Divulgação de Resultados 1T17 28 DE ABRIL DE 2017
ÍNDICE Resultados Financeiros 1T17 RBSE Leilão de Transmissão ANEEL nº 05/2016
Destaques 1T17 Financeiro IFRS Aumento de 96,9% na Receita Líquida, em relação ao 1T16,registrando R$530,6MM, refletindo correção do RBSE Ebitda de R$ 398,0 MM e Margem de 75% Emissão de R$ 300 MM de Debêntures de Infraestrutura remuneradas a IPCA + 5,0373% Pagamento de R$ 137,5 milhões de dividendos aos acionistas, correspondentes a R$ 0,834746 por ação de ambas as espécies Regulatório RBSE: liminar concedida no âmbito da Ação ABRACE contra a União Federal e ANEEL determinando, em caráter de tutela provisória de urgência, que a ANEEL (i) exclua a parcela remuneração da TUST; e (ii) recalcule as tarifas de remuneração devidas às transmissoras DIT: Foi publicado no DOU a RN nº 758/2017 a qual estabelece as condições gerais para incorporação das DIT s pelas Distribuidoras, que serão incorporadas a partir de 1º de janeiro de 2019 Vencedor em 5 lotes no leilão de Transmissão ANEEL nº 05/2016 3
Receita Consolidada IFRS (R$ MM) Receita Bruta 1T16 Infraestrutura 307,0 52,8 Remuneração do ativo de concessão RBSE O&M Remuneração Ativos Concessão Outros 1.096,3 Sub Total Receita Bruta 1T17 Deduções 1.233,1 17,8 70,0 +95,6% 221,3 1,7 1.089,3 600,6 Maior realização de reforços e melhorias Correção da RAP pela inflação Aumento da tarifa do CDE Remuneração do ativo de concessão RBSE (R$ 211,7 MM) Constituição de PIS/CONFINS diferidos (R$ 19,6MM) pelo RBSE Receita Líquida 1T17 530,6 4
Receita Consolidada Regulatório (R$ MM) Receita Bruta 1T16 272,4 Crescimento de 18,4 % na Receita Bruta RAP (O&M e CAAE*) Outras 37,4 1,7 +14,3% Correção da RAP pela inflação Receita Bruta 1T17 1.096,3 1.233,1 311,5 1.089,3 Entrada em operação de novos investimentos Deduções -43,9 Receita Líquida 1T17 267,6 Aumento da tarifa do CDE 5 * CAAE Remuneração do Custo Anual dos Ativos Elétricos
Evolução nos Custos e Despesas de O&M Consolidado IFRS (R$ MM) 1T16 116,5 Pessoal 8,2 Aumento de 5,0% nos custos e despesas do período Material Serviços Outros* 1.096,3 Sub-Total 1.233,1-0,9 2,0 1.089,3 125,7 Contingências -3,3 +5,0% Dissídio coletivo de 9,3%, junho/16 Aumento em serviços de terceiros pela correção do IPTU Acordos em processos trabalhistas e provisões cíveis no 1T16 1T17 122,4 (*) inclui depreciação 6
Evolução nos Custos e Despesas de O&M Consolidado Regulatório (R$ MM) 1T16 129,4 Pessoal 8,2 Aumento de 5,6% nos custos e despesas do período Material Serviços Outros* 1.096,3 Sub-Total 1.233,1-0,1 2,5 1.089,3 140,0 Contingências -3,4 +5,6% Dissídio coletivo de 9,3%, junho/16 Aumento em serviços de terceiros pela correção do IPTU Acordos em processos trabalhistas e provisões cíveis no 1T16 1T17 136,6 (*) inclui depreciação 7
Resultado Financeiro Consolidado IFRS (R$ MM) 1T16-25,2 Rend. Apl. Financeiras -4,6 Aumento de 16,3% Rec. Var Monetária Juros Encargos 1.096,3 Outras 1T17-1,4 3,4 1.233,1-1,5-29,3 1.089,3 +16,3% Redução no saldo médio de aplicações financeiras (R$ 281,3MM no 1T16 e R$103,1MM no 1T17) Redução nos juros e encargos sobre empréstimos, principalmente, pelo pagamento em Dez/16 da 2ª série de debêntures 8
Resultado de Equivalência Patrimonial IFRS (R$ MM) +197,1% Aumento de R$ 37,3 MM 1.096,3 1.233,1 19,0 12,8 7,3-1,1 56,3 40,0 16,6 1.089,3-0,3 IEMadeira: aumento na receita líquida, pelo IPCA e redução nos juros sobre as debêntures pela amortização em mar/16 além de redução nas despesas de IR/CSLL IEGaranhuns: redução nas despesas de IR/CSLL pela revisão da alíquota efetiva do IR diferido, refletindo o benefício SUDENE 1T16 1T17 IEMadeira IEGaranhuns IENNE/IESUL 9
