoradit) grafias dos quadres de Blakelock não foram observadas nas autoradiografias dos quadros utilizados como comparação. Obviamente, nem todas essas caractertstj_ cas são observadas em todos os quadros de Blakelock, mas a observação de algu_ mas delas nas autoradiografias de um quadro supostamente atribuído a Blakelock daria maior crédito a esse fato. E claro que esse tipo de consideração a res_ peito de técnicas de pintura foi feita por peritos em arte, que trabalhavam em colaboração com os cientistas.

8 Técnicas Radioquuricas e Análise por Ativação... 8 M.B.A.Vasconcellos. F.W.LÍM A anilise por ativação dos elementos qutnicos contidos nos pigmentos não foi mito útil para esclarecimento do assunto, pois os quadros de Innes e Ryder apresentaram um grupo de elementos semelhantes ao dos quadros de Blakelock. A diferenciação foi então feita com base somente nas autoradiografias. 0 caso mais interessante foi o do quadro "Woman in Red", pintado num ^ Io semelhante ao de Blakelock e com a assinatura R.A.Blakelock no canto infe rior direito. A maioria dos dados autoradiogrâficos dessa pintura foram dife rentes dos obtidos para os cinco Blakelock examinados. A descoberta mais sur preendente, ainda, foi a de uma assinatura parcialmente raspada, no canto infe rior esquerdo e a qual se tornou visível por meio da técnica autoradiografica. Essa assinatura é composta de duas palavras relativamente longas, a primeira das quais começa com M e termina com n. A segunda palavra é ilegível. Suspei^ ta-se que seja a assinatura de Marian Blakelock. A autoradiografia de um otj tro quadro, autenticado como de Marian, mostrou que o M e o n eram muito seme lhantes aos que apareciam em "Woman in Red". Há poucos motivos para duvidar que "Woman in Red" seja uma pintura de Marian Blakelock, da qual sua assina^ tura foi raspada e substituída pela de seu pai, fato evidenciado pela técnica radioautogrãfica. A.JL9.!L -Q.LÍL(LL A. Uma das fases mais importantes, embora a menos romântica, de uma investiga^ ção arqueológica é a classificação dos artefatos colhidos nos sítios de esca_ vação. Essa classificação pode ser baseada nos materiais com que foram fabrj_ cados os objetos,na técnica de manufatura ou ainda na forma e uso que se atri_ bui a esses objetos. As subdivisões gerais de grupos de artefatos arqueológicos são usualmente feitas em termos dos materiais (por exemplo, argila, pedra, ossos, metal, ma_ deira). Com o auxílio de várias técnicas analíticas (químicas, petrológicas, etc.}* essas classificações gerais se aproximam mais da objetividade, o mesmo ocorrendo, em menor extensão, com as classificações baseadas na técnica origj_

