Resultados 3T17. Rio de Janeiro 9 de novembro de 2017

Transcrição

1 Resultados 3T17 Rio de Janeiro 9 de novembro de 2017

2 Aviso Legal As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conjugadas com a legislação específica emanada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A ANEEL, enquanto órgão regulador, tem poderes para regular as concessões. Os resultados serão apresentados em ambos os formatos, o formato IFRS e o formato Regulatório, para permitir a comparação com outros exercícios. Vale ressaltar que os resultados Regulatório não são auditados. A declaração de dividendos da Taesa é feita com base nos resultados revisados (IFRS). As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Taesa são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas à mudanças sem aviso prévio O EBITDA é o lucro líquido antes dos impostos, das despesas financeiras líquidas e das despesas de depreciação, amortização e receitas. O EBITDA não é reconhecido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representa um fluxo de caixa para os períodos apresentados, não deve ser considerado como um lucro líquido alternativo. O EBITDA apresentado é utilizado pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam o EBITDA como um indicador de seu desempenho operacional. A Dívida líquida não é reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representa um fluxo de caixa para os períodos apresentados. A Dívida líquida apresentada é utilizada pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam a Dívida líquida como um indicador de seu desempenho financeiro. Os resultados gerenciais apresentados consistem da soma do resultado consolidado da Taesa com os resultados de suas subsidiárias não integrais e coligadas. O objetivo dessas informações é meramente possibilitar um entendimento melhor do negócio da Taesa. 2

3 Regulatório IFRS Destaques 3T17 Receita Líquida que totalizou R$ 214,9 MM no 3T17, uma redução anual de 41,1%, refletindo a queda nos índices macroeconômicos que corrigem mensalmente o ativo financeiro, porém já apresentando uma melhora de 27,0% na comparação sequencial. Resultado Financeiro menor em 49,0% na comparação anual. Lucro Líquido totalizou R$ 97,3 MM no 3T17, redução de 55,3% na comparação anual e aumento de 35,1% na comparação sequencial. Pagamento em Agosto/17 de Dividendos/JCP no valor de R$ 69,9 MM relativos aos resultados apurados do 2T17. Dividendos/JCP pagos em 2017 totalizam R$ 422,8 MM. Posição de caixa de R$ MM, 46,2% maior que o 2T17. Dívida Líquida de R$ MM, queda de 21,0% na comparação com o 3T16 e de 10,4% na comparação sequencial. Relação Dívida Líquida/EBITDA de 1,6x contra 2,1x registrado no 3T16. Receita Líquida no valor de R$ 417,0 MM, 4,5% abaixo ao registrada no 3T16, explicada pela redução da RAP de algumas concessões de Categoria II que entraram no 16º ano de operação. Custos e despesas registraram R$ 54,5 MM, 32,8% maior que o registrado no 3T16 em função de alguns efeitos pontuais. EBITDA totalizou R$ 362,6 MM, queda de 8,4% na comparação anual, apresentando uma margem EBITDA de 86,9%. Excluindo os efeitos pontuais, a margem EBITDA teria atingido 88,0%. 7 projetos em fase de construção que representam quase R$ 825 MM de RAP e R$ 4,6 bilhões em investimentos. 4ª emissão de debêntures liquidada em 9/out no valor de R$ 542,7 MM: 1ª série de R$ 255 MM a IPCA+4,41% em 7 anos e 2ª série de R$ 287,7 MM a 105% CDI em 3 anos. Foto de Rafael Mendes Queiroz Taxa de disponibilidade das linhas de transmissão de 99,99% nos primeiros 9 meses de PV de R$ 9,3 MM nesse mesmo período (0,7% da RAP consolidada), uma queda de 58,2% ano-contra-ano. 3

