13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas Japonesas na América Latina

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Transcrição:

13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas Japonesas na América Latina Dezembro de 212 Japan External Trade Organization (JETRO) Divisão Latino-Americana, Departamento de Pesquisa Estrangeira

Aviso Legal As informações fornecidas por este relatório devem ser utilizadas sob o julgamento e responsabilidade do leitor. A JETRO toma o cuidado para apurar e fornecer a informação mais precisa possível, mas nem a JETRO e nem o autor se responsabilizam por qualquer perda ou prejuízo resultante do uso destas informações. Contamos com a sua compreensão.. 2

Introdução A Japan External Trade Organization JETRO realizou em outubro a novembro de 212 uma pesquisa sobre as condições de negócios das empresas japonesas instaladas na Américas Latina. Esta é a 13ª pesquisa realizada e obtivemos uma grande colaboração das empresas japonesas instaladas na região. Gostaria de aproveitar este espaço para expressar nossa profunda gratidão. Esta pesquisa visa compreender as condições de negócio, incluindo os desempenhos empresariais japoneses em 7 países (México, Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, Argentina e Brasil) e no questionário incluímos perguntas sobre o aproveitamento dos tratados de livre comércio. Ficaremos muito gratos se a presente pesquisa for útil para as empresas japonesas instaladas na América Latina ou para os futuros novos negócios das empresas japonesas que planejam investir nesta região. Japan External Trade Organization (JETRO) Seis Escritórios Latino-Americanos Divisão Latino-Americana, Departamento de Pesquisa Estrangeira 3

Índice Capítulo 1 Como a pesquisa foi realizada: Linhas Gerais 5 Capítulo 2 Resultados Principais 8 1. A percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina 8 piorou pelo segundo ano consecutivo 2. Expectativa de recuperação dos negócios em 213 11 3. De cada 3 empresas, 2 estão expandindo os negócios 14 4. Os esforços para desenvolver o mercado 2 5. Problemas administrativos que enfrenta atualmente 22 6. A situação de aquisição de matérias-primas e peças 24 7. Aproveitamento do TLC / APE e problemas encontrados 26 4

Capítulo 1 Como a pesquisa foi realizada: Linhas gerais Em 212, nos meses de outubro a novembro, realizamos uma pesquisa por questionário a respeito das condições de negócio das empresas japonesas (indústrias manufatureiras e não-manufatureiras) em 7 países da América Latina (México, Venezuela, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil). O questionário foi enviado para 728 empresas, 317 responderam e o índice de respostas válidas foi 43,5 %. Das empresas que responderam, 132 eram manufatureiras e 185 não-manufatureiras. Se dermos uma olhada nas empresas manufatureiras e separá-las por tipos de produto, 34 são da indústria automobilística (equipamentos de transporte 18 e peças 16); 28 de eletroeletrônicos (peças elétricas e eletrônicas 17, e máquinas elétricas 11); 12 de processamento de alimentos, agricultura e pesca; 9 de maquinário (maquinário comum 5, equipamentos de precisão 2 e equipamentos médicos 2); 8 de química e de derivados de petróleo; e outras. Das empresas não-manufatureiras, 75 são companhias de vendas; 46 são empresas comerciais; 16 são empresas de transporte / armazenagem; 8 são de Telecomunicação / TI; 8 de construção / instalação industrial; e outras. Quando separadas por país, temos 141 empresas no Brasil, 76 no México, 36 no Chile, 3 na Argentina. As perguntas feitas neste questionário são: desempenho empresarial, direcionamento para desenvolver os negócios futuros, as ações e desafios para desenvolver o mercado e aproveitamento do TLC.. Países pesquisados Nº de empresas para as quais os questionários foram enviados Nº de empresas que responderam Índice de respostas México 273 76 27.8% Venezuela 18 13 72.2% Colômbia 21 12 57.1% Peru 18 9 5% Chile 5 36 72.% Brasil 36 141 46.1% Argentina 42 3 71.4% 7 países da América Latina - Total: 728 317 43.5% 5

Proporção dos entrevistados que responderam por tipo de indústria (Nº de respostas: 317 empresas) Indústrias nãomanufatureiras 58,4% Indústrias Manufatureiras 41,6% Indústrias Manufatureiras (Nº de respostas: 132 empresas) 5 1 15 2 Equipamentos de transporte Peças elétricas e eletrônicas Peças para equipamentos de transporte Processamento de alimentos, agrigultura e Máquinas elétricas Química e derivados de petróleo Produtos metálicos Maquinário comum Ferro e aço Metais não ferrosos Roupas e produtos têxteis Papel e poupa de celulose Produtos de plástico Fibras (linhas e tecidos) Produtos de borracha Equipamentos de precisão Equipamentos médicos Medicamentos Cerâmica, pedra e argila Madeira e produtos de madeira (Não inclui Móveis e decoração Impressão e publicação Outras indústrias manufatureiras 1 1 2 2 2 2 3 3 3 4 4 5 7 8 12 11 11 18 17 16 (número de empresas) 6

Indústrias Não-Manufatureiras (Nº de respostas: 185 empresas) 2 4 6 8 Companhias de vendas 75 Empresas comerciais 46 Transporte / Armazenagem 16 Telecomunicação / TI 8 (número de empresas) Construção/Instalação industrial 8 Bancos 7 Seguro 5 Agricultura e silvicultura 3 Mineração 1 Distribuição 1 Títulos de crédito 1 Imobiliárias 1 Peixe e pesca Jurídicas e assuntos fiscais Hotel/Viagem/Restaurante Outras indústrias não-manufatureiras 13 Localização da sede das operações latino-americanas das empresas que responderam Matriz japonesa Base latino-americana (Matriz latino-americana) Base norte-americana (Matriz norte-americana) Outras % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA (n=317) 5.8 31.2 15.8 2.2 MÉXICO (n=76) 32.9 56.6 1.5. VENEZUELA (n=13) 53.8 7.7 3.8 7.7 COLÔMBIA (n=12) 41.7 16.7 41.7. PERU (n=9) 55.6 11.1. CHILE (n=36) 58.3 13.9 25. 2.8 BRASIL (n=141) 61.7 27. 7.8 3.5 ARGENTINA (n=3) 36.7 3. 7

