Fundo de Fundos de Investimento Mobiliário RAIZ CONSERVADOR Registado na CMVM sob o nº 622
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- Joana Paixão Ferretti
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1 Fundo de Fundos de Investimento Mobiliário RAIZ CONSERVADOR Registado na CMVM sob o nº 622
2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE O Fundo iniciou a sua actividade em 18 de Março de 2002 e tem por objectivo a valorização de poupanças de médio e longo prazo através de uma carteira diversificada de fundos de investimento, predominantemente de obrigações. EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO O registava no final de 2010 um activo líquido de 5,16 milhões de euros. Este valor é semelhante ao valor dos activos registado no final de 2009, com o saldo líquido negativo de subscrições e resgates a anular a valorização dos activos do fundo. Milhões de Euros 8,0 5,2 5,1 5,2 6,0 4,0 2,0 0,0 Dez 09 Jun 10 Dez 10 SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES O fundo Raiz Conservador, apesar do seu perfil conservador e da rentabilidade positiva não foi ainda capaz de atrair novos participantes, mantendo uma tendência negativa no saldo subscrições/resgates que se prolonga desde O fundo termina o ano com um saldo líquido negativo de 88 mil euros no movimento de subscrições e resgates. Milhares de Euros Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10 Dez-10
3 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Avaliação do desempenho do fundo O Fundo Raiz Conservador investe em títulos representativos de outros fundos de investimento, quer de acções, quer de obrigações, representativos dos principais mercados financeiros internacionais, designadamente dos Estados Unidos e Europa. A performance do fundo em 2010 foi positiva, com um crescimento efectivo de 1,86%. Ainda assim abaixo da média dos fundos nacionais da sua classe o que é explicado por o Raiz Conservador ter um limite legal máximo de exposição aos mercados accionistas bastante inferior ao da grande maioria dos seus pares. Principais decisões de investimento No inicio de 2010 subimos a exposição ao mercado accionista para os 15% tentando capturar um pouco mais da performance que esta classe de activos parecia almejar em Janeiro mas o comportamento dos mercados accionistas foi decepcionante na primeira metade do ano., com a crise soberana grega a contagiar as restantes economias europeias. Só no segundo semestre de 2010 a exposição a fundos de acções gerou rendimentos positivos para o Raiz Conservador com os fundos de acções europeias e americanas a alcançar performances notáveis à medida que se assistia a recuperações moderadas das economias dos países industrializados e os mercados emergentes continuaram a gerar retornos significativos para as empresas ocidentais. Em contrapartida desse aumento de exposição a fundos de acções, e ainda de uma maior a locação em depósitos a prazo, o segmento dos fundos dedicados a investimento em títulos de rendimento fixo viu a sua exposição descer dos 68% iniciais para 57% em Dezembro de Contudo esta última classe de fundos foi decisiva para a performance do Raiz Conservador, graças a uma queda das taxas de longo prazo e de uma exposição concentrada em divida privada dos países core da Europa que puderam gerar retornos bastante interessantes em A exposição a fundos de retorno absoluto manteve-se nos 10%, concentrada em apenas dois fundos, o Dexia Index Arbitrage e o DWS Total Return Bonds, que geraram rendimento efectivo de 1,56% e 0,31% respectivamente. A liquidez, constituída por depósitos a prazo, subiu face aos níveis registados no final de 2009, na medida que ainda foi sendo possível, sobretudo ao longo do segundo semestre, constituir depósitos a prazo a níveis bastante atractivos junto das instituições financeiras nacionais. Em termos geográficos, o fundo alocou cerca de 4% aos mercados accionistas norte-americanos tirando assim partido simultaneamente da generosa valorização dos índices locais e do ganho de 6,54% do dólar face à moeda europeia.
4 ESTRUTURA DA CARTEIRA EM Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo. Classes de Activos Fundos de Acções 14,6% Aplicações Monetárias (1) 18,9% Fundos de Tesouraria 21,6% Fundos de Retorno Absoluto 9,6% Fundos de Obrigações 35,3% (1) Aplicações monetárias deduzidas das operações a regularizar RENDIBILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM As rendibilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do semestre. Últimos Últimos Últimos 12 meses 24 meses 60 meses Rentabilidade 1,86% 2,59% 0,38% Risco (1) 2,49% 2,01% 2,56% Classe de Risco Escalão de Risco Risco Médio Baixo Risco Médio Baixo Risco Médio Baixo (1) Desvio padrão das rentabilidades semanais As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.
