PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA COMERCIAL VAREJISTA

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Transcrição:

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA COMERCIAL VAREJISTA Angela Back 1 Gabriela Haas 2 RESUMO Este estudo tem por objetivo efetuar o planejamento tributário de uma empresa comercial varejista de pequeno porte, com base nos demonstrativos contábeis dos exercícios 2012 e 2013. O tema tratado é o Planejamento Tributário e delimita-se à análise da carga tributária da empresa em estudo. A metodologia utilizada na pesquisa, quanto aos procedimentos considera-se estudo de caso, quanto aos objetivos classifica-se como descritiva, e quanto à abordagem do problema a pesquisa é qualitativa. Observou-se que o regime de tributação do Simples Nacional apresenta os menores valores de recolhimento em relação aos demais regimes tributários, sendo a forma de tributação mais vantajosa para a empresa em estudo. Palavras-chave: Planejamento Tributário, Tributos, Formas de Tributação. ABSTRACT This study aims to make the tax planning of a retail commercial enterprise of small size, based on the financial statements for the years 2012 and 2013. The topic covered is the Tax Planning and borders to the analysis of the tax burden of the company under study. The methodology used in research as to procedures considered case study on the objectives classified as descriptive, and how to approach the problem of research is qualitative. It was observed that the tax regime of the National Simples has the lowest recoil values in relation to other tax regimes, and the form of more advantageous taxation for the company under study. Keywords: Tax Planning, Tax, Tax Forms. 1 INTRODUÇÃO Diante da elevada carga tributária existente no Brasil nasce a cada dia a necessidade de um estudo na implantação de ações que permitam as empresas reduzirem os custos e as despesas e, com isso, aumentar os lucros, em conformidade com as leis, como um ato estratégico, planejando a redução do ônus fiscal. 1 1 - Graduanda em Ciências Contábeis - Faculdade Dom Alberto. 2 2 Orientador do trabalho.

Considerando a importância das pequenas e médias empresas na economia, sendo fonte geradora de empregos e estimulando o desenvolvimento do país, este trabalho tem como tema o Planejamento Tributário e delimita-se à análise da carga tributária de uma empresa comercial varejista de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional. Com a complexidade da legislação tributária brasileira e suas constantes alterações é necessário que os profissionais se mantenham atualizados e façam um bom planejamento a fim de orientar os empresários na escolha do melhor enquadramento tributário. Analisando estes aspectos, formula-se o seguinte problema de pesquisa: qual é o regime de tributação mais vantajoso para a empresa em estudo? Desta forma, o objetivo deste trabalho é efetuar o planejamento tributário da empresa em estudo, com base nos demonstrativos contábeis dos exercícios 2012 e 2013, buscando a melhor opção de enquadramento e pagamento de tributos, como alternativa de reduzir a carga tributária, alcançando assim, melhores resultados econômicos. Os objetivos específicos desta pesquisa são: Realizar os cálculos dos tributos incidentes pelo regime de tributação do Lucro Real Anual; Realizar os cálculos dos tributos incidentes pelo regime de tributação do Lucro Presumido; Realizar os cálculos dos tributos incidentes pelo regime de tributação do Simples Nacional; Comparar a carga tributária incidente de acordo com cada regime de tributação e verificar a forma mais vantajosa, para melhor opção de enquadramento e pagamento de tributos. O Planejamento Tributário é atualmente fator essencial dentro da estratégia empresarial de competitividade. O interesse pelo tema se deu no momento em que se verificou a complexidade da Legislação Tributária, suas constantes alterações e a possibilidade de escolha da melhor forma de tributação. Nota-se, desta forma, a vital importância de um Planejamento Tributário eficiente, a fim de orientar a empresa na melhor opção e, conseqüentemente, diminuir sua carga tributária. São três os regimes tributários mais utilizados: Lucro

Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. A escolha do regime e seu enquadramento é o que irá definir a incidência e a base de cálculo dos tributos. Diante deste cenário, surgiu a relevância de verificar se a empresa tem efetuado planejamento para constatação de qual o sistema mais adequado para enquadrar o seu negócio. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Contabilidade A contabilidade tem como objetivo principal o patrimônio das entidades, com a função de estudar, analisar e controlar, através das demonstrações contábeis, todas as ocorrências patrimoniais. Desta forma, Contabilidade pode ser definida como: [...] ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação, necessárias à tomada de decisões, sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (FRANCO, 2006, p. 21). 2.2 Contabilidade Tributária A Contabilidade Tributária está ligada diretamente aos tributos e a legislação fiscal. De acordo com Fabretti (2007, p. 29), é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada. Desta forma, pode-se entender Contabilidade Tributária como: Especialização da contabilidade que tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária; ramo da contabilidade responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas diversas atividades de uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia-a-dia empresarial as obrigações tributárias, de forma a não expor a entidade às possíveis sanções fiscais e legais. (OLIVEIRA et al, 2006, p. 36).