Resultado de Equivalência Patrimonial Regulatório (R$ MM) +743,8% Aumento de R$ 15,4 MM 17,5 12,3 IEMadeira: aumento na receita líquida pela correção do IPCA e redução nos juros sobre as debêntures pela amortização dos juros em mar/16 1.096,3 1.233,1 2,1 1,3 1,6-0,9 5,3-0,1 1.089,3 IEGaranhuns: aumento na receita líquida pela correção do IPCA 1T16 1T17 IEMadeira IEGaranhuns IENNE/IESUL 10
Lucro Líquido Lucro básico por ação em IFRS atingiu R$ 1,58637 em 1T17 (R$ MM) IFRS +171,9% 267,2 Regulatório 98,2 66,1 +40,2% 92,7 1T16 1T17 1T16 1T17 11 Aumento na Receita pela remuneração do ativo de concessão RBSE (R$211,7 MM) Correção da receita pela inflação e novos investimentos Aumento no resultado das coligadas IEMadeira e IEGaranhuns Receita financeira: menor rendimento de aplicação financeira
EBITDA Consolidado ICVM 527/12 EBITDA (R$ milhões) IFRS REGULATÓRIO 1T16 1T17 1T16 1T17 Lucro (prejuízo) Líquido 98,2 267,2 66,1 92,7 Tributos sobre o lucro (IR/CSLL) 25,4 98,4 18,8 26,5 Resultado financeiro líquido 25,2 29,3 25,2 29,3 Depreciações e amortizações 2,8 3,0 14,3 16,9 EBITDA ICVM nº 527/12 151,5 398,0 124,4 165,4 Margem EBITDA ICVM Nº 527/12 56,2% 75,0% 52,4% 61,8% RBSE - 192,2 - - EBITDA ex-rbse 151,5 205,8 124,4 165,4 Margem EBITDA ex-rbse 56,2% 60,8% 52,4% 61,8% 12
Dívida Líquida Pagamento de R$ 12,3 MM dos serviços da dívida de BNDES Captação de R$300 MM de Debêntures de Infraestrutura remunerada a IPCA + 5,0373% Empréstimos e Financiamentos (R$ milhões) 78,8% da dívida é de longo prazo 2016 1T17 % Dívida Bruta 1.010,4 1.306,6 29,3% Curto Prazo 264,0 277,6 5,2% Longo Prazo 746,4 1.029,0 37,9% Disponibilidades CTEEP e Controladas 161,9 234,3 44,7% Dívida Líquida CTEEP e Controladas 848,4 1.072,3 26,4% Disponibilidades Controladas em Conjunto* 178,7 206,7 15,6% Dívida Líquida Consolidada 669,8 865,6 29,2% (*) Os recursos da Companhia estão concentrados em fundos de investimentos exclusivos, que também são utilizados para investimento pelas empresas controladas e controladas em conjunto, e referem-se a quotas de fundos de investimentos com alta liquidez, prontamente conversíveis em montante de caixa, independentemente do vencimento dos ativos neles alocados. 13
ÍNDICE Resultados Financeiros 1T17 RBSE Leilão de Transmissão ANEEL nº05/2016 Demais Assuntos
Indenização RBSE: REN 762/2017 Em 21/02/2017, foi aprovado pela diretoria da ANEEL o resultado final da AP 68/2016 que trata sobre a regulamentação do pagamento da Indenização RBSE, em observância ao disposto na Portaria MME nº 120/2016. O resultado da AP prevê que os valores das indenizações serão pagos a partir de jul/17, cabendo à ISA CTEEP, para o ciclo 2017/2018, o valor anual de R$ 1.738 MM. O referido valor foi calculado com base no valor homologado de indenização de R$ 3.896,2 MM Em 09/03/2017, foi publicada a Resolução Normativa nº 762/17, a qual regulamenta o pagamento da Indenização RBSE, em consonância da Portaria MME nº 120/2016. Em 13/03/2017, foi ajuizada ação declaratória de inexigibilidade de preço público com pedido liminar de antecipação dos efeitos da tutela pela ABRACE, ABRAFE e ABIVIDRO, contestando o pagamento pelos seus associados da parcela referente as indenizações na TUST 15
