Pense Autismo. A importância do diagnóstico precoce no TEA Transtorno do espectro Autista. Autor: Dr. Marcone Oliveira Médico Neuropediatra



Documentos relacionados
TEA Módulo 3 Aula 2. Processo diagnóstico do TEA

Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos

Definição e Histórico. Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

O DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO TEA

Autismo Rede Biomédica de Informações

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25)

Inclusão Escolar do Aluno Autista. Módulo 1 - Introdução

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA.

Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM

Luísa Cabral 17 de Junho de 2008

Educar em Revista ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

INSTRUÇÃO Nº014/08 - SUED/SEED

AUTISMO E TDAH: O DESAFIO DA INCLUSÃO. Prof. Dr. Carlo Schmidt. Prof. Adjunto da CE/UFSM Depto. Educação Especial

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

INTERVENÇÃO ABA COM ESTUDANTES COM AUTISMO: ENVOLVIMENTO DE PAIS E PROFESSORES

Comunicação para Todos Em Busca da Inclusão Social e Escolar. Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS. Resumo

AUTISMO. 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação. Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem

AUTISMO NA SALA DE AULA

Perturbações do Neurodesenvolvimento e do Comportamento PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO (PEA)

Da anomia à heteronomia na. Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ)

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Conhecendo o Aluno com TGD

ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO Sub-departamento de Educação Especial

Evelise Saia Rodolpho Aluna do 10º Termo de Psicologia Prof. Mestre. Luis Santo Schicotti Ana Lígia Pini Guerreiro Psicóloga Escolar Janaína Fernanda

PARECER DOS RECURSOS

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

INTERSETORIALIDADE E AUTISMO

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO e cultura. Centro de Apoio Psicopedagógico. gico do Funchal

Mau desempenho escolar

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de. Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010

TEA Módulo 4 Aula 4. Epilepsia e TDC

TEA Módulo 4 Aula 5. Tics e Síndrome de Tourette

Desenvolvimento Infantil Típico e Atípico 2. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino

Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção

FINESSE II. Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal.

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para

GOVERNO DO MUNICIPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE GABINETE DO PREFEITO

O AUTISMO- NA CRIANÇA

De acordo com estudos recentes o autismo é mais freqüente em pessoas do sexo masculino.

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

Classificação de deficiência mental - Evolução do conceito na história

111 ENSINO FUNDAMENTAL

A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A INTEGRAÇÃO SENSORIAL COMO ABORDAGEM DE TRATAMENTO DE UM ADOLESCENTE NO ESPECTRO AUTISTA

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Atendimento clínico à criança: são cinco salas para o atendimento à. Atendimento Individual: casos que necessitarão de uma atenção

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente A criança com Autismo e Síndrome de Asperger

Justin A. Haegele. Adapted Physical Activity Symposium University of Brasilia Day 1: June 17 th, 2015

LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem

Workshops e Produtos

Autismo e Aprendizagem

Receitas para a Escola e Família na. ou provocação? Orlanda Cruz

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

Um pouco mais sobre desenvolvimento social e os Transtornos do Espectro Autista

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

Introdução à Terapia ABA. Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS COM O TRANSTORNO

O impacto da extrema prematuridade na vigilância europeia da paralisia cerebral

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

Ao término da montaria, o aluno entrega o objeto identificador ao próximo da seqüência já organizada para que este vá até o cavalo a fim de realizar

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

Fundamentos Teóricos e Práticos. com TDAH e Dislexia

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2

Saúde Auditiva em escolares: avaliação e reabilitação de processamento auditivo

TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH

PÓS-GRADUAÇÃO EM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

SÍNDROME DE ASPERGER

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Requerimento (Do Sr. Hugo Leal)

CHAMAMENTO ESCOLAS FEDERAIS, MUNICIPAIS E ESTADUAIS

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL

A escola para todos: uma reflexão necessária

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Gean Carlo da Rocha. Declaração de conflito de interesse

