Controle Estatístico de Processos - CEP

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Transcrição:

Faculdade de Tecnologia Senac Go Gestão da Tecnologia da Informação Aluna: Lusana Souza de Oliveira Professor: Itair Pereira Gestão de Processos lll modulo - Matutino Controle Estatístico de Processos - CEP Goiânia, 01 de Dezembro de 2015. OBS: Trabalho referente ao Projeto Integrador 2015

1. Objetivo do trabalho Apresentar o conceito de Controle Estatístico de Processos (CEP) que é uma das ferramentas de melhoria da qualidade, abordar a compreensão dos processos de modo que possam ser melhorados de forma eficaz por meio dessa ferramenta. 2. Controle Estatístico de Processos Todos os processos podem ser monitorados e colocados sob controle através da coleta e uso de dados para medir o desempenho do processo e fornecer o feedback exigido para a ação corretiva, quando necessário. Os métodos de controle estatístico de processos (CEP) fornecem meios objetivos para controlar a qualidade em qualquer processo de transformação, quer sejam usados na manufatura de artesanatos, na provisão de serviços ou na transferência de informações. O CEP não é apenas um conjunto de ferramentas, trata se de uma estratégia para reduzir a variabilidade, a causa da maioria dos problemas da qualidade: variação em produtos, em prazos de entrega, em maneiras de fazer as coisas, em materiais, em equipamentos e seu uso, em prática de manutenção, em tudo. O controle por si só não é suficiente. As técnicas de CEP podem ser usadas para medir e controlar o grau de variação de quaisquer materiais adquiridos, serviços, processos e produtos. Em essência, as técnicas de CEP selecionam ao acaso uma amostra representativa e simples da população, que tanto pode ser um input para o processo, como um resultado seu. A partir da análise da amostra, é possível tomar decisões relativas ao desempenho corrente do processo. Algumas das mais notáveis aplicações de CEP foram originadas em departamentos de organizações que por ocasião da implantação dos métodos podiam ver muito pouca pertinência com suas próprias atividades. Atualmente a inovação fundamental em relação ao CEP é que seus princípios e técnicas devem ser compreendidos, e aplicados, por todas as pessoas da organização e não apenas pelos técnicos e engenheiros da área de Qualidade. Segundo o autor TOLEDO (1991), O CEP permite conhecer o processo produtivo, mantê-lo em controle estatístico e melhorar sua capacidade, com objetivo de melhorar continuamente e obter estabilidade nos processos produtivos. Empresas têm utilizado CEP como uma filosofia de gerenciamento, isto é, um conjunto de técnicas e habilidades e não apenas como uma ferramenta estatística. As principais técnicas de apoio ao CEP são: Amostragem (Inspeção, Planos de Amostragem); Folha de Verificação; Histograma/Gráficos; Diagrama de Pareto;

Diagrama de Causa e Efeito/6M/Espinha de Peixe; Estratificação; Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart); Diagrama de Correlação. De acordo com MONTGOMERY (1997), O controle estatístico de qualidade informa quando se deve agir ou não. Se as ações forem tomadas oportuna e adequadamente, elas se mostrarão econômicas e eficazes. Quando se age no processo, estamos nos orientando para o futuro e com isso evitando o desperdício. O CEP auxilia na identificação e priorização das causas de variação da qualidade (separação entre as poucas causas vitais e as muitas triviais) e objetiva, controle ou eliminação (aprisionamento) das causas fundamentais dos defeitos. Os defeitos podem ser separados em: Defeitos crônicos (são inerentes ao próprio processo, estão sempre presentes) e defeitos esporádicos (representam desvios em relação ao que o processo é capaz de fazer, são mais facilmente detectáveis). As causas de variação podem ser separadas em: Causas comuns ou aleatórias (são inerentes ao próprio processo, são relativamente difíceis de serem identificadas, consistem num número muito grande de pequenas causas) e causas assinaláveis ou especiais (representam um descontrole temporário do processo, são possíveis de serem identificadas e corrigidas, as causas e os efeitos são facilmente observáveis). As ferramentas de CEP não são apropriadas em geral na análise e eliminação de causas comuns. E embora as causas comuns possam ser reduzidas, elas sempre vão existir enquanto a natureza na sua totalidade guarda uma diversidade tão grande e tão incompreensível pelo ser humano. A redução destas causas vem apenas com muito sacrifício em tempo e recursos. Para diminuir irregularidades das causas comuns é necessário investimentos em novas e melhores máquinas, melhor matéria prima, treinamento intensivo, um ambiente de trabalho mais confortável, entre outras. Dentro do CEP existem ferramentas para monitorar o processo e, portanto, melhorá-lo. O monitoramento tem como requisitos amostragem feita periodicamente, e tamanho da amostra adequado. 3. Ferramentas de CEP Os Gráficos de Controle Para o autor SHEWHART (1931) os gráficos de controle, Servem para examinar se o processo está ou não sobre controle. Sintetiza um amplo conjunto de dados, usando métodos estatísticos para observar as mudanças dentro do processo, baseado em dados de amostragem. Pode nos informar em determinado tempo como o processo está se comportando, se ele está dentro dos limites preestabelecidos, sinalizando assim a necessidade de procurar a causa de variação, mas não nos mostrando como eliminá-la. Um gráfico de controle consiste de três linhas paralelas: uma linha média que reflete o nível de operação do processo, e duas linhas externas denominadas limite superior de controle (LSC) e limite inferior de controle (LIC), calculados em função do desvio padrão de alguma variável do processo.

