Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-
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- Patrícia Amaro Meneses
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1 Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-
2 Modelo conceitual para DRC Antecedentes potenciais da DRC Estágios da DRC Consequências da DRC Complicações Normal Risco aumentado Lesão TFG FFR Óbito Rastreio para os fatores de risco de DRC Redução de risco para DRC; rastreio para DRC Dx e Rx; Rx das comorbidades; diminuir progressão Estimar a progressão; Rx complicações; preparar para TRS TRS: diálise e TxR Levey AS, Coresh J. Lancet, 2012
3 As principais causas de DRC são: a. Diabetes mellitus e hipertensão arterial b. Hipotiroidismo e aterosclerose c. Glomerulonefrite crônica e insuficiência cardíaca d. Hepatite B e Diabetes insipidus
4 O diagnóstico da DRC baseia-se nos seguintes parâmetros: a. Taxa de filtração glomerular e documentação de lesão do parênquima renal b. Taxa de filtração glomerular e diagnóstico de anemia c. Taxa de filtração glomerular e defeito de concentração urinária d. Taxa de filtração glomerular e defeito de acidificação urinária
5 Atualmente, a DRC é dividida em: a. 2 estágios b. 3 estágios c. 4 estágios d. 5 estágios
6 Com relação a avaliação da TFG, a recomendação atual é: a. Avaliá-la com a uréia plasmática b. Avaliá-la través da dosagem da creatinina plasmática c. Avaliá-la através da taxa de filtração estimada a partir da creatinina d. Avaliá-la através da depuração da inulina
7 A determinação da albuminúria é importante no curso da DRC pois: a. Permite avaliar se há lesão do parênquima renal b. É marcador de evolução adversa c. É marcador de desfecho cardiovascular d. Todas as respostas anteriores
8 São indicações para encaminhamento compartilhado com o nefrologista os usuários hipertensos e diabéticos que: a. Apresentam TFG <45 ml/min/1,73m 2 b. Proteinúria >1,0g ao dia c. Queda da TFG >5 ml/min/ano d. Todas as respostas anteriores
9 Caso clínico SMR, 59 a, masculino, mulato, aposentado, procurou o seu médico da APS por apresentar cefaléia occipital, acompanhada de escotomas cintilantes, iniciados há cerca de dois dias. Ao exame clínico foi observado PA= 190 / 110 mmhg (sentado e de pé), RCR, 2T, bulhas normofonéticas, FR normal, corado e hidratado. Sem edemas de MMII. SMR apresenta HPP de HAS há cerca de 15 anos e DM2 há aproximadamente 5 anos. Faz uso, admitidamente irregular, de hidroclorotiazida, captopril, metformina e sinvastatina. A avaliação laboratorial de março de 2012 evidenciou: Glicemia= 129 mg/dl, hemoglobina glicada= 7,3% Creatinina= 1,8 mg/dl Colesterol total= 201 mg/dl Exame de urina (EAS)= Proteína= 3+ Objetivando um melhor controle da PA, o médico de SMR decidiu aumentar a dose do captopril em uso e acrescentar a Anlodipina. Também solicitou uma atualização dos exames do usário, os quais evidenciaram: Glicemia= 119 mg/dl; hemoglobina glicada= 7,2% Creatinina= 2,3 mg/dl Colesterol total= 198 mg/dl Urina (EAS) --> Proteinúria= 4+; Proteinúria de 24 hs= 4,0 g/d
10 Quais são os achados do caso apresentado que poderiam sugerir a possibilidade de comprometimento renal neste paciente?