2.3 Tributos O Código Tributário Nacional define tributo em seu art. 3º da seguinte forma: Art 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei é cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (BRASIL, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, 2014). Conforme Oliveira et al (2006), no que se refere às espécies de tributos, o Sistema Tributário Nacional está estruturado de forma a permitir ao Estado a cobrança de: Impostos; Taxas e Contribuições de Melhoria. Com a edição de 1988, surgiram para financiamento das atividades sociais as contribuições sociais. 2.3.1 Imposto É definido pelo Código Tributário Nacional em seu art. 16 da seguinte forma: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (BRASIL, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, 2014). 2.3.2 Contribuições Sociais As Contribuições Sociais são instituídas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para fazer face aos investimentos em determinado setor. O art. 149 da Constituição Federal dispõe sobre as diversas contribuições (com exclusão da contribuição de melhoria): Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. (BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, 2014). 2.4 Tributos incidentes nas empresas do comércio Os tributos incidentes sobre a atividade comercial serão estudados e analisados neste tópico. 2.4.1 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas IRPJ O art. 43 do CTN dispõe sobre o imposto de renda conforme segue: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. (BRASIL, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, 2014). Conforme disposto no art. 228 do RIR/99, a alíquota do IRPJ é de 15% sobre a base de cálculo, incidindo também um adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. 2.4.2 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL foi instituída pela Lei nº 7.689/1988. É uma contribuição de competência da União destinada ao financiamento da seguridade social. A apuração da base de cálculo da CSLL é idêntica à do lucro real, conforme dispõe o art. 57 da Lei 8.981/1995.

São contribuintes da CSLL as pessoas jurídicas domiciliadas no país e as que lhe são equiparadas pela legislação tributária, conforme dispõe o art. 4º da Lei 7.689/1988. A alíquota da CSLL é de 9% sobre a base de cálculo. 2.4.3 Programa de Integração Social PIS e Contribuição Social sobre o Faturamento COFINS De acordo com Rodrigues et al (2010), o Programa de Integração Social PIS foi criada pela Lei Complementar nº 7/1970. Com a publicação da Constituição Federal em 1988 (CF/1988), a sua destinação constitucional passou a ser para custear o programa do seguro desemprego e o abono do PIS. Conforme o autor, a Contribuição Social sobre o Faturamento COFINS foi instituída pela Lei Complementar nº 70/1991, e tem como destinação constitucional financiar a seguridade social, conforme dispõe o art. 195 da CF/1988. Com a publicação das Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003, que instituíram o regime não-cumulativo do PIS e da COFINS, o regime de apuração dessas contribuições passou a ter a seguinte estrutura: Regime Cumulativo e Regime Não- Cumulativo. 2.4.4 Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS é de competência dos Estados e do Distrito Federal, conforme determina o art. 155 da Constituição Federal de 1988: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...] II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. (BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, 2014).

Dispõe ainda o art. 155 da CF sobre o ICMS: Art. 155. [...] 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 2.4.5 Contribuição Social Previdenciária INSS A previdência social é um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa. O conceito de obrigação previdenciária é definido por Oliveira (2003, p. 22) da seguinte forma: Obrigação previdenciária decorre da relação jurídica representada pelo vínculo entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o contribuinte ou entre o INSS e o responsável pelo cumprimento das obrigações previstas em lei, relativas ao pagamento de contribuições previdenciárias, ou das penalidades pecuniárias decorrentes do descumprimento dessa obrigações. 2.5 Formas de Tributação A escolha do regime tributário e seu enquadramento é o que irá definir a incidência e a base de cálculo dos tributos. 2.5.1 Lucro Real Lucro Real é a forma completa de apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido direcionada a todas as pessoas jurídicas, quer por obrigatoriedade prevista na legislação vigente, quer por livre opção. De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da

apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais. Conforme disposto no art. 222 do RIR, a pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá, opcionalmente, pagar o imposto de renda mensalmente, determinado sobre base de cálculo estimada. Nessa hipótese, deverá fazer a apuração anual do lucro real em 31 de dezembro de cada ano-calendário, conforme determina o art. 221 do Regulamento do Imposto de Renda. A base de cálculo estimada pode ser determinada das seguintes formas (facultado ao contribuinte a qual for mais vantajosa): a) Com base na Receita Bruta auferida mensalmente, conforme disposto no art. 223 do RIR/99; e b) Com base em balancetes mensais de suspensão ou redução, conforme disposto no art. 230 do RIR/99. b1) SUSPENSÃO - através do balancete mensal acumulado, demonstra-se que o imposto pago até a data do balancete é maior que o devido. Essa opção, também, pode ser utilizada nos meses em que houver prejuízo fiscal. b2) REDUÇÃO - através do balancete mensal acumulado demonstra-se que o imposto devido, com base no lucro real, é inferior ao apurado com base na receita bruta mensal da empresa, conforme citado no item "a", podendo haver a redução do recolhimento mensal. 2.5.2 Lucro Presumido Conforme Oliveira et al (2006, p. 178), Lucro Presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos, restrita aos contribuintes que não estão obrigados ao regime de apuração com base no lucro real. De acordo com Rodrigues et al (2010, p. 346), no regime do Lucro Presumido, a apuração do imposto será feita trimestralmente, por períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. O art. 223 do RIR/99 dispõe que a base de cálculo do imposto será determinada aplicando-se o percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida em cada trimestre. No cálculo da CSLL a base de cálculo será determinada aplicando-se o percentual de 12% (doze por cento) sobre a receita bruta auferida no período (art. 18 da IN 390/2004).

2.5.3 Simples Nacional A Lei Complementar nº 123/2006 instituiu o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte SIMPLES NACIONAL, estabelecendo normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, especialmente em relação à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação e de suas obrigações acessórias. Conforme art. 3º da Lei Complementar 123/2006, para fins de aplicação do SIMPLES NACIONAL, considera-se: I - no caso da microempresa: aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso da empresa de pequeno porte: aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). De acordo com o art. 13 da Lei Complementar 123/2006, o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Patronal Previdenciária CPP para a Seguridade Social (a cargo da pessoa jurídica); Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS. O art. 21 da Resolução nº 94/2011 dispõe que o valor devido mensalmente será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V, sobre a receita bruta mensal auferida. Para determinação das alíquotas, a empresa deve utilizar a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do mês de apuração.

O inciso I do art. 25 da Resolução nº 94/2011 determina que as receitas decorrentes da revenda de mercadorias serão tributadas na forma do Anexo I da referida Resolução (Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Comércio). 2.6 Planejamento Tributário O Planejamento Tributário é a atividade preventiva que estuda os atos e negócios jurídicos que a empresa pretende realizar. Sua finalidade é obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente exigido por lei, ou seja, é uma forma lícita de reduzir a carga fiscal. De acordo com Fabretti (2007, p. 32), Planejamento Tributário pode ser definido como o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisandose seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas. Diante desse contexto, é notório que os tributos representam uma parcela importante dos custos de uma empresa. O Planejamento Tributário ou Elisão Fiscal é um conjunto de sistemas legais adotados visando uma menor carga tributária, sendo decorrente da própria lei ou, a que resulta de lacunas e brechas existentes na mesma. É um direito que o contribuinte tem de estruturar seus negócios, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive de seus impostos. 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS O objeto de estudo deste trabalho é uma empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, que atua no ramo do comércio varejista de confecções e artigos esportivos em Santa Cruz do Sul. Beuren (2003) optou por enfocar tipologias de delineamentos de pesquisas agrupadas em três categorias: pesquisa quantos aos objetivos; pesquisa quanto aos procedimentos; e pesquisa quanto à abordagem do problema. Quanto aos objetivos a pesquisa classifica-se como descritiva que, na concepção de GIL (2010), tem como principal objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno ou estabelecer relações entre variáveis. A pesquisa quanto aos procedimentos considera-se estudo de caso, porque trata do estudo de um único caso. Para Beuren (2003, p. 83), os procedimentos na pesquisa científica referem-se à maneira pela qual se conduz o estudo, e, portanto, se obtêm os dados. Quanto à abordagem do problema a pesquisa é qualitativa, pois

