Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6944

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1 Modos de aplicação de fósforo em solos com baixos níveis de P e em duas cultivares de tomate Siegfried Mueller 1 ; Atsuo Suzuki 1 ; Anderson Fernando Wamser 1 ; Anderson Luiz Feltrim 1 ; Janice Valmorbida 1 ; Bruna Luísa Santin 2. 1 Epagri Estação Experimental de Caçador. Rua Abílio Franco, 1500, Bairro Bom Sucesso, C.P Caçador SC, simueller@epagri.sc.gov.br; afwamser@epagri.sc.gov.br; suzuki@epagri.sc.gov.br; andersonfeltrim@epagri.sc.gov.br; janicevalmorbida@epagri.sc.gov.br 2 Bolsista do CNPq RESUMO O trabalho foi realizado na EPAGRI, estação experimental de Caçador-SC, com o objetivo de avaliar, na safra , três modos de adubação fosfatada em solos com níveis de P baixos nas cultivares de tomate Alambra e Paronset, sobre a produtividade de frutos e de seus componentes. O delineamento experimental foi blocos completos ao acaso, no esquema fatorial AxB, com quatro repetições. O fator A representa modo de aplicação de P 2 O 5, ou seja: M1- aplicação de 100 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio; M2- aplicação de 50 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio e aplicação de 50 % da dose recomendada em cobertura via irrigação por gotejamento; M3- aplicação de 50 % da dose recomendada, a lanço na parcela, junto à semeadura da aveia, meio ano antes do plantio do tomate, 50 % no sulco em pré-plantio. O fator B consiste em duas cultivares de tomate: 1- Paronset (Syngenta) e 2- Alambra (Clause). A dose recomendada de P 2 O 5 foi de 800 kg ha -1. Aplicou-se também 600 kg ha -1 de N, sendo 10 % na base e 90 % em cobertura via fertirrigação por gotejamento, além de 500 kg ha -1 de K 2 O, sendo 5 % na base e 95 % em cobertura via fertirrigação. A adubação de cobertura do nitrogênio e do potássio foi aplicada, via fertirrigação, em 14 aplicações semanais, a partir dos 21 dias após o transplante (DAT). Por outro lado à adubação de P foi aplicada, via fertirrigação, no M2, em 8 aplicações semanais, nas porcentagens de 14, 16, 20, 10, 10, 10, 10 e 10 % de P 2 O 5, da dose de 50% usada para adubação em cobertura, a partir dos 21 DAT até aos 70 DAT. Verificou-se que parcelamento, do adubo fosfatado, aplicado às plantas de tomate, tanto iniciado bem antes do plantio, junto à semeadura da aveia, ou complementado em cobertura via fertirrigação, foi vantajoso para a produtividade de tomate Paronset e Alambra em comparação a uma única aplicação em pré-plantio. Quanto à avaliação das massas médias de frutos comercial e Extra A, além da produção de frutos comercial em relação à produção total e produção de frutos extra AA em relação à produção comercial de tomate em função de modos de aplicação de fósforo, e de duas cultivares de tomate Paronset e Alambra. A Paronset foi melhor, nestas variáveis, porque ela produz frutos de bom tamanho comercial durante todo o ciclo, porém a Alambra apresenta uma diminuição do tamanho do fruto comercial que se inicia, principalmente, no meio da época de colheita. Para essas características entre os modos de aplicação de P 2 O 5 não houve diferença significativa. PALAVRAS-CHAVE: Solanum lycopersicum L., adubação fosfatada, fertirrigação por gotejamento. ABSTRACT Productivity of tomato according to the percentage of phosphorus applied at planting and coverage. The study was carried out at the EPAGRI, Experimental Station of Caçador, SC, Brazil, from May 2011 to March Three modes of application of phosphate fertilizers in soils with low P levels were studied in tomato cultivars 'Alambra' and 'Paronset' on fruit yield and its components. The experimental was in a randomized complete block design in factorial arrangement AxB, with four replications. The factor A represents the mode of application of P2O5, namely: M1 - application of 100% of the recommended dose in the furrow at planting; M2 - application of 50% of the dose recommended in the furrow at planting and application of 50% of recommended dose in topdressing Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6944

