ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
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1 RELATÓRIO ANUAL 31 de Dezembro de 2008 Fundo Espírito Santo Rendimento Dinâmico ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
2 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO DINÂMICO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO O fundo de investimento Espírito Santo Rendimento Dinâmico iniciou a sua actividade em 12 de Novembro de O fundo tem por objectivo proporcionar aos participantes uma rentabilidade acima da média de uma carteira diversificada de acções. O Fundo tem como objectivo principal proporcionar rentabilidade aos investidores através de uma carteira que é tendencialmente direccional, isto é, os investimentos tenderão a ser em cada momento oportunísticos e concentrados, apresentando uma liquidez diária. Em 31 de Dezembro de 2008 atingiu um valor de carteira de Euros, correspondendo um valor da unidade de participação de 4,8386 Euros. Este Fundo gerido pela ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., é comercializado pelo Banco Espírito Santo, S.A., pela Sociedade Gestora e outras entidades colocadoras. POLÍTICA DE INVESTIMENTO Em cada momento e de forma flexível, o fundo poderá investir nos seguintes tipos de activos: acções, obrigações, unidades de participação de fundos harmonizados, unidades de participação de fundos não harmonizados (incluindo fundos de investimento imobiliário e hedge funds), instrumentos financeiros derivados e outros activos elegíveis. O Fundo poderá concentrar o seu investimento num conjunto reduzido de emitentes PERFIL DO INVESTIDOR O Fundo adequa-se a investidores com uma perspectiva de investimento de médio/longo prazo (período mínimo recomendado de 3 anos), dirigindo-se quer à generalidade dos investidores, quer a investidores institucionais, que tolerem eventuais desvalorizações de capital..
3 RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO O risco associado ao Fundo dependerá em cada momento da volatilidade dos activos que o compõem. Não existe qualquer garantia para o participante quanto ao capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento pelo que existe o risco de perda do investimento Por princípio, o fundo efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o euro. Poderá, no entanto, não realizar tais operações se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO O fundo E.S Rendimento Dinâmico iniciou a sua actividade em meados de Novembro tendo estado a constituir a sua carteira desde então. Tratando-se de um Fundo Especial de Investimento dispõe de alguma liberdade na definição da sua carteira ao nível das classes de activos que o constituem. Tendo em conta o seu perfil e política de investimento o fundo poderá estar sujeito a alguma volatilidade. No final do ano a carteira do fundo era constituída em cerca de dois terços por investimento directo em acções, dividindo-se a restante carteira entre Unidades de Participação e Obrigações. Apesar da sua recente introdução o fundo acabou por ser ainda penalizado pelas quedas que afectaram de modo global o ano de 2008, que será sem dúvida um período de má memória para a grande maioria dos investidores. Assim sendo, e apesar da componente de acções ter contribuído no período de um modo positivo para a prestação do fundo, a componente cambial desse investimento acabou por ser penalizadora, neste caso com a depreciação do Real Brasileiro face ao Euro. De um modo global o ano em análise foi um ano de recuo económico com boa parte das principais economias mundiais a caírem em processo de recessão económica, bastante acentuada em alguns casos, sendo para já ainda incerta a extensão e duração desta fase do ciclo. De destacar pela positiva a actuação de governos e autoridades de política monetária no sentido de combater a situação actual e de tentar avançar com soluções para as causas dos problemas actuais. Foi neste sentido que avançaram, por um lado, com programas de estímulo económico, muitas vezes focados em investimento em infraestruturas, ou ainda por políticas monetárias expansionistas e planos de apoio directo aos sectores de actividade mais afectados ou aos próprios consumidores. Espera-se que a prazo estes esforços tenham um efeito sem dúvida positivo, sendo no entanto que na actualidade a aversão ao risco continua relativamente elevada.
4 Evolução da Cotação (em Euros) ES Rendimento Dinâmico 5,10 5,00 4,90 Valor da UP 4,80 4,70 4,60 4,50 4,40 Novembro 08 Dezembro 08 Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro de 2008 Composição da carteira 8,05% 6,27% 19,78% 65,90% Acções Fundos Private Equity Obrigações Corporate Liquidez A composição discriminada da carteira de valores, em 31 de Dezembro de 2008, pode ser consultada em anexo.