analisa fatos e descobre as causas do problema e o porquê de o fato acontecer. Segundo Richardson (1999), citado por Beuren (2003, p. 91), os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. Quanto às técnicas e aos procedimentos de pesquisa, foram realizadas visitas à empresa para coleta de dados obtidos dos relatórios contábeis e demonstrações acessórias, tais como: Balancetes, Balanços e D.R.E Demonstração do Resultado dos Exercícios de 2012 e 2013, essenciais para um bom planejamento tributário. Após a coleta de dados, os mesmos foram submetidos à análise documental, procedendo-se aos cálculos para a apuração dos tributos incidentes na empresa considerando os regimes de tributação do Lucro Real Anual, Lucro Presumido e Simples Nacional, com vistas a verificar as vantagens trazidas pelo planejamento tributário à empresa em estudo. 4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS Com base nas informações coletadas nas demonstrações contábeis dos Exercícios 2012 e 2013, demonstra-se nas tabelas a seguir a carga tributária apurada de acordo com os regimes de tributação do Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Tabela 1 - Carga Tributária apurada pelo Lucro Real RESUMO LUCRO REAL Valores em Reais (R$) Ano IRPJ CSLL PIS COFINS INSS ICMS Total 2012 13.661,53 8.196,92 10.464,30 48.199,19 69.048,61 190.283,96 339.854,51 2013 3.901,83 2.341,10 12.591,05 57.995,12 52.911,04 331.531,30 461.271,44 Total 17.563,36 10.538,02 23.055,35 106.194,31 121.959,65 521.815,26 801.125,95 Fonte: Elaborada pela autora a partir dos dados coletados na empresa. A Tabela 1 acima apresenta o planejamento tributário da empresa nos exercícios 2012 e 2013, efetuado de acordo com o regime de tributação do Lucro Real. O total da carga tributária em 2012 foi de R$ 339.854,51, sendo IRPJ de R$ 13.661,53; CSLL de R$ 8.196,92; PIS de R$ 10.464,30; COFINS de R$ 48.199,19;

INSS de R$ 69.048,61 e ICMS de R$ 190.283,96. O total da carga tributária em 2013 foi de R$ 461.271,44, sendo IRPJ de R$ 3.901,83; CSLL de R$ 2.341,10; PIS de R$ 12.591,05; COFINS de R$ 57.995,12; INSS de R$ 52.911,04 e ICMS de R$ 331.531,30. Tabela 2 Carga Tributária apurada pelo Lucro Presumido RESUMO LUCRO PRESUMIDO Valores em Reais (R$) Ano IRPJ CSLL PIS COFINS INSS ICMS Total 2012 33.964,35 28.728,31 15.464,89 71.376,42 69.048,61 190.283,96 408.866,54 2013 38.836,97 31.729,59 17.525,54 80.887,10 52.911,04 331.531,30 553.421,54 Total 72.801,32 60.457,90 32.990,43 152.263,52 121.959,65 521.815,26 962.288,08 Fonte: Elaborada pela autora a partir dos dados coletados na empresa. Na tabela 2 acima os tributos foram apurados com base no Lucro Presumido. O montante da carga tributária em 2012 foi de R$ 408.866,54, sendo IRPJ de 33.964,35; CSLL de R$ 28.728,31; PIS de R$ 15.464,89; COFINS de R$ 71.376,42; INSS de R$ 69.048,61 e ICMS de R$ 190.283,96. O total da carga tributária em 2013 foi de R$ 553.421,54, sendo IRPJ de R$ 38.836,97, CSLL de R$ 31.729,59, PIS de R$ 17.525,54, COFINS de R$ 80.887,10, INSS de R$ 52.911,04 e ICMS de R$ 331.531,30. Tabela 3 Carga Tributária apurada pelo Simples Nacional RESUMO SIMPLES NACIONAL Valores em Reais (R$) Ano Simples Nacional ICMS Total 2012 227.354,87 83.303,36 310.658,23 2013 261.476,75 198.363,00 459.839,75 Total 488.831,62 281.666,36 770.497,98 Fonte: Elaborada pela autora a partir dos dados coletados na empresa. Na tabela 3 acima os tributos foram apurados através do planejamento tributário dos exercícios 2012 e 2013 considerando a forma de tributação pelo Simples Nacional. O montante da carga tributária em 2012 foi de R$ 310.658,23, sendo que deste valor o Simples Nacional representa R$ 227.354,87 e o ICMS representa R$ 83.303,36. O