11 Caso clínico SMR, 59 a, masculino, mulato, aposentado, procurou o seu médico da APS por apresentar cefaléia occipital, acompanhada de escotomas cintilantes, iniciados há cerca de dois dias. Ao exame clínico foi observado PA= 190 / 110 mmhg (sentado e de pé), RCR, 2T, bulhas normofonéticas, FR normal, corado e hidratado. Sem edemas de MMII. SMR apresenta HPP de HAS há cerca de 15 anos e DM2 há aproximadamente 5 anos. Faz uso, admitidamente irregular, de hidroclorotiazida, captopril, metformina e sinvastatina. A avaliação laboratorial de março de 2012 evidenciou: Glicemia= 129 mg/dl, hemoglobina glicada= 7,3% Creatinina= 1,8 mg/dl Colesterol total= 201 mg/dl Exame de urina (EAS)= Proteína= 3+ Objetivando um melhor controle da PA, o médico de SMR decidiu aumentar a dose do captopril em uso e acrescentar a Anlodipina. Também solicitou uma atualização dos exames do usário, os quais evidenciaram: Glicemia= 119 mg/dl; hemoglobina glicada= 7,2% Creatinina= 2,3 mg/dl Colesterol total= 198 mg/dl Urina (EAS) --> Proteinúria= 4+; Proteinúria de 24 hs= 4,0 g/d
12 Caso clínico SMR, 59 a, masculino, mulato, aposentado, procurou o seu médico da APS por apresentar cefaléia occipital, acompanhada de escotomas cintilantes, iniciados há cerca de dois dias. Ao exame clínico foi observado PA= 190 / 110 mmhg (sentado e de pé), RCR, 2T, bulhas normofonéticas, FR normal, corado e hidratado. Sem edemas de MMII. SMR apresenta HPP de HAS há cerca de 15 anos e DM2 há aproximadamente 5 anos. Faz uso, admitidamente irregular, de hidroclorotiazida, captopril, metformina e sinvastatina. A avaliação laboratorial de março de 2012 evidenciou: Glicemia= 129 mg/dl, hemoglobina glicada= 7,6% Creatinina= 1,8 mg/dl Colesterol total= 201 mg/dl Exame de urina (EAS)= Proteína= 3+ Objetivando um melhor controle da PA, o médico de SMR decidiu aumentar a dose do captopril em uso e acrescentar a Anlodipina. Também solicitou uma atualização dos exames do usário, os quais evidenciaram: Glicemia= 119 mg/dl; hemoglobina glicada= 7,4% Creatinina= 2,3 mg/dl Colesterol total= 198 mg/dl Urina (EAS) --> Proteinúria= 4+; Proteinúria de 24 hs= 4,0 g/d
13 DEFINIÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA
14 Lesão do parênquima renal TFG Cronocidade (>3 meses) Capacitação sobre LG de HAS e DM Pilares da definição da DRC DRC <60 ml/min/1,73 m 2 Bastos MG, 2013
15 O Sr. SMR apresenta DRC Lesão no parênquima (estrutura) renal Taxa Filtração Glomerular estimada Creatinina Albuminúria (proteinúria) Creatinina
16 Como caracterizar a lesão do parênquima renal
17 A perda de albumina na urina é o principal marcador de lesão renal no paciente diabético e hipertenso.
18 Lesão no parênquima (estrutura) renal O Sr. SMR apresenta DRC Resultado em cruzes Albuminúria (proteinúria) Amostra isolada Dosagem na urina (resultado: mg ou g) Amostra de 24 h
19 MICROALBUMINURIA 24 Hours OvernightSPOT (alb/creat mg/g creat) (mg/24 h µg/min) male female Normal High Normal Microalbuminuria Macroalbuminuria > 300 >200 >200 >300 Fever, infections, exercising, heart failure, NSAIDs, ACEi,ARBs hyperglicemia...
20 Alterações Estruturais - US
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23 Como documentar a diminuição da capacidade de filtração renal
24 O Sr. SMR apresenta DRC Taxa Filtração Glomerular estimada Creatinina Creatinina
25 Como avaliar funcionalmente os rins Filtração Creatinina Urina (creatinina)
26 É prudente avaliar o funcionamento renal utilizando SOMENTE a dosagem da creatinina no sangue
27 Quem produz mais creatinina Cr= 1,5 mg/dl Cr= 0,5 mg/dl Creatinina
28 Quem apresenta melhor função renal 92 a, Cr= 1,1 mg/dl 21 a, Cr= 1,1 mg/dl TFGe= 44 ml/min/1,73 m 2 TFGe= 72 ml/min/1,73 m 2
29 Creatinina sérica (mg/dl) Capacitação sobre LG de HAS e DM Avaliação do componente funcional (TFG) 10 Idoso Jovem 1 Normal Filtração glomerular (ml/min/1,73 m 2 ) Cur Opinion Nephrol Hypertens 2008;17:
30 Como avaliar a capacidade de filtração renal
31 AVALIAÇÃO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR DEPURAÇÃO DA CREATININA (N= ml/min) 1.URINA DE 24 horas C urina x volume / C plasma 2. DEPURAÇÃO APROXIMADA (140 - Idade) x Peso / 72 x C plasma (Cockroft-Gault) * 0,85 sexo fem. 3. FÓRMULA DO MDRD Equation is GFR = 186 x Scr x age x if black x if female 4. OUTRAS Saracino Schwartz Levey.. CKD-EPI
32 3. FÓRMULA DO MDRD
33 AVALIAÇÃO IMEDIATA DA TFG Rita M.R. Bastos e Marcus G. Bastos (JBN, 2005)
34 CKD-EPI: A New GFR calculator
35 Taxa de filtração glomerular estimada (CKD-EPI) Idade Capacitação sobre LG de HAS e DM Homens O Sr. SMR apresenta DRC Creatinina (mg/dl) TFGe <60 ml/min/1,73 m 2 = DRC
36 O Sr. SMR apresenta DRC Caracterizar a cronicidade das alterações encontradas ( 90 dias)
37 Se o senhor SMR apresenta DRC, em que estágio da doença ele se encontra
38 Estagiamento (classificação) da DRC Estágio TFGe Comentários 1 90 Função renal normal Função levemente diminuída 3A Função renal moderadamente diminuída 3B Função renal moderadamente diminuída Função renal gravemente diminuída 5 <15 Falência funcional renal TFGe= Taxa de filtração glomerular (ml/min/1,73 m 2 ) DRC= Doença renal crônica
39 Estagiamento (classificação) da DRC Estágio TFGe Albuminúria (proteinúria) 1 90 SIM SIM 3A SIM ou NÃO 3B SIM ou NÃO SIM ou NÃO 5 <15 SIM ou NÃO TFGe= Taxa de filtração glomerular (ml/min/1,73 m 2 ) DRC= Doença renal crônica
40 O Sr. SMR tem indicação para acompanhamento conjunto no CHDM Estágio da DRC Quantidade de proteinúria Velocidade de queda da TFGe
41 O Sr. SMR tem indicação para acompanhamento conjunto no CHDM Estágio da DRC Quantidade de proteinúria Velocidade de queda da TFGe
42 60 anos Masculino Creatinina= 2,3 mg/dl 30 ml/min/1,73 m 2 Estágio 3B
43 Critérios de encaminhamento ao Centro Hiperdia Minas Estágio TFGe* <30 Albuminúria (mg/g) > Não Não** Não** Sim Não Não** Não** Sim 3A Não Não** Não** Sim 3B Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 5 <15 Sim Sim Sim Sim *TFGe= Taxa de filtração glomerular estimada em ml/min/1,73 m 2 ; **Exceto se ocorrer albuminúria concomitantemente a hematúria glomerular.
44 O Sr. SMR tem indicação para acompanhamento conjunto no CHDM Estágio da DRC Quantidade de proteinúria Velocidade de queda da TFGe
45 Urina (EAS) Proteinúria= 4+ Proteinúria de 24 hs= 4,0 g/d
46 Critérios de encaminhamento ao Centro Hiperdia Minas Estágio TFGe* <30 Albuminúria (mg/g) > Não Não** Não** Sim Não Não** Não** Sim 3A Não Não** Não** Sim 3B Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 5 <15 Sim Sim Sim Sim *TFGe= Taxa de filtração glomerular estimada em ml/min/1,73 m 2 ; **Exceto se ocorrer albuminúria concomitantemente a hematúria glomerular.
47 Estágio da DRC Quantidade de proteinúria Velocidade de queda da TFGe
48 O senhor SMR está apresentando perda rápida da função renal
49 Março Cr= 1,8 mg/dl TFGe= 40 ml/min/1,73 m 2 Abril Cr= 2,3 mg/dl TFGe= 30 ml/min/1,73 m 2 Cálculo da velocidade de queda da TFG TFG inicial - TFG final Período de obserservação (meses) X X 12= 9 ml/ano
50 As principais causas de DRC são: a. Diabetes mellitus e hipertensão arterial b. Hipotiroidismo e aterosclerose c. Glomerulonefrite crônica e insuficiência cardíaca d. Hepatite B e Diabetes insipidus
51 O diagnóstico da DRC baseia-se nos seguintes parâmetros: a. Taxa de filtração glomerular e documentação de lesão do parênquima renal b. Taxa de filtração glomerular e diagnóstico de anemia c. Taxa de filtração glomerular e defeito de concentração urinária d. Taxa de filtração glomerular e defeito de acidificação urinária
52 Atualmente, a DRC é dividida em: a. 2 estágios b. 3 estágios c. 4 estágios d. 5 estágios
53 Com relação a avaliação da TFG, a recomendação atual é: a. Avaliá-la com a uréia plasmática b. Avaliá-la través da dosagem da creatinina plasmática c. Avaliá-la através da taxa de filtração estimada a partir da creatinina d. Avaliá-la através da depuração da inulina
54 A determinação da albuminúria é importante no curso da DRC pois: a. Permite avaliar se há lesão do parênquima renal b. É marcador de evolução adversa c. É marcador de desfecho cardiovascular d. Todas as respostas anteriores
55 São indicações para encaminhamento compartilhado com o nefrologista os usuários hipertensos e diabéticos que: a. Apresentam TFG <45 ml/min/1,73m 2 b. Proteinúria >1,0g ao dia c. Queda da TFG >5 ml/min/ano d. Todas as respostas anteriores
56 Taxa de filtração glomerular estimada (CKD-EPI) Idade O Sr. NRF apresenta DRC Homens Creatinina (mg/dl)
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