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Transcrição:

RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2012 INFRA INVEST Fundo Especial de Investimento Aberto Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede Social: Rua Tierno Galvan, Torre 3, 14º Piso, 1070-274 Lisboa Telefone: (351) 213 816 230 Fax: (351) 213 816 231 Capital Social: 2 000 000 Euros Número único de registo e de pessoa colectiva: 502 603 046 www.banifib.com

RELATÓRIO DE GESTÃO SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2012 INFRA INVEST Fundo de Especial de Investimento Aberto O Infra Invest Fundo Especial de Investimento Aberto, adiante designado por Infra Invest, Fundo ou OIC, é um fundo que investe directa ou indirectamente em activos cotados ou não cotados, projectos ou empresas relacionadas com infra-estruturas, gerido pela Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. e iniciou a sua actividade em 30 de Junho de 2009. Enquadramento Macro-económico Conjuntura Internacional A economia mundial encontra-se num processo de recuperação muito gradual e desigual entre os vários blocos económicos. Ao longo do primeiro semestre de 2012 podem claramente distinguir-se dois períodos distintos. No primeiro trimestre, em resultado da estabilização das condições financeiras na zona euro, na sequência das duas operações de refinanciamento a longo prazo do sector bancário, levadas a cabo pelo BCE, o crescimento da economia global surpreendeu pela positiva, tendo ascendido, de acordo com o FMI, a 3,6%. Durante este período, o comércio internacional recuperou em paralelo com a produção industrial, o que beneficiou as nações exportadoras, sobretudo na Ásia. Neste continente, assistiu-se igualmente a uma recuperação da queda temporária de actividade provocada pelas interrupções na cadeia de produção na sequência das cheias na Tailândia, no final de 2011, e por uma recuperação mais forte que o antecipado da procura interna no Japão. No 2º trimestre, no entanto, a situação económica piorou, sobretudo em consequência da escalada das tensões nos mercados financeiros, desencadeada por incertezas políticas e financeiras na Grécia, que resultaram de um processo eleitoral incapaz de clarificar a situação da Grécia face ao cumprimento dos compromissos internacionais, pelos problemas no sector bancário em Espanha e por dúvidas crescentes sobre a capacidade de os vários governos na zona euro serem capazes de obter os necessários resultados em matéria de consolidação orçamental e de reformas estruturais, assim como a instalação de dúvidas crescentes sobre a disponibilidade de ajuda por parte dos países credores. A escalada das tensões manifestou-se de forma similar a episódios anteriores, envolvendo a saída de capitais dos países afectados, em particular Grécia, Espanha e Itália (através da venda de dívida em mercado e da saída de depósitos), o consequente 2

aumento das taxas de juro da dívida e o aumento das responsabilidades dos respectivos bancos centrais junto do sistema Target 2, a desalavancagem do sector bancário e a contracção do crédito às economias. Os indicadores de actividade económica reflectiram o agravamento da situação nos mercados financeiros, apontando para a contracção da actividade no 2º trimestre. Conjuntura Nacional A conjuntura nacional caracterizou-se, no 1.º semestre, pela continuação do cenário recessivo que se verifica desde a segunda metade de 2010, se bem que os dados relativos à evolução do produto no primeiro trimestre deste ano mostram uma contracção significativamente menos acentuada que no último trimestre de 2011. A evolução dos indicadores qualitativos e quantitativos nos meses mais recentes mostra um agravamento da situação económica no 2º trimestre, não obstante o comportamento do indicador de clima económico, que recuperou ligeiramente entre Março e maio, interrompendo o forte movimento descendente iniciado em outubro de 2010. Contudo, a generalidade dos indicadores quantitativos apresentou diminuições homólogas mais expressivas em Abril face ao mês anterior. Assim, o indicador de actividade económica diminuiu em Abril, prolongando o acentuado perfil negativo observado desde Setembro de 2010. O indicador de consumo privado apresentou uma redução mais intensa em Abril, reflectindo sobretudo o contributo negativo mais acentuado da componente de consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de FBCF registou igualmente uma diminuição mais acentuada, em resultado da evolução negativa mais expressiva das componentes de construção e de material de transporte. Relativamente ao comércio internacional de bens, em termos nominais, as exportações e importações registaram variações homólogas de 8,4% e -7,7% em abril (12,0% e -3,0% no mês anterior), respectivamente. A economia nacional continua enquadrada e condicionada pelo cumprimento das metas acordadas no plano de financiamento com a União Europeia, os países da Zona Euro e o FMI, o qual pressupõe um processo de ajustamento que se deverá caracterizar, em traços gerais, pela conjugação dos processos de consolidação orçamental e de desalavancagem do sector privado. A sua concretização está a ser particularmente exigente, não só porque decorre num enquadramento económico e financeiro internacional adverso, mas também pela persistência de um conjunto de fragilidades estruturais que contribuem para um baixo crescimento da produtividade tendencial em Portugal. 3

