Hidráulica Aula 3 35

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Transcrição:

Hidráulica Aula 3 35

ALICERÇADA NA Sonho em facilitar a PEDAGOGIA DA CURIOSIDADE C R I A CONSCIÊNCIA Educar é ensinar a pensar sozinho FORMAÇÃO SUSTENTÁVEL APLICA PEDAGOGIA DA PERGUNTA e não da resposta PALAVRAS E IDÉIAS PODEM MUDAR O MUNDO 36

Nas duas primeiras aulas, calculamos: p s p e ; desnível h e Hp inst H B ; N B ; Pitot: v e desnível h Para que? Q; N B ; Hp 2-3 ; p 4 as Hp antes e depois da bomba 37

Para a compreensão do: E A perda sempre ocorre! S T U D E D P E R D A O C A R G A 38

Sim, dentro das tubulações, sempre são originadas as perdas de carga e, para assegurar um bom funcionamento de uma instalação hidráulica, é essencial os cálculos das mesmas! Você pode definir tubulação? É o conjunto de tubos e acessórios hidráulico (conexões, curvas, válvulas, reduções, ampliações, flanges,...) utilizados para transportar um fluido! 39

A perda de carga em uma instalação sempre acarreta uma redução de pressão no sentido de escoamento! 40

Sim, vejamos isto através da bancada de laboratório, onde consideramos inicialmente as seções (1), (2) e (3) 41

A coleta dos dados pode ser vista no YouTube: (3) (2) (1) https://youtu.be/t7i9kjetpbk h 1 m2 196mm p 12psi;p 8,5psi m3 0 0 temperatuda d água 69 F 21 C kg 6 m² água 998 ; água 0,9810 m³ s kg m Hg 13543 ;g 9,8 m³ s² E agora? 42

Aplicamos a equação da energia de (1) a (2): (1) PHR H H Hp 1 2 12 (2) 2 2 p1 1 v1 p2 2 v2 1 2 12 z z Hp 2g 2g p1 p2 Hp1 2 = 196 mm Aplicamos a equação manométrica de (1) a (2) com origem em (2): kg kg m água 998 ; Hg 13543 ;g 9,8 ; g m³ m³ s² p2 h1 Hg h1 p água 1 0,196 9,8 13543 998 Hp12 2,5m 998 9,8 43

Agora aplicamos a equação da energia de (2) a (3): (1) PHR H H Hp 2 3 23 (3) (2) 2 2 p2 2 v2 p3 3 v3 2 3 23 z z Hp 2g 2g p2 p3 Hp2 3 = 196 mm Basta a transformação de psi para Pa e como h está na seção (2) e (3), não há necessidade de correção das pressões nestas seções. p 12psi;p 8,5psi m2 m3 1psi 6894,76Pa 6894,76 12 8,5 Hp23 2, 47m 998 9,8 44

Nos cálculos anteriores, a vazão apesar de influenciar nas leituras das pressões manométricas e no desnível do mercúrio, não entrou no cálculo das perdas, é sempre assim? Não! Para justificar minha resposta acompanhe o próximo exemplo. A coleta dos dados pode ser vista no YouTube: https://youtu.be/ta_ydwo2dbi h 106mm 0 0 temperatuda d água 69 F 21 C kg 6 m² água 998 ; água 0,9810 m³ s kg m Hg 13543 ;g 9,8 m³ s² 45

E a vazão? Será calculada com os dados coletados como pode ser visto no YouTube: https://youtu.be/ta_ydwo2dbi t h 100mm t 22,3s L 73,5cm;L 74cm 1 2 46

Vamos começar calculando a vazão (Q): Q volume tempo t Q Q h L L t 1 2 0,1 0,7350,74 22,3 3 m³ L Q 2, 4410 2, 44 s s D 1,5" ANSI B3610 D 40,8mm A 13,1cm² N v int 3 2, 4410 m 1,9 13,1 10 s 1,5" 4 Aí lembramos o Alemão Q = va e calculamos as velocidades médias: D 1" ANSI B3610 D 26,6mm A 5,57cm² N v int 3 2, 4410 m 4, 4 5,57 10 s 1" 4 v Q A 47