total da carga tributária em 2013 foi de R$ 459.839,75, sendo que deste valor o Simples Nacional representa R$ 261.476,75 e o ICMS representa R$ 198,363,00. Tabela 4 Total da Carga Tributária apurada nos Exercícios 2012 e 2013 RESUMO GERAL Valores em Reais (R$) Ano Lucro Real Lucro Presumido Simples Nacional 2012 339.854,51 408.866,54 310.658,23 2013 461.271,44 553.421,54 459.839,75 Total 801.125,95 962.288,08 770.497,98 Fonte: Elaborada pela autora a partir dos dados coletados na empresa. A tabela 4 acima demonstra o total da carga tributária apurada de acordo com os regimes de tributação do Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, através do planejamento tributário efetuado na empresa nos exercícios de 2012 e 2013. Em 2012 o total da carga tributária apurada pelo Lucro Real foi de R$ 339.854,51; pelo Lucro Presumido foi de R$ 408.866,54 e pelo Simples Nacional foi de R$ 310.658,23. Em 2013 o total da carga tributária apurada pelo Lucro Real foi de R$ 461.271,44; pelo Lucro Presumido foi de R$ 553.421,54 e pelo Simples Nacional foi de R$ 459.839,75. Desta forma, o planejamento tributário efetuado na empresa nos exercícios de 2012 e 2013 demonstra que o regime de tributação do Simples Nacional apresenta os menores valores de recolhimento em relação aos demais regimes tributários, sendo, desta forma, a opção tributária mais vantajosa para a empresa em estudo. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho buscou evidenciar a importância do planejamento tributário, como ferramenta para maximização dos lucros de uma empresa comercial varejista de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional. Ressalta-se que a plenitude deste trabalho alcançou todos objetivos, tanto o geral quanto os específicos. Com relação aos regimes tributários, observou-se que, entre os regimes existentes do Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples Nacional, o planejamento tributário efetuado nos exercícios de 2012 e 2013 demonstrou que o regime de

tributação do Simples Nacional apresenta os menores valores de recolhimento em relação aos demais regimes tributários. Comprovou-se através do estudo de caso que a opção pelo Simples Nacional é a mais adequada para a empresa em estudo, finalizando assim as considerações feitas sobre a pesquisa e respondendo a questão inicial desse trabalho, já que se provou que é possível sim, através de um bom planejamento, reduzir a carga tributária se a empresa objeto deste estudo permanecer no Simples Nacional. Verificou-se que, independentemente do tamanho da empresa, um bom Planejamento Tributário é essencial para se obter sucesso nos negócios, além de proporcionar uma apuração de resultado mais precisa e confiável. Diante do exposto, recomenda-se para trabalhos futuros, uma revisão anual do planejamento tributário, comparando-se a carga tributária apurada de acordo com os regimes de tributação do Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, para englobar todas as maneiras de tributação e verificar a forma mais vantajosa para a empresa. Sugere-se que, para melhor aproveitamento do tema, sejam feitas novas pesquisas e estudos dos procedimentos do planejamento desenvolvidos dentro da contabilidade tributária, tendo em vista o acompanhamento aprimorado desta ferramenta, bem como o gerenciamento dos encargos sociais e tributários a ela implicados. Desta forma, ao realizar este trabalho monográfico através do planejamento tributário da empresa em estudo, foi possível aprimorar e aprofundar meus conhecimentos na área tributária e, em especial a legislação tributária e, principalmente, contribuir com informações necessárias para o desenvolvimento da empresa. REFERENCIAS BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. BRASIL. Códigos 3 em 1 Saraiva: Códigos Tributário, Processo civil e Constituição Federal. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Luiz Roberto Curia, Lívia Céspedes e Juliana Nicoletti. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 12 set. 2014.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 out. 2014. BRASIL. Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94, de 29 de novembro de 2011. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 out. 2014. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2007. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL. Instrução Normativa SRF nº 390, de 30 de janeiro de 2004. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 12 set. 2014. BRASIL. Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12 set. 2014. BRASIL. Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 12 set. 2014. BRASIL. Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 28 ago. 2014. BRASIL. Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 28 ago. 2014. OLIVEIRA, Aristeu de. Tributação e Arrecadação das Contribuições Previdenciárias Normas Gerais. São Paulo: Atlas, 2003. OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de Contabilidade Tributária. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. RODRIGUES, A. O. et al. IRPJ e CSLL: Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 4. ed. São Paulo: IOB, 2010.