EAE 0423-Economia Brasileira I. Prof. Dr. Guilherme Grandi

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2 CRISE E ESPERANÇA: DIONÍSIO DIAS CARNEIRO O capítulo está organizado em cinco seções: 1. Introdução 2. Condicionantes Externos e Internos da Política Econômica 3. Opções para o Ajuste de Curto Prazo e as Causas do Fracasso 4. A Natureza do Ajuste de Longo Prazo: O Crescimento com Endividamento 5. Resultados e suas Consequências

3 1. Introdução Economia mundial em forte crescimento no período anterior ao primeiro choque do petróleo: 7% em 1973 Gastos com a guerra do Vietnã Aumento da liquidez mundial após o fim da conversibilidade do ouro em dólares, em agosto de 1971 Complacência mundial com a inflação preço do crescimento Preferência por ajustes cambiais em vez de aumento de juros para combater a inflação em países industrializados

4 Aumento da oferta de crédito por instituições financeiras internacionais Ambiente propício ao aumento de preços de commodities No plano interno o centro das atenções não era a crise do petróleo, mas a sucessão presidencial 2. Condicionantes Internos e Externos da Política Econômica No governo Geisel a prioridade passa a ser a abertura política

5 O comando da área econômica passa a ser dividido entre os ministros da Fazenda Mário Henrique Simonsen e do Planejamento João Paulo dos Reis Veloso No plano econômico o governo, de início, não deu a devida importância à crise, que acarretou transferência de 2% do PIB mundial para os países exportadores de petróleo

6 3. Opções para o Ajuste de Curto Prazo e as Causas do Fracasso Desvalorização da taxa de câmbio e ajuste de preços relativos com contenção da demanda agregada Consequência recessão Ajuste gradual de preços relativos Consequência inflação Segundo o autor, a crise dos anos oitenta foram consequência da política econômica aplicada em resposta à primeira crise do petróleo

7 Para o autor os problemas da economia brasileira nos anos oitenta podem ser atribuídos a: Avaliação equivocada do ambiente econômico mundial pós 1º choque do petróleo Visão benevolente da evolução da crise Política de stop-and-go

8 No início do governo os principais aspectos da política econômica foram: Descompressão do controle de preços: inflação corretiva Oficialização da correção monetária incluindo títulos privados: oferta de moeda endógena Intervenção no grupo Halles - 4ª maior instituição financeira privada - com expansão do crédito Revisão da Lei Salarial - também contribuiu para pressionar a inflação

9 Política de curto prazo em 1975 influenciada pela derrota do governo nas eleições parlamentares de outubro de 1974 Crise financeira: instabilidade criada pelo anúncio de expurgo do IGP que poderia afetar seriamente a taxa real de juros de títulos públicos Redução no ritmo de crescimento das exportações com redução de reservas cambiais de US$ 6,5 bilhões para US$ 4,2 bilhões e aumento da dívida externa para US$ 21 bilhões Aprovação do II PND: estabilização condicionada ao crescimento

10 Em 1976 o foco da política econômica passou a ser a aceleração da inflação Tentativa de aperto monetário: Resolução 389 do BACEN libera as taxas de juros Controle de preços públicos Melhora na economia mundial Aceleração do crescimento econômico: PIB (9,8%)

11 A política econômica no final do mandato do presidente Geisel foi condicionada à crise militar ligada à sucessão presidencial A política monetária tornou-se recessiva para combater a inflação Com o mesmo propósito os reajustes de preços públicos foram reajustados em percentuais inferiores à inflação, com comprometimento das finanças públicas

12 Em março de 1979 assume o governo o general João Figueiredo Tentativa de ajuste fiscal e monetário frustrada devido ao conflito entre os ministros do Planejamento (Simonsen) e da Agricultura (Delfim Netto) Aumento de 70% nos preços mínimos para produtos agrícolas para uma inflação de 40% Ocorrência do segundo choque do Petróleo, após a revolução no Irã

13 4. A Natureza do Ajuste de Longo Prazo Crescimento com Endividamento Crescimento acelerado da dívida externa como consequência do II PND e dos choques do petróleo Crescimento econômico liderado pela indústria (9,7% a.a) Redução do coeficiente de importação, que foi importante para o ajuste posterior Política Industrial Instrumentos Crédito tributário para a compra de equipamentos

14 Depreciação acelerada de equipamentos Isenção de imposto de importação Crédito subsidiado A maturação de projetos do II PND contribuiu para internalizar investimentos A substituição de importações foi acompanhada de incentivos à exportação

15 5. Resultado e suas Consequências Agravamento da inflação Agravamento do endividamento externo Agravamento do desequilíbrio fiscal Repressão de preços e tarifas públicas Concessão abusiva de subsídios Utilização de empresas estatais para captar recursos externos Aumento da dívida interna como proporção do PIB Redução da carga tributária líquida

