O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Documentos relacionados
Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

Doença com grande impacto no sistema de saúde

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

DRC: um multiplicador do risco cardiovascular. Roberto Pecoits-Filho

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

InsuficiênciaRenal Crônica

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

Doença Renal Crônica

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica

DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC

Doença Renal Crônica: Considerações sobre Diálise

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Diagnóstico precoce da doença renal crônica pela Estratégia Saúde da Família

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Fatores de risco primários da Doença Renal Crônica (DRC) e recomendações das instituições

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária

Avaliação da Função Renal em Idosos Atendidos na Estratégia de Saúde da Família

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO PARA PACIENTE RENAL EM TRATAMENTO CONSERVADOR Importance of self-care for renal patients in conservative treatment

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-

O controle glicêmico e pressórico é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento e de progressão das complicações crônicas da doença.

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM IDOSOS: PECULIARIDADES DA SENESCÊNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SENA AIRES FACESA ENFERMAGEM BACHARELADO VALÉRIA APARECIDA DE SOUSA

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

ELIENE DE FRANÇA MASCARENHAS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga

MICROALBUMINÚRIA EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 NA CIDADE DE SALTO DO LONTRA- PARANÁ

PALAVRAS-CHAVE Escore de Framingham. Atenção Básica. Cuidado. PET- Saúde.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIENCIAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA CARLOS EDUARDO ALVES RIOS

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos

ATUALIZA CURSO VANESSA GOMES SOUZA NEFROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO E SUA PREVENÇÃO PÓS GRADUAÇÃO EM NEFROLOGIA SALVADOR-BA

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C)

AS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

DIA MUNDIAL DO RIM 13 DE MARÇO DE 2014-FORTALEZA, CE 1 EM 10. O RIM ENVELHECE, ASSIM COMO NÓS

Artigo ÍNDICE DE PROTEINÚRIA EM IDOSOS COM DOENÇAS RENAIS CRÔNICAS INDEX OF PROTEINURIA IN ELDERLY PEOPLE WITH CHRONIC KIDNEY DISEASE

Métodos de avaliação da função renal

APARELHO URINÁRIO (III)

Anemia da Doença Renal Crônica

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA PARA URÉIA E CREATININA SÉRICAS EM EQÜINOS.

PLANO DE INTERVENÇÃO PARA PREVENIR DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES HIPERTENSOS DO CENTRO DE SAÚDE VILA CEMIG, EM BELO HORIZONTE MINAS GERAIS

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NA FASE PRÉ-TRANSPLANTE

Farmacoterapia aplicada em grupos alvo. Profa. Fernanda Datti

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Coração Outono/Inverno

ANÁLISE DA FUNÇÃO RENAL DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ANALYSIS OF RENAL FUNCTION IN HYPERTENSIVE AND DIABETIC PATIENTS

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto

Curso de Formação Avançada em Diabetes

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

QUALIDADE DE VIDA, ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM TRATAMENTO CONSERVADOR

DOENÇA RENAL CRÔNICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DIANTE DOS FATORES DE RISCO

ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS

VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica. Brasília 6 e 7 de dezembro de 2012

renal crônica (IRC), com alta morbi-mortalidade e difícil manejo clínico.

Tratamento multidisciplinar na doença renal crônica prédialítica: uma análise de custo-efetividade T Í T U LO DA APRESENTAÇÃO:

COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS E PRESSÓRICAS EM PACIENTES DIABÉTICOS COM NEFROPATIA INSTALADA

Epidemiologia, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial em pacientes com Doença Renal Crônica, no primeiro nível de atenção

RESUMO. Descritores: Doença renal crônica. Programa de rastreamento. Prevenção, filtração glomerular estimada. Proteinúria.

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

INTRODUÇÃO À BASES DIAGNÓSTICAS. Profa Sandra Zeitoun Aula 1

Transcrição:

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Doença Renal Crônica DCNT consequente a lesão renal e perda progressiva e irreversível da função renal (filtração, reabsorção, homeostase, funções endocrinológica e metabólica) Considera-se como portador de DRC qualquer indivíduo que, independente da causa, apresentasse TFG < 60 ml/min/1,73m 2 ou a TFG > 60 ml/min/1,73m 2 associada a pelo menos um marcador de dano renal parenquimatoso presente há pelo menos 3 meses. (National Kidney Foundation- 2002).