5 Lisboa, 9 de Março de 2011 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima
6 Fundo de Investimento Mobiliário de Fundos Aberto Misto de Obrigações - RAIZ CONSERVADOR BALANÇO Unidade: Euros ACTIVO PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO BRUTO Mv. mv/p Líquido Líquido CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de Participação Unidades de Participação (44 285) Variações Patrimoniais Resultados Transitados (63 337) 65 Resultados Distribuídos Resultados Líquidos do Exercício TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS (44 285) TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS Contas de Devedores Provisões para Riscos e Encargos - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - DISPONIBILIDADES TERCEIROS 12 Depósitos à Ordem Resgates a pagar a Participantes Depósitos a Prazo e com Pré-aviso Comissões a Pagar Outras Contas de Credores TOTAL DAS DISPONIBILIDADES TOTAL DOS VALORES A PAGAR ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos Acréscimos de Custos Despesas com Custo Diferido Receitas com Proveito Diferido Outros Acréscimos e Diferimentos Outros Acréscimos e Diferimentos Contas Transitórias Activas Contas Transitórias Passivas - - TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - - TOTAL DO ACTIVO (44 285) TOTAL DO PASSIVO Número total de Unidades de Participação em circulação Valor Unitário da Unidade de Participação Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões Lisboa, 9 de Março de 2011
7 Fundo de Investimento Mobiliário de Fundos Aberto Misto de Obrigações - RAIZ CONSERVADOR DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Unidade: Euros CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 712 Da carteira de Títulos Da Carteira de Títulos e Outros Activos Outros, de Operações Correntes COMISSÕES Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS Outras, de operações Correntes /5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos De oprações extrapatrimoniais 828 De Outras Operações Correntes De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Da carteira de Títulos e Outros Activos GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Outras, de operações Correntes Na Carteira de Títulos e Outros Activos Em operações Extrapatrimoniais Outros, em Operações Correntes Em Operações Extrapatrimoniais - - IMPOSTOS Impostos sobre o Rendimento Impostos Indirectos - - REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 851 Provisões para Encargos - - PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores Perdas Extraordinárias Outros Proveitos e Ganhos Eventuais Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores Outros Custos e Perdas Eventuais - - TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO TOTAL TOTAL x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais - - 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento B-A Resultados Correntes B+D-A-C Resultados Líquidos do Período Lisboa, 9 de Março de 2011
8 Fundo de Investimento Mobiliário de Fundos Aberto Misto de Obrigações - RAIZ CONSERVADOR DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS Unidade: Euros OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação Rendimentos pagos aos participantes Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (84 955) (25 533) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Venda de Títulos - - Reembolso de Títulos - - Resgate de Unidades de participação noutros OIC Rendimento de Títulos Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos relacionados com a carteira PAGAMENTOS: Compra de Títulos e Outros Activos - - Subscrição de unidades de participação noutros OIC Juros e custos similares pagos - - Comissões de bolsa suportadas - - Comissões de corretagem - - Outras taxas e comissões - - Outros pagamentos relacionados com a carteira OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Fluxo das operações da carteira de títulos ( ) RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos op. a prazo e de divisas OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações a prazo e de divisas - - RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: Comissão de gestão Comissão de depósito Impostos e taxas Outros pagamentos correntes OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das operações da gestão corrente (25 307) (12 283) RECEBIMENTOS: - - Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS Perdas extraordinários - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período...(a) ( ) Efeitos das diferenças de Câmbio...(B) (7 975) Disponibilidades no início do período...(c) Disponibilidades no fim do período...(d)=(c)+(b)+(a) Lisboa, 9 de Março de 2011
9 ANEXO O FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO DE FUNDOS ABERTO MISTO DE OBRIGAÇÕES - RAIZ CONSERVADOR (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo de Obrigações. O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2010 Durante o exercício de 2010, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe: Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado do Período No Fim Valor base ( ) Dif. para Valor base (10.344) Resultados transitados (63.338) Resultados distribuídos Resultados do período ( ) SOMA ( ) N.º de U.P (24.572) Valor da U.P: 5,3571 5,3846 5, ,4565 NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31 de Dezembro de 2010 Em 31 de Dezembro de 2010, o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira: Escalões N.º de Participantes UPs 25% 1 10% UPs < 25% - 5% UPs < 10% - 2% UPs < 5% - 0.5% UPs < 2% 2 UPs < 0.5% 42 Total de Participantes 45
