DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS
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- Maria Fernanda Cipriano Pinhal
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1 DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS
2 DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS OBJETIVOS Dotar as Promotorias de Justiça Regionais de maior autonomia para solução das demandas de menor complexidade, concernentes à gestão administrativa e financeira; Promover a descentralização das decisões de repercussão local, com a utilização de créditos recebidos nas atividades desenvolvidas por cada unidade descentralizada; Conferir maior celeridade e flexibilidade na execução dos projetos e atividades das Promotorias de Justiça Regionais
3 ORGANIZAÇÃO Poderes e Constituição SOCIEDADE Demanda bens e serviços ESTADO Organização a serviço da sociedade BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS MERCADO Fornece bens e serviços de consumo privado FUNÇÕES ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO
4 HORIZONTES DO PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO Plano Estratégico do MP Cenários projetados e potencialidades da Instituição PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO Plano Plurianual - PPA Instrumento legal que estabelece as políticas públicas alinhadas ao Plano Estratégico e sintetizadas em Programas a serem implementados num período de 4 anos. PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO Orçamento Anual - LOA Instrumento legal que estima a receita e fixa a despesa da administração pública, evidenciando a programação para o exercício, ordenada em ações derivadas dos programas estabelecidos no PPA.
5 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL Art. 165 da CF PLANO PLURIANUAL PPA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA
6 PLANO PLURIANUAL PPA Instrumento de planejamento que contempla um período de quatro anos. Por ser o documento de planejamento de médio prazo, dele se derivam as Leis de Diretrizes Orçamentárias e as Leis de Orçamento Anual. O PPA tem como finalidade estabelecer os programas da administração pública. Tais programas resultam em compromissos e entregas/iniciativas alinhadas com os objetivos estratégicos, que darão origem às ações orçamentárias. Duração = 04 anos Do segundo ano do antecessor ao primeiro ano do sucessor
7 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO De iniciativa do Poder Executivo, a LDO tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual. compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente; anexos de metas e riscos fiscais; mudanças na política de pessoal; disporá sobre as alterações na legislação tributária; e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
8 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA A Lei Orçamentária Anual disciplina todos os programas e ações do governo no exercício financeiro (01 de janeiro a 31 de dezembro), de forma a evidenciar a política econômicofinanceira e o programa de trabalho da administração. A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a previsão de arrecadação. Nenhuma despesa pública pode ser executada sem estar consignada no orçamento.
9 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA CF - Art º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Duração = 01 ano Exercício Civil
10 COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO Receita Pública - todo recurso obtido pelo Estado para atender às despesas públicas. Os itens de Receita estão agrupados por Categoria Econômica (Receitas Correntes: Tributos, Transferências Correntes, etc e Receitas de Capital: Operações de Crédito, Alienação de bens, etc) e também por Fonte, Sub Fonte, Rubrica, Subrubrica e Alínea. Despesa Pública - gastos fixados em lei orçamentária destinados à execução dos serviços públicos ou dos aumentos patrimoniais. Destina-se ainda ao cumprimento dos compromissos da dívida pública e ao pagamento ou restituição de importância recebida a título de consignações, depósitos, etc
11 Prioridade na Alocação de Recursos Públicos Transferências Constitucionais - transferência a Estados e Municípios definido para receita específica; Dívida - obrigações previstas para o exercício em referência, levando em consideração o acordo do ajuste fiscal, etc; Despesa de Pessoal - resultante de estudos elaborados, levandose em consideração a política de pessoal a ser aplicada no exercício de referência (acréscimo de pessoal, vantagens, aumento salarial etc.); Despesa de Custeio - valor gasto na manutenção e funcionamento da máquina pública; Investimentos - valor residual para atendimento das prioridades governamentais em curso e definidas no PPA e LDO.
12 TIPOS DE DESPESA PÚBLICA DESPESA EFETIVA são aquelas que se decorrem da atividade estatal sem qualquer contrapartida de aumento do ativo ou passivo, contribuindo, assim, para a diminuição do saldo patrimonial. DESPESA POR MUTAÇÃO PATRIMONIAL são as oriundas de mutações que não acrescem ao patrimônio líquido, constituindo entradas ou alterações nos elementos patrimoniais que o compõem.