Aplicamos a equação da energia de (0) a (1): kg 6 m² água 998 ; água 0,9810 m³ s H H Hp 0 1 01 2 2 p0 0 v0 p1 1 v1 0 1 01 z z Hp 2g 2g 2 2 0 1 0 0 1 1 p p v v Hp01 2g PHR 1,9 0,0408 Re1,5" 79102 6 0,9810 1,0 Re Re 1,0 0 1" 1,5" 1 Para definir os coeficientes de Coriolis, calculamos o número de Reynolds v D v D H Re H 48

Aplicamos a equação manométrica de (0) a (1) com origem em (0): kg kg m água 998 ; Hg 13543 ;g 9,8 ; g m³ m³ s² p0 h 0 1 0 1 água h p1 p p 0,106 9,8 13543 998 Hg p p 13031,746Pa Agora é calcular a perda de carga na redução: PHR (1) (0) Hp 01 2 2 13031,746 11,9 1 4, 4 9989,8 29,8 h 106mm Hp 0,529m 01 49

(1) (0) (3) (2) Vamos refletir sobre os trechos utilizados para os cálculos das perdas anteriores! 50

Em relação aos comprimentos podemos afirmar que em relação ao comprimento total da bancada, temos: L 0-1 desprezível; L 1-2 não desprezível e L 2-3 desprezível. Já em relação as áreas das seções: A0 é diferente de A1 e a partir daí a área fica constante. Agora em relação a acessórios hidráulicos: nos trechos de 0-1 e 1-2 sem acessórios e no trecho 2-3 tem o acessório! 51

Isso mesmo, e antes de falar delas, gostaria de ler um parágrafo: Poucos problemas merecem tanta atenção ou foram tão investigados quanto a determinação das perdas de carga nas instalações. As dificuldade que se apresentam ao estudo analítico da questão são tantas que levaram os pesquisadores às investigações experimentais. (Azevedo Netto, Manual de Hidráulica, página 118 Agora ficou claro porque iniciamos resolvendo os exercícios anteriores com dados experimentais! 52

Hp 1-2 = h f1-2 (1) (2) A perda no tubo com área constante e comprimento não desprezível é a perda de carga distribuída, no nosso curso representada por h f, é devido a viscosidade do fluido e/ou a rugosidade do tubo. 53

Hp 0-1 = h s0-1 e Hp 2-3 = h s2-3 (1) (0) (3) (2) Já os trechos com comprimentos desprezíveis e onde temos presença de acessório hidráulico, mudança de seção ou direção, ocorre a perda singular ou localizada, que no nosso curso representamos por h s 54

Existem outros, como por exemplo os medidores de vazão! 55

Para projetos não podemos usar os procedimentos mostrados até agora, já que ainda a instalação não existe fisicamente e aí como fazemos? Vamos começar! Iniciamos com a perda de carga distribuída (h f ) 56

Esta perda ocorre devido a viscosidade do fluido? Para o escoamento laminar isto é uma verdade, mas para o escoamento turbulento não é só a viscosidade que a influencia! 57

Quero ver! No escoamento turbulento, temos a perda causada pela viscosidade e pela rugosidade. Trabalhamos com a rugosidade equivalente (K), que representa a rugosidade média, ou seja uniformemente distribuída e ela geralmente aumenta com o passar do tempo, isto acarreta um aumento de perda de carga e em consequência uma diminuição da vazão de escoamento. A seguir mostro fotos do aumento da rugosidade e a diminuição percentual da vazão. 58

O que isso acarreta? 59

E no tubo liso não ocorrem a perda distribuída? Como calcular a perda devido a viscosidade dos fluidos e a rugosidade dos tubos, ou seja, a perda distribuída, também denominada de perda continua? Também ocorrem! Existem várias maneiras para este cálculo, hoje apresento o seu cálculo pela fórmula universal, também denominada de fórmula de Darcy Weisbach 60