5 ESAF - Fundos Mobiliários Av. Álvares Cabral, 41, , LISBOA Fundo de Investimento : ES - Rendimento Dinâmico - FEI Composição da Carteira em Preço Unit. Juro Corrido Valor Total Designação Quantidade Preço Unit. Mda (EUR) (EUR) (EUR) A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO 1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS Mercado de bolsa nacional Obrigações diversas BESPLFloat 09/ % EUR % Acções BES-NPR EUR Esp.Sant Fin(BVL)-Po EUR ZON Multimedia,SGPS EUR Merc de bolsa de Estados Membros UE Acções EVOLUTION GROUP PLC GBP Merc.bolsa de Estados não membros EU Acções BANCO BRADESCO ORD BRL UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC) OIC domiciliados num Estado-membro da EU LIQUIDEZ ONGOING INTER STRATE EUR À vista Depósitos à ordem DO 0007-BES/LX % EUR DO 0007-BES/LX % GBP DO 0007-BES/LX % USD OUTROS VALORES A REGULARIZAR Valores Activos Valores Passivos B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO Pág. 1 de 1
6 RELATÓRIO ANUAL 31 de Dezembro de 2008 Fundo Espírito Santo Rendimento Dinâmico - Fundo Especial de Investimento Aberto ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
7 (Valores em Euros) Balanço ACTIVO CAPITAL E PASSIVO Código Designação Código Designação Notas Bruto Mv mv/p Líquido Líquido NOTAS CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC 21 Obrigações Unidades de Participação 1 22 Acções Variações patrimoniais 1 23 Outros Títulos de Capital - 64 Resultados Transitados 24 Unidades de Participação Resultados Distribuídos 25 Direitos - 26 Outros Instrumentos de Dívida 66 Resultado Líquido do Período 1 TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS TOTAL DO CAPITAL DO OIC OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS 31 Outros Activos Provisões para Encargos TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS TERCEIROS TERCEIROS Contas de devedores Resgates a Pagar aos Participantes TOTAL DE TERCEIROS Rendimentos a Pagar aos Participantes DISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar 11 Caixa Outras Contas de Credores 12 Depósitos à Ordem Empréstimos Obtidos 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 14 Certificados de Depósito - 18 Outros Meios Monetários - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimo de Proveitos Acréscimos de Custos 52 Despesas com custo Diferido - 56 Receitas com proveito diferido 58 Outros Acréscimos e Diferimentos Outros acréscimos e diferimentos 59 Contas Transitórias Activas - 59 Contas Transitórias Passivas TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS ( ) - ( ) TOTAL DO ACTIVO TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO Número total de unidades de participação em circulação , Valor unitário da unidade de participação Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões; N - Número; - Euros ,8386 0,0000 O Técnico de Contas A Administração
8 (Valores em Euros) Demonstração dos Resultados CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código Designação Notas Código Designação Notas CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados Da Carteira de titulos e Outros Activos Da Carteira de Titulos e Outros Activos De Operações Correntes De Operações Correntes Comissões e Taxas Da Carteira de Titulos e Outros Activos Rendimentos de Títulos e Outros Activos Outras, de Operações Correntes /5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos De Operações Extrapatrimoniais 829 De operações extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras Na Carteira de Titulos e Outros Activos Na Carteira de Títulos e Outros Activos Outras, de Operações Correntes Outras, de Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais Em Operações extrapatrimoniais Impostos Reposição e Anulação de Provisões Impostos Sobre o Rendimento Provisões para encargos Impostos Indirectos Outros Impostos - 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 75 Provisões do Exercício 751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) Outros Custos e Perdas Correntes 5 TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores 783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 66 Resultado Líquido do Exercício (se>0) - 66 Resultado Líquido do Exercício (se<0) TOTAL TOTAL (8x2/3/4/5)-(7x2/3)-( ) Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais (8x9)-(7x9) Resultado das Operações Extrapatrimoniais ( ) - B+D-A-C Resultados Antes de Imposto sobre o rendimento ( ) - B-A Resultados Correntes ( ) - B+D-A-C-63 Resultado Líquido do Exercício ( ) - O Técnico de Contas A Administração
9 Demonstração dos Fluxos de Caixa (Valores em Euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC Recebimentos Subscrição de unidades de participação Pagamentos Resgates de unidades de participação Fluxo das operações sobre as unidades do OIC OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos Venda de tíulos e outros activos Rendimento de títulos e outros activos Juros e proveitos similares recebidos Outros recebimentos relacionados com a carteira Pagamentos Compra de títulos e outros activos Juros e custos similares pagos Comissões de Bolsa suportadas 1 - Comissões de corretagem Outras taxas e comissões Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos ( ) - OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos Operações cambiais Margem inicial em contratos de futuros e opções Outros recebimentos operações prazo e de divisas Pagamentos Operações cambiais Margem inicial em contratos de futuros e opções Outros pagamentos operações a prazo e de divisas Fluxo das operações a prazo e das divisas ( ) - OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE Recebimentos Juros de depósitos bancários Juros de certificados de depósito Outros recebimentos correntes Pagamentos Comissão de gestão Comissão de depósito Juros devedores de depósitos bancários Impostos e Taxas 5 - Taxa de Supervisão Taxa de Auditoria Taxa Geral de Custos Fluxos das operações de gestão corrente Saldo dos fluxos de caixa do período Efeitos das Diferenças de Câmbio Disponibilidades no início do período Disponibilidades no fim do período O Técnico de Contas A Administração
