O Encilhamento JOHN SCHULZ A CRISE FINANCEIRA DA ABOLIÇÃO ( ) I NTERPRETAÇÕES R EVISIONISTAS

Documentos relacionados
ECO Economia Brasileira

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

SETOR EXTERNO EM MAIO DE 2002

INDX apresenta alta de 2,67% em março

A CRISE DE 1929: COLAPSO NO LIBERALISMO COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

Estatística e Probabilidades

Perspectivas para 2012

Evolução Recente da Economia Brasileira

Agosto/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL DEPECON / DEREX

Relatório Econômico Mensal Julho de Turim Family Office & Investment Management

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

Relatório Econômico Mensal Fevereiro de Turim Family Office & Investment Management

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial

Banco de Dados Nov/10

Macroeconomia aberta: conceitos básicos

Ajuste externo: Mecanismos automáticos. Reinaldo Gonçalves

Finanças Internacionais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Comércio Mundial e Brasileiro

Endividamento das Grandes Empresas. Fonte: Nota do Centro de Estudos do Instituto IBMEC (CEMEC), Agosto/2016

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

A CRISE COM FOCO NA EUROPA

O PAPEL DOS PAÍSES EMERGENTE NA CRISE MUNDIAL. 1

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

Relatório Econômico Mensal Março de 2013

Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7

O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

Gestão de Frota na Aviação

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Análise de Cenários Políticos e Econômicos

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE POLÍTICA, ECONOMIA E NEGÓCIOS. NADSON MAGNOS MAGALHAES MORAES

Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia UNESP Graduado em História UNESP Graduando em Pedagogia UNESP

Painel Exportações da Indústria Automobilística Brasileira Caminhões. São Paulo, 25 de abril de 2007

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Perspectivas para o Saldo da Balança Comercial

EAE 0423-Economia Brasileira I. Prof. Dr. Guilherme Grandi

Indicadores da Economia Brasileira: Setor Externo Observatório de Políticas Econômicas 2016

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal

Sumário. Prefácio, xiii PARTE I AMBIENTE FINANCEIRO, 1


CONTEXTO DA ECONOMIA E SEUS REFLEXOS NA AMÉRICA LATINA

BRASIL E A CRISE MUNDIAL

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

Apresentação disciplina ECO034

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

RELATÓRIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Brasil: Conjuntura e Perspectivas. Prof. Dr. Fernando Sarti

Debate sobre Poupança. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

O investimento direto estrangeiro e o Brasil. Elton Jony Jesus Ribeiro IPEA

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

CRISE DE

Integração e crise na Europa

Departamento de Consultoria & Research

Cenário e a gestão do produtor em tempos de crise. Fernando Lobo Pimentel Eng. Agrônomo e Advogado

Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial

2005: Prêmio de Risco; Cenário Externo e Convergência. Dany Rappaport Corecon, 27 de janeiro de 2005

Luiz Augusto de Oliveira Candiota

Taxas de câmbio e o mercado de câmbio: enfoque de ativos

ECO Economia Brasileira

Resultados do ano de 2008

O Papel da Indústria de Fundos Brasileira na Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentado. São Paulo, 06 de julho de 2006

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

Ambiente econômico nacional e internacional

O m ercado de crédito e o papel do B N D ES

Relatório de Mercado Semanal

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Total das exportações do Rio Grande do Sul. Exportações no período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016.

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

05/06/2017. Câmbio. Agenda da Aula Mercado Cambial. Câmbio. Mercado Cambial. Mercado Cambial

Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação

Um programa de ajuste incompleto

A semana em revista. Relatório Semanal 06/04/2015

Fatores Determinantes do

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio

A Origem da Crise Imobiliária dos EUA e seus Efeitos

Marcas: Hyundai, Kia, Samsung, Daewoo, LG e Pantech

Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

A valorização do Real: evidências e tendências

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial)

Confab Anuncia Resultados para o Terceiro Trimestre de 2008

Transcrição:

O Encilhamento JOHN SCHULZ A CRISE FINANCEIRA DA ABOLIÇÃO (1875-1901) I NTERPRETAÇÕES R EVISIONISTAS

O Encilhamento Proposta para as aulas de 28/8 e 30/8 1º interpretação de John Schulz 2º interpretações que destacam o impacto do ambiente internacional há época e possível efeito contágio A crise Baring TRINER, G., & WANDSCHNEIDER, K. (2005). The Baring Crisis and the Brazilian Encilhamento, 1889 1891: An Early Example of Contagion Among Emerging Capital Markets. Financial History Review, 12(2), 199-225. doi:10.1017/s0968565005000107 FILOMENO F. A. (2010) A crise Baring e a crise do Encilhamento nos quadros da economia-mundo capitalista Econ. soc. vol.19 no.1 Campinas Apr. 2010. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-06182010000100006 LENZ M. H. (2006) Crise e negociações externas na Argentina no final do século XIX: o início da insustentabilidade do modelo aberto. Economia e Sociedade, Campinas, v. 15, n. 2 (27), p. 375-399, ago. 2006. doi: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642913/10484