Organização do espaço e do tempo na Educação Infantil. TEMA 03 Profª Luciana Ribeiro Pinheiro

Queila Medeiros Veiga TGD NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento. Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas

Autismo: papel do Fonoaudiólogo e a Inclusão na escola

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Um Bom Começo: Conhecer a Questão do Autismo

Aspectos neurobiológicos do TEA. Mudanças estruturais no TEA

A CRIANÇA BILÍNGUE: INFLUÊNCIAS DO BILINGUISMO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ESCOLA PAN AMERICANA DA BAHIA. Profa. Conchita Kennedy Dantas

O Capitão Avape contra o Fantasma Autismo

RELAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISA, EMENTAS E TEMAS PARA ORIENTAÇÃO DE TCC PEDAGOGIA

Prezados futuros psicólogos,


Transcrição:

Pense Autismo A importância do diagnóstico precoce no TEA Transtorno do espectro Autista Autor: Dr. Marcone Oliveira Médico Neuropediatra

Declaração de Responsabilidade e Conflito de Interesse O autor abaixo, declara publicamente a inexistência de conflito de interesses em relação ao presente trabalho. Declara também não ser patrocinado por nenhum laboratório, clínica, ou instituição. Ipatinga, MG, 31/03/2015

Porque estudar o TEA?

Porque estudar o TEA? Só se cumprimenta quem se conhece

O que é o TEA? TEA é um distúrbio do desenvolvimento neurológico de base biológica caracterizados por deficiências em dois domínios principais: Comunicação Social Interesses Restritos e Comportamentos Repetitivos DSM V, 2013

Comunicação Social Ausência da fala Atraso fala Ecolalia Fala rebuscada DSM V, 2013

Comunicação Social Com os Pares Compartilhar prazer Reciprocidade Entender sentimento

Comunicação Não-Verbal Olhar Expressão facial Apontar Pedir Mostrar

Comunicação Não-Verbal Klin A, Chawarska K, Rubin M, Volkmar F. 2006

Comunicação Social

Estereotipias Motoras

Comportamentos Repetitivos Enfileirar Parear Interesse por partes de objetos Uso inadequado de objetos

Restrição Alimentar

Interesses Restritos

Alterações Sensoriais

Transtorno do Espectro Autista Leve (1) Moderado (2) Grave (3)

Quando as características do TEA se tornam aparentes?

Quando as características do TEA se tornam aparentes? Déficits sociais, em geral até os 24 meses, Déficits de comunicação, em geral até os 24 meses. Déficits restritivo pode não ser aparente até os 36 meses. Lord, 1995; Stone Lee, Ashford, Brissie, Hepbum,Conrod 1995

Indicadores Precoces: 0-6 meses Crianças Típicas Viram a cabeça quando chamadas, Seguem a direção do olhar da mãe, Respondem a afetos, Respondem a emoções Crianças Autistas São mais passivas e quietas, Demonstram respostas afetivas mínimas, Não respondem as pistas sociais. Zwaigenbaum, 2005; Dawson et. Al., 2004; Werner et. Al., 2000

Indicadores Precoces: 7-12 meses Crianças Típicas Começam a demonstrar atenção compartilhada, Demonstram Referência Social (procura informação emocional na face de adultos em situações incertas), Comunicação vocal simples. Crianças Autistas Maior incidência de posturas anormais, Necessitam de maior estímulo para responder o nome, Hiperorais ( levam tudo a boca ), Falta o sorriso social. Zwaigenbaum, 2005; Dawson et. Al., 2004; Werner et. Al., 2000

Indicadores Precoces: 13-14 meses Crianças Típicas Comunicação receptiva e expressiva, Maior incidência de fazde-conta, Exibem atenção compartilhada, Crianças Autistas Atenção compartilhada limitada, Ausência de funções prélinguísticas (apontar), Não demonstram jogo imaginativo. Zwaigenbaum, 2005; Dawson et. Al., 2004; Werner et. Al., 2000