10 ANEXO E.S. Rendimento Dinâmico
11 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO Rendimento Dinâmico FUNDO ESPECIAL INVESTIMENTO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em euros) INTRODUÇÃO O Espírito Santo Rendimento Dinâmico Fundo Especial de Investimento Aberto, adiante designado por Fundo, é um Fundo Especial de Investimento, gerido pela ESAF Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 12 de Novembro de Um fundo especial de investimento é, de acordo com a legislação em vigor, um fundo não harmonizado por não respeitar determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O objectivo do Fundo consiste em proporcionar aos participantes uma rentabilidade acima da média de uma carteira diversificada de acções. O Fundo tem como objectivo principal proporcionar rentabilidades aos investidores através de uma carteira que é tendencialmente direccional. O fundo não terá qualquer restrição de investimento podendo por isso investir em valores mobiliários cujas entidades gestoras, emitentes ou contrapartes se situem em qualquer região mundial. Por se tratar de um fundo especial, o património do Fundo não obedece a determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes de cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco no património do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC). As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.
12 BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 323/99 de 13 de Agosto. As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas. (b) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (c) Aplicações em títulos Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 16/99 da CMVM, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 4/2000, 26/2000 e 3/2002, conforme segue: Títulos cotados A Sociedade gestora considerará como momento de referência, para efeitos do cálculo diário do valor da unidade de participação, a composição da carteira do fundo às dezassete horas de Lisboa. No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o Fundo, a Sociedade Gestora considerará o seguinte: 1) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
13 2) Relativamente aos activos dos mercados do Continente Americano, a composição da carteira terá em consideração as transacções efectuadas apenas até à véspera do cálculo da unidade de participação; da mesma forma, os valores a considerar para o cálculo do parâmetro de referência serão os divulgados na véspera do cálculo da unidade de participação; 3) Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização; 4) Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização; 5) Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva Entidade Gestora no dia de valorização do Fundo, e disponível no momento de referência; 6) Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação; 7) Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados. As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.
14 Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados. Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização do passivo e do activo, respectivamente. (d) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável. (e) Valorização das unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte, aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. (f) Comissão de gestão e de depositário Pelo exercício da sua actividade a Sociedade Gestora, recebe do Fundo uma comissão anual de 0,75 % (zero vírgula setenta e cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão, e cobrada trimestralmente.
15 (g) Taxa de supervisão O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,03 (com um mínimo de 200 euros e um máximo de euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM. (h) Contratos de forwards Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d). (i) Contratos de futuros Os contratos de futuros realizados para efeitos de cobertura de risco de variação nas cotações e nas taxas de juro, são reavaliados diariamente com base nos valores de mercado divulgados, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A margem inicial encontra-se registada na rubrica Outros devedores, assim como os eventuais ajustamentos resultantes das variações das cotações dos contratos. (j) Regime Fiscal Os rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal: Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente 1. Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse; 2. Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos, que estão sujeitos a uma taxa de 20%); 3. Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.
16 Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias 1. Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%; 2. Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. Rendimentos, obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias 1. As mais-valias decorrentes da alienação de acções detidas mais de 12 meses encontram-se excluídas de tributação; 2. As mais-valias realizadas mediante a alienação de títulos de dívida, incluindo obrigações encontram-se excluídas de tributação; 3. As mais-valias líquidas auferidas nos restantes casos são tributadas à taxa de 10%.