10 EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS Anos VLGF Valor da UP Nº UP s em Circulação 2010 Março , Junho , Setembro , Dezembro , Março , Junho , Setembro , Dezembro , Março , Junho , Setembro , Dezembro , VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2010 Durante o exercício de 2010 os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Unidades de Participação (*) tratam-se exclusivamente de subscrições e resgates SUBSCRIÇÕES E RESGATES Movimentos Valor Comissões Cobradas Subscrições Resgates
11 3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31 de Dezembro de 2010 apresentava o seguinte detalhe. DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS QUANT. DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 3. Unidades de Participação de Organismos de Investimento Colectivo (OIC) 3.1. OIC Domiciliados em Portugal (44.285) Fundo CA Monetário (MON) EUR , Fundo Raíz Europa (RE) EUR , (44.285) Fundo Raíz Rendimento (RR) EUR , Fundo Raíz Tesouraria (RT) EUR , OIC Domiciliados num Estado Membro da UE DWS Institutional Money Plus 5 EUR , DWS Inv EUR Corp Bonds-LC EUR , DWS Invest Euro Equities-FC 744 EUR , DWS Invest Total Return Bonds-NC EUR , Dexia Index Arbitrage 190 EUR , Fidelity Funds - Euro Blue Chip EUR , Parvest Dynamic Eonia EUR , Parvest Euro Government Bond-C 500 EUR , Parvest Euro Inflation Linked Bond-CC 900 EUR , Parvest Europe Mid Cap 400 EUR , Parvest USA -Classic C USD , Pioneer Funds-Euro Enhanced Short-Term Fund EUR , Schroder ISF Intl Euro Bond-A EUR , TOTAL (44.285) Durante o exercício de 2010, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento. Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem ( ) Depósitos a Prazo e c/ Pré-aviso ( )
12 4. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. O valor do fundo é apurado com referência às 17 horas. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP a) O valor da unidade de participação contempla todas as operações realizadas até às 17h00 desse dia, à excepção das transacções referentes a fundos estrangeiros, relativamente aos quais são reflectidas as operações efectuadas até ao final do dia anterior. b) Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o valor conhecido e diariamente divulgado pela respectiva sociedade gestora no dia de valorização do Fundo, e disponível no momento de referência. c) Para a valorização diária de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respectiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respectivas moedas e o prazo remanescente do contrato. d) Os depósitos bancários serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro. e) A valorização dos activos denominados em divisas diferentes do euro terá ainda em conta o câmbio (fixing) divulgado diariamente pelo Banco de Portugal. f) A valorização das unidades de participação não admitidas à cotação será feita com base no valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras disponível no momento da valorização. 5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS Natureza Mais Valias Potenciais GANHOS DE CAPITAL Mais Valias Efectivas Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Juros Vencidos Juros Decorridos RENDIMENTO DE TÍTULOS OPERAÇÕES "À VISTA" Un.de Participação Depósitos Operações a liquidar OUTROS PROVEITOS Reavaliação Cambial Retrocessões Soma
13 CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Un.de Participação Operações a liquidar Soma COMISSÕES De Gestão De Depósito Taxa de Supervisão Outras OUTROS CUSTOS Reavaliação Cambial Revisão de Contas IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31 de Dezembro de 2010, os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição: Imposto Sobre Rendimento Imposto Sobre Mais Valias Imposto Sobre Juros Vencidos Imposto Sobre Juros Não Vencidos Total Imposto S/Rendimento Un. De Participação Depósitos Retrocessões TOTAL O imposto sobre rendimento de Unidades de participação compreende rendimentos decorrentes do resgate de Unidades de Participação assim como rendimentos distribuídos. 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL Em 31 de Dezembro de 2010, o Fundo apresenta a seguinte composição cambial: Moedas À Vista Posição Cambial A Prazo Forward Futuros Global Posição Global Opções Posição Global USD Contravalor Euro
14 13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 31 de Dezembro de 2010, quaisquer operações de cobertura de cotações. Acções e Valores Montante Extra-Patrimoniais Saldo Similares Futuros Opções UP's e Titulos de OIC's CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2010, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores: Custos Imputados Valor % VLGF (*) Comissão de Gestão ,35% Comissão de Depósito ,15% Custos de Transacção - 0,00% Taxa de Supervisão ,02% Custos de Auditoria ,03% TOTAL ,55% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) ,55% (*) % sobre a média do VLGF de 2010
15 RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ CONSERVADOR (Fundo de Fundos Misto de Obrigações), gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de euros e um total de capital do fundo de euros, incluindo um resultado líquido de euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. : a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios
16 definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e - a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ CONSERVADOR, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Porto, 14 de Março de 2011 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681) Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498) Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ CONSERVADOR Relatório de Auditoria Exercício 2010 Pág. 2
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