NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Tiago Ramos E-mail: alunos@professortiagoramos.com.br



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Transcrição:

NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL MERCADO DE CAPITAIS Prof. Tiago Ramos E-mail: alunos@professortiagoramos.com.br

Se todos soubessem o peso das PALAVRAS, dariam mais valor ao SILÊNCIO... Autor desconhecido

Sobre o professor... Tiago Ramos dos Santos, Administrador de Empresas pela FIT Faculdades Integradas Tibiriçá; Pós-Graduado em Comércio Exterior / Finanças pela FAAP Fundação Armando Álvares Penteado; Especialista - MBA em Marketing Financeiro pela FGV Fundação Getúlio Vargas e Voluntário do Hospital Emílio Ribas Instituo de Infectologia do Estado de São Paulo. Atua no mercado de trabalho como Superintendente da Área Internacional de uma Instituição Financeira em São Paulo, Coordenador de TCC Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular no Curso de Administração de Empresas e Gestão de Negócios da Universidade Paulista UNIP, Professor-Universitário dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito, Responsabilidade Social, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão de Logística, Gestão de Marketing e Gestão Processos Gerenciais. Participou de cursos no exterior voltado para área dos business juntos à Universidade de Harward Boston/Estados Unidos 2015 e nas Faculdades Enforex Business School - Madri/Espanha 2012, IH Business School Toronto/Canadá 2010 e Institute Geos Business School/New York 2008, participou de visitas técnicas Administrativas em Lisboa/Portugal, Paris/França, Berlin/Alemanha, Roma/Itália e Buenos Aires/Argentina. Empresário da Consultoria Palestramos.com.br, segmento de treinamentos e palestras de várias modalidades. Mais informações: www.professortiagoramos.com.br

CERBASI, Gustavo. Investimentos Inteligentes. 1 ed.. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008. Machado Filho, Claudio Pinheiro. Responsabilidade social e governança. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006 GITMAN, Lawrence J..Princípios de Administração Financeira. 12 ed..são Paulo:Harbra, 2010. BIBLIOGRAFIA PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. 5 ed..são Paulo: Atlas, 2009.

OBJETIVOS GERAIS DESTA DISCIPLINA Propiciar ao aluno uma visão geral do mercado de capitais e sua importância para a criação de valor econômico das empresas e a promoção do desenvolvimento social do País. Dar condições ao aluno de interpretar as variações de preços nas Bolsas, a partir da composição das carteiras e análise da macroeconomia.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO P1 0,0 a 10,0 P2 0,0 a 10,0

MERCADO DE CAPITAIS P - 1

Subsistema Financeiro Nacional BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Criação em 1808 por alvará de Dom João VI, Príncipe Regente, do primeiro banco, denominado Banco do Brasil; Em 1945 foi criado a SUMOC Superintendência de Moeda e Crédito. Essa inspetoria seria a responsável pela regulação e fiscalização das entidades bancárias. Em 1964 é aprovado a constituição do Banco Central do Brasil

Conselho Monetário Nacional BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL CMN é o órgão deliberativo de MÁXIMO do sistema financeiro do país. Ele tem por finalidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico do país. Seus objetivos são: Zelar pela liquidez da economia; Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN; Fixar diretrizes e normas da política cambial; Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país

Conselho Monetário Nacional BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Após a implementação do Plano Real em 1994, o CMN passou por uma reforma drástica. O Conselho era composto por 20 membros e foi reduzido para apenas 3, são eles: Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente; Ministro de Planejamento e Orçamento; Presidente do Banco Central do Brasil.

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) Subsistemas do S.F.N Sistema Financeiro Nacional SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O SFN - Sistema Financeiro Nacional é composto por 2 subsistemas, Normativo e Operativo. Normativo Responsável por Fiscalizar e Regulamentar do S.F.N BACEN CVM CMN Operativo Responsável pelo andamento Operacional / Intermediação do S.F.N Banco Comerciais; Bancos Múltiplos; Bancos de Investimento.