13 CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (x.xx.xxx) x - Poder xx - Órgão Setorial xxx - Unidade Orçamentária Exemplo: Ministério Público 40 Ministério Público 101 Superintendência de Gestão Administrativa
14 SAEB/DG/DO CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (xx.xxx) xx - Função xxx - Sub Função Exemplo: Essencial à Justiça 091 Defesa da Ordem Jurídica 122 Administração Geral
15 CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Estrutura Programática (xxx) xxx - Programa Exemplo: 164 Defesa da Sociedade e Garantia da Cidadania Plena Atividades, Projetos ou Operações Especiais (xxxx) xxxx - Projeto ou Atividade Exemplos: 3027 Aparelhamento de Unidades do MP (Projeto) 6965 Funcionamento de Promotoria Regional do Ministério Público (atividade finalística) 2000 Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos (atividade meio)
16 DESPESA PÚBLICA CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA ECONÔMICA DESPESAS CORRENTES (3) - Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. DESPESAS DE CAPITAL (4) Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
17 GRUPO DA DESPESA Classifica os grandes grupos da despesa pública 1 - Pessoal e Encargos Sociais 2 - Juros e Encargos da Dívida 3 - Outras Despesas Correntes 4 - Investimentos 5 - Inversões Financeiras 6 - Amortização da Dívida
18 NATUREZA DA DESPESA Identifica como os recursos são aplicados (x.x.xx.xx) x - Categoria Econômica x - Grupo da Despesa xx Modalidade de Aplicação xx Elemento de Despesa Exemplo , onde: 3 - Despesas Correntes 3 - Outras Despesas correntes 90 - Aplicação Direta 35 - Serviços de Consultoria
19 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA PÚBLICA PROGRAMA - é o instrumento de organização da atuação da administração pública. Articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no PPA, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
20 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA PÚBLICA AÇÃO ORÇAMENTÁRIA Conjunto de intervenções que contribui para a consecução do objetivo de um programa, cuja execução dependa de recursos orçamentários do Estado. ATIVIDADE PROJETO OPERAÇÃO ESPECIAL
21 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA PÚBLICA ATIVIDADE: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário ao funcionamento dos órgãos públicos. PROJETO: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação dos órgãos públicos. OPERAÇÕES ESPECIAIS: são ações que não contribuem para a manutenção das ações públicas, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, o detalhamento da função Encargos Especiais
22 MODALIDADE DE APLICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA Informação gerencial que tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
23 MODALIDADES DE APLICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA 20 - Transferências à União 30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal 40 - Transferências a Municípios 50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 90 - Aplicações Diretas 91 Aplicações Diretas decorrentes de operações entre órgãos
24 ELEMENTOS DE DESPESA Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria Interministerial nº 163, de 2001 e alterações.
25 ELEMENTOS DE DESPESA Exemplos: 30 - Material de Consumo 32 - Material de Distribuição Gratuita 33 - Passagens e Despesas com Locomoção 36 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 37 - Locação de Mão-de-Obra 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 47 Obrigações Tributárias e Contributivas 52 Equipamentos e Material Permanente
26 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL DA DESPESA MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO DÚVIDA COMUM REFERENTE À CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE DESPESA SERVIÇOS DE TERCEIROS X MATERIAL DE CONSUMO Na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa orçamentária só deverá ser classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima. Caso contrário, deverá ser classificada no elemento de despesa 52, em se tratando de confecção de material permanente, ou no elemento de despesa 30, se material de consumo. Algumas vezes ocorrem dúvidas, em virtude de divergências entre a adequada classificação da despesa orçamentária e o tipo do documento fiscal emitido pela contratada (Ex: Nota Fiscal de Serviço, Nota Fiscal de Venda ao Consumidor etc.). Nesses casos, a contabilidade deve procurar bem informar, seguindo, se for necessário para tanto, a essência ao invés da forma e buscar a consecução de seus objetivos: demonstrar o patrimônio e controlar o orçamento.
27 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL DA DESPESA Portanto, a despesa orçamentária deverá ser classificada independentemente do tipo de documento fiscal emitido pela contratada, devendo ser classificada como serviços de terceiros ou material mediante a verificação do fornecimento ou não da matériaprima. Um exemplo clássico dessa situação é a contratação de confecção de placas de sinalização. Nesse caso, será emitida uma nota fiscal de serviço e a despesa orçamentária será classificada no elemento de despesa 30 material de consumo, pois não houve fornecimento de matéria-prima.
28 FASES DA DESPESA PÚBLICA Dotação Orçamentária: Valor fixado na lei orçamentária anual do quanto se espera gastar durante o exercício. Empenho: Ato emanado por autoridade pública administrativa que cria para o Estado a obrigação de pagamento perante o credor, pendente ou não de regularização.
29 Tipos de Empenho: FASES DA DESPESA PÚBLICA Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente; Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento.
30 FASES DA DESPESA PÚBLICA Liquidação: Consiste na verificação por parte de um agente da administração se o credor da nota de empenho realizou o serviço e/ou entregou o material, conforme as exigências legais. Pagamento: Consiste na entrega do numerário ao credor ou beneficiário do empenho.
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