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Transcrição:

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Divulgação de Resultados Trimestre findo em 30 de setembro de 2016 Cotação (03.11.16) AGRO3: R$ 10,05 LND: US$ 3,06 Relações com Investidores Gustavo Javier Lopez DRI Ana Paula Zerbinati Ribeiro Thaís Lima Relações com Investidores Contatos + 55 (11) 3035 5374 ri@brasil-agro.com Website www.brasil-agro.com Teleconferência Português 04 de novembro de 2016 14h00 (Brasília) 12h00 (NY) Telefone: +55 (11) 3127 4971 Senha: BrasilAgro São Paulo, 03 de novembro de 2016 A BrasilAgro (BM&FBOVESPA: AGRO3) (NYSE: LND), líder brasileira na aquisição, desenvolvimento e venda de propriedades rurais com alto potencial de valorização, anuncia o resultado consolidado do trimestre findo em 30 de setembro de 2016. As informações trimestrais consolidadas são elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS (International Financial Reporting Standard). Destaques Novo diretor presidente e de Relações com Investidores. Receita Líquida de R$43,0 milhões no 1T17. Lucro Líquido de R$3,0 milhões no 1T17. Estimativa de área plantada de 71,7 mil hectares durante a safra 16/17. Estimativa de transformação de 5,5 mil hectares durante a safra 16/17. Aprovação da distribuição de dividendos no valor de R$0,18 por ação e proposta para distribuição de mais R$0,40 por ação na AGE que será realizada em 07/11. Inglês 04 de novembro de 2016 14h00 (Brasília) 12h00 (NY) Telefone: +55 (11) 3127 4971 +1 516 300 1066 Senha: BrasilAgro 2 Release 1T17

Mensagem da Administração A trajetória da BrasilAgro foi pautada por três grandes pilares: estratégia, processos e pessoas. Tem sido assim nos últimos 10 anos e ao longo desse período a Companhia cresceu e se consolidou como uma das maiores do país em terras agricultáveis, agregando valor de maneira sustentável, inovadora e diferenciada. Iniciamos o anosafra 2016/2017 com uma nova gestão e o processo de sucessão nas posições de Diretor Presidente e de Relações com Investidores, refletiu de forma bem clara o trabalho que tem sido feito em relação ao desenvolvimento de lideranças internas. Estamos extremamente motivados com esse desafio, manteremos a estratégia que temos adotado nos últimos anos, com foco na alocação eficiente de capital e na sua execução. Encerramos o primeiro trimestre do ano-safra 2016/2017 ( 1T17 ) com uma Receita Líquida de R$43,0 milhões e um Lucro Líquido de R$3,0 milhões. Resultado que reflete a comercialização de 408 mil toneladas de produtos agrícolas (soja, milho e cana) no trimestre e resultado financeiro de R$13,4 milhões. Esse resultado ainda reflete o impacto da forte seca enfrentada nas fazendas da Bahia e do Piauí, o que afetou negativamente a produtividade da soja e do milho, diminuindo a quantidade de grãos comercializada no período. Entretanto, as fazendas do Mato Grosso e Goiás entregaram mais de 400 mil toneladas de cana-de-açúcar no trimestre, com produtividades acima das médias das principais zonas produtoras do Brasil. No Paraguai, conforme mencionado no trimestre passado, o resultado das operações foi muito positivo, encerrando a safra com margens e produtividade 33% acima do orçamento. Em outubro celebramos um acordo com nosso sócio na Cresca, por meio do qual os sócios se comprometeram a vender a terceiros ou dividir em partes equivalentes a totalidade dos ativos, incluindo as propriedades rurais, dentro do prazo de 120 dias. Acreditamos que com essa divisão, poderemos imprimir um ritmo maior no desenvolvendo da propriedade e, também, implementar processos para uma melhor execução das operações. Nas atividades operacionais, pretendemos cultivar durante o ano-safra 2016/2017 uma superfície de 71,7 mil hectares nas fazendas do Brasil e Paraguai, com a finalidade de melhorar os resultados e mitigar os riscos operacionais da Companhia, iniciamos as atividades de pecuária e arrendamos a terceiros 5,6 mil hectares, no estado da Bahia. No desenvolvimento das propriedades, vamos transformar aproximadamente 5,5 mil hectares, sendo 3,5 mil hectares no Brasil e 2,0 mil hectares no Paraguai. No dia 21 de outubro, os acionistas da Companhia aprovaram em Assembleia a distribuição de dividendos no valor de R$0,18 por ação e elegeram os membros do Conselho Fiscal. O pagamento dos dividendos adicionais 3 Release 1T17