9 Técnicas Radioquímicas e Análise por Ativação... 9 M.B.A.Vasconce11os, F.U.Liaa nal de manufatura. E nessas categorias que o arqueólogo depende mais dos tistas da natureza e de seus processos de análise. cien Com o propósito de tecer interpretações culturais relativas a um dado grupo de objetos, as classificações baseadas na forma e uso atribuído aos artefatos são mais interessantes, embora sejam usualmente mais subjetivas. A análise por ativação de fragmentos de cerâmica, encontradas em sítios de escavações arqueológicas mostrou, através da determinação da concentração de elementos-traços, a existincia de vários grupos relacionados composicionalmente, o que permitiu interpretações, na maioria das vezes, em termos de origens comuns dos objetos, evidenciando em alguns casos o comércio entre lugares dis tantes. Os "cacos" de cerâmica encontrados em escavações arqueológicas em dete minados sítios servem para vários propósitos. Auxiliam na datação dos sítios, refletem níveis culturais e econômicos nas áreas em que foram usados, elucidam a manufatura, comércio e distribuição. Um exemplo disto foi verificado com a descoberta, em 1935, de dois tipos diferentes, mas não identificados, de cera mica nas escavações em Jamestown, Virginia, nos Estados Unidos' '. 0 primeiro era um objeto feito de um material amarelo muito elaborado e o segundo uma cha_ leira grosseira, feita de uma pasta vermelha, bastante temperada com uma esp cie de cascalho. Por muito tempo não se descobriu nenhuma relação entre eles, mas, posteriormente, interpretando dados fornecidos pela análise por ativação dos elementos químicos constituintes, mostrou-se que eles tinham a mesma or[ gem e indicavam as atividades 1e um centro de fabricação de cerâmica do séciu Io XVII, na Inglaterra, de magr> tude não imaginada anteriormente. Os elementos químicos determinados nessa análise foram : escindio.lantânio, európio, cério, tório, crõmio, ferro e cobalto. Os fragmentos de cerâmica f ram analisados não destrutivãmente, por análise por ativação com neutrons e espectrometria de ralos-gama, utilizando detectores de estado solido de germâ nio-lítio. Estudaram-se paralelamente espécimes encontrados na América e na Inglaterra e, por meio de uma análise estatística de todos os dados obtidos,

10 Técnicas Radioquiaicas e Analise por Ativaçlo H.8.A.Vasconcellcs, F.M.Liaa. ostrou-se que os espécimes americanos era» de origem inglesa. Dos artefatos arqueológicos que têm sido objeto de estudo por meio de análise por ativação, as moedas antigas tin merecido grande atenção. Uma infi^ nidade de moedas gregas, romanas, gauiesas, japonesas, têm sido analisadas quanto ao seu conteúdo em prata, ouro e cobre, principalmente. A vantagem prin cipal da análise por ativação í, nesse caso, a não destruição das amostras, devido ao seu valor histórico. Outra vantagem da análise por ativação i a possibilidade de análise supejr fieiai do material bem como em profundidade. No caso de artefatos arqueologia cos ê geralmente mais interessante o estudo do interior do objeto, que tem maior probabilidade de permanecer inalterado, com o decorrer do tempo, do que o exterior do objeto. No entanto, em alguns casos, o interesse reside especifi^ camente em um produto de alteração superficial ou em uma cobertura aplicada ã superfície. Gibbons e Lawson* ' realizaram um interessante estudo em que analisaram moe_ das de prata romanas cunhadas entre os penodos de 27 A.C. (Augusto) a 275 A. D.(Aureliano). Como o sistema monetário romano era supostamente baseado na prata como padrão, as análises do conteúdo de prata na liga que constitui as moedas permitiriam acompanhar a desvalorização dessas moedas e avaliar o curso da inflação. Um outro trabalho interessante foi a análise por ativação do Mousford Gold Tore/ * ' um ornamento pré-histórico inglis, de ouro. Verificou-se ser a proporção de cobre presente bastante alta (cerca de 14%) o que leva a crer na adição proposital do metal, como liga. Seria esse então um dos casos mais ant^ gos de fabricação de uma liga metálica.