Capítulo 2 Resultados Principais 1. A percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina piorou pelo segundo ano consecutivo O índice de difusão (DI - valor calculado subtraindo-se o percentual de empresas que, em relação ao ano anterior da pesquisa, demonstraram piora no lucro operacional pelo percentual de empresas que declararam melhora ), que indica a percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina, tem previsão de ser igual a 1,6 em 212. O valor do DI de 211, obtido pela pesquisa do ano passado, foi 24,2, que já representava uma queda grande em relação a 4,8, valor de 21. Ou seja, em 212 caíram mais 13,6 pontos. E como na pesquisa do ano passado a expectativa de 212 gerou um valor de DI de 49,8, isso demonstra claramente que a condição econômica de 212 ficou abaixo das expectativas das empresas japonesas. Olhando por país, os valores mais altos de DI em 212 foram do Peru (33,3), México (31,6) e Colômbia (27,3). A estimativa do FMI para o crescimento econômico de outubro indicava 6,% para o Peru, 3,8% para o México e 4,3% para a Colômbia. São países que mostram uma transição notável, mesmo em meio à desaceleração da economia mundial. Por outro lado, alguns dos países que apresentaram valores de DI baixo são a Venezuela, que teve uma pontuação negativa (-58,3), o Brasil (2,2) e a Argentina (3,3). O crescimento econômico brasileiro em 212 deverá ficar em 1,5%, abaixo de 2,7% do ano anterior. A estimativa para a Argentina também é de desaceleração acentuada, com 2,6% em 212, bem abaixo dos 8,9% do ano anterior. Além do mais, os resultados da Venezuela foram um reflexo das difíceis condições de negócio daquele país, que, entre outros fatores, apresentou uma inflação anual de quase 3% e realizou um controle rígido de moeda estrangeira. Figura 1-1: Evolução do DI de todos os países latino-americanos pesquisados 5 4 3 2 22,6 19,9 39,5 26,2 38,3 3,2 4,8 24,2 36,7 1-1 -2 3-7,4 1,3-2,1-1,8 1,6 8

Figura 1-2: DI para cada país latino-americano pesquisado (212) 4 2 1.6 31.6 27.3 19.5 2.2 3.3-2 -4-6 -58.3-8 As empresas que responderam "Saldo positivo" com relação à expectativa de lucro operacional para 212 foram 64,7% (22 empresas), Empatado foram 19,9% (62 empresas) e Saldo negativo foram 15,4% (48 empresas). Por outro lado, a expectativa de lucro operacional de 211 na pesquisa do ano fiscal anterior, eram saldo positivo 68,% (172), empatado 18,2% (46 empresas) e saldo negativo 13,8% (35 empresas). Em relação a 211, o índice de empresas que declararam saldo positivo em 212 caiu 3,3 pontos percentuais, saldo negativo mostrou um pequeno aumento e estável uma pequena queda. Isto é visto como resultado da crise da dívida europeia e da desaceleração econômica global que tiveram impacto sobre a América Latina. Os países cujo índice de expectativa de saldo positivo se mostrou relativamente baixo foram o Brasil (55,3%) e a Argentina (6%). O índice de expectativa de saldo negativo do Brasil (24,1%) e Argentina (2%) também foi alto. Por outro lado, a Venezuela (83,3%) e a Colômbia (81,8%) mostraram os maiores índices de expectativa de saldo positivo. Apesar de a percepção da condição econômica ser negativa na Venezuela, pode-se dizer que exista um mecanismo que faz com que as empresas multinacionais obtenham lucro mesmo sob tais condições. As empresas japonesas instaladas na Venezuela são empresas comerciais que atuam na área de exploração de recursos naturais e fabricantes de bens de consumo como eletrodomésticos e automóveis. Figura 1-3: Expectativa de lucro operacional em 212 (Jan a Dez) <Toda a América Latina> Saldo positivo Empatado Saldo negativo AMÉRICA LATINA(n=312) 64.7 19.9 15.4 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 9

Figura 1-4: Expectativa de lucro operacional em 212 (Jan a Dez) <Por país> Saldo positivo Empatado Saldo negativo MÉXICO(n=73) 71.2 19.2 9.6 VENEZUELA(n=12) 83.3 8.3 8.3 COLÔMBIA(n=11) 81.8 18.2 PERU(n=9) 77.8 22.2 CHILE(n=36) 77.8 22.2 BRASIL(n=141) 55.3 2.6 24.1 ARGENTINA(n=3) 6 2 2 % 2% 4% 6% 8% 1% Olhando as justificativas para a expectativa de melhora do lucro operacional em 212, temos em ordem decrescente, 79,8% (91 empresas) declarando "Aumento das vendas devido à expansão da exportação", 16,7% (19 empresas) "Aumento das vendas no mercado local", seguido de 14,% (16 empresas) para cada uma das três respostas seguintes: "Corte de outras despesas (administrativa, água, luz, gás, etc.), de "Flutuação cambial" e "Corte dos custos de aquisição" (múltiplas respostas). Em relação ao Aumento das vendas no mercado local, o índice foi alto na Argentina (9%, 9 empresas), Brasil (83,7%, 36 empresas) e Colômbia (8%, 4 empresas). Figura 1-5: Justificativa para a expectativa de melhoria do lucro operacional de 212 <múltiplas respostas> (Nº de respostas: 114 empresas) Aumento das vendas no mercado local Aumento das vendas devido à expansão da exportação Corte de outras despesas (administrativa, água, luz, gás, etc.) Corte dos custos de aquisição Flutuação cambial Melhoria na eficiência das vendas Melhoria na produtividade (somente indústrias manufatureiras) Corte de despesas com pessoal 16.7 14. 14. 14. 12.3 12.3 9.6 79.8 Outros 11.4 2 4 6 8 1 (%) 1

