PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO



Documentos relacionados
PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

Trata-se de recurso administrativo interposto pela Procuradora do Trabalho Carina Rodrigues Bicalho, em face da decisão que indeferiu a

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

Sindicato dos Corretores de Planos de Saúde Médicos e Odontológicos - SINCOPLAN Interessado 2:

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCESSO PGT/CCR/ ICP/ 17664/2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCURADORIA GERAL DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Trata-se de denúncia formulada contra o Sindicato em epígrafe, que noticia

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO. Processo PGT/CCR /PP nº /2010

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCESSO PGT/CCR/PP/N 8323/2014

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL Processo PGT/CCR/PP/Nº 15437/2013

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

EMB. DECL. EM AC CE ( /01). RELATÓRIO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO FEITO PGT/CCR/ICP/Nº 19551/2013

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO FEITO PGT/CCR/PP/Nº 17514/2012

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

Superior Tribunal de Justiça

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente) e EGIDIO GIACOIA.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCESSO PGT/CCR 4126/2013

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PGT-CCR

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO. Processo PGT/CCR /PP nº /2010

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL

RECURSO- RECURSO VOLUNTÁRIO ACÓRDÃO 4A JJF Nº /02

Processo PGT/CCR/PP/Nº 7588/2014

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ª

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCESSO Nº TST-RR FASE ATUAL: E-ED

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCESSO PGT/CCR/ICP/ 32/2014

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCESSO PGT/CCR/ICP/15345/2012 ORIGEM: PRT 2ª REGIÃO PROCURADOR OFICIANTE: DRA. ASSUNTO: TEMAS GERAIS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL

PROCURADORIA-GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

Em face do acórdão (fls. 1685/1710), a CNTU opõe embargos de declaração (fls. 1719/1746). Vistos, em mesa. É o relatório.

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

~1&i~ ;. \ I. ~",~ ~/ GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Ministério Público Federal Procuradoria da República em Pernambuco PROMOÇÃO

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA GERAL CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMMCP/dpf/klg

Transcrição:

Origem: PRT 14ª REGIÃO JI-PARANÁ/RO Órgão Oficiante: DRA. PRISCILA LOPES PONTINHA ROMANELLI Interessado 1: ROBERTO NASCIMENTO DA SILVA Interessado 2: BANCO DO BRASIL S/A (AGÊNCIA DE SERINGUEIRAS) Assunto: IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 06. 06.01.01. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. ASSÉDIO MORAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO. DIREITO INDIVIDUAL. Trata-se de denúncia que visa a defesa de interesse situado apenas na esfera individual do denunciante. Não há nos autos elementos que configurem a prática de assédio moral organizacional, não importando lesão a direitos ou interesses difusos, coletivos, sociais ou individuais homogêneos dos trabalhadores. Atuação do Ministério Público do Trabalho que não se legitima. Recurso conhecido e não provido. Promoção de arquivamento que se homologa. I RELATÓRIO Trata-se de recurso administrativo interposto às fls. 179/182, por Roberto Nascimento da Silva, contra a promoção de arquivamento do Inquérito Civil nº 381.2012.14.002/1, prolatada pela ilustre Procuradora Dra. Priscila Lopes Pontinha Romanelli (fl. 163/169), que entendeu pela inexistência de fundamento para a atuação ministerial, na medida em que a questão possui viés meramente individual. AMS 1

Em razão do recurso administrativo interposto às fls. 179/182, a Procuradora do Trabalho oficiante proferiu o despacho de fls. 178, no qual manteve o seu entendimento em sede de juízo de retratação. É o breve relatório. II ADMISSIBILIDADE Conheço do presente recurso, haja vista observância do prazo previsto no artigo 10-A da Resolução CSMPT nº 69/2007, bem como pelo inconformismo da manifestação do recorrente, essencial ao recurso. III - VOTO A Procuradora do Trabalho Priscila Lopes Pontinha Romanelli promoveu o arquivamento do presente Inquérito Civil nº 381.2012.14.002/1 (fls. 163/169), autuado em razão de denúncia formulada por correio eletrônico ao Ministério Público do Trabalho, noticiando suposta prática de assédio moral. Aduz o Membro oficiante em suas razões de arquivamento que: (...) O tema de investigação deste Inquérito Civil, conforme Portaria à fl. 69/70, diz respeito ao suposto assédio moral praticado pelo gerente SIDNEY A. JACOB na agência do Banco do Brasil de Seringueiras/RO. AMS 2