BACEN Banco Central do Brasil BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Criado conforme Lei 4.595 em 31de dezembro de 1964. Órgão totalmente vinculado ao Ministério da Fazenda (Ex: Cupom Fiscal). É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional. Responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Dentre seus objetivos estão: * Estimular a formação da poupança; * Manter as reservas internacionais em nível adequado; * Zelar pela liquidez da Economia

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL COPOM Comitê de Política Econômica As reuniões ordinárias realizadas periodicamente pelo COPOM ocorrem a cada 6 semanas, onde fica decido e comunicado ao mercado a taxa meta, conhecida como taxa Selic -Sistema Especial de Liquidação e Custódia A taxa de juros divulgada pelo COPOM em suas reuniões ordinárias vigora até a próxima semana e pode vir acompanhada de um indicativo viés o qual representa uma tendência de comportamento da taxa Selic de baixa, alta ou neutra evolução. O COPOM é composto pela diretoria do BACEN 7 Diretores + 1 Diretor Presidente.

CVM Comissão de Valores Mobiliários BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - Criado conforme Lei 6.385 em 06 de abril de 1978; - Finalidade de contribuir para a criação de capitalização de empresas por meio do mercado de capitais; - Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; - Auditoria das companhias abertas; - Serviços de consultor e analista de valores mobiliários; - Negociação e Intermediação no mercado de valores. - Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda;

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Acordos de Basileia I, II, III Acorde de Basileia I - Criado em 1988 na cidade de Basileia na Suíça, Este acordo teve como objetivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como precaução contra o risco de crédito. - Bancos somente poderiam emprestar 12 vezes seu capital e reservas, ponderados pelo risco de crédito. - O Erro iniciado no acordo de Basileia, era que os recursos capitalizados no exterior não era atualizado com a inflação, aí se originou a grande dívida externa, uma vez que, eu pegava Usd 50.000,00 em um mês e no outro eu devia Usd 300.000,00 -

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Acordos de Basileia I, II, III Acorde de Basileia II Criado em 2004 com para substituir o acordo de Basileia I de 1988. O Acordo de Basiléia 2 fixa-se em 3 pilares e 29 princípios básicos. Segue os 3 pilares: Pilares: Capital (Guardar) Exigências Mínimas de Capital; Supervisão (Fiscalizar) Supervisão Bancária e Governança; Transparência e Disciplina de Mercado (Divulgação de dados)

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Acordos de Basileia I, II, III Acorde de Basileia III - Conjunto de propostas para de reforma na regulamentação bancária, criada em 2010; - Trata-se de uma revisão de Basileia II, a fim de reforçar estratégias que evitam as falências dos bancos. Essas estratégias foram desenvolvidas após as crises Subprimes; - Crescimento excessivos dos valores apresentados nos Balanços; - IF Instituições financeiras não dispunham de reservas para uma futura crise de liquidez (Transformar um ativo em dinheiro rápido) - O acordo de Basileia III deve forçar bancos a aumentarem suas reservas de capital para se protegerem de crises. Os bancos terão que triplicar suas reservas de proteção contra uma futura crise.

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Comparação dos Acordos de Basileia I, II, III BASILEIA I - 1988 BASILEIA II BASILEIA III Mensuração de Risco de Crédito Aporte de Capital Exigência Mínima de Aporte de Capital IF mensura o seu Risco Divulgação das Informações de Mercado Triplicar o Aporte para evitar uma crise + determinações Basileia II

Bolsa de Valores BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - Mercado onde se negocia ações; - Negociação Eletrônica; - Negociação com o Mundo; - Os movimentos dos preços no mercado ou em uma seção do mercado são capturados através de índices chamados Índice de Bolsa de Valores; - Os preços das ações servem também para indicar o valor de mercado das empresas cotadas em bolsa. Dessa forma, diversos negócios podem ser realizados entre elas e com outros investidores; - A principal função da bolsa de valores é manter transparente e adequado o local para as negociações de..compras e vendas de ações.

BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (S.F.N.) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Sociedades Corretoras - Sociedade corretora é a instituição financeira que intermedia as transações entre os investidores e a bolsa Sociedades Distribuidoras - Sociedade Distribuidora é uma Instituição auxiliar do sistema financeiro, que participa do sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda para o público.

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO Conceito do Mercado Monetário Componente do Mercado Financeiro; Empréstimos de Curto Prazo; A negociação no Mercado Financeiro são todos os produtos financeiros emitidos pelo Governo e por empresas Privadas.

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO Conceito do Mercado de Crédito Credor; Devedor; Estudo de Risco; Importância do Dinheiro; Analise de Crédito.