Do lado inverso, quando olhamos para as razões da expectativa de piora do lucro operacional em 212, o "Aumento das despesas com pessoal", foi a resposta mais frequente na América Latina com um índice de 51,9% (42 empresas). Em seguida veio a "Queda das vendas no mercado local", com 48,1% (39 empresas) e que foi seguido por "Flutuação cambial", com 33,3% (27 empresas). Como na pesquisa do ano fiscal anterior a resposta mais frequente também foi o "Aumento das despesas com pessoal", vemos que o custo de despesa com pessoal está se tornando um dos fatores estruturais de efeito mais negativo para a obtenção de lucro na América Latina. No entanto, quando observamos o índice deste fator por país, observamos que ele é elevado na Venezuela (85,7%), Brasil (58,5%) e Argentina (55,6%) enquanto que é relativamente baixo no México, com 21,4%. No México, os fatores de piora do lucro esperado se devem à "Queda das vendas no mercado local" (35,7%) e "Flutuação cambial" (35,7%). Figura 1-6: Justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional em 212 < múltiplas respostas> (Nº de respostas: 81 empresas) Aumento das despesas com pessoal Queda das vendas no mercado local 51.9 48.1 Flutuação cambial Aumento dos custos de aquisição 32.1 Repasse insuficiente no preço de venda Aumento dos outros gastos (administrativo, água, 24.7 23.5 Queda das vendas por estagnação das exportações 8.6 Aumento dos juros 1.2 Outros 25.9 (%) 1 2 3 4 5 6 2. Expectativa de recuperação dos negócios em 213 Quanto à perspectiva de lucro operacional em 213, Vai melhorar teve o índice de resposta de 46,3%, enquanto Vai se manter ficou com 44,1% e Vai piorar ficou em 9,6%. Graças a isso, o índice de difusão ficou em 36,7, mais alto do que os 1,6 de 212. Mas, o índice de resposta para Vai se manter é alto e sugere muito cuidado na hora de analisar a perspectiva das condições setoriais de negócio. Ao compararmos o índice DI por país, o México é o país que apresenta o maior valor com 44,6 e o Brasil vem em seguida com 43,1. Por outro lado, quando olhamos para as perspectivas econômicas dos dois países, embora o México tenha apresentado, no terceiro trimestre de 212, uma taxa de crescimento real do PIB de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, abaixo das expectativas do mercado, a recuperação gradual da economia dos EUA e a expectativa de continuidade da atração de indústrias devido à intensa competição de custos na indústria manufatureira e a vantagem geográfica de estar localizado no centro das Américas, gera a expectativa de que o México continue a 11

crescer de forma lenta e robusta. Segundo o FMI, a previsão de crescimento econômico do México deverá ser de 3,5% em 213. No caso do Brasil, a taxa de crescimento real do PIB no terceiro trimestre de 212 foi menor do que o esperado ficando em,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, para combater a piora das condições econômicas, o Governo brasileiro tem, desde o final de 211, tomado medidas para promover o investimento em infraestrutura e melhorado as condições para as indústrias reduzidas a taxa SELIC, diminuindo impostos, oferecendo créditos a juros baixos, etc. Há opiniões de que os efeitos dessas medidas começarão a aparecer em breve. O FMI estima que o crescimento econômico do Brasil, em 213, ficará em torno de 4,%. Acredita-se que tal expectativa esteja se refletindo no índice DI. Figura 2-1: Previsão de lucro operacional em 213, em comparação a 212. Vai melhorar Vai se manter Vai piorar % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=311) 46.3 44.1 9.6 MÉXICO(n=74) 51.4 41.9 6.8 VENEZUELA(n=12) 75. 25. COLÔMBIA(n=11) 45.5 45.5 9.1 PERU(n=9) 55.6 11.1 CHILE(n=36) 55.6 11.1 BRASIL(n=139) 53.2 36.7 1.1 ARGENTINA(n=3) 4 53.3 6.7 12

Figura 2-2: Percepção da condição econômica em 213 (DI) 5 4 36.7 44.6 36.4 43.1 3 2 22.2 22.2 1-1 -2-3 -25 Dentre os motivos apresentados para justificar a expectativa de melhoria do lucro operacional em 213 para toda a América Latina, 84,% apresentaram Aumento das vendas no mercado local, bem acima dos 2,8% do Aumento das vendas devido à expansão das exportações e Melhoria na eficiência das vendas, 2,1%. Figura 2-3: Justificativa para a expectativa de melhora do lucro operacional em 213 <múltiplas respostas> (Nº de respostas: 144 empresas) Aumento das vendas no mercado local 84. Aumento das vendas por expandão das Melhoria no rendimento de venda Melhoria na produtividade (somente Corte de custos de aquisição Corte de outros gastos (Administrativo, Corte de despesas com pessoal 2.8 2.1 18.1 12.5 11.1 9. Flutuação cambial.7 OUTROS 5.6 (%) 25. 5 75. 1 Por outro lado, as justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional de 213 em toda a América Latina, temos Queda das vendas no mercado local, 48,3%, Aumento das despesas com pessoal, 41,4%; Aumento dos custos de aquisição, 37,9%. Por este resultado já podemos perceber que não somente as tendências econômicas do mercado local, mas a questão das despesas com pessoal e de aquisição de materiais e peças estão influenciando fortemente no rendimento das empresas. 13