Indicadores Precoces: 24 meses Crianças Autistas Falta de respostas dentro do contexto, Falta de apontar, Falta de vocalizar com consoantes, Falta de brincar com uma variedade de brinquedos. WHETERBY A; WOODS J; ALLEN LL; CLEARY J; DICKINSON H; LOR C; Journal of autism and developmental disorders, 34 (5): 473-93, 2004

M-Chat www.marconeoliveira.com.br Adaptado de Autismo, perspectivaas do dia a dia, 2013

Parâmetros práticos para TEA Indicações ABSOLUTAS para referir IMEDIATAMENTE para avaliação detalhada Ausência de balbucio aos 12 meses, Ausência de gestos aos 12 meses (apontar, abanar) Ausência das primeiras palavras aos 16 meses, Ausência de combinações de duas palavras espontâneas (não ecolálicas) aos 24 meses Qualquer perda de linguagem ou habilidades sociais em qualquer idade. Child Neurology Society and American Academy of Neuology (Felipek, Accardo, Beranek, et. Ak. 1998)

Etiologia Teoria psicológica resultante de mães frias Teoria cognitiva distúrbio de interconexões neuronais e alterações de colunas de neurônios Teoria da poda neuronal alguns neurônios devem morrer para dar espaço a uma nova remodelação Fatores biológicos evidentes (gemelares, história familiar, síndromes) Problema neurobiológico ( ambientais + genéticos)

Etiologia

Etiologia

Fatores de Risco Irmão com autismo, História familiar de esquizofrenia ou psicose, História familiar de transtorno afetivo, História familiar de transtorno mental ou comportamental, Gestação com mais de 40 anos, Pai com mais de 40 anos, Prematuridade (< 35 semanas) Baixo peso ao nascer < 2500g. The NICE Guideline Mercadante, 2011

Fiz o Diagnóstico qual caminho seguir? Em português aproximadamente 499.000 resultados. Em inglês aproximadamente 29.900.000 resultados. Não vacinação, dietas livres de glúten, dietas sem caseina, oxigênio hiperbárico, oxitocina, omega-3, secretina, canabidiol... etc, etc, etc... www.google.com.br

Fiz o Diagnóstico qual caminho seguir? Fantástico, 2015

Tratamento Alternativos Podem levar a: perda de tempo, perda de esforço, perda de recursos, perda de oportunidades, Que mal faz estar aberto a todas as possibilidades e tentar de tudo um pouco? Podem interferis com os ganhos terapêuticos já que certas terapias tem filosofias antagônicas, Podem confundir a família e dificultar a implementação de terapias comprovadamente eficazes.

Tratamento Evidências Clínicas Suporte fonaudiológico, Jogos simbólicos, Escolarização (estimular a socialização), Técnicas TO de socialização, recreação, PECS, ABA TEACCH, Atividades físicas, Abordagens pedagógicas, Não existe um tratamento eficaz para todos os pacientes, os tratamentos devem ser individualizados. Medicações.

Estabelecer Prioridades Intervenções devem ser iniciadas o mais cedo possível Sintomas de TEA podem ser identificados aos 18 meses de idade com segurança. (Charmam et al., 1997; Lord, 1995, Stone et al., 1999) A AAP Academia Americana de Pediatria, recomenda que se faça o screening para TEA 2 vezes antes dos 2 anos de idade. A AAP, recomenda que se iniciem as intervenções quando se SUSPEITA de um paciente com TEA, ao invés de esperar um que um diagnóstico formal seja feito. INTERVENÇÕES PRECOCES LEVAM A UM MELHOR PROGNÓSTICO.

Estabelecer Prioridades As terapias devem ser intensivas Intervenções efetivas devem oferecer uma grande quantidade de oportunidade de aprendizado que capture o interesse da criança e que sejam relevantes para o seu desenvolvimento não necessariamente para a sua idade cronológica. (Strain & Hoyson, 2000) Intensidade deve ser definida pelo número das oportunidades de aprendizagem e não necessariamente pelo número de horas de tratamento por dia.