16 Ano PIB- var (% a.a) Inflação - var (% a.a) IPC (FIPE) IGP-DI(FGV) ,4 85,60 92, ,4 41,20 34, ,7 46,29 39, ,2 25,33 25, ,8 25,22 25, ,5 22,58 19, ,4 17,46 19, ,3 20,60 19, ,9 17,46 15, ,0 13,97 15, ,2 33,05 34, ,2 29,26 29, ,3 38,07 46, ,9 41,10 38, ,0 39,91 40, ,8 67,19 77,24

17 * Exclui insumos importados para produção interna. Razão importação/produção doméstica, Razões setoriais Produtos intermediários Papel 0,22 0,25 0,12 0,13 0,13 0,10 0,11 0,08 0,08 Celulose 0,16 0,20 0,10 0,05 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 Polietileno 0,76 0,99 0,34 0,72 0,38 0,45 0,15 0,03 0,02 Tubos plásticos (PVC) 0,13 0,63 0,21 0,45 0,33 0,35 0,47 0,08 0,03 Aço 0,25 0,63 0,33 0,15 0,09 0,06 0,03 0,03 0,05 Fertilizantes (NPK)* 2,68 1,98 1,86 1,34 1,48 1,30 0,34 1,17 0,85 Alumínio 0,58 1,05 0,68 0,58 0,62 0,45 0,37 0,26 0,14 Bens de capital 0,66 0,64 0,65 0,64 0,46 0,55 0,37 0,49 0,40 Índice de quantum de importações/dividido por produção bruta (1973 = 100) Total Petróleo Bens de capital

18 Import (US$ milhões) Export(US$ milhões)

19 Exportações - US$ milhões Período Total Indust Café ,0 342,9 704, ,3 380,5 774, ,2 495,0 813, ,9 665,0 939, ,9 821,8 772, ,2 1221,7 989, ,2 1941,5 1244, ,0 3179,7 864, ,9 3434,0 854, ,3 3618,0 2172, ,2 4884,0 2298, ,9 6502,0 1946, ,4 8532,0 1917,6

20 Importações - US$ milhões Período Total Petr Ref Petr/carv , , , , , , , ,3 1008,1 2622, ,3 610,9 2881, ,0 819,4 3543, ,4 726,7 3827, ,1 684,4 4276, ,9 867,2 6532,5

21 ,00% 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% IPC -BLS (% a.a) IPC -BLS núcleo (% a.a)

22 ANO DEFLATOR IMPLÍCITO DO PIB FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO(%PIB) EXPORTAÇÕES (US$10 6) IMPORTAÇÕES (US$10 6) BALANÇA COMERCIAL (US$10 6) SERVIÇOS FATORES (US$10 6) ,4 18,8 2739,0 2507,0 232,0-353, ,3 19,6 2904,0 3245,0-341,0-420, ,1 20,2 3991,0 4235,0-244,0-520, ,7 21,4 6199,2 6192,2 7,0-712, ,8 22,8 7951, ,3-4690,3-900, ,9 24,4 8669, ,3-3540,4-1732, ,6 22, , ,0-2254,7-2189, ,2 21, , ,0 97,1-2558, ,9 22, , ,1-1024,2-4232, ,8 23, , ,1-2838,7-5542, ,0 22, , ,2-2822,8-7032, ,7 21, , ,6 1202, , ,5 20, , ,0 780, , ,3 16, , ,9 6470, , ,3 15, , , , , ,0 16, , , , , ,7 18, , ,3 8304, , ,8 19, ,1 "15054,0" 11171, ,7

23 ANO SERVIÇOS NÃO-FATORES (US$10 6 ) SALDO EM CONTA CORRENTE (US$10 6 ) ENTRADAS AUTÔNOMAS DE CAPITAL (US$10 6 ) AMORTIZAÇÕES (US$10 6 ) SALDO DA CONTA DE CAPITAL (US$10 6 ) SUP (+) OU DÉF (-) DO BP (US$10 6 ) ,0-562,0 1687,0-672,0 1015,0 545, ,0-1037,0 2696,0-850,0 1846,0 530, ,0-1489,0 4694,0-1202,0 3492,0 2439, ,7-1688,0 5184,6-1672,5 3512,1 2178, ,1-7122,4 8174,1-1920,2 6253,9-936, ,3-6700,2 8361,0-2172,1 6188,9-950, ,9-6017,1 9580,7-2986,9 6593,8 1191, ,7-4037,3 9338,4-4060,4 5278,0 630, ,9-6990, ,9-5323, ,4 4262, , , ,6-6384,7 7656,9-3214, , , ,0-5010,3 9678,7-3471, , , ,3-6241, ,7 624, , , ,5-6951,6 7850,9-8828, ,3-6837,4 8965,7-6862,9 2102,8-5404, ,3 44,8 6721,1-6468,2 252,9 700, ,1-241,5 5937,0-8490,9-2553,9-3200, ,7-5304,1 4438, ,5-7108, , ,2-1428,5 3694, ,6-8330, ,5

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