propostos no valor de R$0,40 por ação será deliberado em 2ª chamada em Assembleia Extraordinária a ser realizada no dia 07 de novembro de 2016. Temos agora a oportunidade de escrever um novo capítulo da nossa Companhia, sustentados por uma estratégia clara, foco em execução e um time qualificado e comprometido em entregar resultados e encontrar oportunidades de geração de valor para continuar crescendo de forma consistente e sustentável. André Guillaumon Diretor Presidente e de Operações Gustavo Javier Lopez Diretor Administrativo e de Relações com Investidores 4 Release 1T17

Desempenho Operacional Desenvolvimento de Área Durante o ano-safra 16/17 pretendemos transformar aproximadamente 5.562 hectares, sendo 3.562 hectares no Brasil e 2.000 hectares no Paraguai, o que representa um crescimento médio de 36%. Abertura de Área (mil ha) 61,8 75,5 87,3 100,3 109,7 116,3 121,9 41,1 7,8 23,1 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 Portfólio de Propriedades Na data deste release, o portfólio de propriedades da Companhia era composto por 253.342 hectares divididos em cinco estados brasileiros e no Paraguai, veja quadro abaixo: Propriedades Local Data de aquisição Projeto Área total Área agricultável ha ha Fazenda Jatobá 100% Própria Barreiras/BA Mar / 07 Grãos e Algodão 31.606 23.680 Fazenda Alto Taquari 100% Própria Alto Taquari/MT Ago / 07 Cana-de-açúcar 5.395 3.666 Fazenda Araucária 100% Própria Mineiros/GO Abr / 07 Cana-de-açúcar 8.124 5.982 Fazenda Chaparral 100% Própria Correntina/BA Nov / 07 Grãos e Algodão 37.182 26.498 Fazenda Nova Buriti 100% Própria Januária/MG Dez / 07 Floresta 24.211 19.004 Fazenda Preferência 100% Própria Barreiras/BA Set / 08 Grãos e Pasto 17.799 14.229 Fazenda Parceria II Arrendamento Ribeiro Gonçalves/PI Nov / 13 1 Grãos 7.455 7.455 Fazenda Parceria III Arrendamento Alto Taquari/MT Mai / 15 2 Cana-de-açúcar 4.263 4.263 Cresca 50% Própria Boquerón/Paraguai Dez / 13 3 Grãos e Pasto 117.307 58.654 Total 253.342 163.431 1- A BrasilAgro firmou parceria de exploração agrícola na Fazenda Parceria II por até 11 safras, podendo chegar até 10 mil hectares. 2- A BrasilAgro firmou parceria de exploração agrícola na Fazenda Parceria III potencialmente até 31/03/2026. 3- Área total da propriedade, a BrasilAgro possui 50% de participação societária na Cresca S.A. e em 05 de outubro de 2016 celebramos um acordo com nosso sócio, por meio do qual os sócios se comprometeram a vender a terceiros ou dividir em partes equivalentes a totalidade dos ativos, incluindo as propriedades rurais, dentro do prazo de 120 dias a contar da assinatura do acordo. 5 Release 1T17

