VISÃO PROGRAMÁTICA DO ORÇAMENTO



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

Orçamento Público: Visão Geral

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA

Sistema de Gestão Integrada Plano Operativo Anual - POA

Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

OFICINA COM AS ESTATAIS PLOA 2016

ARTIGO - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PROFESSOR: SÉRGIO MENDES. PPA Alterações na Estrutura Programática Parte II

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Gestão das informações oficiais e dos registros administrativos PPA

Sistema de Gestão do Planejamento da ANEEL SIGANEEL. Anna Flávia de Senna Franco Superintendente de Planejamento da Gestão

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

Reunião de Abertura do Monitoramento Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Orientações para a Elaboração do Plano Plurianual Dimensão Estratégica e Programas Temáticos

PROCESSO ORÇAMENTÁRIO CONCEITOS E PROCEDIMENTOS

MONITORAMENTO Este documento visa indicar as alterações no módulo do monitoramento para o exercício 2008.

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO ATO CONJUNTO Nº 5, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS

RELATÓRIO APRESENTADO

O ORÇAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL E OS RECURSOS PARA A INFÂNCIA. Exemplo prático

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Manual do Usuário. Captação Quantitativa do Plano Plurianual

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

Custos no Serviço Público. Brasília DF 18 DE SETEMBRO DE 2014

OFICINA: MONITORAMENTO DO PAC

OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO OPERAÇÃO EM REDE

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI - 01

1ª Jornada Internacional da Gestão Pública. Monitoramento das Ações Estratégicas do Ministério da Educação

Implantação do Sistema de Divulgação de Melhores Práticas de Gestão na Administração Pública

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI DE ORÇAMENTÁRIAS ANUAL - PLOA

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

AMBIENTAÇÃO AO SISTEMA DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO -SEO

Programa Promoção dos Direitos de Pessoas com Deficiência

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

Oficina n o 18 Classificação da Despesa Orçamentária. ABOP Slide 1

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

IV Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública. Painel 4 Sustentabilidade no Setor Público. Brasília, 01º de dezembro de 2009

CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE. Seção I Da Finalidade

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012.

DIMENSÃO ESTRATÉGICA DO PPA

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012.

MODELO TOR CONSULTOR PESSOA FÍSICA

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social

Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação. Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013.

ESCOLA DE GOVERNO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO PLANO PLURIANUAL

Termo de Referência. Grupo Interministerial de Monitoramento e Avaliação do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

RAG O RELATÓRIO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL

ANVISA PROGRAMA DE MELHORIA DO PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO: A INSTITUIÇÃO DA AGENDA REGULATÓRIA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ORDEM DE SERVIÇO Nº 010/13.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DE MG Rua Tomaz Gonzaga Bairro de Lourdes - CEP Belo Horizonte - MG 4 andar PLANO

Sistema Auxiliar de Operações de Crédito SAOC 2014 MANUAL DE OPERAÇÃO

Custos no Setor Público: Ferramenta do Controle Social e da Transparência dos Gastos Públicos

AULA Nº 01: PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARTE I.

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

Publicada no D.O. de RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012

REGULAMENTO DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

ORIENTADOR DO ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Plano de Aula - Sistema de Gestão da Qualidade - cód Horas/Aula

ELABORAR PROJETO DO PLANO PLURIANUAL 1 OBJETIVO

MÓDULO iv. Orçamento, Descentralizaçã. ção o de Créditos e Empenho da Despesa

Nota Técnica nº 4/2015/CCONF/SUCON/STN/MF-DF. Assunto : Contabilidade Governamental-Tesouro Nacional -Envio de informações - DVP - Siconfi - PCASP

OGU Ações e Projetos 2011/2012

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis.

SÉRIE ISO SÉRIE ISO 14000

Associação Matogrossense dos Municípios

PLANO INSTRUCIONAL DE AÇÃO EDUCACIONAL E PROPOSTA FINANCEIRA

ESTRUTURA DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PROFIAP)

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

Custos no Setor Público:

"Estrutura do Monitoramento e Avaliação no Ministério da Previdência Social"

Qualidade da Informação no Serviço de Auditoria em Saúde

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento da Execução da Reforma Agrária e Agricultura Familiar

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Estágio de Nivelamento de Gerenciamento de Projetos

1º Congresso Nacional de Gerenciamento de Processos na Gestão Pública. Cadeia de valor. Quando? Como? Porque?

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

DECRETO Nº 037, DE 08 DE JANEIRO DE 2015

Política Nacional de Participação Social

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013

Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF. Selene Peres Peres Nunes

Gestão de Finanças Públicas

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. D 4.7 Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (20h) (Aula 3: Monitoramento do PAC)

Administração Judiciária

RH Estratégico na Administração Pública Implementando um modelo de gestão de pessoas focado nas metas e objetivos do órgão

EDITAL ONU MULHERES 2011

Tribunal de Contas da União. Controle Externo

Balanço do Plano Plurianual 2006/2009. Perspectivas para o Próximo PPA. Maurício Faria Conselheiro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

XI Semana de d Adminis minis ação Orç Or amen amen ária , Financeira r e d e e d Contr Con a tr t a ações Públi Púb cas ABOP Slide 1

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Transcrição:

PAINEL II VISÃO PROGRAMÁTICA DO ORÇAMENTO Inovações da União para 2013 Bruno César Grossi de Souza Secretário-Adjunto Assuntos Orçamentários SECAD Secretaria de Orçamento Federal SOF/MP

Objetivo desta apresentação Apresentar proposta de revisão do Cadastro de Ações para o PLOA-2013, de maneira a esclarecer: as mudanças na estrutura do Cadastro de ações orçamentárias; os conceitos que embasaram a mudança;e o que se pretende mudar na programaçãodos Órgãos.

1. Diretrizes gerais do projeto Revisão 2013

1. Diretrizes do projeto 1.1. Objetivo Rever a programação qualitativa vigente, com base num modelo conceitual de elaboração orçamentária aprimorado, que busca uma reorientação para resultados, respeitando a integração com o modelo do PPA 2012-2015. 1.2. Princípios Norteadores Transparência Acesso à informação Foco em ações que espelhem resultados Aprimoramento da Base conceitual Correção de erros de classificação

2. Base conceitual da mudança Integração com o PPA Escopo das Ações Aquisição de insumos

Estrutura da LOA Estrutura do PPA Dimensão Estratégica Conteúdo Visão de Futuro, Valores e Macrodesafios Programas Programas Objetivos * Iniciativas * Caracterização, Indicadores, Valor Global Caracterização, Órgão executor, Meta Global e Regionalizada Entregas à sociedade, resultantes da coordenação de ações orçamentárias e não orçamentárias (institucionais, normativas, pactuação entre entes federados, estado e sociedade) Ações Subtítulos * Somente em Programas Temáticos. Produção pública: bens e serviços oferta-dos à sociedade ou ao Estado. Vinculam-se diretamente aos Programas e às Inicia-tivas e, por meio destas, aos Objetivos Localização do gasto

2.2. Escopo das Ações Ênfase na geração de produtos percebidos pela sociedade 1. Entre Atividades e Projetos tentativa de espelhar as ações que representem os produtos ou serviços finais à Sociedade ou ao Estado. 2. Demais AT e PR podem ser agrupadas numa única ação de meios / insumos compartilhados. 3. Ações aglutinadas podem ser subdivididas em Planos Orçamentários POs. 4. POspodem ter produtos diferentes do produto da ação (mas compatíveis) 5. A Lei Orçamentária continuará vindo expressa até o nível de Subtítulo.

2.2. Escopo das Ações A execução do orçamento requer a utilização de códigos específicos que identifiquem a programação que será utilizada. Hoje se utiliza a figura de um código resumido formado por seis dígitos PTRES (resume o programa de trabalho a ser utilizado).

Exemplo de Programa de Trabalho: 2.2. Escopo das Ações Presidência da República SEPM Direitos da Cidadania Direitos Individuais, Coletivos e Difusos Classificação Institucional Classificação Funcional Promoção à Autonomia e Enfrentamento à Violência Apoio a Iniciativas de Prevenção à Violência contra mulheres 20. 122. 14. 422. 2016. 8932. 0001 Nacional

Exemplo de Programa de Trabalho: 2.2. Escopo das Ações Presidência da República SEPM Direitos da Cidadania Direitos Individuais, Coletivos e Difusos Classificação Institucional Classificação Funcional Promoção à Autonomia e Enfrentamento à Violência Apoio a Iniciativas de Prevenção à Violência contra mulheres Nacional 20. 122. 14. 422. 2016. 8932. 0001 PTRES

Unidade Orçamentária A Unidade Orçamentária B Nível Legal (LOA) Programa 1 Ação 1.1 (com POs) Programa 2 Ação 2.1 (sem POs) Subtítulo A.1.1.1 Subtítulo A.1.1.2 Subtítulo B.2.1.1 Subtítulo B.2.1.2 Nível Gerencial A.1.1.1 + 0001 = PTRES 1 A.1.1.2 + 0001 = PTRES 4 POs 0001 B.2.1.1 + 0000 = PTRES 6 B.2.1.2 + 0000 = PTRES 7 (SIOP & SIAFI) A.1.1.1 + 0002 = PTRES 2 A.1.1.1 + 0003 = PTRES 3 A.1.1.2 + 0002 = PTRES 5 Não se aplica 0002 0003

Unidade Orçamentária A Unidade Orçamentária B Nível Legal (LOA) Programa 1 Ação 1.1 (com POs) Programa 2 Ação 2.1 (sem POs) Subtítulo A.1.1.1 Subtítulo A.1.1.2 Subtítulo B.2.1.1 Subtítulo B.2.1.2 Nível Gerencial (SIOP & SIAFI) A.1.1.1 + 0001 = PTRES 1 A.1.1.1 + 0002 = PTRES 2 A.1.1.1 + 0003 = PTRES 3 A.1.1.2 + 0001 = PTRES 4 A.1.1.2 + 0002 = PTRES 5 Não se aplica Aplicabilidade: POs 1. Aglutinação/incorporação de ações 0001 0002 0003 B.2.1.1 + 0000 = PTRES 6 2. Acompanhamento detalhado de determinadas intervenções 3. Necessidades do próprio Órgão B.2.1.2 + 0000 = PTRES 7

2.2. Escopo das Ações Atributos do PO Atributos do Plano Orçamentário: Título Caracterização Produto Intermediário Unidade de Medida Ações que deram origem ao PO (pode ser mais de uma) Unidade administrativa responsável

2.2. Escopo das Ações Indicador do PO O Plano Orçamentário pode ser utilizado para apuração de informações estratégicas, tais como: Identificação da programação e na execução de temas transversais (agendas sociais); Acompanhamento na elaboração e execução do Orçamento para assuntos que requerem um monitoramento intensivo (em diversos níveis da administração pública); e Acompanhamento de grandes agregados do orçamento.

2.3. Ações de Aquisição de Insumos 1. Insumo estratégico: insumos, identificados pelos Órgãos Setoriais em conjunto com o Ministério do Planejamento, cuja interrupção no fornecimento pode comprometer a produção de bens e serviços ou a expansão do fornecimento destes à Sociedade ou ao Estado. 2. Se insumo a ser adquirido não for estratégico: 2.1. A ação deve ser incorporada preferencialmente pela(s) ação(ões) que se utiliza(m) daquele insumo para gerar produtos/serviços finais para Sociedade ou Estado 1. Se o insumo for considerado estratégico pelo MP e Órgão Setorial, a ação poderá ser excepcionalmente mantida, com a devida marcação.

3. Alterações dos Planos Orçamentários 1. Trata-se de uma informação que não constou do PLOA 2013 procedimento simplificado para alteração 2. Alteração se assemelha à troca do Identificador de Doação e Operação de Crédito IDOC troca de informações entre o SIOP e o SIAFI. 3. Procedimento a ser regulado por Portaria da SOF em 2013. Deverá se solicitado pelos órgãos setoriais à SOF que analisará a viabilidade do Pleito. 4. Poderá haver alteração de título dos POs.

Toda reforma altera o equilíbrio entre as funções planejamento, gerência e controle. O desafio é encontrar o balanceamento entre essas três funções.(allen Schick) OBRIGADO!