Resultados 2T18. Rio de Janeiro 7 de agosto de 2018

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1 Resultados 2T18 Rio de Janeiro 7 de agosto de 2018

2 Aviso Legal As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conjugadas com a legislação específica emanada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A ANEEL, enquanto órgão regulador, tem poderes para regular as concessões. Os resultados serão apresentados em ambos os formatos, o formato IFRS e o formato Regulatório, para permitir a comparação com outros exercícios. Vale ressaltar que os resultados Regulatório não são auditados. A declaração de dividendos da Taesa é feita com base nos resultados revisados (IFRS). As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Taesa são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas à mudanças sem aviso prévio. O EBITDA é o lucro líquido antes dos impostos, das despesas financeiras líquidas e das despesas de depreciação, amortização e receitas. O EBITDA não é reconhecido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representa um fluxo de caixa para os períodos apresentados, não deve ser considerado como um lucro líquido alternativo. O EBITDA apresentado é utilizado pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam o EBITDA como um indicador de seu desempenho operacional. A Dívida líquida não é reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representa um fluxo de caixa para os períodos apresentados. A Dívida líquida apresentada é utilizada pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam a Dívida líquida como um indicador de seu desempenho financeiro. Os resultados gerenciais apresentados consistem da soma do resultado consolidado da Taesa com os resultados de suas subsidiárias não integrais e coligadas. O objetivo dessas informações é meramente possibilitar um entendimento melhor do negócio da Taesa. 2

3 Regulatório IFRS Destaques 2T18 Lucro Líquido registrou R$ 259,3 MM no 2T18, um crescimento de 259,9% na comparação anual, devido basicamente à receita de correção monetária do ativo financeiro e à equivalência patrimonial, ambos impactados pela alta no IGP-M (+2,6% no 2T18 x -2,0% no 2T17). Despesa Financeira Líquida totalizou R$ 54,7 MM, um aumento anual de 3,1% basicamente em função do aumento do IPCA no período. Equivalência Patrimonial de R$ 74,8 MM, um aumento de R$ 70,9 MM em relação ao 2T17, devido principalmente à alta do IGP-M que impactou substancialmente o resultado do grupo TBE e à participação direta nas Transmineiras. Receita Líquida registrou R$ 351,2 MM no trimestre, com um crescimento anual de 107,5%, em razão principalmente da alta do IGP-M no 2T18 versus 2T17, impactando positivamente a receita de correção monetária do ativo financeiro. Remuneração aos acionistas: Pagamento realizado no primeiro semestre de 2018 totalizou R$ 413,2 MM, da seguinte maneira: R$ 159,3 MM (R$ 0,46/Unit) pagos em 11/05/18, após aprovação pela AGO da destinação do lucro líquido de 2017, a título de dividendos adicionais. Após a aprovação pelo Conselho de Administração, foram pagos em 23/05/18: R$ 188,1 MM (R$ 0,55/Unit) a título de dividendos intercalares, com base no resultado do 1T18; e R$ 65,8 MM (R$ 0,19/Unit) a título de JCP, com base no resultado de abril de Distribuição de R$ 164,3 MM aprovada pelo Conselho de Administração em 06/08/18, da seguinte maneira: R$ 91,8 MM (R$ 0,27/Unit) a título de dividendos intercalares; e R$ 72,5 MM (R$ 0,21/Unit) a título de JCP. A posição de caixa fechou em R$ 832,8 MM no 2T18, um aumento de 14,3% na comparação anual e redução de 8,0% na comparação sequencial, este último explicado pelo pagamento em maio de dividendos/jcp no total de R$ 413,2 MM. A Dívida Líquida totalizou R$ MM, queda de 15,1% na comparação com o 2T17 e um aumento de 6,1% contra o 1T18. A Dívida Líquida / EBITDA registrou 1,4x no 2T18 contra 1,7x no 2T17. Receita Líquida no valor de R$ 413,9 MM no 2T18, redução anual de 4,5%, motivada pelo corte de 50% da RAP de algumas concessões no ciclo e pelo aumento da PV no trimestre. Custos e despesas operacionais aumentaram 8,9% devido a efeito pontual e correção inflacionária. EBITDA totalizou R$ 361,3 MM no 2T18, uma queda de 6,1% contra o 2T17, registrando uma margem EBITDA de 87,3% (-1,6pp versus 2T17). Taxa de disponibilidade das linhas de transmissão de 99,97% e PV de R$ 15,0 MM (1,6% da RAP consolidada) nos primeiros 6 meses de projetos em fase de construção, com uma RAP total de R$ 905 MM (ciclo ) e aproximadamente R$ 5 bilhões em investimentos. Considerando apenas a participação da Taesa nos projetos, a RAP proporcional é de R$ 584 MM e os investimentos R$ 3,2 bilhões. 5º emissão de debêntures liquidada em 19 de julho de 2018 no valor de R$ 525,8 MM a ser destinado no aporte a 3 projetos em construção (Janaúba, Aimorés e Paraguaçu) e a um reforço na concessão Novatrans, ao custo de IPCA+5,95% e vencimento de 7 anos. Foto de Rafael Mendes Queiroz 3