Estabelecer Prioridades Envolvimento familiar Programas terapêuticos são mais eficazes quando: Consideram o papel crítico dos familiares no progresso da criança e estabelecem uma relação colaborativa e recíproca. Oferecem treinamento aos familiares (maior chance de atuação em ambientes diversos). Mantém a comunicação efetiva que facilite adaptações, com a mudança de prioridades.

Estabelecer Prioridades Acompanhamento Interdisciplinar O tratamento interdisciplinar permite a troca de experiências e a melhor adequação das terapias, Permite a identificação mais cedo de demandas e a tomada de medidas corretivas. Transfere a família melhor segurança, quando todos falam a mesma linguagem.

Estabelecer Prioridades Ambiente de aprendizagem estruturado, Os ambientes de aprendizagem devem ser organizados, Rotinas previsíveis e claras, Relação terapêuta/criança que permita atender as necessidades de cada um.

Atenção Compartilhada: Intervenção Precoce Porque enfocar em AC? Crianças com 9 meses acompanham figuras mais eficazmente se um companheiro presta atenção nessa mesma figura. (Striano et al., 2006). O tempo de duração do olhar ao invés de freqüência do olhar, prediz desenvolvimento da linguagem. (Brooks & Melzolf, 2007). AC melhora a capacidade de processamento.

Atenção Compartilhada: Intervenção Precoce Porque enfocar em AC? Prestar atenção ao que outra pessoa está prestando é fundamental para aprendizagem, comunicação, cultura e competência social. Medidas de AC tem melhorado o entendimento e o diagnóstico precoce de TEA. Intervenções visando AC podem possibilitar a generalização dos efeitos a longo prazo por ensinar elementos de auto organização e aprendizagem.

Atenção Compartilhada: Intervenção Precoce

A importância da Intervenção Precoce Fatores de risco Processos de risco Resultados Susceptibili dade genética + outros fatores Padrões de interação entre a criança e o ambiente alterados Desenvolvimento anormal do circuito neuronal e TEA Susceptibili dade genética + outros fatores Intervenção dos padrões de interação entre criança e ambiente intervenção Desenvolvimento mais típico do e diminuição dos sintomas de TEA. Adaptado de Geraldini,2010

A importância da Intervenção Precoce Avaliaram 48 crianças com TEA (ADOS) entre 18 e 30 meses. 24 receberam intervenções utilizando o método ESDM 20h/terapêutas, > 5h/pais por semana 24 receberam intervenções na comunidade 9h/semana. Davson G., Robson et al., Pediatrics, 2010.

A importância da Intervenção Precoce Após 2 anos o grupo ESDM melhorou: QI, Comportamento adaptativo, Mais propensas a experimentar mudança de diagnóstico do TEA. Davson G., Robson et al., Pediatrics, 2010.

A importância da Intervenção Precoce A intervenção comportamental precoce está associada a padrões normalizados de atividade cerebral. Testes realizados com latência EEG. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2012

A importância da Intervenção Precoce Comparou 4 grupos de crianças com TEA de 9 a 36 meses de idade, As crianças submetidas a 18-36 meses de tratamento apresentaram melhora dos sintomas de autismo, quando comparadas aos outros grupos. J Autism Dev Disord, published on line, 2014.

Conclusões Cuidados com sacrifícios extremos, Usar a MOTIVAÇÃO da criança, Cuidados com: Glúten, caseína, vacinas, ômega-3, secretina, oxitocina SEM EVIDÊNCIAS, Observar outras doenças de criança dor, O papel do profissional vai além da sala de aula, do consultório, do laboratório, O Diagnóstico precoce e a intervenção precoce MELHORAM a qualidade de vida dos autistas.

"Ela não via uma garça na beira do rio; ela via a beira do rio na beira da garça". Manuel de Barros. www.marconeoliveira.com.br Email: contato@marconeoliveira.com.br