Debate de Opiniões em Sala de Aula: LIBERDADE OU CONTROLE: O QUE FUNCIONA MELHOR NOS MERCADOS FINANCEIROS ATUAIS?

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1 CURSO: MBA em Finanças, Controladoria e Auditoria DISCIPLINA: Mercado Financeiro e Mercado de Capitais PROFESSOR: Daniel Bacellar Pessoas brilhantes falam sobre idéias. Pessoas medíocres falam sobre coisas. Pessoas pequenas falam sobre outras pessoas. Dick Corrigan ATIVIDADE 02 Debate de Opiniões em Sala de Aula: LIBERDADE OU CONTROLE: O QUE FUNCIONA MELHOR NOS MERCADOS FINANCEIROS ATUAIS? Observações: Essa atividade é em grupo e vale nota. Esse debate em sala de aula possui como principal objetivo a análise e a discussão de variadas crenças e opiniões, não visando a uma decisão, mas a uma colocação em comum das diversas posições, com a finalidade de influenciar a posição do outro, assim como de precisar ou mesmo modificar a sua própria. Regras e princípios do debate: o o o o o A turma será dividida em dois grupos, tentando dentro do possível - agradar o interesse e opinião de todos sobre em qual dos grupos cada um deseja se posicionar. Caso isso não seja possível, o mediador/ professor fará os devidos ajustes. Antes de iniciar o debate propriamente dito, serão apresentados textos e vídeos para trazer novos conhecimentos e informações aos participantes. Os grupos terão um tempo anterior ao debate para discussão interna e preparação prévia. Os grupos terão igualdade de condições e de tempo para expor suas idéias. Além disso, todo o debate deverá ser permeado por uma postura civilizada, sem grosserias, sem acusações e sem entrar em questões pessoais. O que estará em avaliação são as idéias, não as pessoas. Para estimular e enriquecer o debate, o mediador poderá interferir seja para trazer novas informações, seja para solicitar mais detalhes a um argumento pouco claro ou superficial, seja para corrigir alguma informação incorreta.

2 Capitalismo Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais. Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios. Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital. Neste contexto, podemos identificar as seguintes características capitalistas : busca do lucros, uso de mãode-obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais. Segunda Fase: Capitalismo Industrial No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período. O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato. Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas européias. Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento a té os dias de hoje. Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual.

3 Neoliberalismo Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princíp io garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo. Características do Neoliberalismo (princípios básicos): - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; - política de privatização de empresas estatais; - livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; - abertura da economia para a entrada de multinacionais; - adoção de medidas contra o protecionismo econômico; - desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas; - diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente; - posição contrária aos impostos e tributos excessivos; - aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; - contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços; - a base da economia deve ser formada por empresas privadas; - defesa dos princípios econômicos do capitalismo. Críticas ao neoliberalismo Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional. Pontos positivos Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. Exemplos de governos que adotaram políticas econômicas neoliberais nos últimos anos: - No Brasil: Fernando Collor de Melo ( ) e Fernando Henrique Cardoso ( ) - No Chile: Eduardo Frei ( ), Ricardo Lagos ( ) e Michelle Bachelet ( ) - Nos Estados Unidos: Ronald Reagan ( ), George Bush ( ) e George W. Bush ( ) - No México: Vicente Fox Quesada ( ) - No Reino Unido: Margaret Thatcher ( )

4 Principais teóricos do Neoliberalismo: - Friedrich Hayek (Escola Austríaca) - Leopold von Wiese - Ludwig von Mises - Milton Friedman (Escola Monetarista, Escola de Chicago)

5 Economia de mercado: valorização da livre iniciativa Economia de mercado é um sistema econômico em que os agentes econômicos (empresas, bancos, prestadoras de serviços, etc.) podem atuar com pouca interferência governamental. É um sistema típico da economia capitalista. A economia de mercado é um dos pilares apoiados por economistas que defendem o liberalismo econômico e o neoli beralismo. Principais características da economia de mercado: - Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias. A livre concorrência é que regula o mercado com relação aos preços; - Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e demanda; - Quase a totalidade dos produtos e serviços de uma economia de mercado é produzida pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas prestadoras de serviços). Num país que segue este sistema econômico, há po ucas empresas estatais, sendo elas, geralmente, de setores estratégicos (geração de energia, por exemplo); - Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma interferência do governo; - Comércio exterior com poucos obstáculos e entra ves (burocracia, impostos, taxas alfandegárias); - Inserção das empresas no mundo globalizado; - Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio. Em grande parte dos países que seguem a economia de mercado o câmbio é flutuante; - Mercado mediado pela interação entre produtores e consumidores; - Proteção, através de leis, da propriedade privada; - Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia, visando coibir práticas irregulares ou ações que possam provocar problemas ao funcionamento mercado. O Estado também atua em áreas essenciais (serviços públicos) como, por exemplo, educação, saúde e segurança pública. Curiosidades: - O termo economia de mercado começou a ser usado nos Estados Unidos, durante a Guerra Fria, para designar sistemas econômicos baseados na propriedade privada e no livre mercado. - Cuba e Coreia do Norte são exemplos atuais de países que não seguem o sistema baseado na economia de mercado. Nestes países, o Estado controla grande parte do sistema econômico. - Os Estados Unidos são um dos maiores exemplos país que possui um sistema econômico baseado na economia de mercado. - O Brasil, assim como grande parte das nações do mundo, é um país capitalista que segue o sistema econômico baseado na economia de mercado.