4 Receita Líquida IFRS Variação % ano-contra-ano +107,5% (+182,0) 22,1 2,3 10,1 351,2 192,1 169,3 2,3 22,1 +1,7% -14,7% n.m* +620,7% +59,5% +33,3% Receita Líquida 2T17 O&M Rem. Ativo Financeiro Corr. Monetária Construção PV e Outras Deduções Receita Líquida 2T18 Principais Impactos Remuneração do Ativo Financeiro: queda devido a um menor saldo do ativo financeiro, reflexo da sua amortização pelos recebimentos e de uma correção monetária menor nos últimos 12 meses Correção Monetária do Ativo Financeiro: variação anual positiva em razão da alta do IGP-M registrada entre os trimestres comparados (+2,6% no 2T18 vs. -2,0% no 2T17) Receita de Construção: aumento em função, principalmente, da receita de construção de Miracema e Mariana e pela receita relativa a melhorias e reforços nas concessões da TSN e Novatrans PV e Outras Receitas: aumento de PV por 2 eventos na ATE II; novas receitas referentes ao seccionamento de LT da TSN. * n.m. - não mensurável 4

5 Impacto Macroeconômico na Receita em IFRS +4,61pp IGP-M acumulado (tri) % IPCA acumulado (tri) % 2,94-3,67pp 2,02 1,67 3,16 1,83 1,32 0, IGP-M: 7,12% IPCA: 6,99% -61,7% (-1,13pp) 0,52 1,27 1,01-2,00 0,70-1,28 0,20 1, IGP-M: -0,86% IPCA: 2,80% +1,4% (+0,01pp) 0,86 1,72 1,05 2,60 1S18 IGP-M: 4,37% IPCA: 1,77% 0,71 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 Para fins de correção monetária do ativo financeiro, utiliza-se a inflação com a defasagem de um mês. Receita de Correção Monetária do Ativo Financeiro R$ MM 157,9 84,4 86,6-172,0 MM 9, ,9 MM 61,6 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18-87,5-43,8 +192,1 MM 46, (23,2 MM) 68,6 104,6 1S18 173,2 MM 5

6 Custos, Despesas, Depreciação e Amortização IFRS +46,8% (+26,0) Variação % ano-contra-ano Linha de Material 0,4 1,4 0,8 81,4 21,4 0,5 1,6 55,4 4,2 +15,1% +727% -15,8% +80,7% +10,6% -22,1% +97,4% Custos e Desp. 2T17 Pessoal Capex Construção Capex O&M Despesas de Materiais Serviços de Terceiros Outros Dep/Amort Custos e Desp. 2T18 Principais Impactos Pessoal: aumento explicado pelo reajuste salarial do acordo coletivo, pela correção do erro sistêmico no provisionamento de verbas e encargos ocorrido no trimestre passado e pelo aumento de funcionários em razão das SPEs Material: aumento devido aos maiores custos com construção, principalmente, nos empreendimentos de Miracema e Mariana e aos gastos com reforços e melhorias na Novatrans e TSN. Serviços de Terceiros: aumento explicado principalmente pelas maiores despesas administrativas, especialmente aquelas referentes à provisão para contingências jurídicas Outros: redução em função, principalmente, de renegociação com fornecedor de seguros, gerando uma economia para a Companhia 6

7 PMSO 48,3 4,2 0,4 +8,9% (+4,3) 1,4 1,6 52,6 Variação % ano-contra-ano +15,1% +80,7% +10,6% -22,1% PMSO 2T17 Pessoal* Material Serviços de Terceiros Outros PMSO 2T18 Excluindo evento pontual (erro sistêmico Pessoal) +4,7% (+2,3) 1,4 48,3 2,2 0,4 1,6 50,6 +7,8% +80,7% +10,6% -22,1% PMSO 2T17 Pessoal ajustado Material Serviços de Terceiros Outros PMSO 2T18 * Sistema deixou de provisionar no 1T18 verbas e encargos relacionados a férias, 13º salário e PLR, em torno de R$ 2 milhões. Provisionamento foi corrigido no 2T18. 7

8 Resultado de Equivalência Patrimonial IFRS Variação % ano-contra-ano % (+70,9) 74,7 0,1 0,2 0,1 4,6 64,1 3,7 2,4 0,7 n.m* -53,9% +2307% n.m* n.m* Equivalência 2T17 ETAU Brasnorte TBE Aimorés Paraguaçu ERB1 Transmineiras Equivalência 2T18 Principais Impactos Maior resultado do grupo TBE: Aumento da receita de correção monetária do ativo financeiro Redução de 38% na despesa financeira líquida em razão da quitação da 2ª emissão de debêntures da EATE e ECTE em outubro de 2017 e da queda no CDI Participação direta da Taesa nas Transmineiras a partir de novembro de 2017 * n.m. - não mensurável 8

