Indicadores como elementos complexos e conexos

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Transcrição:

Indicadores como elementos complexos e conexos Ana Paula Sena de Almeida 1 A ciência no século XXI apresenta novas formas de dialogar através das disciplinas e de conceber outros conceitos epistemológicos. SANTOS (2005) em Um discurso sobre as Ciências argumenta sobre a associação entre as Ciências Naturais e as Ciências Sociais considerando que tais conhecimentos não estão isolados, pelo contrário, trazem à tona um novo paradigma: a interdependência entre o senso comum e a ciência. O que SOUSA (2005) denomina transgressão metodológica é a base para justificar a conexão entre indicadores tangíveis e intangíveis. Os objetos têm fronteiras cada vez menos definidas; são constituídos por anéis que se entrecruzam em teias complexas com os dos restantes objectos, a tal ponto que 1 Analista de Informação, especialista em gestão estratégica da informação e gestão cultural. Empreendedora da APSA Projetos em Belo Horizonte/MG, curadora de informação no boletim eletrônico Binóculo Cultural: Monitor de informação para empreendedorismo cultural e criativo. [www.apsacultura.com.br]

os objectos em si são menos reais que as relações entre eles. (SOUSA, 2005:56) A transdisciplinaridade é outro conceito com qual trabalharemos, DOMINGUES (2004) define o termo: o prefixo trans (que, além da acepção de através ou de passar por, encerra os sentidos de para além, passagem, transição, mudanças, transformação etc.), aquelas situações do conhecimento que conduzem às transmutação ou ao traspassamento das disciplinas, à custa de suas aproximações e frequentações. Pois, além de sugerir a idéia de barreiras, a transdisciplinaridade permite pensar o cruzamento de especialidades, o trabalho nas interfaces, a superação das fronteiras, a migração de um conceito de um campo de saber para outro, além da própria unificação do conhecimento. (DOMINGUES, 2004:18) Em outro texto, algumas variáveis apontadas por BARROS (2005), são observadas as questões de ordem estatísticas, financeiras e socioeconômicas, elas privilegiam um olhar abrangente e deve-se considerá-las indicações fundamentais para escolha dos indicadores culturais tangíveis e intangíveis: a) Desenvolvimento com auto sustentabilidade;

b) Valorização do histórico das sociedades integrando elementos do passado e do presente para construção e planejamento do futuro; c) Integra o conceito de dádiva associado às relações de mercado; d) Integra meio ambiente, patrimônio natural e patrimônio cultural como elementos que devem ser inseridos nos processos de desenvolvimento; e) Percebe a importância das distinções entre os lugares e suas variantes locais, regionais e mundiais. Tais considerações não poderiam ser construídas sem os conhecimentos transdisciplinares que, segundo BARROS (2007), representa-se pela saída da disciplinaridade, do pensamento linear e cartesiano. A ideia, no caso dos sistemas complexos, como viu Morin, é introduzir a instabilidade ou desestabilização do conhecimento via estímulo dos estudos que privilegiem, acolham e operem a complexidade, a partir do estudo do ruído, da incerteza e do aleatório, que vão junto com o trabalho das redundâncias (repetições, regularidades, reduções), que constituem o outro polo do conhecimento e o objeto do paradigma clássico ou esquadro do paradigma tradicional redutor, determinista e simplificador -, por estarem eles mais atentos às falhas, aos buracos, às zonas de turbulência, aos bolsões da cultura de onde emerge o discrepante e brota o novo. (DOMINGUES, 2004:25) Estas considerações explicitam a transgressão metodológica, a transdisciplinaridade, a

transversalidade e o pensamento complexo como possibilidades de trânsito por vários campos do conhecimento para suspensão da suposta hierarquia que paralisa o avanço e estagna o conhecimento em si mesmo. A inquietação sobre esta conexão de conhecimentos para elaboração dos indicadores culturais está, sobretudo, nesta aparentemente transgressora, associação entre subjetividades e objetividades que, de fato, parecem indigestos ou incoerentes, pois funcionam como os indivíduos em suas comunidades - estão em constante processo de formação, transformação e renovação. Portanto, de acordo com BOAVENTURA, quando a subjetividade não se deixa capturar pela objetividade. O tratamento de indicadores culturais intangíveis deveria adotar a observação do cenário como metodologia para visualização macro das situações e suas tendências. Algumas organizações já usam há várias décadas um método chamado Análise de cenários futuros que partem do presente e das possíveis mobilidades de atores e acontecimentos.

Normalmente, a criação e projeção de cenários começa com o cenário atual e, em seguida, projeta no futuro o que pode acontecer. A luta pela previsão do futuro do setor, frequentemente começa com um possível cenário futuro e, em seguida, retorna para definir o que precisa acontecer para que esse futuro se transforme em realidade. (HAMEL, 1995:93) Esse tipo de metodologia requer não apenas uma boa análise e cruzamento de dados tangíveis, mas também pessoas com competências tais como conhecimento e ampla experiência no setor cultural além de olhar crítico e abrangente sobre o setor. A análise dos cenários culturais teria seu foco em perspectivas que poderiam observar com lentes de aumento as questões internacionais impactantes nos cenários nacionais chegando até as classificadas como menos impactantes ou menos relevantes. Ao contrário das projeções ou pesquisas de mercado típicas, o planejamento de cenários não desenvolve apenas tendências do presente, ele constrói imagens do futuro (...). O planejamento de cenários, por outro lado, prepara as pessoas para qualquer contingência. (HSM Management, 20-maiojunho, 2000:56, - Peter Schwartz O amanhã já chegou )

Tal percepção dos cenários futuros sobre a cultura, a economia da cultura (até a chamada Economia Criativa que comporta a Economia da Cultura como definem alguns autores) no Brasil ainda é delicada e sustenta-se com base em poucos subsídios informacionais. Todo processo baseado em monitoramento de informação é contínuo e traz resultados bastante significativos em médio prazo. Conforme SHWARTZ (2000), os cenários podem ser dissimulados, cruzados e recombinados de maneiras inesperadas. Portanto, a leitura dos cenários não acontece instantaneamente, ela requer a percepção apurada dos vetores em torno dos quais haverá mudança. Os indicadores de gestão são ferramentas de decisão e monitoramento dos negócios nas organizações. A proposta de escolha dos indicadores culturais traz em si o desafio de definir as considerações que deverão avaliar dados que vão dos processos de mercado - como profissões, lucros, produtos, serviços e distribuição de riquezas - até as questões próprias do setor cultural como políticas, patrimônio, desenvolvimento humano e identidade.

A tangibilidade e intangibilidade dos indicadores representam aspectos a serem considerados por pesquisadores das instituições que vêm desenvolvendo insistentes coletas e análises de informações sobre a Cultura enquanto mercado econômico no Brasil. Entender que este recorte é complexo, transdisciplinar e transversal é a base para compor raciocínios que irão privilegiar tanto o caráter humano e simbólico da cultura como também, seu importante caráter gerador de riquezas (econômico e mercadológico). Chamamos de indicadores tangíveis os da ordem do econômico e mercadológico e os intangíveis os da ordem do humano e simbólico - que envolvem a percepção de cenários macro e micro para a leitura adequada de seus vetores. São estes os desafios dos indicadores intangíveis: avaliar sem congelar informações em dados apenas quantitativos, mas serem abrangentes a ponto de

representarem as efetivas demandas na indicação de resultantes para aferição da qualidade de vida e da promoção do desenvolvimento humano, assim como a preservação do patrimônio cultural. Por outro lado, os indicadores tangíveis devem representar situações nas quais informações quantitativas - sejam financeiras, estatísticas, socioeconômicas e demográficas estejam indicadas para uso na tomada de decisões mais incisivas. O cruzamento de variáveis como: economia, educação, turismo, comércio, meio ambiente, tecnologias de informação e comunicação tem se mostrado tendência. REFERÊNCIAS BARROS, José Márcio. Cultura, mudança e transformação: a diversidade cultural e os desafios de desenvolvimento e inclusão. In: Terceiro Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (III ENECULT) de 23 a 25 de maio. Salvador: UFBa (Faculdade de Comunicação), 2007, 16 p. BRANT, Leonardo (Org.). Diversidade cultual; globalização e culturas locais: dimensões, efeitos e perspectivas. São Paulo: Escrituras Editora: Instituto Pensarte, 2005. 230p. (Democracia cultural, 1). BRASIL. Ministério da Cultura (MinC). <www.cultura.gov.br>

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: porque só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. 316 p. DOMINGUES, Ivan (Org.). Conhecimento e transdisciplinaridade. Belo Horizonte: Editora UFMG; IEAT, 2004. (1ª reimpressão) FRANCELIN, Marivalde Moacir. Revista Ciência da Informação (Ci. Inf.). Ciência, senso comum e revoluções científicas: ressonâncias e paradoxos. Brasília: IBICT, v.33, n.3, p. 26-34, set./dez. 2004. HAMEL, Gary; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 377p. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2003. IBGE: Rio de Janeiro. 2006. LINS, Cristina Pereira de Carvalho. Indicadores culturais: possibilidades e limites; as bases de dados do IBGE. BRASIL.Ministério da Cultura (MinC). Brasília: MinC, 2006, 17p. MACHADO, Jurema. Revista Observatório Itaú Cultural. A construção de indicadores para a cultura; Entrevista com Jurema Machado. n. 01, p.13-18, 2007. McGEE, James V. e PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da informação: aumente a competitividade e a eficiência de sua empresa utilizando a informação como uma ferramenta estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 244p. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2005. SCHWARTZ, Peter. O amanhã já chegou. Hsm Management, São Paulo, v.4, n.20, p.56-60, maio/jun. 2000. maio-junho, 2000:56, - Peter Schwartz O amanhã já chegou )