2 via drip irrigation; M3 - application of 50% of the recommended dose, broadcasted in the plot, with the sowing of oats, half a year before planting of tomatos, 50% in the furrow at planting. The factor B two tomato cultivars: 1 - Paronset (Syngenta) and; 2 - Alambra (Clause). Was also applied 600 kg ha -1 N, which was applied 10% at planting and 90% at coverage by fertigation via drip irrigation, and 400 kg ha -1 K 2 O, 5% applied at planting and 95% at coverage in fertigation. Fertilization of nitrogen and potassium was applied by fertigation in 14 weekly applications, since 21 days after transplanting (DAT). In addition to fertilization of P was applied via fertigation, 8 weekly applications, the percentages of 14, 16, 20, 10, 10, 10, 10 and 10% P 2 O 5, 50% of the dose used for fertilization, from 21 to 70 DAT. Were evaluated at harvest, the total and in different classes (AA Extra, Extra A, and discard). Were also evaluated the mean weight of marketable fruits, commercial fruit production in relation to total production. By statistical analysis it was found that the treatment. It was found out that fragmentation of the phosphate fertilizer applied to tomato plants, both started well before planting, or supplemented in coverage fertigation was advantageous to the productivity of tomato 'Paronset' and 'Alambra' in comparison to a single application. The evaluation of the average masses of commercial fruit and Extra A, in addition to the commercial production of fruits in relation to total production and yield extra AA in relation to commercial fruit production as a function of application methods of phosphorus, and two tomato cultivars Paronset and 'Alambra'. The 'Paronset' was better, for these variables, because it produces fruit of good size throughout the business cycle, but the 'Alambra' shows a decrease in fruit size business that begins mainly in the middle of harvest. For these variables among the modes of application of P 2 O 5 was no significant difference. Keywords: Solanum lycopersicum L., phosphorus fertilization, fertigation via drip irrigation. O tomate é a segunda hortaliça em importância econômica cultivada no Brasil. Santa Catarina tem a sétima maior área plantada, e ocupa a oitava posição em produtividade, atingindo kg ha -1. O município de Caçador, localizado na região catarinense do Alto Vale do Rio do Peixe, colheu 45,5% da produção do Estado em cerca de ha de área plantada na safra de 2009/10 (Epagri/Cepa, 2011). A fertirrigação via gotejamento tem sido utilizada de forma a maximizar a produtividade e qualidade de frutos de tomate, além de facilitar a aplicação dos fertilizantes nitrogenados e potássicos em cobertura. Isso ocorre em razão de estes fertilizantes serem aplicados de forma localizada e parcelada, atendendo às necessidades nutricionais de N e K das plantas durante todo o ciclo. Por outro lado os adubos fosfatados, em razão da baixa mobilidade no solo, do baixo risco de lixiviação, do alto custo das fontes solúveis e do risco potencial de precipitação e entupimento dos gotejadores, são pouco aplicados via gotejamento. No entanto, Carrijo & Hochmuth (2000) verificaram que a adubação fosfatada via fertirrigação, em tomate, resultou em maior eficiência do que a aplicação convencional em pré-plantio incorporada ao sulco de plantio. Porém, quanto ao parcelamento de P às plantas, Katyal (1978) relata que este modo de aplicação diminui a disponibilidade de P solúvel no solo no início do desenvolvimento das plantas, fase crítica de absorção de P, devido às raízes de plantas mais jovens absorverem este nutriente mais rapidamente Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6945

3 (Barber, 1977). Entretanto Faria & Pereira (1993) observaram que o parcelamento de P na cultura do tomate, em duas épocas de aplicação, foi mais eficiente que uma aplicação única em pré-plantio. Objetivou-se com este trabalho avaliar três modos de adubação fosfatada em solos com níveis de P baixos em cultivares de tomate Alambra e Paronset sobre a produtividade de frutos e de seus componentes. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado um experimento com o tomate no espaçamento de 1,5 m entre linhas e 0,50 m entre plantas na linha, na EPAGRI, Estação Experimental de Caçador, SC, na safra A análise de solo da área experimental apresentou 5,7 de ph água, 2,6 mg dm -3 de P (baixo), 108,4 mg dm -3 de K (alto), 3,6 % de matéria orgânica (médio), 0,0 cmol dm -3 de Al, 9,2 cmol dm -3 de Ca + Mg e, 68% de argila. O delineamento experimental foi blocos completos ao acaso, no esquema fatorial AxB, com quatro repetições. O fator A representa o modo de aplicação de P 2 O 5, ou seja: M1- aplicação de 100 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio; M2- aplicação de 50 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio e aplicação de 50 % da dose recomendada em cobertura via irrigação por gotejamento; M3- aplicação de 50 % da dose recomendada, a lanço na parcela, junto à semeadura da