Valor de Mercado do Portfólio Anualmente atualizamos a avaliação do valor de mercado das nossas fazendas e em 30 de junho de 2016, ocasião em que realizamos a avaliação, o valor de mercado do nosso portfólio era de R$ 1,1 bilhão. Para estimar o valor de mercado, levamos em consideração para cada uma das propriedades: (i) o seu nível de desenvolvimento; (ii) a qualidade do solo e sua maturidade; e (iii) a aptidão e potencial agrícola. Fazenda (R$ mil) Venda no BrasilAgro Venda no BrasilAgro Venda no BrasilAgro Variação Período 30/06/2014 Período 30/06/2015 Período 30/06/2016 % Cremaq - 239,342 270,000 - - - n.a. Jatobá - 247,127-298,815-303,455 1.6% Chaparral - 221,751-256,919-262,747 2.3% Preferência - 47,044-52,255-56,564 8.2% Alto Taquari - 109,827-117,245-120,607 2.9% Araucária 41,300 138,500-144,019-150,881 4.8% Nova Buriti - 29,101-29,654-31,967 7.8% Cresca (50%) 16,442 78,856-111,108-154,849 39.4% Valor de mercado 57,742 1,111,548 270,000 1,010,015-1,081,070 7.0% Do ponto de vista contábil, o portfólio de propriedades é contabilizado como Ativo não circulante em propriedades para investimento, sendo apresentadas pelo seu valor de custo, somados aos investimentos realizados menos a depreciação acumulada. Em 30 de junho de 2016, esse valor era de R$390,8 milhões, que inclui o valor de livro das propriedades do Brasil mais o investimento na Cresca. Operações Agrícolas A estimativa de área plantada para o ano-safra 2016/2017 é de 71.745 hectares, divididos entre as culturas de soja, milho, cana-de-açúcar e área de pastagem. A tabela abaixo mostra a área plantada por fazenda: Área Plantada Cana Soja Milho Pasto Outros Total Fazenda Jatobá 3.667 3.059 6.567 5.582 18.875 Fazenda Alto Taquari 3.554 3.554 Fazenda Araucária 4.400 4.400 Fazenda Chaparral 9.514 2.235 3.052 554 15.355 Fazenda Preferência 8.767 8.767 Fazenda Parceria II 6.894 560 7.454 Fazenda Parceria III 3.910 3.910 Cresca 2.265 1.814 2.167 3.184 9.430 Total 16/17 11.864 22.340 7.668 20.553 9.320 71.745 6 Release 1T17

Operações Agrícolas Brasil Grãos O plantio da safra 2016/2017 será realizado durante os meses de novembro e dezembro nas Fazendas Jatobá, Chaparral e Parceria II nos Estados da Bahia e Piauí. Cana-de-açúcar Entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2016, havíamos colhido 685,9 mil toneladas de cana-de-açúcar em 8.418 hectares das fazendas Alto Taquari, Araucária e Parceria III. O quadro abaixo mostra o resultado da cana-de-açúcar apropriado dentro do ano-safra da cana-de-açúcar (abril a novembro) e dentro do ano contábil da Companhia (1º julho a 30 de junho): O quadro a seguir mostra o resultado da cana-de-açúcar apropriado dentro do ano-safra da cana-de-açúcar e dentro do ano contábil da Companhia: 1 de janeiro a 30 de setembro Resultado ano-safra de cana-de-açúcar 2016 2015 Toneladas colhidas 735.552 755.415 Hectares colhidos 8.418 7.699 TCH - Toneladas Colhidas por Hectare 87,38 98,12 Resultado ano-contábil de cana-de-açúcar 1T17 1T16 Toneladas colhidas 405.272 513.644 Hectares colhidos 4.741 5.380 TCH - Toneladas Colhidas por Hectare 85,48 95,47 Pecuária Até a data deste release, tínhamos 4.836 cabeças de gado, na Fazenda Preferência, que estão distribuídas em 5.052 hectares de pastagens já ativas. Arrendamento Com a finalidade de melhorar os resultados e mitigar os riscos operacionais da Companhia, arrendamos a terceiros 5,6 mil hectares, no estado da Bahia. As áreas foram arrendadas para produtores da região e os contratados tem duração de até cinco safras. 7 Release 1T17

