Perturbações do Neurodesenvolvimento e do Comportamento PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO (PEA)
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- Airton Fidalgo Castilho
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1 Perturbações do Neurodesenvolvimento e do Comportamento PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO (PEA)
2 Caraterização Conclusões Não olha nos olhos, balança o corpo num movimento repetitivo, comunica pouco ou repete insistentemente o que o outro fala, numa ecolália.
3 Caraterização Critérios Classificativos DSM 5 Perturbação do Espetro do Autismo Conclusões Comunicação e Interação Social Padrões restritos e repetitivos de comportamentos
4 Caraterização DSM 5 Níveis de gravidade Níveis de Gravidade Nível 1- acompanhamento ligeiro Nível 2- acompanhamento moderado Nível 3- acompanhamento intensivo Comunicação Social Défices na comunicação social, causando disfunções detetáveis e dificultando a iniciação da interação social. Défices marcados na comunicação verbal e não verbal, com resposta reduzida ou atípica à abertura aos outros. Défices graves e limitações nas competências de comunicação verbal e não verbal e de interação social. Interesses restritos e comportamentos repetitivos Rituais/rotinas e comportamentos repetitivos interferem significativamente no funcionamento em alguns contextos. Rotinas fixas e comportamentos repetitivos, interferindo com o funcionamento normal. Rotinas fixas e comportamentos repetitivos, interferindo significativamente no funcionamento quotidiano.
5 Caraterização Sinais de alerta Ignora a presença dos outros, centrando-se sobretudo nos seus interesses. Não responde quando chamam pelo seu nome. Não aponta para pessoas/objetos do seu interesse. Não imita. Não realiza jogo funcional ou simbólico com objetos.
6 Caraterização Sinais de alerta Não apresenta atenção conjunta/partilhada. Evita o contacto ocular. Apresenta movimentos estereotipados. Tem interesses obsessivos por temas específicos ou interessa-se apenas por partes de objetos.
7 Caraterização Sinais de alerta Repete palavras e frases (ecolália). Revela muita resistência à alteração de rotinas. Tem reações inesperadas a sons, cheiros, sabores, luz ou a diferentes texturas. Tem dificuldades em perceber os sentimentos dos outros e em falar acerca dos seus próprios sentimentos.
8 Caraterização - Comorbilidades Perturbação da Linguagem Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção Perturbação do Desenvolvimento Intelectual Perturbações associadas Dificuldades de Aprendizagem Perturbações Psiquiátricas/Neurológicas: Depressão; Perturbações do Humor; Epilepsia. Alterações comportamentais não sindromáticas Desatenção; irritabilidade; agressividade.
9 Caracterização Perfil Funcional nas PEA sem comorbilidades Áreas Com alterações Sem alterações Áreas Com alterações Sem alterações Conclusões Motricidade (fina e grosseira) Cognição (verbal e não-verbal) Funções executivas? Comunicação não-verbal Interação social Padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades Comportamento adaptativo Comunicação verbal (pragmática) Jogo simbólico? Competências académicas (leitura, escrita e cálculo) (DSM 5, 2014)
10 Intervenção A American Academy of Pediatrics (AAP) recomenda: Treino e gestão comportamental; Terapias específicas/especializadas; Terapia farmacológica; Treino parental e rede de suportes na comunidade.
11 Intervenção Alguns modelos TEACCH ABA Early Start Denver Model Floor Time SonRise Intervenções alimentares e nutricionais
12 Intervenção As crianças com PEA apresentam grande Criança Família variabilidade, não existindo um programa ou método específico para todas as crianças e suas famílias. Contextos PROGRAMAS COMBINADOS
13 Avaliação e Intervenção Metodologias e Currículo ESCOLA Perfil funcional da CRIANÇA Perfil da FAMÍLIA Avaliação com referência a critério PERFIL FUNCIONAL
14 Intervenção O papel da família Ninguém conhece melhor a criança que os pais; são eles que passam a maior parte do tempo com as crianças e podem usar esse tempo para generalizar os diversos objetivos de intervenção, através das várias situações do dia a dia.
15 Áreas de Intervenção Intervenção Precoce Intervenção Educativa Comunicação e Interação Social Auto Controlo Comportamento adaptativo Transição para a Vida Ativa
16 Áreas de Intervenção Comunicação e Interação Social Padrões restritos e repetitivos de comportamentos Atenção (conjunta) Jogo Imitação Funções Executivas
17 Intervenção Comunicação e Interação Social INDIVIDUAL GRUPO CENTRO CASA ESCOLA EXTERIOR
18 Intervenção Padrões restritos e repetitivos de comportamentos Comportamentos típicos nas PEA Apego a objetos estranhos e bizarros; Movimentos estereotipados e repetitivos; Forte resistência à mudança e insistência nas mesmas rotinas; Interesses específicos ou preocupações com temas pouco comuns.
19 Intervenção nas PEA COMPORTAMENTO ADAPTATIVO Pessoal e Social Domínio Conceptual Domínio Social Domínio Prático Comunicação Lazer Autonomia Auto-orientação Gestão de Expetativas Competências Interpessoais Contexto Académico e /ou Gestão comportamental nos diferentes contextos Resolução de Problemas Profissional
20 Intervenção Nas PEA e as suas Comorbilidades Definição de prioridades Adaptar os conteúdos às competências e interesses de cada criança
21 Conclusão A intervenção deverá ser traçada de acordo com as especificidades de cada indivíduo, focando-se não só nas manifestações sindromáticas, como também nas manifestações não sindromáticas a fim de estabelecer objetivos segundo as necessidades dos indivíduos nos seus diversos contextos. Intervenção Eclética
22 Referências American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5). DSM-5 Collection Baker, B. and Brightman, A. (1995) Steps to Independence: A Skills Training Guide for Parents and Teachers of Children With Special Needs.Baltimore:Paul H. Brookes Publishing Faherty, C (2006). Asperger O que significa para mim? Verbo Fuentes, J., Bakare, M., Munir, K., Aguayo, P., Gaddour, N., Öner, O., et al. (2012). DEVELOPMENTAL DISORDERS - C.2 Autism spectrum disorders. In I. A. Professions, IACAPAP e- Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Geneva: Rey JM. Hesita, S. (2006) "Compreender o Autismo - Estratégias para alunos com Autismo nas Escolas Regulares". Porto: Porto Editor Ingersoll, B. and Dvortcsak, A. (2010). Teaching Social Communication to Children with Autism: A Practitioner's Guide to Parent Training / A Manual for Parents. New York: The Guilford Press. Linder, T. (2008) " Transdisciplinary Play-Based Intervention: Guidelines for Developing a Meaningful Curriculum for Young Children. Baltimore:Paul H. Brookes Publishing
23 Referências Matos, A. et al (2009). Quais as causas para o autismo?. Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto. Acedido em outubro de 2013 em: quais-as-causas-para-o-autismo.html Palha, M. (2012). Perturbações do Espetro do Autismo. Comunicação Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças Patrick, N. (2008). Social Skills for Teenagers and Adults with Asperger Syndrome. Prior, M. et al. (2011) A Review of the Research to Identify the Most Effective Models of Practice in Early Intervention for Children with Autism Spectrum Disorders. The Australian Society for Autism Research. Rogers S. and Dawson, G. (2010) Early Start Denver Model for Young Children with Autism: Promoting Language, Learning, and Engagement. New York: The Guilford Press. Winner, M. (2012). You are a social detective.
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