Importância História Natural da Doença Perda progressiva e irreversível da função renal fase terminal morte. Sofrimento individual e familiar Gastos públicos: No Brasil os gastos com diálise renal aumentaram de aproximadamente R$ 600 milhões (cerca de US$340000) em 2000 para R$1,7 bilhão (cerca de US$713 milhões) em 2009. SCHMIDT, 2011 No Brasil 15 milhões de portadores de DRC

Fatores de Risco HAS DM Doença Renal (Policistose Renal, Nefropatia Intersticial, Glomerulonefrite, Tubulopatias, etc) História Familiar Uso de medicamentos nefrotóxicos (AINES, Aminoglocosídeos - gentamicina, garamicina, amicacina)

Estágios da DRC Estágio Fase de DRC 1 Fase de lesão com função renal normal 2 Fase de insuficiência renal funcional ou leve TFG>90ml/min/1,73m 2 TFG entre 89 e 60ml/min/1,73m 2 3A Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada 3B Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada 4 Fase de insuficiência renal clínica ou severa TFG entre 59 e 45 ml/min/1,73m 2 TFG entre 44 e 30ml/min/1,73m 2 TFG entre 29 a 15ml/min/1,73m 2 5 Fase terminal da IRC TFG < 15ml/min/1,73m 2

Ações Preventivas do MFC na Doença Renal Crônica 1.*Detecção precoce de lesão renal 2. *Controle de comorbidades 3. *Correção de fatores de risco reversíveis de lesão renal 4. *Intervenções terapêuticas para retardar a progressão da DRC

... Nos casos de DRC instalada 5. Prevenir distúrbios hemodinâmicos (diarréia, vômito, cuidado com uso de laxativos e diuréticos, observar diminuição de ingesta de liquidos) 6. *Fazer coordenação de cuidado ao encaminhar a pessoa para o especialista focal 6.1. *Acompanhar adesão ao tratamento (dietético, medicamentoso) 6.2 * Observar e atuar sobre as complicações secundárias a DRC avançada 6.3 Apoio familiar

7. Prevenção quaternária 7.1. Evitar pedir exames DESNECESSÁRIOS 7.2. Evitar uso de agentes nefrotóxicos: AINES, Aminoglicosídeos 7.3. *Ajustes de doses de medicamentos de acordo com o clearance estimado de creatinina http://www.sbn.org.br/equacoes/link/ajuste.htm 7.4. Cautela ao indicar exames com contraste

DETECÇÃO PRECOCE

Ações Preventivas do MFC na LIMITAÇÕES: Valor sérico massa muscular e da uréia não é confiável, Doença Renal Crônica já que seus níveis são mais vulneráveis a dieta com alto ou baixo consumo de proteínas, Detecção precoce LIMITAÇÕES: creatinina sérica depende da deveria LIMITAÇÕES: ser ajustada para - fatores a creatinina é relacionados excretada à massa não muscular somente quando via filtração usada glomerular, como parâmetro mas para também determinação via secreção da no túbulo proximal. inversa da creatinina com a TFG não é uma relação direta, o que significa que o nível de creatinina só aumentará após a TFG ter decaído para cerca de 50%-60% de seu nível normal. destruição Dificuldades tecidual, no Dx precoce (marcadores hemorragia LIMITAÇÕES: ideais???) Uréia, creatinina, TFG a relação gastrointestinal de grande depuração monta e terapia de creatinina (Cr Ur 24h/Cr com sérica) corticosteróides, doença Limitações: hepática. 40-50% da uréia filtrada pode ser reabsorvida pelos túbulos, embora a proporção esteja reduzida na insuficiência renal avançada.

Detecção precoce TFG Formula de Cockcroft e Gault (CG), Fórmula de MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) completa e abreviada. Fórmula de CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration ) formulada a partir da MDRD.

Quadro 1: Equações para estimativa da TFG. Limitações: Fórmula complexidade de CG Sistematicamente dos cálculos sem o superestima uso de a TFG, recursos porque eletrônicos a secreção de creatinina Calculadoras tubular médicas e o aumento PALM, no peso Smartphones, devido à Tablets obesidade ou sobrecarga Medcalc. de fluidos não são levados As fórmulas em consideração. tornam-se falhas em extremos de idade e peso (IMC<19,5 ou >35) ou quando há alterações de massa Fórmula de CKD-EPI: muscular (amputações, doenças musculares degenerativas ou paralisia), gravidez, hepatopatia grave ou ascite. Fonte: Sodré, 2007

DX de DRC... continuando A definição de DRC também é baseada na documentação do dano renal parenquimatoso.