Operações Agrícolas Paraguai A Cresca possui uma área total de 117.307 hectares, dos quais 58.654 hectares são agricultáveis. A BrasilAgro possui 50% de participação societária na Cresca. Em 05 de outubro de 2016 celebramos um acordo com nosso sócio, por meio do qual os sócios se comprometeram a vender a terceiros ou dividir em partes equivalentes a totalidade dos ativos, incluindo as propriedades rurais, dentro do prazo de 120 dias a contar da assinatura do acordo. As áreas das operações agrícolas aqui mencionadas, já representam a divisão da propriedade. Grãos O plantio da safra 2016/2017 será realizado nos meses de novembro a janeiro, onde estimamos cultivar 2.265 hectares de soja e 1.814 hectares de milho. Gado Iniciamos o exercício com 1.062 cabeças de gado, distribuídos em 2.167 hectares de pastagens já ativas. Outros Além disso, estimamos cultivar 3.184 hectares de gramíneas (cultura de cobertura). 8 Release 1T17

Desempenho Financeiro As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards) - IFRS emitidos pelo International Accounting Standards Board. EBITDA e EBITDA Ajustado EBITDA (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Lucro Bruto 3.604 15.230-76,3% Despesas com Vendas 90 (626) n.a. Despesas Gerais e Administrativas (7.453) (7.091) 5,1% Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.611) (85) 2971,8% Depreciação e amortização 3.892 5.787-32,8% EBITDA (2.478) 13.215 n.a. EBITDA Ajustado (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Lucro Bruto 3.604 15.230-76,3% Exclusão do ganho com ativo biológico (grãos e cana em formação) 1.432 2.287-37,4% Despesas com Vendas 90 (626) n.a. Despesas Gerais e Administrativas (7.453) (7.091) 5,1% Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.611) (85) 2971,8% Resultado de Derivativos - (1.748) -100,0% Depreciação Ajustada 1 3.892 5.787-32,8% EBITDA Cresca 2 (8) (676) -98,8% EBITDA Ajustado (1.054) 13.079 n.a. 1- A Depreciação Ajustada inclui a depreciação realizada dos grãos e cana-de-açúcar colhidos. 2- Considera 50% do EBITDA da Cresca Calculamos o EBITDA com o lucro bruto ajustado pelas despesas com vendas, despesas gerais e administrativas, outras receitas e despesas operacionais e as despesas de depreciação. O EBITDA Ajustado foi calculado excluindo os ganhos dos ativos biológicos em formação (cana-de-açúcar e grãos) e ajustado pelo resultado de derivativos realizado da safra e pelas despesas de depreciação incluindo: depreciação dos ativos imobilizados das fazendas e das instalações administrativas, depreciação das áreas desenvolvidas e depreciação da cultura permanente. 9 Release 1T17