9 Resultado Financeiro Variação % ano-contra-ano +3,1% (+1,7) 53,1 5,7 19,7 18,0 3,2 0,8 54,7-30,4% -32,3% +181% +291% +43,2% Total 2T17 Renda Aplicação Financeira Juros Incorridos Variações Monetárias e Cambiais Ajuste ao Valor Justo Outras Despesas/Receitas Financeiras Total 2T18 Principais Impactos Receita Financeira: redução devido à queda do CDI Juros Incorridos: queda em razão do menor volume de dívida bruta nos primeiros meses de 2018 e da queda do CDI Variações Monetárias e Cambiais: resultado do aumento do IPCA entre os períodos comparados e do maior volume de dívida bruta indexada ao índice de inflação 9

10 Lucro Líquido IFRS Variação % ano-contra-ano +259,9% (+187,2) 26,0 70,9 1,7 38,0 259,3 182,0 72,0 +108% +46,8% +1895% +3,1% n,.m.* Lucro Líquido 2T17 Δ Receita Líquida Δ Custos, Despesas e Depreciação Δ Eqv. Patrimonial Δ Resultado Fin. Líquido Δ Impostos Lucro Líquido 2T18 Principais Impactos Receita Líquida: crescimento da Receita de Correção Monetária do Ativo Financeiro influenciada por um maior IGP-M no 2T18 Equivalência Patrimonial: melhor resultado na TBE e Transmineiras Resultado Financeiro: menor volume de dívida bruta e queda do CDI Impostos: variação do IRPJ e da CRLL devido ao maior lucro registrado no período * n.m. - não mensurável 10

11 Receita Líquida Regulatória Variação % ano-contra-ano 526,7 433,2 15,2-4,5% (-19,3) 4,8 0,7 413,9 112,7-3,1% +79,1% -1,7% Receita Líquida 2T17 RAP Concessionárias PV e Outras Deduções Receita Líquida 2T18 Participações Receita Líquida Gerencial 2T18 Principais Impactos RAP: queda em função do corte de 50% na RAP das concessões TSN e ETEO, que entraram no 16º ano de operação nos ciclos e PV e Outras: aumento de PV por 2 eventos na ATE II 11

12 EBITDA Regulatório 462,1 384,9-6,1% (-23,6) 19,3 4,3 361,3 100,8 88,8% 87,3% 87,7% Margem EBITDA EBITDA 2T17 Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA 2T18 Participações EBITDA Regulatório Gerencial 2T18 12

13 Endividamento Perfil de Amortização da Dívida Dívida líquida de R$ MM, queda de 15,1% na comparação com o 2T17 e um aumento de 6,1% contra o 1T18 1,4x Dívida líquida / EBITDA* Prazo médio da dívida: 3,1 anos R$ MM 669,8 734,3 378,6 382,1 379,7 256,4 256, Perfil da Dívida Prazo da Dívida Estrutura de Capital (BV) 62% 78% 1% 0% 85% 20% 15% 0% 38% CDI TJLP Curto Prazo Longo Prazo Dívida Líquida PL (Book Value) Cesta de Moedas Pré-Fixado IPCA * Índice de alavancagem calculado com base nos valores do Consolidado + Participações. 13

14 Projetos em Construção Leilão 013/13 Dezembro 2013 Mariana Lote A INÍCIO CONCESSÃO Maio 2014 RAP 1 (em R$ mm) CAPEX ANEEL (em R$ mm) PARCERIA 100% Taesa PREVISÃO CONCLUSÃO Junho 2019 Leilão 013/15 Abril 2016 Miracema Lote P EDTE 3 Lote M Junho 2016 Dezembro % Taesa 25% Taesa 50% ENTE 25% Apollo 12 Dezembro 2019 Dezembro 2019 ESTE Lote % Taesa 50% Alupar (100% EATE-TBE) 2022 Leilão 013/15 2 º Parte Outubro 2016 Janaúba Lote 17 Aimorés Lote % Taesa 50% Taesa 50% CTEEP Paraguaçu Lote % Taesa 50% CTEEP 2022 Leilão 005/16 Abril 2017 ERB1 Lote 1 Agosto 2017 (1) RAP do ciclo (2) RAP e Capex proporcionais ao stake da Taesa (3) EDTE foi adquirida pela Taesa e ENTE em 26 de março de % Taesa 50% CTEEP RAP Taesa²: 584 Capex Taesa²: Agosto

15 Relações com Investidores telefone: