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Transcrição:

Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 62,, Outtubrro de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras Em conjunto com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realiza levantamentos sistemáticos da produção de grãos acompanhando a safra dos principais produtos da agropecuária brasileira mês a mês. Esses levantamentos são realizados por meio do estabelecimento de contato direto com produtores em todo o território, divulgando levantamentos periódicos com dados sobre a conjuntura destes produtos de acordo com o local onde são produzidos. As informações aqui apresentadas são fontes imprescindíveis para os mais diversos gupos que acompanham e analisam a dinâmica da agropecuária goiana e da região Centro-. O público alvo, ao qual se destina tais informações contém: produtores agrícolas, investidores do agronegócio, pesquisadores, analistas de mercado, representantes de entidades de classes, órgãos públicos e privados e outras instituições. A CONAB divulga doze levantamentos por safra, dos quais os dados aqui presentes são coletados. A cana de açúcar conta com quatro levantamentos anuais, sendo que o primeiro apresenta as estimativas da safra para o corrente ano. O segundo e o terceiro levantamentos buscam ajustar os dados previstos no primeiro levantamento e o quarto levantamento consolida os dados finais do ano sendo divulgado juntamente com as primeiras previsões para a safra seguinte. O presente boletim analisa o 1º (primeiro) levantamento referente à safra 2016-2017 de grãos (publicado mensalmente) e também o 5º (quinto) levantamento referente à safra 2015-2016 da cana-de-açúcar (publicado trimestralmente). Os valores para a produção e para a área plantada de grãos estão representados em intervalos, já que se configuram a partir de um período inicial para se fazer estimativas pontuais.

Condições gerais da estimativa de Área Plantada, Produção e da Produtividade agrícola no Brasil Na Tabela 1 são apresentadas as previsões do 13º levantamento da safra 2015/2016 no que tange à área plantada em, no Centro- e no Brasil. Para o estado de, espera-se um aumento de 0,1% na área plantada, alcançando 5.213,2 mil ha frente a 5.209,2 mil ha da safra anterior. O pequeno crescimento no índice geral é sustentado pelo avanço na área destinada ao trigo (49%). As demais culturas apresentaram estagnação, com exceção do algodão que apresentou queda (-3,0%) e ainda previstas para maiores reduções. Tabela 1, Centro- e Brasil, Estimativa de Área Plantada das Safras 2015/201 e 2016/2017 (Em 1000 ha) Grãos Centro Centro Brasil GO CO BR Total 5.209,2 23.575,2 58.562,9 5.213,0 10.146,2 58.470,3 0,1-57,0-0,2 Algodão - caroço 29,7 660,4 954,7 28,8 649,0 899,5-3,0-1,7-5,8 Algodão - Pluma 29,7 660,4 954,7 28,8 649,0 899,5-3,0-1,7-5,8 Amendoim Total - 0,1 119,6-0,1 121,6 - - 1,7 Amendoim 1ª Safra - - 110,3 - - 112,3 - - 1,8 Amendoim 2ª Safra - 0,1 9,3-0,1 9,3 - - - Arroz 26,0 192,5 2.007,8 26,0 180,1 2.006,6 - - 6,4-0,1 Feijão Total 122,7 386,8 2.837,5 122,7 386,5 2.918,2 - - 0,1 2,8 Feijão 1ª Safra 52,0 70,6 978,6 52,0 70,4 1.058,8 - - 0,3 8,2 Feijão 2ª Safra 29,5 230,3 1.313,8 29,5 230,3 1.314,4 - - 0,0 Feijão 3ª Safra 41,2 85,8 545,0 41,2 85,8 545,0 - - - Girassol 14,0 40,9 51,4 14,0 40,9 51,4 - - - Mamona - - 30,2 - - 29,1 - - - 3,6 Milho Total 1.521,1 7.067,4 15.922,5 1.521,1 7.073,8 15.853,9-0,1-0,4 Milho 1ª Safra 246,4 320,3 5.387,7 246,4 326,7 5.319,1-2,0-1,3 Milho 2ª Safra 1.274,7 6.747,1 10.534,8 1.274,7 6.747,1 10.534,8 - - - Soja 3.285,1 14.925,1 33.251,9 3.285,1 1.504,8 33.442,8 - - 89,9 0,6 Sorgo 201,0 262,8 579,0 201,0 262,8 579,0 - - - Aveia - 13,0 189,5-15,0 291,3-15,4 53,7 Canola - - 44,4 - - 47,5 - - 7,0 Centeio - - 1,7 - - 2,5 - - 47,1 Cevada - - 102,4 - - 95,7 - - - 6,5 Trigo 9,6 26,2 2.448,8 14,3 33,2 2.107,9 49,0 26,7-13,9 Triticale - - 21,5 - - 23,3 - - 8,4 Obs: em Alguns foi usada média aritmética dos limites

No Centro-, espera-se que a área sofra redução de 57%, as culturas de trigo e aveia foram os únicos positivos relevantes, em contrapartida a queda brusca se deve a expectativa de redução em 89% de área plantada da soja. Na Tabela 2 se nota que todos os âmbitos (estadual, regional e nacional) obtiveram majoritariamente variações positivas, merecendo destaque sorgo (89,2%) e trigo (52,8%) em ; sorgo (68,5%) e feijão de segunda safra (62,4%) no Centro e no Brasil aveia e centeio. No estado de, as culturas que reduziram foram às segundas safras de feijão e milho e a soja. Tabela 2, Centro- e Brasil, Estimativa de Produção das Safras 2015/2016 e 2016/2017 (Em 1000 t) Grãos Brasil GO CO BR Total 17.559,1 76.218,1 186.248,8 20.294,8 91.549,5 211.901,7 15,6 20,1 13,8 Algodão - caroço 89,1 2.412,7 3.225,3 117,1 2.574,2 3.524,9 31,4 6,7 9,3 Algodão - Pluma 35,1 963,9 1.288,8 46,2 1.028,4 1.408,5 31,6 6,7 9,3 Amendoim Total - 0,1 406,1-0,1 406,1 - - - Amendoim 1ª Safra - - 388,8 - - 388,8 - - - Amendoim 2ª Safra - 0,1 17,3-0,1 17,3 - - - Arroz 101,4 608,0 10.602,9 103,5 635,1 11.558,3 2,1 4,5 9,0 Feijão Total 284,4 558,9 2.513,9 291,9 703,1 2.981,6 2,6 25,8 18,6 Feijão 1ª Safra 124,8 150,3 1.034,3 119,9 159,2 1.157,1-3,9 5,9 11,9 Feijão 2ª Safra 44,3 202,5 915,2 53,7 328,8 1.151,7 21,2 62,4 25,8 Feijão 3ª Safra 115,4 205,5 526,4 118,3 213,9 628,3 2,5 4,1 19,4 Girassol 14,0 51,2 62,3 18,2 56,7 70,5 30,0 10,7 13,2 Mamona - - 14,4 - - 18,9 - - 31,3 Milho Total 6.430,5 28.244,4 66.694,0 9.115,8 40.002,8 82.346,9 41,8 41,6 23,5 Milho 1ª Safra 1.921,9 2.445,9 25.853,6 1.850,0 2.432,5 26.270,0-3,7-0,5 1,6 Milho 2ª Safra 4.508,6 25.798,5 40.840,7 7.265,8 37.570,3 56.076,9 61,2 45,6 37,3 Soja 10.249,5 43.752,6 95.434,6 9.927,6 46.617,9 101.862,6-3,1 6,5 6,7 Sorgo 341,7 482,6 1.031,5 646,6 813,3 1.529,8 89,2 68,5 48,3 Aveia - 