possuíam os requisitos exigidos. Foi destacada, ainda, a importância do processo de monitoramento mensal.



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Transcrição:

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL COORDENAÇÃO-GERAL DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS MEMÓRIA DE REUNIÃO Data: 14 de setembro de 2011 Local: Salas de videoconferências do SEBRAE Nacional e dos SEBRAEs estaduais Horário: 14h00min às 18h00min Tema: 3ª Videoconferência GTP APL e Núcleos Estaduais 2011 Região Nordeste Participantes: (ver lista de presença) I. Relato I.1. 14h15 às 14h25: Abertura 1. Margarete Gandini, Coordenadora-Geral de Arranjos Produtivos Locais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC, fez a abertura da videoconferência saudando a todos e ressaltando a importância da participação dos Núcleos Estaduais de Apoio a APLs NEs nesse espaço de troca de informações e conhecimento. Os demais participantes do GTP APL se apresentaram e a palavra foi passada aos estados para apresentação e exposição sobre a situação atual dos NEs. I.2. 14h25 às 15h25: Estágio atual dos NEs 2. Por parte do estado de Alagoas, estavam presentes representantes do SEBRAE/AL, Ronaldo Mendes, e do Banco do Brasil, Vanderson e Paulo BB/AL. Flaviana, Coordenadora do NE/AL, relatou que o Programa de Arranjos Produtivos Locais PAPL, criado em 2004, é coordenado pelo SEBRAE e pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico SEPLANDE/AL. Mencionou que há sessenta parceiros que participam e acompanham as reuniões do Programa. Informou que a partir do começo desse ano vigente (2011) algumas mudanças ocorreram, e estão ocorrendo, no que se refere à gestão, envolvendo a Secretaria de Desenvolvimento do Estado SDE e que, futuramente, será criado o Fóruns dos APLs, espécie de Conselho Deliberativo. O novo formato do Programa vai incrementar ações e integrações entre as instituições. Diversos mecanismos estão sendo estruturados, como por exemplo, o Edital para Projetos Produtivos em conjunto com o BNDES no valor de 5 milhões de reais. A estratégia de longo prazo é para diversificação da economia local. Citou ainda as rodadas de negócio como parte da metodologia do PAPL. 3. No Ceará, estavam presentes representantes da Secretaria das Cidades, do SEBRAE/CE, do Instituto Euvaldo Lodi IEL e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IFET e Marcelino do Agropolo/CE. Francisco Chagas, Coordenador do NE/CE, relatou que a partir de 2007 o NE/CE foi estruturado, e desde então realiza reuniões e discussões anuais de planejamento e de revisão dos APLs prioritários, os quais hoje são 11, sendo que 5 deles possuem Plano de Desenvolvimento Preliminar PDP. Paralelamente, as Secretarias do Desenvolvimento Agrário e das Cidades possuem editais em prol do fortalecimento de cadeiras produtivas, com foco nos