4 Receita Líquida IFRS 364,6 2,3 24,0-41,1% (-149,7) Variação % ano-contra-ano 130,4 11,4 214,9 3,7 5,4 +1,7% -14,8% n.m.* -18,5% -1252% -28,0% Receita Líquida 3T16 O&M Rem. Ativo Financeiro Corr. Monetária Construção PV e Outras Deduções Receita Líquida 3T17 Receita de O&M: Crescimento devido ao reajuste anual pela inflação do ciclo (+1,6% no IGP-M e +3,6% no IPCA). Remuneração do Ativo Financeiro: Redução se deve, basicamente, à amortização do ativo financeiro pelos recebimentos e à correção monetária negativa do ativo financeiro registrada entre maio e agosto de Correção Monetária do Ativo Financeiro: Queda em função da diferença ainda expressiva na inflação entre os períodos. O IGP-M acumulado no 3T17 apresentou deflação de 1,28% e o IPCA 0% de inflação, enquanto no 3T16, o IGP-M acumulado foi 2,02% e o IPCA 1,32%. Receita de Construção: Redução devido aos custos de construção relativos a melhorias e reforços no 3T16 para as concessões Novatrans, ETEO, NTE e Patesa, consequentemente, gerando receita de construção naquele período. A receita registrada no 3T17 é proveniente das construções em Mariana, Miracema e Janaúba. PV e Outras Receitas: Queda devido à revisão tarifária de reforços na TSN correspondente ao ano de 2014, que foi aplicada somente em 2016 (NT 196/2016-SGT/ANEEL), cujos acertos, retroativos a 2014, foram realizados no 4T16 e no 3T17. * n.m. - não mensurável 4

5 Impacto Macroeconômico na Receita em IFRS IGP-M mensal 0,5 0,5 Dez (Y-1) 1,1 2,94% 1T16 X Jan 0,6 1,27% 1T17 1,3 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1,7 1,66% -2,00% 2T16 X 2,02% -1,28% 2T17 3T16 X 3%??? 3T17 4T16 X 4T17 Fev 0,5 Mar 0,0 Abr -1,1 0,8 Mai -0,9 Jun -0,7 Jul -0,7 Ago Set 0,5 Out 0,0 Nov IPCA mensal 1,3 1,0 0,4 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1,83% 0,70% 2T16 X 1,32% 0% 2T17 3T16 X 3T17 0,52%??? 4T16 X 4T17 0,8 0,4 0,6 0,8 0,4 0,5 0,4 Dez (Y-1) 3,16% 1T16 X Jan 1,01% 1T17 Fev Mar Abr Mai Jun - Jul Ago Set Out Nov Impacto na receita da correção monetária s/ Ativo Fin. (R$ milhões) 1T17 x 1T16 (96,2) 2T17 x 2T16 (172,0) 3T17 x 3T16 (130,4) 5

6 Custos, Despesas, Depreciação e Amortização IFRS 67,4 5,7 +20,5% (+13,8) 1,1 6,6 81,2 69,7 +11,2% 81,2 Variação % ano-contra-ano 67,4 77,6 Normalização (efeitos pontuais) +22,1% +0,4% +8,7% +536% +34,4% Custos e Desp. 3T16 Pessoal Material Serviços de Terceiros Outros D&A Custos e Desp. 3T17 Custos e Desp. 3T16 normalizado Custos e Desp. 3T17 normalizado Pessoal: Aumento se deve a (i) capitalização dos custos com pessoal do 1º semestre de 2016 nos projetos registrada no 3T16, (ii) reajuste salarial pelo acordo coletivo, e (iii) rescisão de 3 executivos em regime estatutário-celetista para contratação pelo regime estatutário puro. Material: Queda dos custos de construção foi compensada pelo aumento dos custos de O&M. Serviços de Terceiros: Aumento explicado pelos custos com a 4ª emissão de debêntures e maiores gastos com outros serviços de terceiros. Outros: Aumento basicamente devido à realocação dos custos de indenização de faixa de servidão para custo de construção ocorrida no 3T16 e ao crescimento dos custos relacionados a leis de incentivos fiscais (Lei Rouanet, Lei de Incentivo aos Esportes e outros). 6

7 Resultado Financeiro 93,0-49,0% (-45,6) Variação % ano-contra-ano 4,4 24,4 16,4 0,4 47,4 +27,9% -29,2% -66,6% -72,7% Result. Fin. 3T16 Receita financeira Juros Variações monetárias e cambiais Outras desp. financeiras Result. Fin. 3T17 Receita Financeira: A variação positiva se deve, principalmente, ao maior acúmulo de caixa ao longo de 2017 em razão do menor volume de dividendos distribuídos e de amortização de principal e juros de empréstimos e financiamentos no período. Juros: Queda em função, principalmente, da redução da dívida bruta (em dezembro de 2016 ocorreu a amortização da 2ª e 4ª séries da 2ª emissão de debêntures) e da queda do IPCA e CDI Variação Monetária e Cambial: Redução causada pela queda do IPCA entre os períodos comparados. Outras Despesas Financeiras: Redução explicada principalmente pela variação da marcação a mercado da dívida

