Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 2006 Jamil Mattar Valente jamil@cardiol.br
Ecodopplercardiografia nas Pericardiopatias, Cardiomiopatias e Insuficiência Cardíaca
Pericardiopatias
Avaliação da espessura do pericárdio Ecocardiografia Ecocardiografia transesofágica Tomografia computadorizada Ressonância magnética
Pericardite Aguda Crônica
Pericardite constritiva Inflamação Espessamento Fibrose Calcificação
Comprometimento hemodinâmico Redução do enchimento ventricular
Diagnóstico ecocardiográfico ao modo M e 2D Achatamento do movimento da parede posterior do ventrículo esquerdo na mesodiástole e telediástole. Abertura valvar pulmonar prematura. Espessamento pericárdico. Calcificação pericárdica. Veia cava inferior ectasiada e com variação respiratória diminuída.
Diagnóstico ecocardiográfico ao Doppler Velocidade da onda E mitral aumentada. Tempo de desaceleração da onda E mitral diminuído. Velocidade da onda A mitral diminuída. Variação respiratória do enchimento e esvaziamento ventricular esquerdo e direito. Doppler tecidual.
Derrame pericárdico 100 ml de líquido já aparece ao ecocardiograma. Não confundir com gordura epicárdica.
Derrame Pericárdico
Tamponamento cardíaco Compressão ou colapso ventricular e atrial direito. Movimento posterior da parede livre do ventrículo direito na mesodiástole. Presença de derrame pericárdico moderado ou grande. Variação do fluxo com a respiração. Veia cava inferior pletórica.
Tamponamento Cardíaco
Ausência congênita do pericárdio Pode ser completa ou parcial. Janelas ecocardiográficas incomuns. Hipermotilidade cardíaca. Movimento anormal do septo interventricular.
Cisto pericárdico
Insuficiência cardíaca Diagnóstico Prognóstico Diagnóstico de causas subjacentes Avaliação hemodinâmica basal e após intervenção
Cardiomiopatias - Classificação funcional da OMS (1995) Cardiomiopatia dilatada Cardiomiopatia restritiva Cardiomiopatia hipertrófica Cardiomiopatia ventricular direita arritmogênica Cardiomiopatia não classificada (Não preenche critérios rios das classes acima)
CLASSIFICAÇÃO Waller, B. F.: Pathology of the cardiomyopathies. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:4, 1988
Cardiomiopatia Dilatada Disfunção sistólica do VE. VE com VDF >, VSF >, FE <. Trombos murais frequentes. Fibrose miocárdica intersticial e perivascular. Aumento das 4 câmaras cardíacas é freqüente. Espessura das paredes próxima do normal. Disfunção funcional mitral e tricúspide é freqüente.
Cardiomiopatia Dilatada Waller, B. F.: Pathology of the cardiomyopathies. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:5, 1988
Cardiomiopatia Dilatada
Cardiomiopatia Dilatada
Cardiomiopatia Dilatada
Cardiomiopatia Dilatada > 1000 mmhg/s = normal < 600 mmhg/s = alta mortalidade
Cardiomiopatia Dilatada PAE = 53,236 - [0,302 DT D ] + [0,000484 (DT D2 )] DT D = 200 ms -> PAE = 12 mmhg Kinnaird e cols., J Am Coll Cardiol 2001 Jun 15;37(8):2025-30.
Cardiomiopatia Dilatada PAE=1,24 (E/Ea) + 1,9 R=0,87 Nagueh e cols. J Am Coll Cardiol. 1997 Nov 15;30(6):1527-33
Fatores associados com sobrevida reduzida. Vol. diastólico final do VE ou VD >, FE < 30%, relação massa/volume do VE <, CF IV NYHA, idade > 55 anos, sexo masc, síncope, sintomas de IVD, B3 persistente, taquicardia ventricular sintomática tica, hiponatremia, norepinefrina >, fator natriurético tico atrial >, hiperreninemia,, CAP > 20 mmhg, Ind. Card. < 2,5 L/min/m2, hipotensão arterial sistêmica, hipertensão arterial pulmonar,, PVC >, Rx tórax com AC >, BRE, BAV, MVO2 < 12 ml/kg, biópsia endomiocárdica com perda de miofilamentos intracelulares.
Cardiomiopatia restritiva Disfunção diastólica Disfunção sistólica às vezes VDF <, VSF =, pressões de enchimento >, FE = Fibrose miocárdica Hipertrofia miocárdica Infiltração miocárdica
Amiloidose cardíaca aca Klein, A. L. et al.: Two-Dimensional and Doppler Echocardiographic Assessment of Infiltrative tive Cardiomyopathy. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:48, 1988
Endomiocardiofibrose Acquatella,, H. et al.: Echocardiographic Recognition of Chagas Disease and Endomyocardial Fibrosis. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:66, 1988
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia Restritiva
Cardiomiopatia hipertrófica Hipertrofia acentuada do VE, geralmente mais proeminente no septo. Desarranjo miofibrilar. Mutação na proteína sarcomérica rica. Herança dominante autossômica. Disfunção diastólica. Movimento anterior sistólico do folheto anterior mitral. Obstrução da via de saída do VE ou intraventricular.
Cardiomiopatia hipertrófica Waller, B. F.: Pathology of the cardiomyopathies. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:7, 1988
Cardiomiopatia hipertrófica Waller, B. F.: Pathology of the cardiomyopathies. J. Am. Soc. Echocardiog.. 1:14, 1988
Fisiopatologia Obstrução dinâmica. Contratilidade aumentada do VE. Volume diminuído do do VE (pr( pré-carga). Impedância e pressão aórtica diminuídas das (pós- carga). Intervenções que aumentam a contratilidade: Esforço,, dobutamina, digital. Intervenções que diminuem o volume do VE: Valsalva, levantar subitamente, nitrato, taquicardia. Aumento da PA com fenilefrina, cócoras,, handgrip, aumento da pré-carga (elevar MMII, exp. volume).
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia ventricular direita arritmogênica Substituição de miocárdio do VD por tecido fibrogorduroso. Herança dominante (maioria) ou recessiva autossômica. Taquicardias ventriculares sem causa aparente,, com morfologia de BRE. Aumento do VD muitas vezes, banda moderadora hiperrefringente. Morte súbita