gargalos existentes. O NE/CE desenvolve a estratégia de buscar editais abertos e propor novos para os Ministérios, oferecendo uma contrapartida. O Coordenador mencionou que há ações do Estado junto a associações para que haja um fortalecimento no setor produtivo. Citou que foram criadas matrizes institucionais com levantamento de ações realizadas nos APLs por cada instituição e nas localidades, para que não haja sobreposição de ações. Destacou que há 29 instituições no NE/CE e que as reuniões entre eles ocorrem a cada 2 meses. 4. No estado da Bahia, participaram Márcio Correia e Flávia, representantes do SEBRAE/BA, e o Coordenador do NE/BA, Luiz Calmon Secretário de Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado SICM. Este informou que o NE foi criado em 2007, contendo a seguinte estrutura: Conselho Consultivo formado por secretários de estado; Grupo Executivo; e Instituições Parceiras. Também mencionou o Programa Progredir, uma parceria entre Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia SECTI, para promover o desenvolvimento de APLs. Foi citada a existência de 600 microempresas de cerâmica vermelha cadastradas na região, de forma que existe o intuito de implantar 2 APL s. Para isso, estão fazendo um diagnóstico do processo produtivo. 5. No estado do Maranhão, estavam presentes representantes do SEBRAE/MA - João Martins, do BB/MA, e Sérgio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio SEDIC, que relatou a ocorrência, em maio de 2011, de visitas aos NE s do Ceará e de Sergipe para troca de informações e experiências; informou que o NE/MA foi instalado em junho do corrente ano. Mencionou que a Secretaria Executiva do NE se reuniu para traçar estratégias de atuação e para elaborar o PPA 2012/2015. João Martins relatou as experiências do SEBRAE/MA entre 2002 e 2004, quando houve uma interrupção das ações. Existiram tentativas de retomada em 2007 e 2008, mas também foram descontinuadas. Também, mencionou a preocupação de trabalhar todos os PPA s conjuntamente, para não existir sobreposição, considerando sempre os APL s já trabalhados e a necessidade de colocar mais recursos nos mesmos. Citou a existência de um edital conjunto com o BNDES, que dispõe de recurso do fundo maranhense de combate à pobreza. Sérgio citou que acontecerá a 2ª Feira Tecnológica do Maranhão em parceria com o SEBRAE local, de 13 a 16 de outubro. 6. Na Paraíba, participaram representantes do SEBRAE/PB, Juacir e Gorete, e da Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico SETDE, Antônio Teixeira. O coordenador do NE/PB, Antônio, informou que a relação entre os parceiros estaduais ainda está em fortalecimento. Citou o projeto Empreender Paraíba, cujo objetivo é conceder crédito aos empreendedores ou grupos organizados em prol do desenvolvimento local. Relatou a liberação de crédito por parte do BNDES no valor de 5 milhões de reais para contemplar projetos produtivos de 22 cooperativas e acrescentou que a primeira parcela já havia sido liberada. Mencionou a grande dificuldade em buscar instituições para apoiar o NE/PB, bem como a possibilidade de existência de ações repetidas desenvolvidas por essas. Em agosto do corrente, houve visita ao NE/SE. Em relação aos APLs prioritários, foram selecionados 10, os quais ainda devem ser referendados pelo Conselho Consultivo. O coordenador citou o SEBRAE como um grande parceiro, o qual está disponibilizando cursos de capacitação para os integrantes dos APL s. Foi destacado também que recentemente a região do Cariri concorreu a um apoio do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola - FIDA e tem a possibilidade de receber a importância de 50 milhões de dólares.