A Crise Baring e o Encilhamento conexões? O desafortunado estado de coisas que recentemente se tem observado na República Argentina teve um efeito deplorável sobre todos os papéis e sobre todas as questões financeiras relacionadas aos estados sulamericanos (resposta dos Rothschild ao pedido de apoio financeiro do governo brasileiro). (FILOMENO 2010, citando FRANCO 1989)

A Crise Baring e o Encilhamento conexões? (FRANCO 1989, 40 LEITURA OBRIGATÓRIA)

A Crise Baring e o Encilhamento conexões? Qual a influência da economia internacional sobre a Crise do Encilhamento? Papel da conjuntura sistêmica na Crise do Encilhamento. (FAUSTO, 1989) Brasil e Argentina no final do Séc. XIX Crescimento e instabilidade na economia Crise Baring (Argentina) Crise do Encilhamento (Brasil) Há conexões entre as duas crises? Efeito contágio? ou Ambas fazem parte de uma crise mais ampla? Debate: Contexto interno: leis bancárias e eventos políticos (revoluções e golpes de Estado) Contexto externo: importância dos fluxos mundiais de capital, conexão entre as duas crises e crise mundial de endividamento da periferia

Fonte: FILOMENO, 2010 Antes, contudo, vamos avaliar alguns dados e retomar a discussão da última aula...

Taxa de Câmbio e Prêmio de Risco Títulos Brasileiros, 1889-1894 TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.213

Sumário Dados Mercado de Ações Bolsa do Rio de Janeiro 120 114 100 80 60 40 53 58 43 61 42 43 20 13 21 25 14 16 0 1888 1889 1890 1891 1892 1893 Total de Empresas Numero de Bancos TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.210

Sumário Dados Macroeconômicos (1) M2 1200 1100 1139,7 1000 900 800 877,1 891,3 849 700 689,4 600 500 400 300 338,4 323,2 200 1886 1888 1890 1892 1894 1896 1898 1900 1902 TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.210

Sumário Dados Macroeconômicos (2) 70 PIB per capita 65 60 67 66,1 62,8 60 60 55 50 45 43,7 40 35 30 1888 1890 1892 1894 1896 1898 1900 1902 TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.210

TRINER & WANDSCHNEIDER The Baring Crisis and the Brazilian Encilhamento, 1889 1891: An Early Example of Contagion Among Emerging Capital Markets Apenas similaridades entre as duas economias não permitem concluir pela simultaneidade entre as crises Brasil e Argentina no final do sec. XIX eram uns dos principais exportadores de commodities Brasil café e alguns anos borracha Argentina participante relevante em trigo, lã e gado Atração de imigrantes e capitais para ambos os países Produtos exportados possuem dinâmicas distintas no mercado internacional Argentina e Brasil não eram parceiros comerciais importantes há época 1872/73 Exportação Brasil para Argentina (comparada com X para:) Exportação Argentina para Brasil (comparada com X para:) EUA 11% 5% Inglaterra 8% 17% Ambiente com objetivos comuns maximizar a produção de commodities, industrialização e urbanização similaridade de políticas TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.206

Cronologia da Política Monetária Argentina x Brasil - similaridade Evento Argentina Brasil No padrão ouro Julho 1883 Novembro 1888 (combinada com política monetária expansionista implementada em julho 1889) Entrada de capitais externos para financiar infraestrutura/crescimento industral Final década de 1880 Final Década de 1880 Suspensão da Conversibilidade Janeiro 1885 - Alteração da política monetária resultando em expansão da política monetária e fiscal Padrão ouro oficialmente abandonado; políticas expansionistas e reforma bancária Outubro 1886 (Presidente Celman) Novembro 1887; implementada em janeiro 1888 Novembro 1889 (com a derrubada da monarquia) Janeiro 1890 TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.207

Cronologia da Política Monetária Argentina x Brasil - similaridade (cont.) Evento Argentina Brasil Crise Financeira 1890 Março: corrida bancária Julho: tentativa de revolução Novembro: Crise Banco Barings Mudança de Regime Político largamente motivada pela crise financeira Políticas Fiscais e Monetárias austeras Mudança de Políticas retorno a expansão Julho 1890 (Presidente Pellgrini) 1890 Novembro: Crise do Encilhamento Novembro 891 (Floriano Peixoto Presidente) 1891 Janeiro Janeiro 1892 - Novembro 1894 (Presidente Prudente de Moares) Acordo da Dívida Agosto 1891 Junho 1898 Retorno ao padrão ouro (caixa de conversão) Outubro 1899 Janeiro 1906 TRINER & WANDSCHNEIDER, 2016 P.207

FILOMENO A crise Baring e a crise do Encilhamento nos quadros da economia-mundo capital Componente sistêmico mundial das duas crises Avaliação dos fenômenos sistêmicos relativos aos ciclos de endividamento que mais influenciaram a crise Baring e do Encilhamento Contração brusca no influxo de capital externo e pesado serviço da dívida nos países periféricos e semiperiféricos Década de 1880- queda no preço do trigo de 45% - fase ruim para Canadá, Argentina e Austrália com problemas no balanço de pagamentos (elevado endividamentos + redução X) Elevação da taxa de juros situação mostrou-se insustentável Em 1891, a Argentina entrou em default, sendo seguida pela Austrália, Portugal e Grécia em 1893 (Stewart, 1993) e pelo Brasil em 1898. Referência - FILOMENO, 2010