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO Conceito do Mercado de Câmbio Troca da Moedas; Ptax Câmbio Comercial Exportação Importação Remessas Enviadas para o Exterior Remessas Recebidas do Exterior Câmbio Turismo

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO Conceito do Mercado de Capitais Abrir Capital é vender pedaços das empresas para capitalizar recursos sem recorrer ao mercado financeiro. Capitalização; Ações; Mercado Primário; Mercado Secundário; Bolsa de Valores; Índices de Preços; Volatilidade do Mercado.

OS TÍTULOS DO MERCADO DE CAPITAIS Ações Preferenciais: que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o. Ordinárias: que concedem àqueles que as possuem, o poder de voto nas assembleias deliberativas da companhia; As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato da notação ON ou PN depois do nome da empresa.

OS TÍTULOS DO MERCADO DE CAPITAIS Debêntures Título emitido por uma S/A; Regulamentado pela CVM Comissão de Valores Mobiliários; Finalidade: Captar recursos de médio e de longo prazos Remuneração baseada em renda fixa

OS TÍTULOS DO MERCADO DE CAPITAIS Commercial Paper São notas promissórias Valores Monetários Títulos Emitidos por uma S.A; A empresa emiti e paga uma rentabilidade, porém sem correção monetária, apenas o juros; Apenas para curto prazo e curto prazo para este título é menos que um ano. Pode ser emitida por S.A aberta e fechada ambas para ofertas públicas e seus prazos são: Aberta Data mínimo para emissão 30 dias e máximo 360 dias, Fechada Data mínimo para emissão 180 dias e máximo 180 dias, Valor mínimo para este investimento é de R$ 500.000,00 Não pode ser oferecido por I.F Instituição Financeira CVM 429-2006

MODALIDADES OPERACIONAIS DO MERCADO DE CAPITAIS Operações no Mercado à Vista O Mercado a Vista representa o conjunto de operações de compra das ações negociadas em bolsa a preços estabelecidos em pregão. As forças de oferta e demanda são o que originam os preços dos ativos no pregão, quando um negociação é realizada cabe ao comprador enviar o valor pago e ao vendedor fornecer o título-objeto da negociação

CONCEITUAÇÕES DOS ÍNDICES DO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIROS IBOVESPA Índice da Bolsa de Valores de São Paulo É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses. É importante entender que este indicador é de origem Brasileira. IBX Índice do Brasil O IBrX - Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro.

CONCEITUAÇÕES DOS ÍNDICES DO MERCADO ACIONÁRIO INTERNACIONAL Índice Dow Jones Bolsa de Valores de New York N.Y.S.E O Índice Dow Jones é simplesmente o valor avaliado de trinta grandes ações industriais, cujos negócios passam pela Bolsa de Nova York. Grandes empresas como General Motors, Goodyear, IBM e Exxon são os tipos de empresas que compõem este índice. Índice S&P500 Bolsa de Valores de New York N.Y.S.E S&P 500 trata-se de um índice composto por quinhentos ativos ações qualificados devido ao seu tamanho de mercado, sua liquidez e sua representação de grupo industrial. É (S&P 500) um índice ponderado de valor de mercado (valor do ativo multiplicado pelo número de ações em circulação) com o peso de cada ativo no índice proporcional ao seu preço de mercado.

CONCEITUAÇÕES DOS ÍNDICES DO MERCADO ACIONÁRIO INTERNACIONAL Índice Composto Nasdaq O Nasdaq Stock Market Inc. é o mercado acionário que negocia as ações das empresas da alta tecnologia. Ele é formado por dois indicadores principais, o Nasdaq Composite (o mais importante porque é o índice mede o desempenho de todas as empresas norte-americanas e estrangeiras que estão listadas na bolsa eletrônica) e o Nasdaq-100 (á o Nasdaq-100, como o próprio nome diz, é composto pelas 100 maiores empresas de tecnologia listadas no Nasdaq Stock Market Inc.). Índice Nikkei 225 Bolsa de Valores de Tokyo O Nikkei 225 é o principal índice da Bolsa de Tóquio, chamada de Tokyo Stock Exchange. O Nikkei é o mais conhecido dos índicesasiáticos. É valorizado na moeda japonesa, o Iene

MERCADO DE CAPITAIS 2º MÓDULO

Mercado a Termos OPERAÇÃO DE MERCADO DE DERIVATIVOS É aquele em que as partes assumem compromisso de compra e venda de quantidade e qualidade determinadas de um ativo dito real (mercadoria). Exemplo: contratação de compra/venda de um lote padronizado de ouro para entrega em 30 dias. As partes compradora e vendedora ficam vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato, ou seja: I. O comprador do termo leva o contrato até o final do prazo contratado, paga pelo ativo objeto do contrato e quer recebê-lo; II. O vendedor quer levar o contrato até o final, quer entregar o ativo objeto e receber o correspondente pagamento.