7. Estavam presentes em Pernambuco representantes do SEBRAE/PE Jussara -, da Secretaria de Agricultura - Marcos Ferraz e Marcelo Rabelo e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco AD DIPER - José Henrique. Foi mencionado que haverá em outubro reunião para a retomada dos trabalhos e indicação de nome dos representantes do NE. Marcos Ferraz citou o desenvolvimento de coleta de dados para a construção de uma base tecnológica de tudo o que é produzido e comercializado no estado. Além da proposta de elaboração de 31 Planos Territoriais de redes produtivas, separados de acordo com a produção e com a divisão geopolítica. Dos 65 APL s, foram sinalizados 31 para serem trabalhados nos Planos Territoriais. 8. No Piauí, participaram representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico SEDET, da Embrapa, da Secretaria do Turismo, da Agência de Fomento, da Codevasf, do SEBRAE/PI. Maria Ivani, Coordenadora do NE/PI, informou a criação deste em 2007 e a descontinuidade dos trabalhos em função das mudanças de políticas do estado e do MDIC. Dos 11 APLs priorizados, 6 possuem PDP. O primeiro edital com o BNDES lançado em 2009 foi cancelado, o 2º está prestes a ser lançado. O NE/PI também elaborou matriz de ações institucionais e, a partir dessa, agenda de trabalho. Mencionou também a articulação em prol de promover um workshop com o objetivo de aproximar academia e setor produtivo, intencionando aprimorar a elaboração de projetos. A coordenadora citou ainda a especialização de gestores de APLs realizada em 2009, em que se formaram 27 estudantes. Estão negociando com a Codevasf um curso similar para o Piauí. 9. Em Sergipe, estavam presentes, Sudanês, Deborah e Gilva, da Secretaria de Desenvolvimento, Ciencia e Tecnologia Sedect. A primeira, Coordenadora do NE/SE, citou a iniciativa de visitar as prefeituras dos APL s com o objetivo de fortalecer a relação e a aproximação para institucionalizar parcerias. Mencionou que o Edital com o BNDES está em vias de liberação de recursos. Destacou o projeto do Senar que possui cursos gratuitos para os produtores dos APL s/se e a parceria com o SEBRAE local direcionando cursos para a organização das olarias de cerâmica vermelha. Citou, ainda, a visita do NE/SE ao NE/AL para observar a estrutura. Está pendente a validação de 3 PDPs, totalizando 8 construídos naquele estado. 10. Estavam presentes no Rio Grande do Norte representantes do SEBRAE/RN, da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico - SEDEC e uma gestora de APL, a Senhora Verônica. Auxiliadora, do SEBRAE, informou que o NE está em processo de reestruturação, sendo assim, aceitariam sugestões de outros NE s. 11. Aberto espaço para perguntas, Ronaldo, do SEBRAE/AL, perguntou se os demais estados tinham a mesma estrutura de Alagoas: cada um dos 13 APLs tem um gestor (pessoa terceirizada), com carro e telefone disponíveis. Ao longo dos anos foram captados mais de 100 milhões para os APLs. Sudanês, do NE/SE, informou que foram contratados gestores terceirizados, mas que para o próximo ano, estarão atuando apenas os técnicos da própria Secretaria. Sugeriu que o MDIC pensasse em como a questão pode ser trabalhada. Citou a especialização do CNPq e a importância de manutenção desse tipo de curso. 12. Já o NE/MA abordou do Programa anterior do Governo Estadual em parceria com o SEBRAE em que, dos 21 APLs eleitos, 10 foram selecionados para receber acompanhamento de gestores, os quais passaram por processo seletivo e

possuíam os requisitos exigidos. Foi destacada, ainda, a importância do processo de monitoramento mensal. 13. O NE/CE expôs que a seleção de APL pressupõe a existência de liderança (instituição) específica, a qual é responsável por verificar lançamento de projetos, etc. O Coordenador apontou a seguinte questão: deve-se capacitar os gestores ou a governança? Acredita-se que o foco deve ser nas lideranças formadas por empreendedores e que esses devem ser capacitados em gestão. 14. O SENAI se colocou à disposição para trabalhar em parceria com os estados. I.2. 15h25 às 16h25: Implementação dos Programas SEBRAETec e SEBRAE Mais nos APLs e a Convergência das demais políticas do estado com a política de APLs 15. Em relação aos projetos coletivos SEBRAETEC e Sebrae Mais, editais do BNDES e as convergências das políticas Industriais do Estados e das demais políticas com os APL s. 16. Flaviana destacou que o NE/AL tem trabalhado na convergência de políticas públicas para impedir sobreposições, mas há dificuldade. Mencionou a junção entre governo e SEBRAE para o fortalecimento na área de ovinos e caprinos. Há também uma forte ligação e cooperação entre as faculdades do estado e o NE/AL. Abordou a questão do edital do BNDES, firmou se o convênio e estão no aguardo de repasse dos recursos. 17. Flávia, do SEBRAE/BA, mencionou a existência dos Programas SEBRAE Mais e SEBRAETEC nos 11 APL s trabalhados, pelo SEBRAE em parceria com o Governo Estadual e BID, de acordo com o modelo de redes empresariais. Além disso, falou da existência de recursos para esses Programas em 2011 e 2012. Foi citado o aprimoramento e a implementação previstos de um projeto estruturante para os setores de Tecnologia da Informação TI e Confecções. 18. O NE/CE informou que não houve tempo de conversar com o SEBRAE para tratar da articulação dos Programas. Questionou como ficam os empreendedores não formalizados, já que o foco seria em projetos coletivos, permitindo apenas o trabalho com APLs já estruturados. Margarete Gandini, do MDIC, informou a existência de gargalos tecnológicos comuns nos PDP (tais como: matriz energética, resíduos sólidos, dentre outros), o que justifica o fomento aos projetos coletivos. 19. O SEBRAE/CE expôs as parcerias locais com o IEL e com a Secretaria de Ciência e Tecnologia para trabalhar individualmente, existindo a possibilidade de reforçar os trabalhos coletivos. O Coordenador Francisco Lopes colocou que a Política Industrial do Estado é focada em grandes empreendimentos, existindo um Conselho definidor das políticas estaduais. Ainda, destacou que estão sendo criadas 120 escolas profissionalizantes para atender demandas de mão-de-obra qualificada. 20. O SEBRAE/MA destacou a finalização do Plano Plurianual PPA e a inserção do SEBRAE/MA em todas as ações específicas do SEBRAETEC e do SEBRAE Mais. Referente à convergência das Políticas, foi mencionada a existência de um