Pelos depoimentos e demais documentos ora colacionados ao feito, verifica-se que não se sustenta a alegação de assédio moral de forma a atingir a coletividade de obreiros pelo citado gerente, ou mesmo demais funcionários citados pelo denunciante. A dizer, os elementos probatórios acima relatados não comportam o contorno coletivo necessário a desafiar a atuação deste Ministério Público do Trabalho, na medida em que a questão possui viés meramente individualizado. Isto isto (sic), não se verifica por ora a viabilidade de continuidade desta investigação. Justifica-se ainda o arquivamento dos autos diante dos precedentes da CCR a seguir: Ementa do processo nº 9065/2013 EMENTA: ASSÉDIO MORAL. DISCRIMINAÇÃO. DIREITO INDIVIDUAL. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DO MPT. Não há notícia de que direitos trabalhistas de uma coletividade de trabalhadores estão sendo desrespeitados pela denunciada. Falta legitimidade do MPT para o caso. Nega-se provimento ao recurso administrativo. Ementa do processo nº 4242/2013 EMENTA: RECURSO. ASSÉDIO MORAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO. DIREITO INDIVIDUAL. Verificado se tratar de denúncia que visa a defesa de interesse situado apenas na esfera individual do denunciante e não havendo nos autos elementos que configurem a prática de assédio moral organizacional, não importando lesão a direitos ou interesses difusos, coletivos, sociais ou individuais homogêneos dos trabalhadores, não se legitima a atuação do Ministério Público do Trabalho. Recurso conhecido e não provido. Promoção de arquivamento que se homologa. Ementa do processo nº 11677/2012 DIREITO INDIVIDUAL. ASSÉDIO MORAL. Restou demonstrado nos autos que os faltos (sic) denunciados se restringem à denunciante, não se caracterizando como assédio moral organizacional, situação que afasta a atuação do Parquet. III CONCLUSÃO Isto posto, considerando a inexistência de fundamento para a atuação ministerial, nos termos da fundamentação, PROMOVO O ARQUIVAMENTO DESTES AUTOS DE INQUÉRITO CIVIL e determino à Secretaria do CODIN: (...) (fls. 168/168-v) AMS 3

Diante da promoção de arquivamento, foi interposto recurso administrativo de fls. 179/182, por meio do qual o denunciante renova a identificação de todas as agências em que laborou para o Banco do Brasil, e reitera as denúncias já apreciadas do alegado assédio moral. Salienta ainda que realizou diversas denúncias, insurgindo-se assim contra o arquivamento do feito. Apresenta farta documentação (fls. 183/368) contendo cópias de correspondências eletrônicas em que reitera as denúncias já realizadas. arquivamento do feito, consignando que: Em despacho exarado às fl. 178, o Membro oficiante manteve o (...) No entender desta Procuradora, as razões apresentadas pelo denunciante, bem como a documentação ora ofertada, não possuem o condão de alterar a conclusão posta no relatório de arquivamento lançado nos autos às fls. 163/169, com o que, mantenho os fundamentos lá expostos e a conclusão de arquivamento de fls. 163/169. (...) De fato, compulsando os autos, o que se verifica são relatos de diversos fatos em que o recorrente noticia situações de suposto assédio moral, discriminação e perseguição praticadas pelo gerente da Agência de Seringueiras/RO, Sidney Amaral Jacob. Não obstante, não há nos autos elementos que configurem o alegado, conforme depoimentos prestados em audiência por dois funcionários diretos do Banco, além de dois vigilantes que fazem a segurança da instituição financeira e que laboram dentro da agência. Ademais, o mesmo fato objeto da denúncia de assédio moral contra Sidney Amaral Jacob foi protocolado junto à Superintendência do Banco do Brasil, tendo sido encerrado sem provas contra o suposto assediador. AMS 4

Os fatos relatados não evidenciam a prática de assédio moral institucional ou generalizado no ambiente de trabalho, de modo a favorecer a atuação qualificada do Ministério Público do Trabalho, pelo contrário, demonstram a existência de conflito entre o denunciante e o Sr. Sidney Amaral Jacob. Eventuais irregularidades na dispensa do trabalhador poderão ser dirimidas na esfera judicial mediante provocação do denunciante. Nesse esteio, imperioso ressaltar que a atuação do Ministério Público do Trabalho somente é autorizada quando se tratar da defesa de interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos ou coletivos, perante os órgãos da Justiça do Trabalho, nos moldes traçados na Lei Complementar nº 75/93 (artigos 6º, VII, d, e 83, III) e na Constituição Federal (artigo 129, III), o que não se verifica na hipótese vertente. III CONCLUSÃO À vista do exposto, conheço e nego provimento ao recurso administrativo, homologando a promoção de arquivamento. Brasília, 23 de abril de 2014. OTAVIO BRITO LOPES Membro da CCR - Relator AMS 5