11 Técnicas RadioquTaicas e Análise por Ativação H.B:A.Vasconcellos, F.U.Liaa. Poderia parecer, em particular no que diz respeito ao estudo de objetos de arte, senão no caso de objetos de interesse arqueológico, ser inusitada a as_ soeiação da arte a U M técnica de análise. No entanto, e há bastante tempo, os laboratórios relacionados coa a conservação de obras artísticas já aplica* técnicas clássicas coao a radiografia, análises Microscópicas e outras, para estudar a estrutura interna de quadros, ben como os tipos de pigmentos utiliza dos pelos pintores. Ao redor de 1960 começaram a ser publicados os primeiros trabalhos, alguns dos quais examinados no presente artigo, em que a análise por ativação foi o instrumento primordial que permitiu, por meio dos exames das tintas utilizadas em pinturas antigas e modernas, obter-se conclusões in teressanttssimas sobre a origem, época e, em alguns casos, até sobre a autoria de quadros famosos. Conforme vimos a análise estrutural por ativação de qua dros inteiros, por meio da técnica de auto-radiografia,tornou exeqüível exames que revelaram a distribuição dos diversos pigmentos no quadro, permitindo-se estudar detalhes da técnica e do estilo de um determinado pintor. E óbvio que estudos dessa natureza, quer os de aplicação em arte como os de aplicação em arqueologia, só podem ser feitos com a colaboração intima entre o cientista nuclear e o perito de arte ou o arqueólogo. Por outro lado, sendo assunto de desenvolvimento relativamente novo, as técnicas analíticas não se encontram to das devidamente padronizadas e cada caso em particular, seja ele um problema de arqueologia ou um problema de arte, se constituirá em um trabalho de pesqui sa em si mesmo e não um trabalho rotineiro com resultados alcançáveis em meia dúzia de dias t oportuno lembrar que o Prêmio "George Von Hevesy" de 1983, concedido ai nualmente pelo "Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry" a autores de trabalhos de pesquisa de alto valor no campo da Química Radioana1itica,foi concedido a Edward V.Sayre e Garman Harbottle' '. Sayre pertence ao i; staff" do "Museum of Fine Arts" de Boston e Harbottle ao Departamento de Química do "Brookhaven National Laboratory" de New York. O prêmio foi concedido pelo trabalho pioneiro dos dois cientistas no estu do de materiais arqueológicos e de obras de arte de grande valor, pelas técnj[ cas radioanalíticas.

12 Técnicas RadioquTaicas e Anil 1 se por Ativação... H.B.A.Vasconce11os» F.M.Liat. (1). P.6.Coresaands, Van Heegeren's Faked Veraeers and De Hooghs, Mewlenshoff, Aasterdaa, (2). B.Keisch, Dating Works of Art Through Their Natural Radioactivity, Science 160, (1968). (3). J.P.H.Houtman and J.Turkstra, Neutron Activation Analysis and its Possible Application for Age Determination of Paintings, Radiochenical Methods of Analysis, Proceedings, International Atomic Energy Agency, Vienna, (4). F.Lux, F.Brawnstein and R.Strauss, Investigation of the Age and Place of Origin of Painting, By Neutron Activation Analysis, Proceedings, Modern Trends in Activation Analysis. Gaithersburg, Maryland, U.S.A. 1968, p.216. (5). M.J.Cotter, P.Meyers, L.van Zeist and E.V.Sayre, Authentication of Paintings b> Ralph A.BIakeiock Through Neutron Activation Autoradiography, 2nd International Conference on Forensic Activation Analysis, Glasgow, 1972, paper n9 25. (6). D.Gibbons and D.Lawson, An Investigation of the Silver Content of Roman Coinage by Neutron Activation Analysis, MTAA, Gaithersburg, Maryland, U.S.A. 1968, p.226. (7). E.T.Hal 1 and G.Roberts, Analysis of the Mouisford Tore, Archaeometry 5, (1962). As iniciais MTAA serio usadas nas demais referências para indicar os "Proceedings" das Conferências "Modern Trends in Activation Analysis".

13 Técnicas RadioquTmicas e Análise por Ativação. M.B.A.Vasconcellos, F.W.Lima. Referências (8). C.F.C.Hawkes, Archaeological Significance of the Moulsford Tore Analysis, Archaeometry Ji, (1962). (9). J.S.Olin and E.V.Sayre, The Analysis of English and American Pottery of the American Colonial Period, MTAA, Gaithersburg, Maryland, U.S.A. 1968, p.246. (10). W.S.Lyon, "1983 Hevesy Medal Awarded tc Edward V.Sayre and Garman riarbottle", J.Radioanal.Nucl.Chem., Articles, 88/2, (1985).

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