Mercado a Termos OPERAÇÃO DE MERCADO DE DERIVATIVOS O contrato a termo caracteriza-se por: - ser muito detalhado. - ter movimentação financeira somente na liquidação. Suas desvantagens operacionais são: - baixa liquidez. - pouca transparência. - risco de crédito.

Mercado de Opções OPERAÇÃO DE MERCADO DE DERIVATIVOS No mercado de opções, negocia-se o direito de comprar ou de vender um bem por um preço fixo numa data futura. Quem adquirir o direito deve pagar um prêmio ao vendedor. Este prêmio não é o preço do bem, mas apenas um valor pago para ter a opção (possibilidade) de comprar ou vender o referido bem em uma data futura por um preço previamente acordado.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS FUNDOS ABERTOS é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída de cotistas, por meio do resgates de cotas, isto é, mediante a venda de ativos do fundo para a entrega do valor correspondente ao cotista que efetuou o resgate, total ou parcial, de suas cotas. FUNDOS FECHADOS, a entrada e a saída de cotistas não é permitida. Após o período de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos novos cotistas nem novos investimentos pelos antigos cotistas (embora possam ser abertas novas fases de investimento, conhecidas no mercado como "rodadas de investimento"). Além disso, também não é admitido o resgate de cotas por decisão do cotista, que tem que vender suas cotas a terceiros se quiser receber o seu valor antes do encerramento do fundo.

SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS FUNDOS ADMINISTRADORES As principais responsabilidades do administrador do fundo de investimentos são: contratar o gestor e outros prestadores de serviços, prestar informações ao cotista e à CVM Comissão de Valores Mobiliários. GESTORES As principais responsabilidades do gestor do fundo de investimento são : selecionar os ativos que irão compor a carteira do fundo, administrando risco e retorno conforme a política de investimentos do fundo. Cabe ao gestor respeitar as regras estabelecidas em regulamento.

SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS FUNDOS DISTRIBUIDORES O distribuidor do fundo de investimento tem como principal responsabilidade: colocar ou vender as cotas do fundo quando em contato direto com o cotista. CUSTODIANTE O Custodiante do fundo de investimentos tem como principais responsabilidades: controlar e contabilizar as posições do fundo, além de fazer a marcação a mercado com o aval do Administrador.

) SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS FUNDOS AUDITOR INDEPENDENTE Principais Conceitos: O auditor independente do fundo de investimento tem como principal responsabilidade: auditar as demonstrações financeiras anuais do fundo e ser regulamentado pela CVM 409 É obrigatoriedade uma auditoria independente por ano.

SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES EXEMPLIFICADA Administrador Gestor Custodiante Distribuidor Aud. Independente SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES Criador do Fundo Divulgar todas as informações. Compra e Venda de ativos que compõem o fundo Guardar os ativos e marcar o mercado Compra e Venda de COTAS, relação direta com os cotistas CVM 409 1 vez por ano.

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA A análise fundamentalista se configura com a mais tradicional, sendo utilizada há mais tempo e considerada de mais confiança entre os analistas de mercado. Ela se compõe pelo conjunto de estudos e análises debruçados nos fundamentos macro e microeconômicos das empresas que operam no mercado. Esta abordagem parte, portanto, de dados econômicos e financeiros provenientes do entorno econômico no qual a empresa atua e dos próprios resultados operacionais decorrentes de sua atividade para se medir como vai seu desempenho

ANÁLISE TÉCNICA Análise Técnica, ou Gráfica, caracteriza-se pelo conjunto de técnicas e estudos apoiados nos movimentos históricos nos preços de mercado dos ativos financeiros. As ferramentas gráficas e técnicas matemáticas que fazem parte desta abordagem buscam tentar prever os movimentos futuros nas cotações de títulos e ações, pares de moedas, índices, preços de commodities etc., negociados em mercado aberto. Basicamente, os estudos gráficos realizados buscam sugerir padrões de comportamento nos preços de ativos voláteis e de difícil previsão e dedução matemática.