Figura 2-4: Justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional em 213 <múltiplas respostas> (Nº de respostas: 144 empresas) Diminuição das vendas no mercado local 48.3 Aumento nas despesas com pessoal Aumento do custo de aquisição 37.9 41.4 Imputação insuficiente no preço Flutuação cambial Aumento de outros gastos (administrativos, água, 2.7 24.1 27.6 Diminuição da vendas por queda das exportações 13.8 Aumento dos jutos Diminuição das vendas por aumento de preço Outros 3.4 3.4 31. 1 2 3 4 5 6 (%) 3. De cada 3 empresas, 2 estão expandindo os negócios Quando se falou em direcionamento dos negócios durante o(s) próximo(s) 1 ou 2 anos, 65,% (26 empresas) responderam Expansão, ou seja, um número bem mais significativo do que 33,1% (15 empresas) que pensa em Manutenção da situação atual 1,9% (6 empresas) que fala em Retração. Olhando por país, o índice de respostas do Brasil (78,%) e Colômbia (75,%) foi alto. A perspectiva brasileira em 212 é fechar o ano com um baixo crescimento, mas a expectativa é de crescimento a partir de 213. Eventos internacionais importantes como a Copa do Mundo FIFA de 214 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro são destaque. Há expectativa de que esses eventos sejam a oportunidade para avançar os investimentos na infraestrutura que estão em falta no momento. Além disso, o surgimento de uma nova classe média que faz o mercado de consumo expandir e o fato de ser um país produtor do setor primários com produtos agrícolas e recursos minerais faz com que tenha fator de sobra para atrair empresas japonesas. Depois da supressão do terrorismo, a Colômbia vem mantendo a sociedade estável e está atraindo investidores estrangeiros nas áreas de minério, comércio e serviço. O ambiente de trabalho e o nível de renda da população melhoraram, colocando a demanda doméstica em tendência de crescimento. O primeiro semestre de 212 comparado ao mesmo período do ano anterior, mostrou um declínio no consumo das famílias, mas segundo o FMI, o índice de crescimento econômico de 213 está previsto para 4,4%, superando o Brasil. Acredita-se que estas condições favoráveis estejam sendo bases de julgamento para a expansão da economia. O contraste fica por conta da Venezuela onde 1% das empresas japonesas responderam em Manutenção da situação atual. No país, o presidente Hugo Chávez conquistou seu quarto mandato em outubro de 212. Ele foi o presidente que reforçou as políticas sociais que oferecem ajuda direta ou indireta para a camada mais pobre do país. O Governo também quer aumentar a aquisição de empresas por parte do Governo, aumentar o número de empresas estatais e garantir a oferta de emprego. O país aprofunda o socialismo do século 21 e acreditamos que seja por isso que as empresas japonesas julgaram manter a situação atual ou esperar-para-ver. 14

Figura 3-1: Direcionamento dos negócios para o(s) próximo(s) 1 a 2 anos. EXPANSÃO MANUTENÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL RETRAÇÃO TRANSFERÊNCIA PARA OUTRO PAÍS (REGIÃO) OU ABANDONO % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA (n=317) 65. 33.1 1.9 MÉXICO(n=76) 63.2 32.9 3.9 VENEZUELA(n=13) 1 COLÔMBIA(n=12) 75. 25. PERU(n=9) 55.6 44.4 CHILE(n=36) 55.6 44.4 BRASIL(n=141) 78. 22. As justificativas para decidir por direcionar o negócio em Expansão (múltiplas respostas), temos 81,1% em Aumento das vendas e 62,6% em Alto potencial de crescimento. Mesmo olhando por país, o Aumento das vendas na Colômbia, 88,9% (8 empresas), México 87,5% (42 empresas), Brasil 8.9% (89 empresas), Alto potencial de crescimento Peru 1% (5 empresas), Colômbia 88.9% (8 empresas), Brasil 66.4% (73 empresas). Não só os ógãos internacionais como o FMI, mas as empresas japonesas também acreditam que os mercados de quase toda a região da América Latina vão crescer junto com o crescimento econõmico. Figura 3-2: Justificativa pra o direcionamento nos negócios para o(s) próximo(s)1 ou 2 anos <múltiplas respostas> (Nº de respostas 26 empresas) Aumento das vendas 81.1 Alto potencial de crescimento 62.6 Revisão da rede de produção e venda Relacionamento com clientes Alta receptividade por produtos com alto valor agregado 18.9 16. 21.4 Diminuição dos custos (aquisição e com pessoal) Afrouxamento das regulamentações Facilidade de garantir mão-de-obra Outro 5.3 1.9 7.3 (%) 2 4 6 8 1 15

Quando aos métodos práticos para expandir os negócios (múltiplas respostas), a expansão e reforço no Sistema de vendas conquistou o topo com 7,9%. Olhando por país, o Sistema de vendas foi 1% na Colômbia (9 empresas), 85.%no Chile (17 empresas) e 7.9%no Brasil (78 empresas). Por outro lado, ampliação e reforço da Produção, produção de produtos com alto valor agregado e produção de produtos medianos ficaram em torno de 2% cada, o que nos permite ver a postura das empresas japonesas de priorizar o reforço na capacidade de vendas para se preparar em conquistar o mercado latino-americano. Figura 3-3: Método prático de expansão para quem está apostando nisso <respostas múltiplas> Sistema de venda 7.9 Produção (Produto de alto valor agregado) Produção (Produto mediano) Sistema logístico 19.7 18.7 26.6 Sistema de administração de serviço (serviços compartilhados, call center, etc) Sistema de controle regional Pesquisa e desenvolvimento Outro 9.4 8.9 6.4 11.3 (%) 2 4 6 8 Apesar de ser uma minoria, as empresas que responderam em Retração das atividades ou Transferência para outro país (região) ou abandono chegaram a 1,9% (6 empresas). E nos chama a atenção o fato dessa proporção alcançar 1% (3 empresas) na Argentina. A justificativa é o aumento dos custos operacionais e aperto das regulamentações. A Argentina, como vimos anteriormente, respondeu com frequência que o aumento nos custos de despesas com pessoal pressiona o lucro operacional para baixo. Além disso, o país possui um ambiente difícil de negócios com a introdução de políticas protecionistas como a Declaração Jurada Antecipada de Importação. 16