Política de investimento do OIC O Infra Invest -FEIF iniciou a sua actividade no final do primeiro semestre de 2009, tendo comprometido um investimento inicial de 12 Milhões de euros no fundo de capital de risco Banif Infrastructure Fund. O Infra Invest -FEIF é um fundo que pretende, através do investimento directo ou indirecto em activos cotados ou não cotados, projectos ou empresas relacionadas com infra-estruturas, construir um portfolio diversificado, assente numa selecção criteriosa dos investimentos e numa gestão dinâmica da carteira. Os seus investimentos serão realizados através da entrada no capital e/ou obrigações bem como em derivados e outros instrumentos financeiros que permitam ao Fundo criar uma exposição indirecta a certo tipo de activos infraestruturais. Nestes termos, são, para o Fundo, investimentos admissíveis e sem limitação, entre outros: infraestruturas portuárias e aeroportuárias; torres de comunicação, redes de cabo, satélites; estradas e auto-estradas, pontes, túneis; linhas ferroviárias e de alta velocidade, subterrâneas e à superfície; distribuição de água, saneamento básico, recolha de resíduos sólidos urbanos e tratamento de águas residuais; transporte e produção de energia; parques de estacionamento; escolas; prisões; hospitais e outras unidades de saúde. Em 22 de Agosto de 2011 entraram em vigor diversas alterações à política de investimento como a supressão do limite máximo de 80% do valor líquido global do Fundo em unidades de participação de fundos de investimento que se dediquem maioritariamente ao investimento em infra-estruturas; supressão do limite máximo de 35% do valor líquido global do Fundo num único investimento; introdução do limite máximo de 75% do valor líquido global do Fundo num único fundo de investimento, desde que este represente uma carteira diversificada; introdução do limite máximo de 30% do valor líquido global do Fundo num único projecto de infra-estruturas; alargamento do prazo de 2 para 3 anos no que respeita a limites de investimento constantes no prospecto completo do fundo. Valorização dos activos do OIC Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 3.2 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras. Evolução da actividade do OIC Só em Abril de 2012 o Fundo realizou um novo investimento com a aquisição de 859.320 acções, representativas de 3,12% (três vírgula doze por cento) do capital social da Finpro SCR, S.A.. Esta operação de compra e venda das Acções, efectuada com o Banif 4

Infrastructure Fund - FCR, foi realizada por 5.664.000 (cinco milhões seiscentos e sessenta e quatro mil euros). Em 30 de Junho de 2012, o montante sob gestão do Fundo era de 10 654 491 Euros, sendo o valor da unidade de participação de 41,0841 Euros, havendo 259 334 unidades de participação em circulação. Os custos com comissões de gestão e de depósito ascenderam a 40 413 Euros e 4 876 Euros, respectivamente. No que se refere à componente de custos e proveitos, os primeiros representam 5 065 005 Euros, enquanto que o montante de proveitos neste período foi de 35 Euros. O quadro que se apresenta de seguida evidencia o volume sob gestão, bem como os proveitos e custos do OIC, e ainda, as comissões de gestão e de depósito suportadas no últimos anos: 2011 2010 2009 Volume sob gestão 10 055 228 12 041 302 11 974 200 Proveitos (totais) 1 168 120 19 934 Custos (totais) 1 987 242 126 675 45 734 Comissão de gestão 53 987 59 870 30 430 Comissão de depósito 13 363 14 882 7 599 No que se refere às unidades de participação (UP s), indica-se de seguida o nº de UP s em circulação e o seu valor unitário no final dos últimos exercícios: 2011 2010 2009 Nº UP s 121 960 121 960 120 000 Valor das UP s (EUR) 82,4469 98,7316 99,7850 De seguida apresenta-se a evolução das rendibilidades e risco do OIC ao longo da sua actividade: Ano Rendibilidade % Risco % Nível de risco 2011-16,49 11,71 4 2010-1,06 0,28 1 De forma a dar cumprimento ao disposto no art. 87º do Regulamento nº 15/2003 da CMVM acresce referir que: (i) as rendibilidades divulgadas representam dados 5

passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo); (ii) os valores divulgados não têm em conta comissões de emissão e resgate eventualmente devidas; (iii) as rendibilidades mencionadas, apenas seriam obtidas se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência; e (iv) existem prospectos relativos ao OIC que são objecto de acções publicitárias ou informativas, os quais se encontram disponíveis nas entidades comercializadoras do Fundo, bem como na Sociedade Gestora. Perspectivas da actividade do OIC O último semestre de 2012, o comportamento do Fundo vai continuar a estar marcado pelas incertezas envoltas na trajectória subjacente das economias desenvolvidas, em particular na Europa, devido à evolução da crise da dívida soberana. Face a estas incertezas não se prevê qualquer actividade de investimento ou desinvestimento a ser realizada pelo Fundo. Eventos subsequentes relevantes Em Julho de 2012 verificou-se que o valor reportado no final do semestre respeitante às Unidades de Participação do Banif Infrastructure Fund FCR (Banif Infrastructure) tinha sofrido uma queda de cerca de 6%. Esta queda deveu-se essencialmente ao valor dos custos financeiros suportados pelo FCR nesse período. Já relativamente à Participação na Finpro verificou-se que, após uma análise da informação sobre a actividade da sociedade e consequentemente actualização da sua avaliação, esta iria sofrer uma desvalorização ligeira de cerca 2,6% face ao seu valor de aquisição. Lisboa, 27 de Agosto de 2012 BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. 6

BALANÇO DO INFRA INVEST - Fundo Especial de Investimento Aberto (valores em euros) Data: 30-06-2012 ACTIVO CAPITAL E PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2012 2011 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos Bruto Mv mv / P Líquido Líquido 2012 2011 CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC 61 Unidades de Participação 25 933 400 12 196 000 21 Obrigações 62 Variações Patrimoniais (8 075 511) (2 343) 22 Acções 5 664 000 5 664 000 63 Imposto sobre Rendimento Exercício 23 Outros títulos de capital 64 Resultados Transitados (2 138 428) (152 355) 24 Unidades de Participação 12 000 000 6 973 713 5 026 287 11 252 831 65 Resultados Distribuidos 25 Direitos 66 Resultados Líquidos do Exercício (5 064 970) (741 943) 26 Outros instrumentos de dívida TOTAL DO CAPITAL DO OIC 10 654 491 11 299 359 TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 17 664 000 0 6 973 713 10 690 287 11 252 831 PROVISÕES ACUMULADAS OUTROS ACTIVOS 48 Provisões para Encargos 31 Outros Activos TERCEIROS 4 11+ +419 Contas de Devedores TOTAL DE OUTROS ACTIVOS 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUM ULADAS TERCEIROS TOTAL DOS VALORES A RECEBER 0 0 0 421 Resgates a Pagar a Participantes 422 Rendimentos a Pagar a Participantes DISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar 36 663 6 206 11 Caixa 424+ +428 Outras Contas de Credores 12 Depósitos à ordem 867 867 52 677 429 Outros valores a pagar 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 43 Empréstimos Obtidos 14 Certificados de depósito TOTAL DOS VALORES A PAGAR 36 663 6 206 18 Outros meios monetários TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 867 867 52 677 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 Acréscimos de custos 51 Acréscimos de proveitos 0 0 57 56 Receitas com Proveito Diferido 52 Despesas com Custo Diferido 58 Outros Acrécimos e Diferimentos 58 Outros Acrécimos e Diferimentos 59 Contas Transitórias Passivas 59 Contas Transitórias Activas TOTAL DOS ACRÉSCIM OS E DIF. ACTIVOS 0 0 57 TOTAL DOS ACRÉSCIM OS E DIF. PASSIVOS 0 0 TOTAL DO ACTIVO 17 664 867 0 6 973 713 10 691 154 11 305 565 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 10 691 154 11 305 565 Total do Número de Unidades de Participação em Circulação 259 334 121 960 Valor Unitário da Unidade de Participação 41.0841 92.6481 Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias P - Provisões TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. 7

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO INFRA INVEST - Fundo Especial de Investimento Aberto (valores em euros) Data: 30-06-2012 PROVEITOS E GANHOS CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2012 2011 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2012 2011 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS 711+ +718 De Operações Correntes 15 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 719 De Operações Extrapatrimoniais 811+818 Outros, de Operações Correntes 35 803 819 De Operações Extrapatrimoniais COMISSÕES E TAXAS 722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 724+ +728 Outras, em Operações Correntes 46 849 37 447 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS 729 De Operações Extrapatrimoniais 822+ +825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 828 De Outras Operações Correntes PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 829 De Operações Extrapatrimoniais 732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 5 018 146 705 111 731+ +738 Outras, em Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos IMPOSTOS 831+837+838 Outros, em Operações Correntes 7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento 10 172 839 Em Operações Extrapatrimoniais 7412 + 7422 Impostos Indirectos 1 7418 + 7428 Outros Impostos PROVISÕES DO EXERCÍCIO REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 751 Provisões para Encargos 851 Para crédito Vencido 851 Para Riscos e Encargos 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 5 065 005 742 746 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 35 803 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS 781 Valores Incobráveis PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 782 Perdas Extraordinárias 881 Recuperação de Incobráveis 783 Perdas de exercícios Anteriores 882 Ganhos Extraordinários 788 Outras Perdas Eventuais 883 Ganhos de Exercícios Anteriores TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 0 888 Outros Ganhos Eventuais 63 IMPOSTOS S/ RENDIMENTOS DO EXERCICIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 0 0 66 RESULTADOS LÍQUIDO DO PERÍODO (se»0) 0 0 66 RESULTADOS LÍQUIDO DO PERÍODO (se«0) 5 064 970 741 943 TOTAL 5 065 005 742 746 TOTAL 5 065 005 742 746 (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos E Outros Activos (5 018 146) (705 111) D-C Resultados Eventuais 0 0 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C+7411+7421 Resultados Antes de Impostos s/o Rendimento (5 064 960) (741 771) B-A Resultados Correntes (5 064 970) (741 943) B+D-A-C Resultados Líquidos do Período (5 064 970) (741 943) TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 8 BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A.

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO INFRA INVEST - Fundo Especial de Investimento Aberto (valores em euros) Data: 30-06-2012 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2012 2011 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2012 2011 OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (Forwards cambiais) 912 A prazo (Forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 915 Futuros 915 Futuros TOTAL 0 0 TOTAL 0 0 OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 925 Futuros TOTAL 0 0 TOTAL 0 0 OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 935 Futuros TOTAL 0 0 TOTAL 0 0 COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS 942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de Títulos 944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimo de valores 943 Valores cedidos em garantia 949 Outros 949 Outros TOTAL 0 0 TOTAL TOTAL DOS DIREITOS 0 0 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 0 0 99 Contas de Contrapartida 99 Contas de Contrapartida 0 0 TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. 9

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRAL INFRA INVEST - Fundo Especial de Investimento Aberto (valores em euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2012 2011 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 5 664 232 PAGAMENTOS: Resgates de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 5 664 232 0 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: Venda de títulos e outros activos Reembolso de títulos e outros activos Resgates de unidades de participação noutros OIC Rendimento de títulos e outros activos Juros e proveitos similares recebidos Vendas de títulos e out activ c/ acordo de recompra Outros recebimentos relacionados com a carteira PAGAMENTOS: Compra de títulos e outros activos 5 664 000 Subscrição de unidades de participação noutros OIC Juros e custos similares pagos Vendas de títulos com acordo de recompra Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem Outras taxas e comissões Outros pagamentos relacionados com a carteira Fluxo das operações da carteira de títulos (5 664 000) 0 e outros activos OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos Recebimentos em operações cambiais Recebimentos em operações de taxa de juro Recebimentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de opções Outras comissões Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS: Juros e custos similares pagos Pagamentos em operações cambiais Pagamentos em operações de taxa de juro Pagamentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de opções Outras comissões pagas Outros pagamentos op. a prazo e de divisas Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0 10

(Continuação) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2012 2011 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda Juros de depósitos bancários 49 585 Juros de certificados de depósito Comissões em operações de empréstimo de títulos Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: Comissão de gestão 10 588 58 763 Comissão de depósito 3 715 7 150 Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários 15 Compras com acordo de revenda Imposto e taxas 1 Taxa de Supervisão 1 542 2 071 Auditoria 2 214 2 178 Outros pagamentos correntes 4 Fluxo das operações de gestão corrente (18 009) (69 597) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS: Perdas extraordinários Perdas imputáveis a exercícios anteriores Outros pagamentos de operações eventuais Fluxo das operações eventuais 0 0 Saldo dos fluxos de caixa do período (A) (17 777) (69 596) Efeito das Difereças de Cambio Disponibilidades no início do período (B) 18 644 122 273 Disponibilidades no fim do período (C) = (B) +- (A) 867 52 677 TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. 11

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2012 INFRA INVEST Fundo Especial de Investimento Aberto Nota Introdutória O Infra Invest Fundo Especial de Investimento Aberto, adiante designado por Infra Invest, Fundo ou OIC, é um fundo que pretende investir directa ou indirectamente em activos cotados ou não cotados, projectos ou empresas relacionadas com infraestruturas, gerido pela Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA.. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 25 de Junho de 2009, por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 30 de Junho de 2009. Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as normas do Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, Regulamento da CMVM n.º 16/2003 Contabilidade dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo em atenção as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O Fundo respeita o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, estes são registados pelo valor de aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo. O critério valorimétrico para a saída de títulos de carteira utilizado foi o método de custeio FIFO. As notas omissas no presente anexo não são aplicáveis. Os valores encontram-se expressos em Euros. 12

Nota 1 Variação do Valor Global Líquido do OIC e das Unidades de participação Discriminação das variações ocorridas durante o exercício no valor líquido global e unitário do OIC, bem como das unidades de participação: Descrição No Início Subscrição Resgates Dist. Res. Outros Res. Per. No Fim Valor base 12 196 000 13 737 400 25 933 400 Diferença p/ Valor Base (2 343) (8 073 168) (8 075 511) Resultados distribuídos Resultados acumulados Resultados do período (152 355) (1 986 074) (1 986 074) 1 986 074 (5 064 970) (2 138 428) (5 064 970) S O M A 10 055 228 5 664 232 0 0 0 (5 064 970) 10 654 491 Nº de unidades participação 121 960 137 374 0 259 334 Valor unidade participação 82.4469 0.0000 0.0000 41.0840 Em 30 de Junho de 2012 a divisão dos participantes do fundo era a seguinte: Nº UPs 25% 10% Ups < 25% 5% Ups < 10% 2% Ups < 5% 0,5% Ups < 2% Ups < 0,5% 2 O OIC apresentou a seguinte evolução: 2012 VLGF Valor da UP N.º Ups em Circulação Jan 5 034 256 41,2779 121 960 Fev 5 031 554 41,2558 121 960 Mar 5 028 684 41,2322 121 960 Abr 10 680 412 41,1840 259 334 Mai 10 666 838 41,1317 259 334 Jun 10 654 491 41,0841 259 334 13

Nota 3 Inventário da carteira de títulos Em 30 de Junho de 2012, a carteira de títulos do Fundo decompõe-se da seguinte forma: INVENTÁRIO DA CARTEIRA em 30 de Junho de 2012 INFRA INVEST (Valores em EURO) Descrição dos Títulos Preço de aquisição Mais valias menos valias Valor da carteira Juros corridos SOMA 2 - OUTROS VALORES 2.1 - Val. Mobiliários Nacionais não Cotados 2.1.4 - Acções FINPRO SCR, S.A 5 664 000 5 664 000 5 664 000 Sub-Total: 5 664 000 0 0 5 664 000 0 5 664 000 3 - Unidades de participação de (OIC) 3.1 - OIC domiciliados em Portugal Banif Infrastructure 12 000 000-6 973 713 5 026 287 5 026 287 Sub-Total: 12 000 000 0-6 973 713 5 026 287 0 5 026 287 Total 17 664 000 0-6 973 713 10 690 287 0 10 690 287 Discriminação da liquidez do OIC: Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Numerário Depósitos à ordem/empréstimos obtidos 18 644 867 Depósitos a prazo e com pré-aviso Certificados de depósito Outras contas de disponibilidades Total 18 644 0 0 867 Nota 4 Critérios de valorização dos activos do OIC Momento de referência da valorização a) O valor da unidade de participação é calculado mensalmente, com referência ao último dia útil de cada mês, às dezassete horas e trinta minutos e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. 14