Vamos aprender fazendo, resolvam os próximos problemas! 2 2 L v L Q h f f,onde: h f 2 DH 2g DH 2g A f H perda de carga distribuída ou contínua f = coeficiente de perda de carga distribuída L = comprimento do tubo D = diâmetro hidráulico v = velocidade média do escoamento g = aceleração da gravidade Q = vazão do escoamento A = área da seção formada pelo fluido 61

Considerando a perda calculada de (1) a (2), especifique o coeficiente de perda de carga distribuída experimental neste tubo. L 1-2 D N = 1 (1) Dados: Hp 2,5m 12 m g 9,8 s² (2) L 2,0m 12 D 1" ANSI B3610 D 26,6mm A 5,57cm² N int 3 m³ L Q 2, 4410 2, 44 s s Resposta: f = 0,034 62

Para o trecho da instalação representado a seguir, o tubo tem um diâmetro interno igual a 10 cm e transporta um fluido com peso específico igual a 8000 N/m³ e viscosidade igual a 0,0025 N*s/m². Sabendo que a diferença de cotas entre as seções consideradas é igual a 2 m, que a vazão do escoamento é 25 L/s, que o comprimento do tubo considerado é 95 m e que a leitura do manômetro metálico é 80 kpa. Pede-se: a. a perda de carga entre o manômetro metálico e a seção de saída do tubo; b. o coeficiente de perda de carga distribuída; c. o tipo de escoamento no trecho. Considere g = 9,8 m/s² Respostas: h f = 10 m; f = 0,0204 e escoamento turbulento já que o número de Reynolds é aproximadamente 104489,8 63

(1) (0) (3) (2) E como calcular as perdas localizadas, ou singulares (h s )? 64

Uma das possibilidades é pela equação a seguir: s s 2 2 v Q hs ks ks 2g 2g A² h = perda singular ou localizada K coeficiente de perda de carga singular v = velocidade média do escoamento g = aceleração da gravidade Q = vazão do escoamento A = área da seção formada pelo fluido 65

Considerando a perda calculada de (0) a (1), especifique o coeficiente de perda de carga singular para redução. Dados: Hp 0,529m 01 m g 9,8 s² D 1,5" ANSI B3610 D 40,8mm A 13,1cm² N D 1" ANSI B3610 D 26,6mm A 5,57cm² N int int 3 m³ L Q 2, 4410 2, 44 s s Resposta: K s = 0,54 66

Na experiência de perda de carga singular, foram obtidos os seguintes dados: p m1 = 80,4 kpa; p m2 = 68,6 kpa; para uma variação de nível (h) de 50 mm o tempo cronometrado foi de 19,5 s; L 1 = 70 cm; L 2 = 60 cm; diâmetro interno da seção (1) igual a 40,8 mm; diâmetro interno da seção (2) igual a 26,6 mm; massa específica da água igual a 998,2 kg/m³; viscosidade cinemática igual a 0,98 * 10-6 m²/s; aceleração da gravidade 9,8 m/s², especifique a perda de carga localizada na redução e o seu coeficiente de perda de carga localizada (ou singular). Respostas: h s = 1,05m e K s = 5,5 67

Para o trecho de instalação esquematizado a seguir são dados a = 8 cm; b = 5 cm ( a e b constantes para toda tubulação); L = 13 m; coeficiente de perda de carga distribuída igual a 0,028; aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s²; peso específico do fluido igual a 8000 N/m³; vazão de 12 L/s; pressão na seção (2) igual a 32000 Pa. Pede-se: a. a perda de carga no trecho L; b. A pressão estática na seção (1); c. O coeficiente de perda de carga localizada no cotovelo. Respostas: h fl = 2,7m; p 1 = 37600 Pa e K s = 4,92 68

Engano seu! Ser vítima? Mas de quem? Da incompreensão? Não é verdade. Fujo da repressão a que me submetem Esta sim é a realidade Portas que me separam da liberdade, que tanto almejo e que vou conquistar! Ser vítima? Isso, não é o que sinto. Anseio é falar pelas bocas mortas e chutar todas as portas. Ser vítima? Não me taxe assim! Vítimas são todos aqueles para quem a vida não tem início mas fim! 69