17 NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2008, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado: Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição de resultados Outros Resultados do período No fim Valor base Diferença para valor base - ( ) ( ) Resultados distribuídos Resultados acumulados - Resultados do período - ( ) ( ) SOMA ( ) Nº de unidades de participação , ,6469 Valor da unidade de participação - 4,9777-4,8386 A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue: Ano Val. Liq. Global Fundo Valor UP Nº de UP's em Circulação 2008 Dez , ,6469 O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2008 é o que abaixo se apresenta: Escalões Número Ups 25% 1 10% Ups < 25% - 5% Ups < 10% - 2% Ups < 5% 2-0,5% Ups < 2% - UPs < 0,5% -
18 NOTA 2 - VOLUME DE TRANSACÇÕES Durante o exercício de 2008, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que abaixo se descreve: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Obrigações Diversas Acções Unidades de Participação Os montantes de subscrições e resgates do exercício, assim como as respectivas comissões que lhes estão subjacentes, são as seguintes: Valor Comissões Cobradas Subscrições Resgates
19 NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS À data de 31 de Dezembro de 2008, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição:!"#$ %& $(* $ -%#$ '( ")%$(* +"$,"#"$ $,"#"$ "# " "".%$ $ + / +" #$" ""# // 0"(1$,$"$ 5'6 #" %"#: //9 (1$ 5' $;/"!56&' < +%#"=>' 77! 443& %"#: ! 443& / + #$" $"$ +$? //9 (1$ 6? >?' ' %"#: /2 +/#$" $"$ * $? /2/9 (1$ !2 & %"#: !2 & / #"$ % $" "? >> %"#: 2 2 2!! ""# $" # #!!# " $! A liquidez do OIC registou no decurso do exercício de 2008 a seguinte evolução: Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo e com pré-aviso Certificados de depósito Outras contas de disponibilidades Total
20 NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do OIC já foram mencionados e encontram-se atrás explicitados. NOTA 5 COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC PROVEITOS: Natureza dos Proveitos Operações à Vista Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro Mais Valias Mais Valias Soma Juros Vencidos Juros Decorridos Potenciais Efectivas Rendimento de Títulos Acções Obrigações Instrumentos Dívida C/ Prazo Depósitos Operações a Prazo Cambiais Forwards Soma CUSTOS: Natureza dos Custos Menos Valias Potenciais Perdas de Capital Menos Valias Efectivas Soma Juros e Comissões Suportadas Juros Vencidos e Comissões Juros Decorridos Soma Operações à Vista Acções Obrigações Unidades de Participação Depósitos Operações a Prazo Cambiais Comissões Forwards De Gestão De Depósito De Carteira de Títulos De Operações Extrapatrimoniais Taxa de Supervisão Outras Comissões Taxa Auditoria Taxa Geral de Custos
21 NOTA 9 IMPOSTOS SUPORTADOS PELO OIC Os montantes suportados pelo OIC referente a impostos são os que abaixo se descrevem: IMPOSTOS Pagos em Portugal Impostos sobre o Rendimento Mais Valias Dividendos Outros Impostos Indirectos Imposto de Selo Pagos no Estrangeiro Dividendos NOTA 11 EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que abaixo se detalham. De salientar, que a posição global, reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim: Moedas BRL À Vista A Prazo Forward Futuros Opções Compra Venda Compra Venda Compra Venda Total a Prazo Posição Global GBP USD Contravalor em Euros NOTA 13 COBERTURA DO RISCO EM CARTEIRA DE ACÇÕES A volatilidade a que estão sujeitos os investimentos em acções, obriga à realização de operações de cobertura tendo em vista a redução do risco na carteira. A composição da carteira do OIC em 31 de Dezembro de 2008, bem como as operações extrapatrimoniais realizadas e ainda a posição de risco não coberta, são as que a seguir se decompõem: ACÇÕES E VALORES SIMILARES MONTANTE ( ) EXTRA-PATRIMONIAIS FUTUROS OPÇÕES Pos. Compradas Pos. Vendidas Pos. Compradas Pos. Vendidas SALDO ACÇÕES
22 NOTA 15 CUSTOS IMPUTADOS AO OIC Durante o exercício de 2008 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente. (Valores em Euros) Custos Valor %VLGF (1) Comissao de Gestão Componente Fixa ,1031% Componente Variável - 0,0000% Comissão de Depósito ,0069% Taxa de Supervisão ,0066% Custos de Auditoria ,0011% Outros Custos - 0,0000% TOTAL TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 0,1177% (1) Média relativa ao período de referência
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