Ação Judicial ABRACE Indenização RBSE 13/03/2017: Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica ABRACE (e outros) ingressa com demanda em face da ANEEL e União, com pedido liminar, visando: A suspensão, em favor dos associados das Autoras, do pagamento da parcela da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão TUST relativa à indenização RBSE (R$ 1,5 Bi para o ciclo 2017-2018, R$ 12 Bi no total a indenizar, relativo a todas as transmissoras) Subsidiariamente, seja suspenso ao menos o pagamento da componente financeira (encargos moratórios) que compõe o valor de indenização aludida no item acima, até o trânsito em julgado da ação 10/04/2017: Concedida a liminar em parte, ao pedido da ABRACE para determinar que a ANEEL exclua a parcela dita de remuneração da TUST, calculada para os ativos da RBSE, devendo incidir sobre o montante apenas a atualização. (Decisão proferida nos autos do processo nº 0010552-48.2017.4.01.3400-5ª Vara Federal da Seção Judiciária do DF). Interpretação dos assessores legais da ABRATE: a interpretação cabível à expressão remuneração, na referida decisão, diria respeito ao custo de capital próprio (Ke) e não ao componente financeiro de forma global. A Companhia está avaliando as medidas cabíveis, para defesa de seus interesses, sem prejuízo de seu apoio à atuação da ABRATE, que buscará a cassação da liminar em questão. 16
ÍNDICE Resultados Financeiros 1T17 RBSE Leilão de Transmissão ANEEL nº 05/2016
Leilão de Transmissão ANEEL 05/2016 de 24/04/17 Principais Aspectos Lotes Ofertados 35 lotes com investimento total previsto de R$ 13,2 milhões 6.029 km de linhas de transmissão e 13.672 MVA de capacidade de transformação Condições Financeiras WACC Regulatória acima de 10% em termos reais Expectativa de relação RAP ANEEL/Investimento superior a 20% Prazo de construção de 36 a 60 meses Histórico RAP ANEEL/Investimento Histórico WACC Regulatória: 20,8% 20,7% 10,1% 10,1% 11,5% 10,9% 15,1% 16,3% 5,1% 4,7% 5,6% 7,7% 18 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2012 2013 2014 2015 2016 2017
19 Mapa dos Lotes Ofertados
Resulltado do Leilão - ISA CTEEP A CTEEP foi vencedora de 5 lotes do Leilão de Transmissão nº 05/2016, da ANEEL, sendo: Lote 1, em parceria com TAESA, na proporção igualitária de 50% (Consórcio Columbia) Lotes 5, 6, 25 e 29 de forma individual R$ milhões LOTE 1 Consórcio Columbia LOTE 5 Individual LOTE 6 Individual LOTE 25 Individual LOTE 29 Individual Localidade Paraná São Paulo / Paraná São Paulo São Paulo São Paulo Linha de Transmissão (LT) Subestação (SE) LT e SE LT e SE SE SE LT e SE Investimento ANEEL 1.936,5 134,6 397,7 125,8 601,9 RAP ANEEL 400,5 27,1 83,2 25,3 113,5 RAP com deságio 267,3 18,4 46,2 10,7 53,7 Deságio 33,24% 32,20% 44,51% 57,55% 52,69% Prazo para inicio de operação meses - ANEEL 60 48 48 42 48 Extensão - km 1.200 36 - - 111 20
Vantagens Competitivas Foco para construção de SE s em São Paulo - 90% de sucesso nos investimentos ofertados Soluções otimizadas baseadas em inovação tecnológica Realização de estudos ambientais e fundiários com redução nos riscos do projeto Presença geográfica favorável, possibilitando sinergia com operação, administração, fiscalização e comissionamento das obras Expertise em O&M de compensador síncrono (Lote 6) Contratos de EPC (Turn Key), com garantias inclusive para a fase operacional Antecipação da entrada em operação comercial de 6 a 12 meses para os lotes de São Paulo Alavancagem considera BNDES e debêntures de infraestrutura 21