b) O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. c) Serão consideradas todas as transacções efectuadas até ao dia imediatamente anterior ao cálculo do valor da unidade de participação. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP a) As acções cotadas numa Bolsa de Valores ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, são valorizadas à cotação de fecho ou referência, divulgadas pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação. Tratando-se de activos admitidos à negociação em mais de uma bolsa de valores ou mercado regulamentado, o valor deve reflectir os preços de mercado com maior liquidez, frequência e regularidade de transacções. b) As acções não cotadas são valorizadas tendo por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade gestora. Caso não se verifiquem estas ofertas, a valorização será feita pelo consenso de vários métodos, dos quais se destacam: Fluxos de caixa descontados: as estimativas usadas para o cálculo serão os valores divulgados nas análises efectuadas por corretoras ou consultoras especializadas. No caso de não existir essa informação, o cálculo será feito com base nas projecções da equipa de gestão da Sociedade Gestora. Múltiplos comparáveis: serão comparadas as empresas que operam no mesmo sector de actividade de forma a extrapolar-se o valor da empresa. Os múltiplos com maior relevância vão depender do sector de actividade da empresa, e encontrar-se-ão no conjunto de múltiplos constituído por Price Earnings Ratio, Price Cash-Flow, Price Book Value e Enterprise Value/EBITDA. Esta informação tem por base análises efectuadas por corretoras ou consultoras especializadas. c) As obrigações serão valorizadas com base no método dos fluxos de caixa descontados, ou seja, deverá ser efectuado o desconto dos cashflows previstos contratualmente para a operação com base numa taxa adequada ao nível de risco apresentado. d) As unidades de participação de fundos de investimento são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora, ou, se aplicável, à 15

cotação de fecho ou referência em que as UP s se encontram admitidas à negociação no mercado mais representativo, tendo em consideração o preço, a frequência e a regularidade das transacções. e) Os activos em processo de admissão à cotação serão valorizados tendo por base outros valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as condições de fungibilidade e liquidez entre as emissões. f) Os derivados são valorizados de acordo com as cotações de fecho ou valor de referência de cada um dos mercados, divulgados pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação. g) Os instrumentos derivados não admitidos à negociação em bolsa, serão valorizados tendo em consideração o preço de compra ou de venda, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respectivamente, difundido através de meios de informação especializados como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros; na indisponibilidade deste a valorização será realizada através dos modelos teóricos usualmente utilizados que, no entender da Sociedade Gestora sejam consideradas mais adequados às características do instrumento a valorizar. h) A valorização dos contratos de forwards e de swaps cambiais será processada com base nas taxas de câmbio spot e nas taxas de juro das respectivas moedas considerando o prazo remanescente dos contratos. Nota 13 Exposição ao risco de cotações O quadro que se apresenta de seguida demonstra o valor da carteira de acções do Fundo, as operações extra-patrimoniais realizadas, bem como a posição de risco não coberta à data de 30 de Junho de 2012: Acções e valores Similares Acções e Futuros Extra - Patrimoniais Montante Futuros Opções ( ) Pos Compradas Pos Vendidas Pos Compradas Pos Vendidas SALDO 5 664 000 5 664 000 16

Nota 15 Custos imputados ao OIC Os custos imputados ao OIC discriminam-se da seguinte forma: CUST OS VALOR % VLGF (*) Comissão de Gestão Componente Fixa 40 413 0.52 Componente Variavél 0 0.00 Comissões de Depósito 4 876 0.06 Taxa de Supervisão 1 560 0.02 Custos de Auditoria 0 0.00 Outros Custos 0 0.00 TOTAL 46 849 TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 0.60 (*) Média relativa ao período de referência Nota 17 Outras informações Não se verificou qualquer pagamento ao fundo e a participantes de carácter compensatório, decorrente da aplicação do disposto no artigo 46.º do Regulamento n.º 15/2003 da CMVM. TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. 17