Demonstração de Resultados Receita Líquida de Vendas de Produtos Agrícolas Receita líquida (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Total 40.155 61.575-34,8% Soja 5.846 16.459-64,5% Milho 319 9.547-96,7% Cana-de-açúcar 33.488 34.398-2,6% Arrendamento (46) 527 n.a. Serviços 28 234-88% Outros 520 410 27% Toneladas 1T17 1T16 Variação Quantidade Vendida 408.303 561.808-27,3% Soja 5.249 17.127-69,4% Milho 416 29.952-98,6% Cana-de-açúcar 401.890 513.644-21,8% Outros 748 1.085-31,1% No 1T17 apuramos uma receita líquida de vendas de R$40,2 milhões, com uma redução de 34,8% em comparação ao ano anterior. Essa redução ocorreu devido à queda no volume de grãos colhido, em consequência da queda da produtividade dos grãos e diminuição da área plantada em relação à safra passada. A receita líquida de grãos (soja e milho) no 1T17 reduziu 76,3% em relação ao ano anterior, passando de R$26,0 milhões, que se referem à comercialização de 47 mil toneladas de grãos, para R$6,2 milhões, que se referem à comercialização de 6 mil toneladas. As receitas de soja no 1T17 diminuíram 64,5% em relação ao ano anterior, passando de R$16,5 milhões, que se referem à comercialização de 17 mil toneladas à R$961,00 por tonelada, para R$5,8 milhões, que se referem à comercialização de 5 mil toneladas à R$1.113,68 por tonelada. As receitas de milho no 1T17 diminuíram 96,7% em relação ao ano anterior, passando de R$9,5 milhões, que se referem à comercialização de 29,9 mil toneladas à R$318,74 por tonelada, para R$319 mil, que se referem à comercialização de 416 toneladas à R$768,31 por tonelada. As receitas de cana-de-açúcar no 1T17 diminuíram 2,6% em relação ao ano anterior, passando de R$34,4 milhões, referente a 513,6 mil toneladas à R$66,97 por tonelada, para R$33,5 milhões, referente a 402,0 milhões de toneladas à R$83,33 por toneladas de cana-de-açúcar. O aumento do preço por tonelada da cana-de-açúcar é resultado do aumento de 9% na quantidade de ATR por tonelada de cana colhida, passando de 135,69 kg/ton no 1T16 para 147,99 kg/ton no 1T17. A redução na quantidade de toneladas de cana-de-açúcar comercializada no período se refere, principalmente, a maturidade do canavial e a diminuição da área colhida no período. 10 Release 1T17

As receitas de arrendamento refletem a estrutura fiscal da Companhia, onde eliminamos o arrendamento intercompany (entre as imobiliárias e a controladora). Essa estrutura resultou em um valor negativo de receitas de arrendamento no 1T17 no valor de R$46 mil. As receitas de arrendamento no 1T16 no valor de R$527 mil referemse ao arrendamento a terceiros das áreas das Fazendas Preferência e Jatobá líquido de impostos. A diminuição de 88% nas receitas de serviços é resultado do fim do contrato de prestação de serviços de assessoria com a Cresca. O encerramento do contrato faz parte do acordo de acionistas celebrado com o nosso sócio, por meio do qual os sócios se comprometeram a vender a terceiros ou dividir em partes equivalentes a totalidade dos ativos, incluindo as propriedades rurais, dentro do prazo de 120 dias a contar da assinatura do acordo e consequentemente o encerramento do contrato de prestação de serviços. As outras receitas de vendas no 1T17 no valor de R$520 mil referem-se à venda de insumos (sementes, fertilizantes e outros) das áreas que não foram plantadas na safra 16/17 e maquinários. Ganhos e Perdas dos Produtos Agrícolas e Ativos Biológicos Produtos Agrícolas e Ativos Biológicos (R$ mil) Milho (safra) 16/17 Milho Ganho / Perda (safrinha) Cana Pecuária em 30/09/16 15/16 Ganhos e perdas dos produtos agrícolas - - 6.568-6.568 Ganhos e perdas dos ativos biológicos 351 - (1.432) (3.087) (3.463) Movimentação de valor justo de produtos agrócolas e ativos biológicos 351-5.135 (3.087) 3.105 O ganho ou perda na variação do valor justo dos produtos agrícolas é determinado pela diferença entre à quantidade colhida a valor de mercado (líquido de gastos comerciais e impostos) e os custos de produção incorridos (custos diretos e indiretos, arrendamento e depreciações). Os produtos agrícolas colhidos são mensurados pelo valor justo no ponto da colheita e considera o preço de mercado para a praça correspondente de cada fazenda. Produtos Agrícolas (R$ mil) - Cana-de-açúcar Ganho / Perda em 30/09/16 Área (hectares) 4.741 Produção (Toneladas) 401.890 Produtividade (Ton./ha) 84,77 Valor justo de produção (R$) 32.425 Custo de produção (R$) (25.857) Ganhos e perdas dos produtos agrícolas (R$) 6.568 Os ativos biológicos correspondem aos produtos agrícolas em formação (ainda não colhidos) e ao gado mensurados a valor justo. Esse valor considera o fluxo de caixa presente líquido considerando as melhores estimativas com relação: produtividade, preços de venda, gastos comerciais, custos diretos, custos indiretos e arrendamento. 11 Release 1T17