Conselho de Macropolíticas responsável por fazer sinalizações de investimentos. Na próxima reunião do NE, as instituições apresentarão ações e diagnósticos com dimensão de impacto. Foi citado ainda o Observatório SEBRAE da Economia Maranhense (http://www.observatorio.ma.sebrae.com.br). 21. Na Paraíba, mencionou-se o encerramento da construção do PPA/SEBRAE, tendo sido destinado recursos para os Programas em questão. A representante do SEBRAE/PB, Gorete, espera que a atuação seja com APLs e que as soluções do Programa SEBRAE Mais sejam mais abrangentes. O Coordenador Antônio mencionou que já estão sendo liberadas parcelas do edital com o BNDES para algumas associações locais. Destacou, ainda, que estão sendo elaborados os PDPs dos APLs de Quartizito e Têxtil. 22. O SEBRAE/PE informou que, em função dos gargalos de difusão tecnológica, já havia sido previsto recurso para se trabalhar com APLs. Ainda, viu a importância de rearticular a governança e a coordenação do NE/PE. 23. No Piauí, Ivani mencionou que desde a 1ª videoconferência o SEBRAE sinalizou interesse de trabalhar em conjunto. Espera aproximar contato e estar atuando em breve. 24. Em Sergipe, Sudanês mencionou que uma Política Industrial foi construída de outubro a fevereiro junto com a ABDI e parceiros estaduais. Falou da convergência entre as ofertas do Governo Federal (ações para MPEs, PEIEX, SIBRATEC, CVTs) com a Política de Desenvolvimento Regional do Estado, a fim de não causar a perda de recursos. Destacou a importância da profissionalização e, assim sendo, as faculdades são grandes parcerias. Em relação ao SEBRAETEC e Sebrae Mais, há ações específicas para que não haja sobreposição. I.3. 17h20 às 17h30: Encerramento 25. No encerramento, Margarete Gandini ratificou a importância desses encontros e destacou os pontos importantes tratados: planejamento, monitoramento e avaliação; importância da integração das ações e permanência dessas ações; relevância da governança e das lideranças locais e institucionais seja no papel de gestor ou de instituição de liderança. Por último, relembrou a data da próxima videoconferência com os NEs do Nordeste, 11 de outubro; da 5ª Conferência Brasileira de APLs 5ª CB APL, de 8 a 11 de novembro em Brasília; e do 1º Encontro dos Núcleos Estaduais de Apoio a APLs, na véspera da 5ª CB APL; e informou sobre o 2º Encontro de Oportunidades GTP/NE/APL que ocorrerá paralelamente à Conferência. 26. Os Núcleos agradeceram a participação e destacaram a importância desses encontros para a troca de experiências e reflexão sobre as políticas de APLs.

II Pendências/ Encaminhamentos Encaminhamentos Responsável Situação Encaminhar contatos dos demais NEs da Região Nordeste para NE/AL Secretaria- Executiva do GTP APL. Finalizado. Brasília, 14 de setembro de 2011. Secretaria Executiva do GTP APL