19,5 351,2-22,5 782,6-15,4 122,8 Canola - - 54,9 - - 76,7 - - 39,7 Centeio - - 2,9 - - 6,5 - - 124,1 Cevada - - 263,0 - - 331,6 - - 26,1 Trigo 48,5 88,1 5.534,9 74,1 123,8 6.339,8 52,8 40,5 14,5 Triticale - - 56,9 - - 64,9 - - 14,1 Assim como descrito na Tabela 2, a seguinte Tabela 3 apresenta redução na produtividade das primeiras safras de feijão e milho e de soja. As demais culturas obtiveram resultados percentuais positivos, merecendo destaque sorgo, milho de segunda safra e o feijão de

segunda safra, mostrando que tais culturas se positivaram na popular safrinha. No Centro apenas a primeira safra de milho apresentou queda de produtividade, as demais culturas tiveram expansão, com destaque para segunda safra do feijão e o sorgo. Na esfera nacional, em geral, houve aumento da produtividade em 13,95%. E nenhuma cultura teve redução no percentual que expressa produtividade. Tabela 3, Centro- e Brasil, Estimativa de Produtividade das Safras 2015/2016 e 2016/2017 (Em kg/ha) Grãos Brasil GO CO BR Total 3.370,8 3.233,0 3.180,3 3.893,1 9.023,0 3.624,1 15,5 179,09 13,95 Algodão - caroço 3.000,0 3.653,0 3.378,0 4.069,0 3.966,0 3.918,0 35,63 8,57 15,99 Algodão - Pluma 1.182,0 1.460,0 1.350,0 1.603,0 1.585,0 1.566,0 35,62 8,56 16,00 Amendoim Total - 1.403,0 3.396,0-1.403,0 3.396,0 - - - Amendoim 1ª Safra - - 3.524,0 - - 3.524,0 - - - Amendoim 2ª Safra - 1.403,0 2.403,0-1.403,0 2.403,0 - - - Arroz 3.900,0 3.159,0 5.281,0 3.980,0 3.517,0 5.762,0 2,05 11,33 9,11 Feijão Total 2.318,0 1.445,0 887,0 2.378,0 1.821,0 1.024,0 2,59 26,02 15,45 Feijão 1ª Safra 2.400,0 2.127,0 1.057,0 2.306,0 2.256,0 1.097,0-3,92 6,06 3,78 Feijão 2ª Safra 1.500,0 879,0 696,0 1.819,0 1.427,0 879,0 21,27 62,34 26,29 Feijão 3ª Safra 2.800,0 2.408,0 1.103,0 2.872,0 2.508,0 1.317,0 2,57 4,15 19,40 Girassol 1.000,0 1.252,0 1.216,0 1.302,0 1.388,0 1.379,0 30,20 10,86 13,40 Mamona - - 477,0 - - 653,0 - - 36,90 Milho Total 4.228,0 3.996,0 4.189,0 5.995,0 5.657,0 5.192,0 41,79 41,57 23,94 Milho 1ª Safra 7.800,0 7.636,0 4.799,0 7.508,0 7.448,0 4.941,0-3,74-2,46 2,96 Milho 2ª Safra 3.537,0 3.857,0 3.877,0 5.700,0 5.568,0 5.323,0 61,15 44,36 37,30 Soja 3.120,0 2.931,0 2.870,0 3.022,0 3.099,0 3.046,0-3,14 5,73 6,13 Sorgo 1.700,0 1.836,0 1.866,0 3.217,0 3.095,0 2.642,0 89,24 68,57 41,59 Aveia - 1.500,0 1.853,0-1.500,0 2.687,0 - - 45,01 Canola - - 1.236,0 - - 1.615,0 - - 30,66 Centeio - - 1.706,0 - - 2.600,0 - - 52,40 Cevada - - 2.568,0 - - 3.465,0 - - 34,93 Trigo 5.054,0 3.363,0 2.260,0 5.182,0 3.729,0 3.008,0 2,53 10,88 33,10 Triticale - - 2.647,0 - - 2.785,0 - - 5,21 Cana de Açúcar A CONAB divulgou em agosto o 5º (quinto) levantamento da safra de cana-de-açúcar da safra 2016-2017 (Tabela 4), no qual se observa que teve redução na produção em - 3,5% comparando-se com a safra do ano anterior. A área plantada aumentou em 5,1%, ao passo que a produtividade não acompanhou tal expansão sendo reduzida em 8,2%.

Já no Centro-, mesmo havendo redução percentual na produção, área plantada e produtividade aumentaram respectivamente em 3,5% e 12,2%. O país apresentou expansão da área plantada e da produção, houve queda na produtividade em 0,8%. Indicador Tabela 4, Centro- e Brasil, Estimativa de Produção da Safra 2016/2017 (Em 1000 ha) Área Plantada 885,8 1.715,3 8.654,8 930,9 1.776,1 8.973,2 5,1 3,5 3,7 Produção 73.190,5 139.026,4 665.586,2 70.628,1 134.755,5 684.773,9-3,5-3,1 2,9 Produtividade 82.625,0 72.242,0 76.903,0 75.870,0 81.049,0 76.313,0-8,2 12,2-0,8 Fonte: CONAB - Cana de Açúcar Quinto Levantamento da Safra 2015-2016 - Agosto de 2016 Brasil Nos Anexos 2 e 3, em há um expressivo percentual da cana-de-açúcar produzida destinada à produção de etanol (58,62 milhões de toneladas), cerca de 80,2%, o que o mantém como segundo maior produtor nacional. Essa grande produção de etanol em também se reflete no Centro-, onde a produção de cana-de-açúcar tem sido destinada 80% para etanol (111,25 milhões de toneladas), enquanto apenas 20% para açúcar. Isso é explicado principalmente pela opção inicial das usinas e destilarias. Entretanto, com a elevação do preço do açúcar no mercado internacional, muitas usinas e destilarias na região Centro- tem introduzido o processo de fabricação de açúcar, apesar de ser um processo incipiente. Comparado aos últimos levantamentos, proporcionalmente, a produção de etanol tem crescido na região em detrimento do açúcar em relação aos últimos levantamentos. No Brasil, o percentual de cana destinada à produção alcooleira é menor que em e Centro-, mas ainda é majoritário com 59,6% (cerca de 396,55 milhões de toneladas de cana-de-açúcar) contra 40,4% (269,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar) e tem aumentado, a exemplo das outras regiões em razão da queda do preço do açúcar. As usinas e destilarias em tem optado pela produção do etanol hidratado, cerca de 3,63 bilhões de litros (78%), se comparado ao Centro-, 6,61 bilhões de litros (75%) e em menor proporção no Brasil, 19,25 bilhões (63%).

ANEXOS: Anexo 1 - Balanço de Oferta e Demanda - Brasil Produto Algodão em pluma Arroz em casca Feijão Safra Estoque Inicial Produção Importação Suprimento Consumo Exportação Estoque Final 2010/11 76,0 1959,8 144,2 2180,0 900,0 758,3 521,7 2011/12 521,7 1893,3 3,5 2418,5 895,2 1052,8 470,5 2012/13 470,5 1310,3 17,4 1798,2 920,2 572,9 305,1 2013/14 305,1 1734,0 31,5 2070,6 883,5 748,6 438,5 2014/15 438,5 1562,8 2,1 2003,4 820,0 834,3 349,1 2015/16 349,1 1289,5 25,0 1663,6 720,0 740,0 203,6 2016/17 203,6 1446,1 30,0 1679,7 750,0 670,0 259,6 2010/11 2457,3 13613,1 825,4 16895,8 12236,7 2089,6 2569,5 2011/12 2569,5 11599,5 1068,0 15237,0 11656,5 1455,2 2125,3 2012/13 2125,3 11819,7 965,5 14910,5 12617,7 1210,7 1082,1 2013/14 1082,1 12121,6 807,2 14010,9 11954,3 1188,4 868,2 2014/15 868,2 12448,6 503,3 13820,1 11495,1 1362,1 962,9 2015/16 962,9 10602,9 1300,0 12865,8 11450,0 1100,0 315,8 2016/17 315,8 11798,3 1100,0 1314,1 11500,0 1100,0 614,1 2010/11 366,9 3732,8 207,1 4306,8 3600,0 20,4 686,4 2011/12 686,4 2918,4 312,3 3917,1 3500,0 43,3 373,8 2012/13 373,8 2806,3 304,4 3484,5 3320,0 35,3 129,2 2013/14 129,2 3453,7 135,9 3718,8 3350,0 65,0 303,8 2014/15 303,8 3210,2 156,7 3670,7 3350,0 122,6 198,1 2015/16 198,1 2515,8 200,0 2913,9 2800,0 65,0 48,9 2016/17 48,9 3017,0 150,0 3215,9 3000,0 65,0 150,9 2010/11 5586,1 57406,9 764,4 63757,4 49985,9 9311,9 4459,6 2011/12 4459,6 72979,5 774,0 78213,0 51903,0 22313,7 3996,3 Milho 2012/13 3996,3 81505,7 911,4 86413,4 53287,9 26174,1 6951,4 2013/14 6951,4 80051,7 790,7 87793,8 54541,6 20924,8 12327,4 2014/15 12327,4 84672,4 316,1 97315,9 56742,4 30172,3 10401,2 2015/16 10401,2 66694,0 1750,0 78845,3 53387,8 20000,0 5457,5 2016/17 10401,2 83078,4 500,0 89035,8 55500,0 24000,0 9535,8 2010/11 2607,2 75324,3 41,0 77972,5 41970,0 32986,0 3016,5 2011/12 3016,5 66383,0 266,5 69666,0 36754,0 32468,0 444,0 Soja em grãos 2012/13 444,0 81499,4 282,8 82226,2 38694,2 42791,9 740,1 2013/14 740,1 86120,8 578,7 87439,6 40200,0 45692,0 1547,6 2014/15 1547,6 96228,0 324,1 98099,7 42850,0 54324,0 925,7 2015/16 925,7 95434,6 700,0 97060,3 42500,0 54100,0 460,3 2016/17 460,3 102942,8 300,0 103703,0 45250,0 57000,0 1453,0 2010/11 1967,9 29298,5 24,8 31291,2 13758,4 14355,0 3177,8 2011/12 3177,8 26026,0 5,0 29208,8 14051,1 14289,0 868,7 Farelo de soja 2012/13 868,7 27258,0 3,9 28130,6 14350,0 13333,5 447,1 2013/14 447,1 28336,0 1,0 28784,1 14799,3 13716,0 268,8 2014/15 268,8 30492,2 1,0 30762,0 15100,0 14826,7 835,3 2015/16 835,3 30415,0 1,0 31251,3 15500,0 15200,0 551,3 2016/17 551,3 32340,0 1,0 32892,3 16000,0 15900,0 992,3 2010/11 676,6 7419,8 0,1 8096,5 5367,0 1741,0 988,5 2011/12 988,5 6591,0 1,0 7580,5 5172,4 1757,1 651,0 Oléo de soja 2012/13 651,0 6903,0 5,0 7559,0 5556,3 1362,5 640,2 2013/14 640,2 7176,0 0,1 7816,3 5930,8 1305,0 580,5 2014/15 580,5 7722,0 25,2 8327,7 6359,2 1669,9 298,6 2015/16 298,7 7702,5 50,0 8051,2 6380,0 1400,0 271,1 2016/17 271,2 8190,0 40,0 8051,2 6600,0 1550,0 351,2 2010 2879,9 5881,6 5798,4 14559,9 9842,4 2515,9 2201,6 2011 2201,6 5788,6 6011,8 14002,0 10144,9 1901,0 1956,1 Trigo 2012 1956,1 4379,5 7010,2 13345,8 10134,3 1683,9 1527,6 2013 1527,6 5527,8 6642,4 13697,8 11381,5 47,4 2268,9 2014 2268,9 5971,1 5328,8 13568,8 10713,7 1680,5 1174,6 2015 1174,6 5534,9 5517,6 12227,1 10367,3 1050,5 809,3 2016 809,3 6339,8 5300,0 12449,1 10716,2 700,0 1032,9

Nos Anexos 2 e 3, em há um expressivo percentual da cana-de-açúcar produzida destinada à produção de etanol (50.935 milhões de toneladas), cerca de 72,1%, o que o mantém como segundo maior produtor nacional. Essa grande produção de etanol em também se reflete no Centro-, onde a produção de cana-de-açúcar tem sido destinada 72,9% para etanol (98.253 milhões de toneladas), enquanto apenas 27,1% para açúcar. Isso é explicado principalmente pela opção inicial das usinas e destilarias. Entretanto, com a elevação do preço do açúcar no mercado internacional, muitas usinas e destilarias na região Centro- tem introduzido o processo de fabricação de açúcar, apesar de ser um processo incipiente. Comparado aos últimos levantamentos, proporcionalmente, a produção de etanol tem crescido na região em detrimento do açúcar em relação aos últimos levantamentos. No Brasil, o percentual de cana-de-açúcar destinada à produção alcooleira é menor que em e Centro-. As usinas e destilarias em tem optado pela produção do etanol hidratado, cerca de 75% da produção; assim como o Centro- e o Brasil que destinaram a produção ao etanol hidratado em 70% e 58%, respectivamente.