Fluxograma 1: Rastreamento de DRC Individuo com fator de risco para DRC Fonte: Modificado de BASTOS e KIRSZTAJN, 2011

Controle de comorbidades e correção de FR reversíveis

HAS* DM** Obesidade: A obesidade pode determinar aumento no tamanho glomerular e anormalidades na função glomerular. Tabagismo: está associado com progressão acelerada da doença renal em pacientes com nefropatia diabética e não diabética, juntamente com o risco aumentado de doença cardiovascular. Dislipidemia: Não está claro se a hiperlipidemia tem um impacto adverso na progressão da DRC. De forma similar, os efeitos benéficos da estatina sobre a TFG ainda são motivo de controvérsia.

HAS Johannes FE Mann, George L Bakris. Antihypertensive therapy and progression of nondiabetic chronic kidney disease in adults. 2012. Metas para manejo de HAS (não diabéticos) Se não houver proteinúria PA < 140x90 SE Proteinúria ou doença CV estabelecida = PA < 130x80 Medidas Nefroprotetoras: MEV In patients with proteinuric nondiabetic CKD, we recommend a renin-angiotensin system (RAS) inhibitor as first-line therapy for the treatment of hypertension (Grade 1A). In most patients with nondiabetic CKD, we recommend not using combination therapy with ACE inhibitors and ARBs (Grade 1B).

Sobre controle de DM... Coca SG, Ismail-Beigi F, Haq N, Krumholz HM, Parikh CR. Role of intensive glucose control in development of renal end points in type 2 diabetes mellitus: systematic review and metaanalysis intensive glucose control in type 2 diabetes. Arch Intern Med. 2012 May 28;172(10):761-9. Conclusions: Intensive glucose control reduces the risk for microalbuminuria and macroalbuminuria, but evidence is lacking that intensive glycemic control reduces the risk for significant clinical renal outcomes, such as doubling of the serum creatinine level, ESRD, or death from renal disease during the years of follow-up of the trials.

QUANDO ENCAMINHAR? Acompanhamento conjunto com especialista focal Estagio 3 ou 4? Redução acelerada do Clearance de Cr >4ml/min/ano Proteinúria sem retinopatia diabética ou hipertensiva HAS de difícil controle, litíase renal, ITU de repeição (>3 X/ano) Hiper ou hipopotassemia ou hematuria sem causa aparente.

Complicações clínicas secundárias a DRC Anemia Normo Normo: valores mais baixos de hemoglobina têm desfechos piores. Meta não clara: Hg :11-12. Proteinuria HA Dislipidemia Hiperfosfatemia Hipercalcemia Osteodistrofia renal Manifesta-se com TFG < 45 ml/min por 1,73m 2 Hiperparatireoidismo secundário e deficiência de vitamina D ativa Acidose metabólica (AM) TFG < 30 ml/min/1,73 m 2 (carece correção) Neuropatia Urêmica Desnutrição Sangramento urêmico Disfunção sexual

Bibliografia GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade Princípios, Formação e Pratica. Porto Alegre: ARTMED, 2012 SCHMIDT, Maria Inês et all. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. Saúde no Brasil 4. 2011. Disponivel em: http://www2.saude.ba.gov.br/divep/arquivos/coagravos/gt%20%c3 %93bito%20Infantil/Revista%20Lancet%20- %20S%C3%A9rie%20Brasil/brazilpor4.pdf BASTOS, Marcus Gomes e KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. J. Bras. Nefrol. vol.33 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2011 SODRÉ, Fábio L., et al. Avaliação da função e da lesão renal: um desafio laboratorial. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2007 Mendes, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 Brasil, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n.14: Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal. Brasilia,2006.

Coca SG, Ismail-Beigi F, Haq N, Krumholz HM, Parikh CR. Role of intensive glucose control in development of renal end points in type 2 diabetes mellitus: systematic review and meta-analysis intensive glucose control in type 2 diabetes. Arch Intern Med. 2012 May 28;172(10):761-9. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/226368 20 Johannes FE Mann, George L Bakris. Antihypertensive therapy and progression of nondiabetic chronic kidney disease in adults. 2012, disponivel em http://www.uptodate.com/contents/antihyp ertensive-therapy-and-progression-ofnondiabetic-chronic-kidney-disease-inadults?source=preview&anchor=h1497610&s electedtitle=15~150#h257963561

Obrigado pela atenção Juliana O Soares juliveirasoares@gmail.com