TRANSPORTE DE POLUENTES NOS SOLOS

Documentos relacionados
Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL

3 Modelo de Transporte

CONSIDERAÇÕES SOBRE O FLUXO DE ÁGUA E CONTAMINANTES EM SOLOS. Leonardo Ramos da Silveira 1 RESUMO

EPUSP Engenharia Ambiental ADSORÇÃO. PEF3304 Poluição do Solo

SIMONE HARTH OLIVEIRA AVALIAÇÃO DO USO DE BORRA OLEOSA PROCESSADA EM SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE ATERROS.

FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

2 Transporte de Contaminantes nos Solos

Capítulo 5 Validação Numérica. 5 Validação Numérica

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

6 Parâmetros de Transporte

Há dois tipos de mecanismos de adsorção: Adsorção física Adsorção química

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Tecnologia e Ciências Faculdade de Engenharia. Marcelle Carneiro Fonseca

Interfaces entre a Física e outros campos da Ciência DO SOLO. Prof. Hugo A. Ruiz Prof. Igor R. de Assis

Projeto de Aterros de Resíduos

ESTUDO EXPERIMENTAL E ANALÍTICO DO TRANSPORTE DE CONTAMINANTES EM MEIOS POROSOS. Vagner Ferreira Arêas

Cinética de adsorção de Pb e Cd em solo argiloso laterítico

5 Apresentação e Discussão dos Resultados

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

DETERMINAÇÃO DA PERMEABILIDADE DO SOLO

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

CAPÍTULO 1 PRINCIPAIS PONTOS DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FÍSICA DO SOLO Principais pontos da evolução histórica da Física do Solo 01 Literatura citada 03

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Fluxo Unidimensional Ensaios de Condutividade Hidráulica

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

RESSALVA. Alertamos para ausência de capa e folha de rosto, não incluídas pelo autor no arquivo original.

MECANISMOS DE ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NA ÁGUA

EFEITO DA SORÇÃO NO TRANSPORTE DE CONTAMINANTES ORGÂNICOS EM SOLOS ARGILOSOS

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

Transferência de Calor

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

XIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HIDRÍCOS

Adsorção de Solução. ( é um fenômeno de superfície e é relacionada a tensão superficial de soluções )

6 Conclusões e Sugestões para Futuras Pesquisas

TC MECÂNICA DOS SOLOS PERMEABILIDADE E FLUXO PARTE I

Compressilidade e Adensamento

Teoria do adensamento: Evolução dos recalques com o tempo

ESTUDO SOBRE ADSORÇÃO NÃO LINEAR EM SOLOS LATERÍTICOS

PAOLA BRUNO ARAB. Transporte de Cu 2+ em liners compostos de solo argiloso compactado (CCL) e geocomposto bentonítico (GCL)

Materiais de Construção II

Ciências do Ambiente

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE UM SOLO LATERÍTICO POR LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO E ANÁLISE DE DADOS DE CAMPO

MECÂNICA DOS SOLOS E DAS ROCHAS Aula 01

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08.

INTERFACE SÓLIDO - LÍQUIDO

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA.

BIOMEMBRANAS. M Filomena Botelho

INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Permeabilidade do Solo

Transferência de Calor

MODELAÇÃO NUMÉRICA DA INTERACÇÃO TÉRMICA SOLO-ESTRUTURA: ESTRUTURAS DE FUNDAÇÃO TERMOACTIVAS

Fenômenos de Transporte I. Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro

FÍSICA DAS SUPERFÍCIES

3 Termomecânica da rocha

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 12 E 13 INTRODUÇÃO À CONVECÇÃO E CONDUÇÃO

Equação Geral da Condução

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

AULA 10: A ÁGUA NO SOLO - PERCOLAÇÃO. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

Eletroanalítica: Condutometria (ou Condutimetria)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ALTERNATIVAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DA BASE DO ATERRO SANITÁRIO DE BRASÍLIA - DF ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Ciências do Ambiente

ESTUDO PARAMÉTRICO DA CONTAMINAÇÃO NO ENTORNO DE UM ATERRO SANITÁRIO

ESTUDO DA MIGRAÇÃO DE URÂNIO ATRAVÉS DE UMA CAMADA DE SOLO COMPACTADO

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido

FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS NÃO SATURADOS

5. Caracterização do Solo

Lista de Exercícios de Adensamento

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

APLICAÇÃO DE TÉCNICA ELETROCINÉTICA EM LABORATÓRIO A DOIS TIPOS DE SOLOS ARGILOSOS. Celina Aída Bittencourt Schmidt