Contração Brusca no Influxo de Capital Externo Novos Investimentos de Portifólio, 1885-1893 (em milhões de libras) 502 296 252 190 224 226 125 53 74 84 133 139 111 52 94 135 40 32 FILOMENO, 2010, P.142 1885 1886 1887 1888 1889 1890 1891 1892 1893 Mercado mundial de capitais Investimentos britânicos

Obrigações por Serviços da Dívida Argentina 1885-1891 Porcentagem dos valores de exportação 50% 49% 50% 44% 38% 31% 27% 1885 1886 1887 1888 1889 1890 1891 LENZ, 2006, P.387

Fonte: LENZ, 2006 Evolução da Economia Argentina... suspensão da conversibilidade expansão monetária e endividamento desenfreados Entre 1885 e 1890, o crescimento do meio circulante a taxa anual de 30% (Lei de Garantia Bancária, 1887) Entre 1886 e 1890-700 milhões de pesos-ouro em empréstimos Descontrole monetário e financeiro lastreado em endividamento externo Entre 1881 e 1889 crescimento de 12 vezes no crédito bancário Emissão excessiva e especulação de todo tipo se associava um consumo suntuoso que agravava a situação Abuso do crédito público - reforçando comportamentos clientelistas Abril/1890, o prêmio do ouro chegou a 209%. Dívida externa 1880 (33 milhões de pesos-ouro); fins do decênio (300 milhões) Às vésperas da crise Baring, o serviço da dívida pública equivalia a 20% do orçamento do Estado e a 31% da receita tributária

Fonte: FILOMENO, 2010 Indicadores Econômicos - Argentina

A Crise Baring casa bancária britânica (nov.1890) Banco Baring foi a mais importante instituição financeira estrangeira presente na Argentina no século XIX - canalizou para a República Argentina vastas somas e garantiu seus rendimentos O banco foi responsabilizado pela febre especulativa dos anos 1880 e pelas condutas irresponsáveis (relativas à expansão da dívida externa e da oferta monetária) que culminaram na crise de 1890 Quando o governo argentino decidiu que não arcaria com suas obrigações externas, a casa Baring, teve de fechar provisoriamente suas portas, devido ao alto comprometimento de suas aplicações em títulos argentinos sendo salva, em última instância, pelo governo britânico O governo britânico nada fez para resolver a crise, exceto promover assistência ao Banco da Inglaterra, caso este encontrasse dificuldades para mobilizar recursos da comunidade financeira para enfrentar a situação. A crise foi resolvida por meio de um acordo entre os banqueiros e as autoridades argentinas Em termos políticos a crise de 1890 marcou a renúncia, em 6 de agosto de 1890, do presidente Celman, e a subida de Carlos Pellegrini Fonte: LENZ, 2006

A história continua...

São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995 Falência Baring 2005 Falência do banco Barings derruba as Bolsas do mundo ROGÉRIO SIMÕES DE LONDRES As Bolsas de Valores de todo o mundo caíram ontem como reflexo da falência do banco Barings, o mais antigo do Reino Unido. O marco alemão atingiu valorização recorde perante a libra esterlina e demais moedas européias. O dólar despencou nos mercados europeus frente ao marco. O governo britânico determinou ontem o início de uma investigação sobre as aplicações feitas por Nick Leeson, 28, que levaram à falência do Barings. Leeson provocou, em pouco mais de uma semana, a falência de uma instituição cujas operações somam cerca de 17 bilhões de libras (US$ 27,2 bilhões) em derivativos nos mercados de Cingapura e Japão. A falência do banco causou uma queda brusca da libra, cujo preço era de 2,2993 marcos na manhã de ontem. Ao final do dia, a m oeda britânica recuperouse e chegou a 2,3067. Na sexta-feira, a libra havia fechado a 2,3286 marcos. A Bolsa de Tóquio foi a mais afetada, caindo 3,8%, com o índice Nikkei fechando em 16.808,70 pontos. A queda fez crescer os p rejuízos do Barings em US$ 280 milhões, segundo operadores do mercado, pois Nick Leeson tinha posições de longo prazo no mercado japonês. A Bolsa de Tóquio anunciou que o Barings está impedido de exercer seus direitos no mercado, incluindo qualquer operação finan ceira a partir de hoje. Em Hong Kong, houve baixa de 2,08% e em Cingapura, de 4,1%. Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 0,58%, fechando a 3.988,57 pontos, com investidores realizando lucros. Em Londres, depois de despencar no início do pregão de ontem, o índice Financial Times de 30 ações perdeu 0,36% de seu valor, fechando a 2.297 pontos. O índice CAC da Bolsa de Paris fechou com baixa de 0,20%, depois de ter perdido 1,11%. Em Milão, o índice Mibtel fechou com baixa de 1,12%. (...) Fonte: LENZ, 2006