Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO FIXO Registado na CMVM sob o nº 1266
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- Luís Taveira Mota
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1 Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO FIXO Registado na CMVM sob o nº 1266
2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Fundo Especial de Investimento Aberto, com subscrições e resgates com periodicidade mínima mensal, constituído por um período de, aproximadamente, 4 anos. O fundo será dissolvido e liquidado em 10 de Novembro de 2014, data em que será apurado o valor de liquidação, sendo o correspondente valor da unidade de participação divulgado no dia útil seguinte. O fundo procederá ao pagamento aos participantes no dia 13 de Novembro de O Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Dezembro de 2010 EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO O Fundo Especial de Investimento Aberto CA Rendimento Fixo registava no final 2010 um activo líquido de 7,25 milhões de euros. A variação do activo líquido, face à data de lançamento (7,353 milhões de euros) resulta unicamente da desvalorização dos produtos que constituem a carteira deste fundo aberto. Milhões de Euros 10,0 7,3 5,0 0,0 Dez 10 SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES Não existiram pedidos de resgate antecipado durante as primeiras semanas de vida do Fundo Especial de Investimento Aberto CA Rendimento Fixo. Milhares de Euros Dez-10
3 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS O Fundo adopta uma política de investimentos que: a) Garante, na data de liquidação do Fundo um valor de reembolso de 5 (cinco) euros por cada unidade de participação, apenas exigível naquela data; b) Proporciona rendimentos periódicos líquidos correspondentes à aplicação ao valor base da unidade de participação (5 euros) da taxa anual fixada na data de constituição do Fundo e divulgada no dia útil seguinte em todos os locais de comercialização do Fundo e no site da CMVM. c) Proporciona um rendimento adicional na data de liquidação do Fundo, correspondente à aplicação ao valor base da unidade de participação (5 euros) da taxa fixada na data de constituição do Fundo e divulgada no dia útil seguinte em todos os locais de comercialização do Fundo e no site da CMVM. Para garantir estes objectivos o Fundo investirá numa emissão de Obrigações do Tesouro emitidas pelo Estado Português, numa emissão obrigacionista emitida pelo Estado Espanhol, numa emissão obrigacionista emitida pelo Estado Italiano e em duas emissões obrigacionistas emitidas pelo Estado da Alemanha. Estas emissões de dívida, exclusivamente Soberana, constituirão a carteira do Fundo: ISIN Nome País Maturidade DE Bundesobligation 2,5% Abr/2014 Alemanha DE Bundesobligation 2,5% Out/2014 Alemanha PTOTE3OE0017 Obrigações do Tesouro 3,35% Out/2015 Portugal ES F2 Bonos Y Oblig del Estado 3% Abr/2015 Espanha IT Buoni Poliennali de Tes 3% Abr/2015 Itália ESTRUTURA DA CARTEIRA EM Classes de Activos Mercados Obrigações Diversas 99,2% Aplicações Monetárias (1) 0,8% Aplicações Monetárias (1) 0,8% Cotados 99,2% (1) Aplicações monetárias deduzidas das operações a regularizar
4 RENTABILIDADE LÍQUIDA EFECTIVA EM Em virtude de o fundo ter sido constituído em 20 de Dezembro de 2010 não são apresentadas rentabilidades anualizadas. As rendibilidades líquidas efectivas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do ano. Desde o Lançamento Rentabilidade -1,39% Risco (1) Classe de Risco Escalão de Risco (1) Desvio padrão das rentabilidades semanais As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos. Lisboa, 9 de Março de 2011 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima
5 Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo BALANÇO Unidade: Euros ACTIVO PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO BRUTO Mv. mv/p Líquido Líquido CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de Participação Obrigações ( ) Variações Patrimoniais Resultados Transitados Resultados Distribuídos Resultados Líquidos do Exercício ( ) - TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS ( ) TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS Contas de Devedores Provisões para Riscos e Encargos - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - DISPONIBILIDADES TERCEIROS 12 Depósitos à Ordem Resgates a pagar a Participantes Depósitos a Prazo e com Pré-aviso Comissões a Pagar Outras Contas de Credores - - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES TOTAL DOS VALORES A PAGAR ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos Acréscimos de Custos Despesas com Custo Diferido Receitas com Proveito Diferido Outros Acréscimos e Diferimentos Outros Acréscimos e Diferimentos Contas Transitórias Activas Contas Transitórias Passivas - - TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - - TOTAL DO ACTIVO ( ) TOTAL DO PASSIVO Número total de Unidades de Participação em circulação Valor Unitário da Unidade de Participação Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões Lisboa, 9 de Março de 2011
6 Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Unidade: Euros CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 712 Da carteira de Títulos Da Carteira de Títulos e Outros Activos Outros, de Operações Correntes - - COMISSÕES Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS Outras, de operações Correntes /5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos De oprações extrapatrimoniais De Outras Operações Correntes De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Da carteira de Títulos e Outros Activos GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Outras, de operações Correntes Na Carteira de Títulos e Outros Activos Em operações Extrapatrimoniais Outros, em Operações Correntes Em Operações Extrapatrimoniais - - IMPOSTOS Impostos sobre o Rendimento Impostos Indirectos - - REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 851 Provisões para Encargos - - PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - - TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores Perdas Extraordinárias Outros Proveitos e Ganhos Eventuais Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores Outros Custos e Perdas Eventuais - - TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO ( ) - TOTAL TOTAL x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos ( ) - D-C Resultados Eventuais - - 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento ( ) - B-A Resultados Correntes ( ) - B+D-A-C Resultados Líquidos do Período ( ) - Lisboa, 9 de Março de 2011
7 Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS Unidade: Euros OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação - - Rendimentos pagos aos participantes OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Fluxo das operações sobre as unidades do fundo RECEBIMENTOS: Venda de Títulos - - Reembolso de Títulos - - Resgates de unidades de participação - - Rendimento de Títulos - - Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos relacionados com a carteira PAGAMENTOS: Compra de Títulos Subscrições de unidades de participação - - Juros e custos similares pagos - - Taxas de bolsa suportadas - - Taxas de corretagem - - Outras taxas e comissões - - Outros pagamentos relacionados com a carteira Fluxo das operações da carteira de títulos ( ) - OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos - - Recebimentos em operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros - - Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS: Juros e proveitos similares pagos - - Pagamentos em operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros - - Comissões em contratos de futuros - - Outros recebimentos op. a prazo e de divisas Fluxo das operações a prazo e de divisas - - OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários - - Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: Comissão de gestão - - Comissão de depósito - - Impostos e taxas - - Outros pagamentos correntes Fluxo das operações da gestão corrente - - OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS: Perdas extraordinários - - Perdass imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período...(a) 47 - Efeitos das diferenças de Câmbio...(B) - - Disponibilidades no início do período...(c) - - Disponibilidades no fim do período...(d)=(c)+(b)+(a) 47 - Lisboa, 9 de Março de 2011
8 ANEXO O Fundo denomina-se Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA Rendimento Fixo e constitui-se de harmonia com o Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 52/2006 e pelo Decreto Lei nº 357-A/2007, e de acordo com o Regulamento nº 15/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O Fundo constitui-se como Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido, com subscrições e resgates com periodicidade mensal. O Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA Rendimento Fixo é um instrumento financeiro complexo. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 22 de Outubro de 2010 e o Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Dezembro de O Fundo tem uma duração de quatro anos a contar da data da respectiva constituição e liquidará no dia 10 de Novembro de 2014, data em que será apurado o valor de liquidação, sendo o correspondente valor da unidade de participação divulgado no dia útil seguinte. O fundo procederá ao pagamento aos participantes no dia 13 de Novembro de A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2010 Durante o exercício de 2010, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe: Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado do Período No Fim Valor base Dif. para Valor base Resultados transitados Resultados distribuídos Resultados do período ( ) ( ) SOMA ( ) N.º de U.P Valor da U.P: - 5, ,9306
9 NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Em 31 de Dezembro de 2010 o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira: Escalões N.º de Participantes UPs 25% - 10% UPs < 25% - 5% UPs < 10% - 2% UPs < 5% 1 0.5% UPs < 2% 27 UPs < 0.5% 585 Total de Participantes 613 EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS Anos VLGF Valor da UP Nº UP s em Circulação 2010 Dezembro , VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2010 Durante o exercício de 2010, os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Títulos de Divída Pública (*) Inclui mercado primário SUBSCRIÇÕES E RESGATES Movimentos Valor Comissões Cobradas Subscrições Resgates - -
10 3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31 de Dezembro de 2010 apresentava o seguinte detalhe: DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 1. Valores Mobiliários Cotados 1.3. Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores Portuguesa Títulos de Divída Pública ( ) OT 3.35%15/10/ EUR , ( ) Mercado de Cotações Oficiais de Estado Membro da U.E Títulos de Divída Pública (2.578) BTPS 3%15/04/ EUR , (2.578) OBL 2.25%11/04/ EUR , OBL 2.5%10/10/ EUR , SPGB 3%30/04/ EUR , TOTAL ( ) Durante o exercício de 2010, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento: Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem - ( ) ( ) CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Não é estabelecida nenhuma referência de mercado para o desempenho do Fundo, tendo em conta a natureza da sua política de investimentos. Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Regras de Valorimetria e Cálculo do Valor da UP O valor da unidade de participação é calculado mensalmente com referência ao último dia do mês a que se refere e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da Carteira. O valor da unidade de participação será divulgado no dia útil seguinte ao dia a que reporta o cálculo através do sistema de divulgação de informação da CMVM.
11 Na valorização mensal dos activos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas do dia a que a valorização respeita. A valorização dos activos que compõem a carteira do Fundo obedece a regras específicas em função da composição estabelecida para o património do Fundo. Assim: Contam para efeitos de valorização da unidade de participação as operações sobre valores mobiliários e instrumentos derivados transaccionadas para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência dessa data. As subscrições e os resgates serão contabilizados nos dias a que se referem; Contam para efeitos de valorização da unidade de participação as operações sobre valores mobiliários para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência dessa data. As subscrições e os resgates serão contabilizados nos dias a que se referem; A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência no Euro MTS (Mercato dei Titoli di Stato); Caso os preços acima referidos se tenham formado há mais de 15 dias ou não sejam considerados representativos, os títulos serão avaliados pelos respectivos valores de compra do Bloomberg Generic (BGN) divulgado até ao momento de referência do dia de valorização ou do dia útil anterior, se a data de valorização corresponder a um dia não útil; Quando a última cotação nos mercados referidos na alínea c) tenha ocorrido há mais de 15 dias e não sejam divulgados valores de compra do Bloomberg Generic (BGN) válidos para a data de valorização, os valores mobiliários são avaliados: a) Pelas ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, pelo valor das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários. b) Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada. Os rendimentos de depósitos serão reconhecidos diariamente. 5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS Natureza Mais Valias Potenciais GANHOS DE CAPITAL Mais Valias Efectivas Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Juros Vencidos Juros Decorridos RENDIMENTO DE TÍTULOS OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações Depósitos Soma CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações Soma COMISSÕES De Gestão De Depósito
12 9. IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31 de Dezembro de 2010, os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição: Outros Imposto Sobre Rendimento Imposto Sobre Mais Valias Imposto Sobre Juros Vencidos Imposto Sobre Juros Não Vencidos Total Imposto S/Rendimento Obrigações TOTAL EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL O fundo apresentava em 31 de Dezembro de 2010 activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa irrevogável face ao Euro, exclusivamente. 12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício de O Fundo apresenta a seguinte exposição a risco de taxa de juro fixa, em 31 de Dezembro de 2010: Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo Maturidades Em Carteira (A+B) (A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções De 3 a 5 anos CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2010, foram imputados ao Fundo os seguintes valores: Custos Imputados Valor % VLGF (*) Comissão de Gestão 0 0,00% Comissão de Depósito 262 0,11% Custos de Transacção 0 0,00% Taxa de Supervisão 0 0,00% Custos de Auditoria 0 0,00% TOTAL 262 0,11% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 262 0,11% (*) % sobre a média do VLGF anualizada em 2010 desde 20 de Dezembro de 2010 até 31 de Dezembro de 2010
13 A comissão de gestão e de depositar incidem sobre o valor nominal das unidades de participação em circulação. A comissão de gestão será calculada na data de liquidação do fundo e corresponderá a um máximo de 2% sobre o valor inicial do fundo. Os custos de auditoria e a taxa de supervisão são suportados pela Sociedade Gestora. O cálculo é efectuado numa base de 365 dias.
14 RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, do Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA RENDIMENTO FIXO, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de euros e um total de capital do fundo de euros, incluindo um resultado líquido negativo de euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. : a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios
15 definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e - a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA Rendimento Fixo, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Porto, 14 de Março de 2011 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681) Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498) Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA RENDIMENTO FIXO Relatório de Auditoria Exercício 2010 Pág. 2
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