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

Programa Analítico de Disciplina CIV332 Mecânica dos Solos I

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA TIAGO MARQUES ARAÚJO TEIXEIRA

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 12)

Fenômenos de Transporte Departamento de Engenharia Mecânica Angela Ourivio Nieckele

Tipos de filtros. Teoria da Filtração. Tipos de filtros. Tipos de filtros

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

Fabián Martín Vizcarra Campana. Modelagem e Simulação do Transporte e Remediação de Poluentes em Aquíferos. Dissertação de Mestrado

Transferência de Calor

Modelo de Fluxo Subterrâneo

DIFUSÃO. Conceitos Gerais

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO

Capítulo II. Fenómenos de Transporte

CLEIDIMAR REJANE NASCENTES COEFICIENTE DE DISPERSÃO HIDRODINÂMICA E FATOR DE RETARDAMENTO DE METAIS PESADOS EM SOLO RESIDUAL COMPACTADO

7 Conclusões e Sugestões

5 Resfriamento de Gás

ESTUDO EXPERIMENTAL E ANALÍTICO DO TRANSPORTE DE CONTAMINANTES EM SOLO COM FINOS. Camila Rossi Bergmann

Transferência de Calor 1

Transcrição:

TRANSPORTE DE POLUENTES NOS SOLOS PEF3304 Poluição do Solo EPUSP Engenharia Ambiental Maria Eugenia Gimenez Boscov

Poluentes que dissolvem na água do solo Poluentes imiscíveis

Transporte de massa (soluto) nos interstícios de um meio poroso saturado (solo).

PRINCIPAIS MECANISMOS Advecção Dispersão mecânica Difusão Reações químicas Dispersão mecânica + difusão = Dispersão hidrodinâmica

Advecção Processo pelo qual o soluto é carregado pela água em movimento, com concentração constante, e velocidade média u = v/n.

Lei de Darcy (1854) v k i ou Q va ki A v = velocidade de percolação k = coeficiente de permeabilidade ou condutividade hidráulica i = gradiente hidráulico A = área da seção transversal ao fluxo i ΔH Δz

v v u v Av A Q = v A = u Av Av = n A u = v / n

Injeção contínua de soluto 1 Concentração relativa c/c 0 Soluto Fluxo médio 0 Distância Injeção instantânea de soluto Concentração relativa c/c 0 1 0 Soluto Distância Fluxo médio

Dispersão hidráulica ou mecânica Mistura que ocorre durante a advecção

Escala microscópica, dentro do volume dos vazios: velocidade varia em magnitude e direção através de qualquer seção transversal de um vazio velocidades são diferentes em diferentes vazios (razão entre área superficial e rugosidade relativas ao volume de água no vazio) tortuosidade, ramificação e interpenetração de vazios: linhas de fluxo microscópicas variam espacialmente em relação à direção média de fluxo

injeção instantânea de soluto injeção contínua de soluto fluxo uniforme direção do fluxo médio t 1 t 2 t 3 injeção contínua de soluto fluxo uniforme t 1 t 2 t 3 injeção instantânea de soluto

injeção contínua de soluto direção do fluxo médio injeção contínua de soluto

Instante t 1 Concentração relativa c/c 0 1 0 componente advectivo Distância Fluxo médio Instante t 2 Concentração relativa c/c 0 1 componente advectivo Fluxo médio 0 Distância

(Barcelona et al., 1990)

partículas de soluto ocupam um volume cada vez maior espalhamento nas direções longitudinal e perpendiculares à direção do fluxo médio a concentração de soluto diminui à medida que o espalhamento envolve volumes crescentes, ou seja, a dispersão causa a diluição do soluto algumas moléculas de água e soluto se movem mais rapidamente e outras mais devagar que a velocidade média do fluxo

Dispersão mecânica é um espalhamento em relação à direção média devido à variação da velocidade em magnitude e direção no espaço dos vazios

Difusão Fluxo de partículas de soluto (íons ou moléculas) das regiões de maior para as de menor concentração. Primeira lei de Fick (1855): J difusão D d, w c z J = fluxo de massa D d,w = coeficiente de difusão c = concentração z = distância

D d,w = f(massa e raio molecular; valência e raio iônico; composição química, viscosidade e constante dielétrica da solução; concentração; condições ambientais de pressão e temperatura) validade para argilas (1960): coeficientes de difusão menores (colisões com partículas sólidas, tortuosidade, adsorção) J difusão n D d c z D d D d, w T' (T entre 0,01 e 0,5)

Reações químicas Adsorção-desadsorção (sorção-dessorção) Ácido-base Solubilização-precipitação Óxi-redução Complexação Biodegradação ou síntese microbiana Decaimento radioativo

Adsorção Processo físico-químico pelo qual uma substância é acumulada entre fases Substâncias dissolvidas em um líquido se acumulam em uma interface sólido-líquido Superfícies das partículas de argilominerais são carregadas eletricamente com carga negativa Adsorção de cátions e moléculas polares na superfície das partículas de argila

Isotermas de adsorção Equilíbrio dinâmico entre a concentração do soluto remanescente na solução e a concentração do mesmo na superfície sólida. S massa de soluto adsorvido por unidade de massa de adsorvente sólido C concentração de soluto na solução (massa de soluto por volume de solução) S= f (C)

Adsorção linear S = K d C S K d C quantidade de soluto adsorvido por unidade de adsorvente sólido coeficiente de distribuição ou de adsorção concentração de equilíbrio no líquido

Isotermas de adsorção S K d.c e linear ε S K f.c e Freundlich S K L MC e Langmuir 1 MC e

Isotermas de adsorção S Ks 1 C e e C Não linear generalizada

S Isotermas de adsorção 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Linear Freundlich Langmuir 0 10 20 30 40 50 C

Formulação teórica Concentração c V m solução m nv fluxo de massa J Δm AΔt

Equação da continuidade (nc) t J z J(z) z m=c.z. A.n z J(z+ z) A

No volume x y z, no intervalo de tempo t: m = c x y z n m = c x y z n m = m - m = c x y z n - c x y z n m = c x y z n J = J(z+ z)-j(z) m = J x y t c x y z n = - J x y t

fluxo por advecção J advecção cv cnu fluxo por difusão J J difusão D dispersão dh nd D nd d D d c z fluxo por dispersão hidrodinâmica dm dh c z D d αu D d v α n

c = concentração de soluto na água dos poros nc = massa de soluto em solução em um volume unitário do domínio (m soluto = cv solução = cnv = cn) = massa específica seca do solo S = grau de adsorção S = massa de soluto adsorvida na parte sólida em um volume unitário do domínio (m soluto = Sm s = SV = S)

Variação da massa de soluto no domínio devido à adsorção (nc) t S ρ t ρk d c t c = concentração de soluto na água dos poros n = porosidade = massa específica seca do solo S = grau de adsorção t = tempo K d = coeficiente de distribuição ou adsorção

transporte de poluentes em solo saturado, homogêneo e isotrópico em fluxo unidimensional com adsorção linear: 2 ρk d c c 1 Ddh 2 n t z u c z

Fator de retardamento c 2 c R d Dhl 2 t z u c z R d 1 ρ n K d u u c

ANALOGIA ENTRE A PRIMEIRA LEI DE FICK E A LEI DE DARCY J nd c z * * d n Dd ic v k H z k i

ANALOGIA ENTRE A SEGUNDA LEI DE FICK E A EQUAÇÃO DE ADENSAMENTO DE TERZAGHI c t nd * d 2 z c 2 u t C V 2 z u 2

Fluxo através do solo Hipótese: fluxo não modifica o solo J L i ii X i J i L ii X i velocidade de fluxo coeficiente de condutividade agente motriz

Fluxos acoplados Fluxos simultâneos de tipos diferentes com um único agente motriz. J L i ij X j L ij coeficiente de acoplamento Exemplo: gradiente hidráulico em água contaminada causa fluxo advectivo.

v H k z Lei de Darcy fluido J K T T z Lei de Fourier calor 1 i R V z Lei de Ohm eletricidade J D c d z Lei de Fick substâncias químicas Os coeficientes das equações acima são quantidades diretamente mensuráveis.

GRADIENTE FLUXO Carga hidráulica Temperatura Eletricidade Concentração química Fluido Lei de Darcy Termo-osmose Eletro-osmose Osmose química Calor Transferência de calor isotérmica Corrente Corrente Termo-eletricidade: efeito de Seebeck Lei de Fourier Efeito Peltier Efeito Dufour Lei de Ohm Potenciais de membrana e difusão Íon Advecção Difusão térmica de eletrólito: efeito Soret Eletro-forese Lei de Fick

DISPERSIVIDADE D = a u (Freeze & Cherry, 1979) Tabela a T e a L para diversos aqüíferos (Anderson, 1979) (Domenico & Schwartz, 1990) a T /a L 0,1 a T /a L 0,3 para depósitos de areias e pedregulhos Gelhar et al. (1985), a partir de ensaios de campo em 55 locais a L = (x 2 /100)m para x 100m a L = 100m para x > 100m Rowe et al. (1995), a partir de Gelhar et al. (1985) Limite inferior a L (x/100)m para x 1000m a L = 10m para x > 1000m Limite superior a L (x 4 /100)m para x 10m a L 200m para x > 10m

Compatibilidade Constância das propriedades mecânicas e hidráulicas após percolação de lixiviado Granulometria, limites de consistência, adensamento, resistência Difratometria, microscopia eletrônica de varredura, fluorescência

Produtos químicos podem atacar minerais do solo ou modificar estrutura do solo Minerais dissolvidos sob variação acentuada de ph Estrutura do solo é fortemente influenciada pelas forças de repulsão entre as partículas (floculação, dispersão, contração, expansão) Espessura da camada dupla depende da temperatura, da constante dielétrica e da concentração do fluido intersticial e da valência do íon Secundariamente: do tamanho do cátion, do ph do fluido e da adsorção de ânions na superfície da partícula

Simulação de fluxo em revestimento de fundo de aterro de resíduos aterro concentração de topo c t =c 0 em t=0 L H f argila v a H areia/pedregulho v b h base impermeáv el concentração de base c b

FLUXO DE SOLUTOS EM MASSA Advecção e difusão c f n vc n D J nu c e z m A n vc c z t 0 n De d 0 n D c d z Advecção, difusão e dispersão c f n vc n D J z t c m A0 n vc n D d 0 z nu c n D c dh z

(1) Balanço de massa f c n g(c, t) z t (2) Reação geoquímica c g(c, t) K t (3) (1)+(2) c f (n K) t z

z c n D n vc f (4) Fluxo por advecção, difusão e dispersão 2 2 z c n D z c n v z f (5) (3)+(4) 2 2 z c D z c t c n K 1

Condições de contorno c(t) 1 t c 0 f (c, ) d H 0 0 f c(t) c 0 H f f 0 concentração na superfície no tempo t concentração máxima altura equivalente de percolado fluxo na superfície (z=0)

Adsorção Velocidade do aqüífero Espessura da camada (adaptado de Rowe & Booker, 1985) Concentração máxima na base c bmax /c 0 K=0 v b =1 m/ano H=0,5 m 0,4 H=5,0 m 0,0045 v b =10 m/ano H=0,5 m 0,1 H=5,0 m 0,007 K=10 v b =1m/ano H=0,5 m 0,1 H=5,0 m 0,004 v b =10m/ano H=0,5 m 0,03 H=5,0 m 0,0005

NP Manta PEAD (2 mm) h h h 3 2 1 h w Dreno de Base Camada de solo de Proteção Solo compactado de impermeabilização de fundo h 0 NA Solo Residual Natural (de Mello & Boscov, 1998)

Simulações Espessura da camada de solo compactado: 1 m e 1,5 m Condutividade hidráulica da camada de solo compactado: 10-9 m/s e 10-8 m/s Coeficiente de adsorção da camada de solo compactado: 1 ml/g, 10 ml/g e 50 ml/g Carga de percolado sobre o revestimento de fundo: 0,5 m, 1,5 m e 3 m Velocidade de base: 1,6 m/ano a 18,9 m/ano Com e sem geomembrana

C / C0 (%) 100 80 Clay liner: H = 1,5 m H w = 1,5 m k = 10-9 m/s K d = 1 ml/g topo do revestimento impermeabilizante sob a geomembrana aqüífero 60 40 20 0 0 500 1000 1500 2000 Tempo (anos)

CONCENTRAÇÕES NO AQÜÍFERO C / C0 (%) 40 30 20 Clay liner: H = 1,5 m; Kd = 1 ml/g; H w = 0,5 m Com geomembrana va = 1,6 m/ano va = 1,9 m/ano va = 2,9 m/ano va = 3,8 m/ano va = 18,9 m/ano 10 0 0 500 1000 1500 2000 Tempo (anos)

CONCENTRAÇÕES NO AQÜÍFERO 100 Clay liner: H = 1 m; Kd = 1 ml/g; H w = 0,5 m C / C0 (%) 80 60 k=10-8m/s; com GM k=10-8m/s; sem GM k=10-9m/s; com GM k=10-9m/s; sem GM 40 20 0 0 500 1000 1500 2000 Tempo (anos)

CONCENTRAÇÕES NO AQÜÍFERO 100 Clay liner: H = 1,5 m; H w = 0,5 m; k = 10-9 m/s Sem geomembrana C / C0 (%) 80 60 Kd = 1 ml/g Kd = 10 ml/g Kd = 50 ml/g 40 20 0 0 1000 2000 3000 4000 Tempo (anos)