8 Resultado de Equivalência e Lucro Líquido IFRS Resultado de Equivalência Patrimonial IFRS 54,1 Variação % ano-contra-ano 1,5 1,1 36,0-69,3% -51,8% -72,3% -72,8% (-39,4) 14,7 A variação negativa no resultado de Equivalência Patrimonial é justificada ainda pelos menores índices macroeconômicos que corrigem o ativo financeiro, na comparação entre o 3T17 e o 3T16. Equivalência 3T16 ETAU Brasnorte TBE Aimorés Paraguaçu ERB1 Equivalência 3T17 Lucro Líquido IFRS 217,6-55,3% (-12) 149,7 37,1 97,3 13,8 39,4 45,6 Lucro Líquido 3T16 Δ Receita Líquida Δ Custos, Despesas e Depreciação Δ Equivalência Patrimonial Δ Resultado Financeiro Líquido Δ Impostos Lucro Líquido 3T17 8

9 Receita Líquida Regulatória Receita Líquida Consolidado Variação % ano-contra-ano 436,7-4,5% (-19,7) 17,7 3,4 417,0 5,5-3,7% -7,3% n.m.* -7,8% Receita Líquida 3T16 RAP Concessionárias PV Outras Receitas Deduções Receita Líquida 3T17 * n.m. - não mensurável Receita Líquida Gerencial (Consolidado + Participações) Composição 417,0 5,6 +25,2% (+105,0) 2,3 97,1 522,0 A redução anual de 4,5% na Receita Líquida se deve, principalmente, à queda de 3,7% na RAP das concessionárias, em função do impacto da redução da RAP nas concessões TSN e ETEO (entraram no 16º ano de operação). Receita Líquida Taesa 3T17 ETAU Brasnorte TBE Receita Líquida Gerencial 3T17 9

10 EBITDA Regulatório EBITDA Consolidado Margem EBITDA 395,7 19,7-8,4% (-33,1) 13,4 362,6 395,7-4,9% 371,2 390,5 362,6 Normalização (efeitos pontuais) 90,6% 86,9% 86,9% 89,4% 88,0% EBITDA 3T16 Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA 3T17 EBITDA 3T16 normalizado EBITDA 3T17 normalizado EBITDA Regulatório foi de R$ 362,6 MM no trimestre, 8,4% menor que o registrado no 3T16, com uma margem EBITDA de 86,9%. A queda no EBITDA Regulatório Consolidado se deu, principalmente, em razão de: a. redução da RAP nas concessões TSN e ETEO que mais que compensou o ajuste pela inflação no ciclo , e b. efeitos pontuais na receita e nos custos e despesas operacionais: i. Acerto da revisão tarifária de reforços na TSN (NT 196/2016-SGT/ANEEL) ii. Ajuste da capitalização dos custos com pessoal (3T16) iii. Rescisão de 3 executivos para contratação no regime estatutário puro iv. Custos com a 4ª emissão de debêntures v. Realocação dos custos de indenização de faixa de servidão (3T16) Excluindo os efeitos pontuais (normalização): EBITDA Regulatório teria sido de R$ 371,2 MM no 3T17, -4,9% contra 3T16 Margem EBITDA Regulatória teria sido de 88,0%, -1,4 pp contra 3T16 Queda motivada basicamente pela redução da RAP nas concessões TSN e ETEO 10

11 Endividamento R$ MM 862,2 Perfil de Amortização da Dívida 722,5 Dívida líquida de R$ MM, redução de 21,0% na comparação com o 3T16 e de 10,4% na comparação sequencial. 1,6x Dívida líquida / EBITDA 372,5 372, ,2 241, Perfil da Dívida Prazo da Dívida Estrutura de Capital (BV) 61% 70% 64% 1% 0% 37% 30% 36% CDI TJLP Longo Prazo Curto Prazo Dívida Líquida PL (Book Value) IPCA Pré-Fixado 11

12 Relações com Investidores telefone: