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Transcrição:

Relatório Econômico Mensal Agostoo - 2012

Índice Indicadores Financeiros......3 Projeções......4 Cenário Externo........5 Cenário Doméstico.......7 Renda Fixa......8 Renda Variável......9

Indicadores - Julho 2012 Ibovespa médio: 54.0 40 +4,71% no mês -0,11% no ano -18,25% em 2011 IBX médio: 19.710 +4,31% no mês +4,67% no ano -11,56% em 2011 S&P 500: 1.379,32 32 +1,26% no mês +9,68% no ano +0,0% no 2011 CDI +0,68% no mês +5,49% no ano +11,64% em 2011 Eduardo d Castro CIO Hugo Penteado Clayton Calixto Economia Ricardo Denadai Gabriel Couto Estratégia Dólar = $ 2,0499 +1,41% no mês +9,28% no ano +12,58% em 2011 3

Projeções Indicadores Macroeconômicos Última atualização 03/08/2012 2006 2007 BRASIL PIB crescimento real (%) 3,9 6,1 Inflação (IPCA/IBGE) (%) 3,1 4,5 Inflação (IGPM/FGV) )(%) 3,8 7,7 Taxa de câmbio média (R$/US$) 2,18 1,95 Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,14 1,77 Saldo em conta corrente (US$ bi) 13,4 1,5 Saldo comercial (US$ bi) 46,2 40,0 Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,25 11,25 Taxa de juro nominal média (CDI) 15,03 11,76 Taxa de juro real (deflacionado pelo IPCA) 11,5 7,0 Risco Brasil (spread acima dos treasuries) 192 222 Dívida pública (% do PIB) 47,3 45,5 Resultado primário do setor público (% do PIB) (*) 3,2 3,3 PROJEÇÕES 2008 2009 2010 2011 2012 2013 5,2 (0,3) 7,6 2,7 1,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,0 5,5 9,8 (1,7) 11,3 5,1 6,8 5,5 1,84 1,99 1,73 1,67 1,94 2,03 2,34 1,74 1,7 1,9 2,00 2,06 (28,2) (24,1) (47,2) (52,5) (56,7) (65,0) 24,9 25,4 20,3 29,8 17,1 15,0 13,75 8,75 10,75 11,00 7,50 9,00 12,31 9,84 10,18 11,64 8,83 8,91 6,1 5,3 4,0 4,8 3,6 3,2 416 196 186 208 200 200 38,5 42,8 40,4 36,5 35,0 34,0 3,4 2,0 2,8 3,1 3,0 3,0 (*) Sem fundo soberano e PPI 4

Cenário Externo Um ano atrás: Acontec eu em Agosto de 2011 Forte medo com uma nova recessão global e alta volatilidade dos mercados financeiros. A nota de crédito soberano dos EUA foi rebaixada pela primeira vez na história pela Standard & Poor s. Dados muito ruins ao redor do globo. Receio com a crise na zona do euro ainda bastante alto. Bo ovespa recuou 17% no começo do mês. Cenário base pessimista, podendo migrar para o cenário positivo (figura 1) Pouco tempo atrás, os piores dados nos EUA e a dificuldade de aceleração da China produziram reações negativas no mercado. A fase de deterioração dos dados está sendo seguida por uma relativa pequena melhora dos dados e ajuda a confirmar as duas teses traçadas desde o início do ano: a de resiliência dos EUA e de desaceleração suave da China. Esses dois vetores tornaram-se mais favoráveis para os mercados. No caso da zona do euro, a indefinição e enorme volatilidade continua com desapontamentos seguidos de melhora da percepção ocorrendo em lapsos de tempo cada vez menores. Figura 1 5

Cenário Externo O problema do penhasco fiscal que nos levou a revisar o crescimento dos EUA de 2,0 para 1,5% em 2013 parece que vai ser prorrogado para março de 2013. Apesar da melhora dos dados, as dúvidas sobre a resiliência da economia estão longe de estarem resolvidas. Mesmo assim, por ora, o cenário parece ser mais auspicioso. No caso da China, o maior risco está em uma rodada de dados negativa, depois da relativa estabilidade observada em maio e junho, o que levaria o governo a promover mais estímulos e o mercado a ter mais dúvida sobre a capacidade da economia realmente acelerar. O segundo semestre está marcado por uma série de dúvidas em relação à evolução da crise da dívida na zona do euro, que começou em 2010. O lado estrutural continua ruim: dificuldades fiscais e econômicas assolam a região através de um número maior de países. Em relação à Grécia, a negociação do novo governo com os credores pode ser pautada por ruptura e eventual saída do país da união monetária. A recessão mais pronunciada nos países do sul afetou os países centrais, como Alemanha, França e Holanda. Depois de uma leve rodada de reduções para baixo na perspectiva de crescimento global, já bem abaixo do potencial, abrimos o segundo semestre ainda com riscos negativos. Não está claro se as autoridades européias irão partir para uma solução definitiva da crise que envolve medidas de compartilhamento de riscos entre o norte e sul como único caminho possível para debelar a crise. As ações do BC combinadas com as dos fundos europeus podem trazer um alívio mais persistente aos mercados sem resolver todos os problemas, como falta de crescimento, reformas, baixa competitividade, etc. 6

Cenário Doméstico Dados mensais do 2T12, conhecidos até o momento, seguem apontando para um ritmo de crescimento muito fraco da atividade. Por isso, revisamoss ligeiramente nossa projeção de crescimento para este ano de 2,0% para 1,7% e continuamos a reconhecer que o viés é de baixa (crescimento de 1,5% ou menos). Os ventos contrários tái como inadimplência, i falta de competitivid id dade, d incertezas globais explicam essa fraqueza. Seguimos avaliando que os estímulos que foram dados desde meados do ano passado (monetário e fiscal) permitirão um ritmo maior de crescimento no segundo semestre deste ano. Temos alguns sinais mais favoráveis, apesar de ainda incipientes: vendas de veículos (jun e jul), estoques mais ajustados e dados de crédito sugerindo que o pior ficou para trás. Adicionalmente, mais estímulos serão anunciados em agosto. Portanto, com os dados disponíveis até o exato momento, reconhecemos que ainda não temos nada concreto e forte o suficiente sinalizando que a recuperação econômica finalmente está a caminho. Mas seguimos avaliando que os estímulos que foram dados desde meados do ano passado (monetário e fiscal) permitirão um ritmo maior de crescimento no segundo semestre deste ano. Temos alguns sinais mais favoráveis, apesar de ainda incipientes, apontando para um fôlego maior no 3T12. Adicionalmente, mais estímulos serão anunciados em agosto, apesar de serem medidas e iniciativas de mais médio prazo (antecipando um pouco, o governo tem dados sinais de que está preparando uma agenda de medidas com foco em 2013-2014 pró investimentos e ganhos de competitividade). 7

Renda Fixa Sinais de fraqueza da atividade, incertezas do cenário externo pesando no comportamento da atividade global mais que compensaram os riscos com a forte alta de preços agrícolas desde meados de junho e levara a uma redução dos juros futuros nos principais vértices. Após o declínio forte das taxas, o movimento no mês está indefinido porque inflação piorou recentemente, BC indicou que o ciclo de reduções está próximo do fim e que a economia vai acelerar no segundo semestre e os prêmios da curva para o movimento esperado já está bem ajustado. O risco para esse posicionamento é uma atividade doméstica mais fraca do que o antecipado e cenário externo mais deteriorado. O câmbio ficou ligeiramente abaixo de R$ 2,05 ao longo do mês em grande parte por ausência de intervenção do banco central. Declarações recentes do go overno e do BC sugerem que o câmbio percebido como razoável para auxiliar a indústria é de pelo menos R$ 2.000 / US$. Por isso, revisamos nossa projeção de R$ 1,90 para R$ 2,00 por entendermos que o governo não medirá esforços para manter o real neste patamar. Isso nos leva a vender dólar quando as taxas ficam acima desse patamar ou comprar quando estiver nesse nível. 8

Renda Variável Esperávamos uma alta da bolsa nesse mês, de fato o ganho foi de 3,2%, no entanto, grande parte deveu-se a expectativa de uma forte ação do BCE no final do mês que acabou não se confirmando. O mês foi marcado por intensa volatilidade dos preços. A bolsa deve ser definida pelas decisões ao longo do mês relacionadas ao BCE e União Européia e seus mecanismos de compra de dívida soberana, principalmente da Espanha e da Itália. 9

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