aveia, meio ano antes do plantio do tomate, 50 % no sulco em pré-plantio. De acordo com a análise deste solo, a dose recomendada de P 2 O 5 foi de 800 kg ha -1. O fator B se refere duas cultivares de tomate: 1- Paronset (Syngenta) e 2- Alambra (Clause). O que resultou em 6 tratamentos. Aplicou-se também 600 kg ha -1 de N, sendo 10 % na base e 90 % em cobertura via fertirrigação por gotejamento, além de 500 kg ha -1 de K 2 O, sendo 5 % na base e 95 % em cobertura via fertirrigação. A adubação de cobertura do nitrogênio e do potássio foi aplicada, via fertirrigação, em 14 aplicações semanais, a partir dos 21 dias após o transplante (DAT), sendo as doses de N e K distribuídas ao longo do ciclo de acordo com a curva de absorção destes nutrientes pelo tomateiro. Por outro lado à adubação de P, via fertirrigação, no tratamento M2, foi aplicada, em oito aplicações semanais, nas porcentagens de 14, 16, 20, 10, 10, 10, 10 e 10 % de P 2 O 5, da dose de 50% usada para adubação em cobertura, a partir dos 21 DAT até aos 70 DAT. Utilizou-se o sistema plantio direto sob palha de aveia preta, onde se abriram os sulcos para aplicação da adubação de base. O transplante das mudas foi realizado no dia 25/10/2011, no espaçamento de 1,5 m entre linhas e 0,50 m entre plantas. Para adubação mineral de base utilizaram-se as fontes Nitrato de Amônio (via solo e fertirrigação), nitrato de potássio, superfosfato triplo (via solo) e MAP em cobertura via fertirrigação. O sulco foi aberto com o auxilio de um sulcador com um disco de corte adaptado na frente para cortar a palha. Os fertilizantes aplicados em cobertura do tomate foram previamente Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6946

4 dissolvidos em água e aplicados nas respectivas parcelas, mediante injeção na linha de gotejamento através de uma bomba estacionária. A condução foi com duas hastes por planta, com cerca de seis racimos por haste, tutoradas verticalmente com fitilho. Colheu-se uma ou duas vezes por semana em função do ponto de colheita dos tomates. Avaliou-se a produtividade total e nas classes Extra AA, Extra A e descarte, este continha os tomates com defeitos fisiológicos (podridão apical, lóculo aberto) e com danos de doenças e pragas. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5 % de probabilidade e posterior analise de Tukey. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para todas as variáveis avaliadas não apresentou efeito significativo da interação entre os fatores avaliados. Os resultados das produtividades total, comercial e Extra AA de frutos de tomate, em função de modos de aplicação de fósforo (M) houve efeito significativo, pelo teste F (P 0,05) (Tabelas 1 e 2). Verifica-se que a produtividade total comercial e Extra AA do tratamento M3 (aplicação de 50 % da dose, a lanço, junto à semeadura da aveia, e 50 % no sulco em pré-plantio) foi significativamente superior à aplicação da dose total de P 2 O 5 aplicado no sulco em pré-plantio (M1), por outro lado não diferiu significativamente quando a metade da dose de P 2 O 5 no sulco de pré-plantio e da outra metade e aplicação em cobertura via fertirrigação (M2). As menores produtividades foram observadas no tratamento M1, que não diferiu significativamente de M2. Assim, pode-se afirmar que estes resultados são concordantes com Faria & Pereira (1993), os quais também observaram que o parcelamento de P na cultura do tomate, em duas épocas de aplicação, foi mais eficiente que uma aplicação única em pré-plantio. Por outro lado o parcelamento de P conforme Katyal (1978) pode diminuir a disponibilidade de P solúvel no solo no início do desenvolvimento das plantas, fase crítica de absorção de P, devido às raízes de plantas mais jovens absorverem esse nutriente mais rapidamente (Barber, 1977). Salienta-se que neste experimento o parcelamento de P no M3 (aplicação da metade do P 2 O 5 em área total, junto com a semeadura da aveia, e da outra metade aplicação em pré-plantio) foi iniciado seis meses antes do plantio do tomate com a metade da dose recomendada, a outra metade foi complementada no sulco em préplantio. Isto mostra que este modo de aplicação de P, proporcionou uma boa disponibilidade de P solúvel, no início de desenvolvimento das plantas de tomate Paronset e Alambra. No parcelamento do P no M2 (aplicação da metade do P 2 O 5 no sulco de pré-plantio e da outra metade e aplicação em cobertura via fertirrigação) os resultados foram intermediários ao parcelamento do M3, e a aplicação em uma só vez no pré-plantio como no M1. Embora os resultados de produtividade total, comercial e Extra AA do M2 foram estatisticamente semelhantes aos do M1 Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6947

5 eles também foram semelhantes aos do M3. Isto mostra que o parcelamento, do P aplicado às plantas de tomate, tanto iniciado bem antes do plantio, ou complementado em cobertura via fertirrigação, foi favorável na produtividade de tomate Paronset e Alambra. Para o fator Cultivar houve efeito significativo pelo teste F (P 0,05) nas variáveis produtividades Extra AA, Extra A e Descarte, sendo que a Paronset apresentou a maior produtividade de frutos Extra AA, porém a menor produtividade de frutos Extra A e Descarte, do que a Alambra. Quanto à avaliação das massas médias de frutos comercial, Extra AA e Extra A, além da produção de frutos comercial em relação à produção total e produção de frutos extra AA em relação à produção comercial de tomate em função das cultivares de tomate Paronset e Alambra apresentada na Tabela 2, só houve efeito significativo, pelo teste F (P 0,05) para o fator Cultivar, exceto na massa média dos Frutos Extra AA. A Paronset foi superior, nestas variáveis, porque ela produziu frutos de bom tamanho comercial durante todo o ciclo, porém a Alambra apresentou uma diminuição do tamanho do fruto comercial que se inicia, principalmente, no meio da época de colheita. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BARBER SA Application of phosphate fertilizers: methods, rates and time of application in relation to the phosphorus status of soils. Phosphorus in agriculture 13: CARRIJO OA; HOCHMUTH G Tomato responses to preplant-incorporated or fertigated phosphorus on soils varying in Melhlich-1 extractable phosphorus. HortScience 35: EPAGRI/CEPA Tomate. In: Síntese anual da agricultura de Santa Catarina Disponivel em < > Acesso em: 12 abr Florianópolis: Epagri/Cepa, p FARIA MB; PEREIRA JR Movimento de fósforo no solo e seu modo de aplicação no tomateiro rasteiro. Pesq. Agropec. Bras., Brasília 28: KATYAL JC Management of phosphorus in lowland rice. Phosphorus in agriculture 32: Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6948

6 Tabela 1. Produtividade total e comercial de frutos em função da cultivar de tomate e do modo de aplicação de fósforo ao solo (Total and marketable fruit depending on the cultivar of tomato and mode of application of phosphorus to the soil). Epagri, Caçador (SC), Níveis dos fatores Total Comercial Extra AA Extra A Descarte t ha Cultivar Alambra 109,2 ns 94,5 ns 64,0 * 30,5 * 14,7 * Paronset 107,5 98,6 76,2 22,3 8,9 Modo de aplicação de P M1 103,6 b 92,7 b 66,2 b 26,5 ns 11,0 ns M2 108,1 ab 96,7 ab 69,6 ab 27,1 11,4 M3 113,3 a 100,3 a 74,6 a 25,7 13,1 Média 108,3 96,5 70,1 26,4 11,8 C.V. (%) 6,4 6,2 8,4 16,2 25,4 Nota: M1 = Aplicação da dose total de P 2 O 5 no sulco de plantio; M2 = Aplicação da metade do P 2 O 5 no sulco de plantio e da outra metade e aplicação via fertirrigação na cultura do tomate; M3 = Aplicação da metade do P2O5 em área total, junto com a semeadura da aveia, e da outra metade aplicação pré-plantio na cultura do tomate. * Efeito do fator significativo pelo teste F (P 0,05); ns Efeito do fator não significativo pelo teste F (P>0,05); Médias seguidas pela mesma letra na coluna não se diferem pelo teste F a 5% de probabilidade de erro. Tabela 2. Massa média de frutos comercial de tomate em função da cultivar de tomate e do modo de aplicação de fósforo ao solo (Average mass of commercial tomato fruit depending on the cultivar of tomato and mode of application of phosphorus to the soil). Epagri, Caçador (SC), Níveis dos fatores Massa média de fruto (g) Comercial Extra AA Extra A Produtividade de frutos comercial/total (%) Produtividade de frutos Extra AA/comercial Cultivar Alambra 162,9 * 194,0 ns 122,0 * 86,6 * 67,5 * Paronset 172,3 194,0 126,4 91,8 77,3 Modo de aplicação de P M1 165,9 ns 191,7 ns 125,1 ns 89,4 ns 71,1 ns M2 167,4 194,2 124,2 89,4 71,7 M3 169,5 196,1 123,0 88,6 74,4 Média 167,6 194,0 124,1 89,2 72,4 C.V. (%) 2,8 2,7 2,2 2,7 5,6 Nota: M1 = Aplicação da dose total de P 2 O 5 no sulco de plantio; M2 = Aplicação da metade do P 2 O 5 no sulco de plantio e da outra metade e aplicação via fertirrigação na cultura do tomate; M3 = Aplicação da metade do P2O5 em área total, junto com a semeadura da aveia, e da outra metade aplicação em pré-plantio na cultura do tomate. * Efeito do fator significativo pelo teste F (P 0,05); ns Efeito do fator não significativo pelo teste F (P>0,05); Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6949