6 Socialismo Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria -se passar pelo socialismo, uma fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria. Características do socialismo Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um mo do de vida mais justo. Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus direitos como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa para o in ício do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo, afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris). Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, s omente com a queda da burguesia é que seria possível a ascensão dos trabalhadores. A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas idéias no século XX. A mais significativa experiência socialista ocorreu após a Revol ução Russa de 1917, onde os bolcheviques liderados por Lênin, implantaram o socialismo na Rússia. Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o governo de Mikail Gorbachov (final de década de 1980), que implantou um sistema de abertura econômica e política (Glasnost e Perestroika ) em seu país. Na mesma onda, o socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental. Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime, utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia. Correntes Existem várias correntes do socialismo, entre elas as principais são: socialismo democrático, socialismo árabe, socialismo africano, comunismo, eco-socialismo, social anarquismo, social democracia, socialismo utópico, socialismo de mercado e socialismo revolucionário. Países atuais que seguem o socialismo e são unipartidários: - República Popular da China, República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte), República de Cuba, República Socialista do Vietnã e República Democrática Popular do Laos. Socialismo de Mercado Socialismo de mercado é um sistema político-econômico que mescla características socialistas na área política com princípios da economia de mercado. A China é, atualmente, o único país a seguir o socialis mo de mercado. Características principais do socialismo de mercado

7 - Controle político através de partido único; - Controle social realizado pelo governo, através da censura e repressão aos opositores; - Controle de preços, salários e sindicatos; - Estímulos voltados para a instalação de multinacionais no país. Os incentivos fiscais e manutenção de maõ-de-obra barata são exemplos destes estímulos. - Ausência de democracia; - Estímulos públicos voltados para o desenvolvimento econômico; - Política cambial voltada para a desvalorização da moeda nacional, objetivando o aumento das exportações. O caso da China O socialismo de mercado teve início na China no final da década de 1970, quando Deng Xiaoping implantou reformas econômicas no país. Uma das principais medidas foi a abertura da economia chinesa ao mercado econômico exterior. Porém, o Partido Comunista Chinês continuou controlando a política chinesa. Após as reformas, a China obteve um grande salto de desenvolvimento econômico. Uma das características econômicas da China, que vem favorecendo seu crescimento econômico, é a manutenção da mão-de-obra barata, qualificada e disciplinada. Este foi um importante aspecto que levou várias empresas estrangeiras a instalarem filiais em território chinês. Você sabia? De acordo com analistas de economia internacional, a China poderá se tornar a primeira economia do mundo já a partir da década de 2020, ultrapassando os Estados Unidos. Só resta saber se o controle político, social e sindical continuará no país.

8 Globalização: contatos comerciais, culturais, financeiros e tecnológicos em nível global Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente. Origens da Globalização e suas Características Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recurs os tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc. Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústria s. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão -de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações em nível mundial. Investimentos, pagamentos e transferências bancárias, podem ser feitos em questões de segundos através da Internet ou de telefone celular. Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coreia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social. Blocos Econômicos e Globalização Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais. Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.

9 O Capitalismo financeiro: fortalecimento do sistema financeiro O capitalismo financeiro é um sistema econômico, subtipo do capitalismo, que surgiu no começo do século XX e apresenta como característica principal a subordinação dos meios de produção para a acumulação de dinheiro e obtenção de lucros através do mercado financeiro (ações, produtos financeiros, títulos, derivativos e mercado de câmbio). O capitalismo financeiro está presente na economia mundial até os dias de hoje. Principais características - Forte presença, na primeira metade do século XX, de empresas (indústrias, comércios e finanças) monopolizadoras; - Integração do capital industrial ao bancário; - Busca de lucros expressivos no mercado financeiro, através da negociação de ações, moedas, derivativos e o utros produtos financeiros; - Fortalecimento do sistema de empréstimos e financiamentos para aquisição de bens (imóveis, carros e outros produtos); - Fortalecimento das bolsas de valores; - Surgimento de empresas multinacionais (transnacionais); - Aumento da importância dos bancos na vida das empresas e pessoas. Dependência para pagar contas, obter empréstimos e financiamentos, investimentos e outras atividades financeiras. - Aumento da especulação financeira nos mercados; - Aumento dos lucros dos bancos, financeiras, corretoras de seguros e corretoras que operam com ações nas bolsas de valores; - Surgimento e valorização de profissões voltadas para o mercado financeiro; - Surgimento, uso e dependência de sistemas tecnológicos nas operações financeiras. Crises O capitalismo financeiro já enfrentou duas fortes crises. A primeira delas ocorreu em 1929 com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. A desvalorização das ações das empresas norte-americanas ocorreu de forma rápida e significativa. Muitas empresas foram a falência e a crise se espalhou pelos países capitalistas do mundo todo. A outra crise foi recente e ainda espalha pelo mundo suas consequências negativas. Surgiu nos Estados Unidos, em 2008, com o estouro da bolha imobiliária e a desvalorização de produtos financeiros presentes nas carteiras de diversos bancos norteamericanos e europeus. A crise gerou falências, além de diminuir o crescimento econômico em diversos países e aumentar o desemprego nos EUA e na Europa.

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