Em termos gerais, o gráfico de controle é utilizado na detecção de alterações inusitadas de uma ou mais características de um processo ou produto. Em outras palavras, é uma ferramenta estatística que desperta para a presença de causas especiais grandes na linha de produção. O paradigma tradicional é o processo industrial analisado através do tempo (séries temporais), mas hoje em dia a ferramenta já se espalhou para processos administrativos e de serviços, e para dados classificados como seções cruzadas (por exemplo, os setores na empresa no mesmo ponto no tempo). O gráfico consiste em a plotagem de três linhas e os pontos que representam as médias de pequenas amostras (chamados subgrupos racionais), cada de tamanho n (= 1, 4, 9, 16, 1000, por exemplo), de mensurações periódicas de alguma característica importante de um processo (peso, cumprimento, volume, etc.), ou o número ou percentagem de peças defeituosas ou número de defeitos. As três linhas representam dois limites de controle, um superior (LCS) e outro inferior (LCI), e uma linha no meio a qual é a média da variável ou o alvo da característica. Tradicionalmente, as linhas de controle ficam numa distancia de três desvios padrão da média ou alvo do processo. O uso de três é um pouco arbitrário, mas na prática funciona bem na maioria dos casos. Os limites definem uma área razoavelmente grande que vai evitar alarmes falsos. O desvio padrão utilizado é o desvio padrão das médias (erro padrão). A estimação dos limites de controle é valida para processos estáveis, quer dizer, que mantêm fixos a média e o desvio padrão e, portanto, não estão sobre a influencia de causas especiais. No entanto, processos aparentemente sobre controle podem receber a influencia de uma causa especial e o resultado é que medidas se deslocam para fora dos limites. No gráfico acima, este processo seria considerado sobre a possível influência de alguma causa especial, instável, porque um ponto está fora dos limites de controle. Obviamente, um processo é considerado instável somente no momento da descoberta da causa especial. 4. Benefícios dos Gráficos de Controle Os gráficos de controle são instrumentos simples que permitem ao processo atingir um estado de controle estatístico (estado do processo em que estão presentes somente causas comuns de variação). Podem ser aplicados pelos próprios operários, que poderão discutir com os supervisores, engenheiros e técnicos através da linguagem dos dados fornecidos pelos gráficos de controle obtendo, assim, as informações necessárias para decidirem quando e que tipo de ações podem ser tomado para se corrigir e prevenir problemas no processo. Os gráficos de controle servem para monitoramento do processo, mostrando à ocorrência de um descontrole (presença de causas especiais) e/ou a tendência dessa ocorrência, evitando as frustrações e os custos de interferências (correções) inadequadas sobre o processo. Ao melhorar o processo os gráficos de controle permitem: aumentar a porcentagem de produtos que satisfaçam exigências dos clientes, diminuir os índices de retrabalho dos itens produzidos e, consequentemente, dos custos de produção e aumentar a produtividade.

5. Conclusão O objetivo maior na implantação do CEP é atingir um estado de atitude e comportamento, do pessoal de linha e gerencial, voltado continuamente para a melhoria do processo, o que é conhecido como KAIZEN, termo japonês para aperfeiçoamento contínuo (melhoria contínua). Os conceitos e as técnicas estatísticas são importantes para o CEP, mas devem ser vistos apenas como auxiliares. O mais importante é desenvolver uma nova cultura na empresa (cultura para produzir com qualidade) que permita a motivação e a cooperação de todos na busca da melhoria contínua de todo o processo. 6. Referencias Bibliográficas MONTGOMERY, D. C. Introduction to statistical quality control. 3 ed. New York: John Wiley & Sons, 1997. SHEWHART, W.A. Economic control of quality of the manufactured product. Van Nostrand, New York. 1931. TOLEDO, J.C. Introdução ao CEP Controle estatístico da Qualidade Tmq. Brasília, 1991. CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro Oakland, John - Gerenciamento da Qualidade Total Tqm. Ed. NOBEL. Pesquisas no Google Acadêmico.