Figura 3-4: Justificativas para o direcionamento dos negócios para Retração ou Transferência para outro país (região) ou abandono. <múltiplas respostas> Queda das vendas 66.7 Aumento dos custos (custos de aquisição e 5 Aperto das regulamentações Baixo potencial de crescimento. 16.7 Relação com os clientes Revisão da rede de produção e venda Dificuldade em garantir mão-de-obra Baixa receptividade dos produtos de alto Outro 16.7 2 4 6 8 (%) De cada três empresas japonesas, duas registraram saldo positivo, portanto existem empresas que no ano passado aumentaram o número de colaboradores locais e expatriados. Mas enquanto o aumento de colaboradores locais marcou 42,1 %, o de expatriados não ultrapassou 25,5 %. É possível perceber aqui a postura das empresas japonesas em atender ao crescimento de serviço em terra estrangeira aumentando o número de funcionários locais. Além disso, as empresas que responderam Empatado chegam a 44,%. Acredita-se que isto se deva ao fato de a maioria ser empresas que deu como justificativa principal para a piora na expectativa de lucro em 212 o Aumento das despesas com pessoal. Figura 3-5: Variação do nº de colaboradores locais ao longo do último ano AUMENTO ESTÁVEL DIMINUIÇÃO % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=316) 42.1 44. 13.9 MÉXICO(n=76) 42.1 4.8 17.1 VENEZUELA(n=13) 15.4 69.2 15.4 COLÔMBIA(n=12) 5 5 PERU(n=9) 44.4 44.4 11.1 CHILE(n=36) 38.9 55.6 5.6 BRASIL(n=14) 45. 4 15. ARGENTINA(n=3) 4 43.3 16.7 (Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país pode não dar exatametne 1. 17

Figura 3-6: Variação do nº de expatriados japoneses ao longo do último ano AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=32) 25.5 67.5 7. MÉXICO(n=73) 28.8 6.3 11. VENEZUELA(n=13) 7.7 69.2 23.1 COLÔMBIA(n=11) 36.4 63.6 PERU(n=9) 22.2 77.8 CHILE(n=35) 28.6 71.4 BRASIL(n=131) 27.5 66.4 6.1 ARGENTINA(n=3) 1 83.3 6.7 (Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país s pode não dar exatametne 1. A respeito do planejamento do quadro de funcionários locais para toda a América Latina, 54,4% declararam que querem Aumentar o quadro. Por outro lado, o quadro de expatriados japoneses teve um aumento que se limitou a 22,5%. Manter como está obteve muita adesão com 71,5%. Em relação ao mercado latino-americano que se expande, a intenção das empresas japonesas de manter o quadro de expatriados japoneses como está e enfrentando os desafios aumentando o número de funcionários locais está ficando mais nítida.. 18

Figura 3-7: Plano sobre o número de colaboradores locais AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=37) 54.4 39.1 6.5 MÉXICO(n=75) 54.7 38.7 6.7 VENEZULA(n=12) 16.7 66.7 16.7 COLÔMBIA(n=11) 54.5 45.5 PERU(n=8) 62.5 37.5 CHILE(n=35) 54.3 42.9 2.9 BRASIL(n=136) 59.6 33.8 6.6 ARGENTINA(n=3) 43.3 46.7 1 (Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país s pode não dar exatametne 1. Figura 3-8: Plano sobre o número de expatriados japoneses AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=298) 22.5 71.5 6. MÉXICO(n=74) 23. 68.9 8.1 VENEZUELA(n=12) 8.3 75. 16.7 COLÔMBIA(n=1) 1 9 PERU(n=8) 25. 75. CHILE(n=35) 22.9 77.1 BRASIL(n=129) 26.4 68.2 5.4 ARGENTINA(n=3) 13.3 76.7 1 19

4. Os esforços para desenvolver o mercado Como principais empresas concorrentes, 25,% (79 empresas) citaram as empresas japonesas. Em seguida citaram as empresas europeias, 18.% (57 empresas), empresas norte-americana, 16,5% (52 empresas), empresas chinesas, 9,2% (29 empresas) e empresas sul- coreanas, 8,2% (26 empresas). As outras empresas japonesas são as principais concorrentes em países como o México (42,1%), Peru (44,4%), Colômbia (25,%), Venezuela (23,1%). Por outro lado, os países onde as empresas europeias são as principais concorrentes dos japoneses são: Brasil (28,4%), Argentina (17,2%) e Venezuela (15,4%) e outros. A concorrência com as empresas americanas é grande no México (28,9%) enquanto que nos outros países a concorrência ficou em torno de 1%, mas no Peru, o índice foi %. A concorrência com as empresas chinesas é grande na Colômbia (33,3%) e Venezuela (23,1%), a concorrência é grande contra as empresas sul-coreanas no Peru (33,3%) e no Chile (22,2%). Figura 4-1: Empresas do mesmo ramo e que são as maiores rivais Empresa Japonesa Empresa norte -americana Empresa europeia Empresa chinesa Empresa sul -coreana Empresa de outros países asiáticos Empresas do oriente médio Empresa de capital local Outras empresas da América Latina Outras Não tem concorrente AMÉRICA LATINA (n=316) 25. 16.5 18 9.2 8.2 1.6.6 12.7 2.5 1.6 4.1 MÉXICO(n=76) 42.1 28.9 1.5 6.6 5.3 3.9 1.3 1.3 VENEZUELA (n=13) 23.1 15.4 15.4 23.1 15.4 7.7 COLÔMBIA (n=12) 25. 16.7 8.3 8.3 8.3 PERU(n=9) 44.4 11.1 11.1 CHILE(n=36) BRASIL(n=141) 19.4 17.7 11.3 13.9 5.6 5.6 28.4 22.2 9.2 2.8 2.8 2.1 3.5.7 16.7 17.7 5.6 2.1 1.4 5.6 5.7 ARGENTINA (n=29) 17.2 17.2 17.2 3.4 1.3 17.2 1.3 3.4 3.4 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Quando perguntado sobre alterações do ambiente competitivo, 54,4% respondeu que A concorrência intensificou, ficando maior que os (5,6%) da pesquisa anterior. Não houve alteração foi 44,5% e diminuiu em relação à pesquisa (47,8%) do ano anterior. A concorrência abrandou foi respondido por 1,1% (no ano anterior, 1,6%). Se olharmos por país, onde A concorrência se intensificou, temos Brasil (61,3%), Colômbia (55,6%), Peru (55,6%), México, (53,5%).. Se compararmos com o ano anterior, a proporção de empresas que disseram que a A concorrência se intensificou foram Brasil (no ano passado 57,7%) e o México (47,%) que este ano aumentou, enquanto que para a Colômbia (6%), e Peru (66,7%), a concorrência abrandou. Nos países com grane entrada de empresas japonesas como o Brasil e o México, há maior tendência de a concorrência ser maior. Da mesma forma que na pesquisa do ano passado, a Argentina e a Venezuela apresentaram grande proporção de respostas de que não houve alteração na 2

competitividade. Poucas empresas novas entram nesses mercados devido aos problemas de ambiente de negócio. Figura 4-2: Sobre a alteração do ambiente competitivo do último ano. A concorrência se intensificou Não houve alteração A concorrência abrandou % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% AMÉRICA LATINA(n=274) 54.4 44.5 1.1 MÉXICO(n=71) 53.5 45.1 1.4 VENEZUELA(n=11) 36.4 63.6 COLÔMBIA(n=9) 55.6 44.4 PERU(n=9) 55.6 44.4 CHILE(n=31) 51.6 48.4 BRASIL(n=119) 61.3 37. 1.7 ARGENTINA(n=24) 66.7 21

5. Problemas administrativos que enfrenta atualmente Sobre os problemas administrativos que estão enfrentando atualmente (múltiplas respostas), o "Aumento dos custos trabalhistas" apresentou uma alta taxa de resposta de 6,2% (189 empresas). É um problema que vem aumentando ano a ano, representando (58,9%) no ano passado e (49,5%) no ano retrasado. O segundo problema mais frequente é igual ao do ano passado, "Flutuação cambial", mas ficou em 49,7% (156 empresas), caindo alguns pontos em relação ao ano passado (51,6%). Depois seguem "Problemas fiscais" (39,5%) e "Políticas protecionistas (restrição de importação, aumento das tarifas alfandegárias, etc.)" (35%). Se olharmos por país, o maior índice de citação do Aumento dos custos trabalhistas foi na Argentina com 82,8% (24 empresas), seguido pelo Brasil com 75,2% (236 empresas). Ambos sofrem de permanentes pressões de aumento salarial no mercado de trabalho, e no caso da Argentina, existe no fundo um aumento real da inflação. O problema de Flutuação cambial foi mais citado no México com 52% e vem seguido pelo Brasil (51,8%) e Argentina (48,3%). Figura 5-1: Os problemas administrativos que enfrenta atualmente < múltiplas respostas> Aumento dos custos trabalhistas 6.2 Flutuação cambial 49.7 Problemas fiscais 39.5 Políticas protecionistas (Restrição de 35 Desembaração aduaneiro e logística 31.5 Deterioração da segurança 26.8 Problemas trabalhistas (ações 23.9 Aumento no preço de matéria-prima 19.7 Restrições de envio de dinheiro 14.6 Financiamento 11.1 Regulamentos ambientais 9.9 Regras de origem 7 Política de capital estrangeiro 6.4 Fraude e corrupção de burocrata 5.4 Fornecimento de energia 5.1 Problema de propriedade intelectual 3.8 Outros 7.3 (%) 2 4 6 8 Ao comparar o Brasil com o México, os problemas de Aumento dos custos trabalhistas, Problemas fiscais e Problemas trabalhistas (ações trabalhistas) são maiores no Brasil. O desafio no Brasil são a gestão do trabalho e as medidas para o complexo sistema fiscal. Nos últimos anos, lidar com as políticas protecionistas também parece ter se tornado outro desafio. Por outro lado, o grande problema no México tem sido a Deterioração da segurança. Com a posse do ex-presidente Felipe Calderón (dezembro de 26), a repressão ao Tráfico de drogas foi reforçada e desde então conflitos entre autoridades de segurança e organizações criminosas, e entre organizações criminosas rivais têm sido muito comuns na região norte do país. 22

Figura5-2: F Problemas administrativos que enfrenta atualmente <múltiplas respostas>: Comparação entre Brasil e México México(n=75) Brasil (n=141) Aumento dos custos trabalhistas Flutuação cambial Problemas fiscais Políticas protecionistas (Restrição de importação, aumento das tarifas Desembaração aduaneiro e logística Deterioração da segurança Problemas trabalhistas (ações trabalhistas) Aumento no preço de matéria-prima Restrições de envio de dinheiro (Inclusive restrições de proporção de moeda estrangeira) Financiamento Regulamentos ambientais Regras de origem Política de capital estrangeiro (restrições de investimento, etc.) Fraude e corrupção de burocrata Fornecimento de energia Problema de propriedade intelectual (inclusive falsificações) Outros 3.7 26.7 1.7 28 39 14.7 29.1 4 17 24 16.3 14.9 1.3 9.9 2.7 9.2 9.2 2.7 5 4 3.5 1.3 2.8 5.3 1.4 6.7 6.4 (%) 63.8 52 51.8 48.2 58.7 75.2 2 4 6 8 23

6. A situação de aquisição de matérias-primas e peças Em toda a América Latina, a proporção de conteúdo local mais comum é de De 25 a 75% com 35,3% das empresas; em seguida Menos de 1% para 28,4%. Se compararmos os países com os maiores números de empresas de manufatura, o Brasil (53 empresas responderam a esta pergunta), o México (37 empresas) e a Argentina (13 empresas), o Brasil é o país que possui a maior proporção de empresas com índice De 75 a 1% (32,1%), seguido pelo México (16,2%) e Argentina (15,4%). Por outro lado, quando comparamos a proporção de empresas com Menos de 1%, obtemos México (45,9%), Argentina (38,5%) e Brasil (18,9%). O México possui uma rede de TLC e o Programa de Promoção Setorial PROSEC, o que deu ao país condições alfandegárias favoráveis para adquirir matérias-primas do exterior e não fez avançar muito na localização de conteúdo como o Brasil. Por outro lado, o Brasil adota políticas de incentivo para agregar valor ao processo de produção local dentro da região do MERCOSUL, portanto imagina-se que o índice de conteúdo local continuará a aumentar. Figura 6-1: índice de conteúdo local de matérias-primas e peças produzidas nas fábricas locais (Indústria manufatureira: 116 empresas) Menos de 1% De 1% a 25% De 25% a 75% De 75% a 1% América Latina(n=116) 28.4 1.3 35.3 25.9 México(n=37) 45.9 2.7 35.1 16.2 Venezuela(n=4) 75 25 Colômbia(n=1) 1 Peru(n=3) 66.7 Chile(n=5) 2 4 4 Brasil(n=53) 18.9 13.2 35.8 32.1 Argentina(n=13) 38.5 3.8 15.4 15.4 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Na América Latina como um todo, o Japão é o maior fornecedor, com 72,1% (8 empresas, decréscimo de,1 pontos em relação ao ano anterior), em seguida vem os EUA e o Canadá, com 37,8% (42 empresas, decréscimo de,3 pontos em relação ao ano anterior), China (incluindo Taiwan) 34,2% (38 empresas, 8,4% a mais que o ano anterior) sendo que o fornecimento da China aumentou. Se desdobrarmos por país ou região, para o Brasil o Japão com 78,4% (4 empresas) é o maior fornecedor, e países da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN 37,3% (19 empresas), para o México, Japão 7,3% (26 empresas) e EUA / Canadá 56,8% (21 empresas). 24

Figura 6-2: Fontes de aquisição de matérias-primas e peças do exterior < respostas múltiplas> (Indústria manufatureira: 111 empresas) Japão 72.1 América do Norte e Canadá China (incluindo Taiwan) Países do ASEAN UE 37.8 34.2 26.1 Brasil Coreia do Sul e Taiwan México Argentina América Latina exceto os 3 países supracitados Outros 12.6 9.9 6.3 5.4.9 4.5 (%) 1 2 3 4 5 6 7 8 25

7. Aproveitamento do TLC / APE e problemas encontrados O TLC mais aproveitado pelo México é o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio NAFTA. Das 22 empresas que exportam para os países do NAFTA (Estados Unidos e Canadá), 77,3% utilizam o NAFTA. E das 42 empresas que importam dos países do NAFTA, 83,3% utilizam o NAFTA. Se considerarmos outros TLCs, para a exportação, os acordos mais utilizados são o TLC com o Chile, o acordo automotivo com o MERCOSUL e o TLC com a UE. Se incluir também os estudos de utilização dos acordos, o APE Japão-México também tem proporção alta. No caso da importação, as utilizações do TLC com a UE e do APE Japão-México também apresentam alta proporção de uso. Figura 7-1: México (Exportação) Utiliza Em estudo Não utiliza (nem tem previsão) UE27 (2) 5 5 Chile (3) 66.7 5 países da Am. 2 8 Mercosul (4) 5 5 NAFTA (22) 77.3 4.5 18.2 Japão (6) % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Figura 7-2: México (Importação) Utiliza Em estudo Não utiliza (nem tem previsão) UE27 (9) 66.7 Chile (1) 1 5 países da Am. Central (1) 1 Mercosul (5) 4 6 NAFTA (42) 83.3 2.4 14.3 Japão (44) 65.9 6.8 27.3 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% O acordo de comércio exterior mais utilizado pelas empresas japonesas no Brasil é o MERCOSUL. Quase 7% das empresas utilizam a exportação e quase 8% das empresas utilizam a importação do MERCOSUL. Existe o acordo 26

automobilístico entre o MERCOSUL e o México e para a importação ele é utilizado em 6% das empresas e nas exportações, por 8% das empresas. Figura 7-3: Brasil (Exportação) Índia (n=4) インド(4 社 ) Peru (n=15) ペルー(15 社 ) Chile チリ(15 (n=15) 社 ) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) 5 5 4 6,7 53,3 4 2 4 Comunidade Andina アンデス de Nações 共 同 体 (8 (n=8) 社 ) 5 12,5 37,5 メキシコ(5 México (n=5) 社 ) 6 2 2 ベネズエラ(12 Venezuela (n=12) 社 ) 41,7 58,3 メルコスール(31 社 ) Mercosul (n=31) 67,7 9,7 22,6 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Figura 7-4: Brasil (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) インド(3 Índia (n=3) 社 ) ペルー(1 Peru (n=1) 社 ) 1 1 Chile チリ(2 (n=2) 社 ) 5 5 Comunidade Andina アンデス de Nações 共 同 体 (1 (n=1) 社 ) 1 メキシコ(9 México (n=9) 社 ) 77,8 22,2 ベネズエラ(1 Venezuela (n=1) 社 ) 1 メルコスール(13 Mercosul (n=13) 社 ) 76,9 23,1 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% (Obs.) O TLC com a Índia, Peru, Chile, México e a Comunidade Andina das Nações foi firmado no âmbito do MERCOSUL. O acordo com o México se restringe somente aos carros e peças automotivas. A proporção de uso do APE Japão-Chile por parte das empresas japonesas no Chile é de 58,3% para as Exportações e 76,2% para as Importações. O uso é incisivo principalmente para a Importação e parece estar sendo utilizado como uma das ferramentas para competir em um mercado onde a concorrência de preços é intensa. 27

Figura 7-5: Chile (Exportação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) EU27(1 UE27 (n=1) 社 ) 1 China 中 国 (3 (n=3) 社 ) 66,7 33,3 EUA 米 国 (3 (n=3) 社 ) 1 ペルー(2 社 ) Peru (n=2) 1 アンデス 共 同 体 (2 社 ) Comunidade Andina das Nações (n=2) 1 中 米 5カ 国 (1 社 ) 5 Países da Am. Central (n=1) 1 ベネズエラ(1 社 ) Venezuela (n=1) 1 メルコスール(1 社 ) Mercosul (n=1) 1 日 本 (12 社 ) Japão (n=12) 58,3 41,7 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Figura 7-6: Chile (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) EFTA(1 AELC (n=1) 社 ) 1 EU27(5 UE 27 (n=5) 社 ) 1 インド(1 Índia (n=1) 社 ) 1 Coréia 韓 国 (2 (n=2) 社 ) 1 China 中 国 (7 (n=7) 社 ) 85,7 14,3 米 EUA 国 (8 (n=8) 社 ) 75, 25, メキシコ(3 México (n=3) 社 ) 66,7 33,3 メルコスール(4 Mercosul (n=4) 社 ) 75, 25, Japão 日 本 (21 (n=21) 社 ) 76,2 23,8 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% O acordo de comércio exterior que as empresas japonesas na Argentina utilizam é o MERCOSUL. 58,3% aproveitam à exportação e 81,3% a importação. 28

Figura 7-7: Argentina (Exportação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) ペルー(1 Peru (n=1) 社 ) Chile チリ(1 (n=1) 社 ) Comunidade Andina アンデス das Nações 共 同 体 (1 (n=1) 社 ) 1 1 1 メキシコ(2 México (n=2) 社 ) 5 5 Venezuela ベネズエラ(1 (n=1) 社 ) 1 メルコスール(12 Mercosul (n=12) 社 ) 58,3 25, 16,7 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Figura 7-8: Argentina (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) ペルー(1 社 ) Peru (n=1) 1 Chile チリ(1 (n=1) 社 ) 1 Comunidade Andina アンデス das Nações 共 同 体 (n=1) (1 社 ) 1 メキシコ(3 México (n=3) 社 ) 33,3 33,3 33,3 Mercosul (n=11) メルコスール(11 社 ) 81,8 9,1 9,1 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% (Obs.) O TLC do Peru, Chile, México e a União Andina das Nações estão incluídos dentro do âmbito do MERCOSUL. O TLC aproveitado pelas empresas japonesas na Colômbia é o TLC com a União Andina das Nações e o MERCOSUL. O índice de uso da União Andina das Nações para a exportação é de 1%, enquanto que a utilização do TLC do MERCOSUL para a importação chega a 1%. E também existe uma única empresa que utiliza o TLC para exportar aos cinco países da América Central. Figura 7-9: Colômbia (Exportação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) Comunidade Andina アンデス das 共 Nações 同 体 (3(n=3) 社 ) 1 5 Países da Am. Central (n=2) 中 米 5カ 国 (2 社 ) 5 5 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 29

Figura 7-1: Colômbia (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) メキシコ(1 México (n=1) 社 ) メルコスール(3 Mercosul (n=3) 社 ) 1 1 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% As empresas japonesas no Peru utilizam o TLC/APE nos comércios com o Chile, o MERCOSUL e inclusive o Japão. São duas as empresas (66,7%) que aproveitam o APE Japão-Peru tanto para a exportação quanto a importação. No caso da importação, se considerarmos inclusive os casos em estudo, obteremos 1%. Os acordos parecem estar sendo aproveitados como uma ferramenta para ganhar a dura corrida de preços igual ao Chile. Figura 7-11: Peru (Exportação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) チリ(1 Chile (n=1) 社 ) 1 Comunidade Andina アンデス das 共 Nações 同 体 (2 (n=2) 社 ) 5 5 Japão (n=3) 日 本 (3 社 ) 66,7 33,3 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Figura 7-12: Peru (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) China 中 国 (2 (n=2) 社 ) 5 5 チリ(1 Chile (n=1) 社 ) メルコスール(2 Mercosul (n=2) 社 ) 1 1 Japão 日 本 (3 (n=3) 社 ) 66,7 33,3 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Das empresas japonesas na Venezuela, apenas uma companhia respondeu que está estudando aproveitar o acordo de comércio exterior do MERCOSUL tanto para a exportação quanto para a importação. Figura 7-13: Venezuela (Exportação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) メルコスール(1 Mercosul (n=1) 社 ) 1 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 3

Figura 7-14: Venezuela (Importação) 利 用 している 利 用 を 検 討 中 利 用 していない( 予 定 なし) メルコスール(2 Mercosul (n=2) 社 ) 5 5 % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Embora até o momento pareça não haver problemas sérios quanto a utilizar o TLC para exportar, os entrevistados falam que A certificação de origem demora muito, 16,1%; e Ausência de TLC/APE com as principais fontes de exportação, 1,2%. Além disso, o índice para Falta de pessoal competente para atender e os Trâmites para a certificação de origem são complicados também foram relativamente altos, com 9,5%. Figura 7-15: Problemas para utilizar o TLC para as exportações Nenhum problema em especial Os procedimentos para a obtenção do certificado de origem demoram muito tempo Ausência de TLC/APE com as principais fontes de exportação Falta pessoal compentente na empresa para lidar com o assunto O procedimento de obtenção do certificado de origem é muito complicado Não está conseguindo satisfazer as regras de origem ou elas são muito difíceis O custo de emissão do certificado de origem é muito caro As normas de origem do TLC/APE existentes são muito diferentes umas das outras e causam muita confusão Dificuldade em obter cooperação do distribuidor na utilização de TLC/APE Sistema de quotas de TLC/APE não está funcionando Outros 16.1 1.2 9.5 9.5 6.6 3.6 2.9 1.5.7 13.1 (%) 51.8 2 4 6 Assim como nas exportações, embora pareça não haver problemas sérios quanto a utilizar o TLC para importar, 22,3% das respostas falam de Ausência de TLC/APE com as principais fontes de importação. Isto mostra que há uma crescente demanda pelo fechamento de TLCs por parte dos negócios de venda de importados para os países Latino-americanos. 31

Figura 7-16: Problemas para utilizar o TLC para a importação Nenhum problema em especial 51.8 Ausência de TLC/APE com as principais fontes de importação 22.3 Não há mérito por haver pouca diferença entre as tarifas preferenciais de TLC/APE e a tarifa alfandegária normal Inspeção de certificação é rigorosa demais para aprovação preferencial da alfândega do país importador Dificuldade em obter cooperação do distribuidor na utilização de TLC/APE Outros 8.4 6.6 5.4 12.7 (%) 2 4 6 32