PRINCIPAIS AGENTES DO MERCADO DE CAPITAIS Principais Agentes do Mercado de Capitais. As empresas que demandam recursos para investimentos; Os investidores (poupadores), ofertam recursos com a expectativa de determinado retorno; As instituições financeiras fazem a intermediação entre os dois primeiros agentes. Tipos de Ações Ações Ordinárias: concedem direito a voto nas assembleias da empresa; Ações Preferenciais: oferecem preferência no recebimento de resultados ou no reembolso do capital, no caso de liquidação da companhia.

PRINCIPAIS AGENTES DO MERCADO DE CAPITAIS Fatores que influencia na escolha de uma ação Potencial de valorização; Dividendo Pago; Horizonte de Investimento; Mais ou Menos Liquidez do Papel; Risco que o papel traz em termos absolutos e para toda a carteira.

A ABERTURA DE CAPITAL E O MERCADO DE AÇÕES Mercado de Ações Mercado de Ações pode ser dividido em dois segmentos: o mercado Primário e o mercado Secundário. Mercado Primário Quando as ações de uma empresa são emitidas diretamente à empresa ou através de uma oferta pública. Mercado Secundário Quando as ações já emitidas são comercializadas através das bolsas de valores.

DECISÃO DE INVESTIR Como investir Ao analisar um investimento, o investidor deve ponderar três principais aspectos: Risco Retorno Prazo A lucratividade está diretamente relacionada ao risco. Risco: diretamente associado ao horizonte do investimento Curto Prazo: Volatilidade Longo Prazo: Perda do poder de compra

ANÁLISE DE INVESTIMENTO DECISÃO DE INVESTIR Perfil do Investidor A forma de distribuição ou alocação dos recursos dependerá basicamente do perfil do investidor: Conservador Prefere ativos de baixo risco, embora seu retorno seja reduzido. Moderado Aceita maiores riscos para alcançar retornos mais altos, mas ainda conta com boa parte de seus recursos expostos a ativos de baixo risco. Agressivo Está disposto a se expor a riscos mais altos para atingir retornos mais altos, deixando apenas uma fração de seus recursos em ativos de baixo risco, que têm remuneração inferior. (Banco Paulista & Socopa Corretora Paulista, 2011 p.16).

EFEITO DA MARCAÇÃO A MERCADO Principais Conceitos: A marcação a mercado dos ativos de um fundo de investimento é a metodologia que avalia esses ativos, segundo os preços praticados atualmente no mercado afetando a cota diariamente. O objetivo da marcação ao mercado é garantir que ganhos ou perdas do fundo sejam atribuídos a quem está no fundo, no momento do evento, evitando transferências de riquezas entre os investidores.

CONCEITOS E TIPIFICAÇÃO (CRIMES ANTECEDENTES) LAVAGEM DE DINHEIRO Vejamos as fases.

CONCEITOS E TIPIFICAÇÃO (CRIMES ANTECEDENTES) Principais Conceitos: O crime conhecido como lavagem de dinheiro é decorrente do processo no qual recursos de atividades ilegais são movimentados em um conjunto de operações financeiras e comerciais, transformado-os em recursos de origem aparentemente legal..

CONCEITOS E TIPIFICAÇÃO - LAVAGEM DE DINHEIRO O COAF Conselho de Controle de Atividade Financeira ao averiguar indícios efetivos de crime de lavagem de dinheiro, deverá comunicar as autoridades competentes para a instauração das medidas cabíveis. 4 PRINCÍPIOS DE ANÁLISE KYC - Know Your Client Legalidade da Operação Fundamentação Econômica Amparo Documental Tributação

RISCO PAÍS O risco de crédito de natureza soberana caracteriza-se pela probabilidade de um país soberano promover default parcial ou total da sua dívida. RISCO DE MERCADO é a potencial oscilação dos valores de um ativo durante um período de tempo. RISCO DE CRÉDITO está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada. RISCO DE LIQUIDEZ trata-se da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preço e no momento desejado. RISCO DE IMAGEM (reputação) em uma instituição financeira é decorrente da publicidade negativa sobre suas atividades. O Risco de Imagem está associado à má reputação da empresa.

FIM