Os ativos biológicos de gado são mensurados à valor justo e são controlados por duas metodologias, para bezerros (as) e garrotes (novilhas) de 12 a 15 meses o controle e valorização é efetuado por cabeça, já para animais a partir dessa idade é efetuado por peso. A variação do valor justo é impactada por variações entre o valor justo e o valor de custo, bem como a as variações de valor justo entre os períodos. Ativos Biolígicos - Pecuária Quantidade de Cabeças Valor (R$/mil) Saldo em 30 de junho de 2016 4.148 5.241 Gastos com aquisição 742 1.042 Gastos com manejo - 1.049 Mortes (54) (45) Variação no valor justo - (3.087) Saldo em 30 de setembro de 2016 4.836 4.200 Desde de 1º de julho 2016, os ativos biológicos correspondentes as soqueiras de cana-de-açúcar passaram a ser mensurados pelo valor de custo menos depreciação (Norma Contábil - IAS 16). Já a cana planta, continuará sendo mensurada a valor justo (Norma Contábil - IAS 41). Os impactos dessa mudança estão divulgados a partir deste release. O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é determinado principalmente pela diferença entre o valor justo e os custos incorridos com o plantio e tratos culturais dos ativos biológicos até o momento da avaliação, bem como as baixas provenientes da colheita dos produtos agrícolas. O quadro a seguir mostra o resultado por safra de cana-de-açúcar: Exercício findo em 30 de junho de 2016 Safra 2015 Safra 2016 Total Receita líquida 62.216 21.412 83.628 Custo das vendas (51.839) (23.765) (75.605) Ganho (perda) de valor dos produtos agrícolas 13.095 6.439 19.534 Resultado 23.472 4.086 27.558 Quantidade Produzida (Toneladas) 791.185 283.998 1.075.183 Exercício findo em 30 de setembro de 2016 Safra 2015 Safra 2016 Total Receita líquida 33.488 33.488 Custo das vendas (32.425) (32.425) Ganho (perda) de valor dos produtos agrícolas 6.568 6.568 Resultado - 7.631 7.631 Quantidade Produzida (Toneladas) 405.272 405.272 12 Release 1T17

Impairment A provisão para ajuste de estoque ao valor líquido de realização, dos produtos agrícolas, é constituída quando o valor registrado no estoque for superior ao valor de realização. O valor de realização é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios menos os custos estimados necessários para vendê-los. Em 30 de setembro de 2016, o valor reconhecido corresponde a uma perda de R$213 mil. Custo dos Produtos Vendidos R$ (mil) 1T17 1T16 Variação CPV Total (39.444) (54.697) -27,9% Soja (5.711) (14.692) -61,1% Milho (210) (8.747) -97,6% Cana-de-açúcar (32.425) (30.322) 6,9% Pecuária (45) - n.a. Arrendamento - (827) -100,0% Outros (1.053) (109) 866,1% No 1T17 o custo dos produtos vendidos foi de R$39,4 milhões. Devido aos ajustes do valor justo dos produtos agrícolas, as variações de custos unitários entre os exercícios estão diretamente ligadas aos preços de mercado das commodities no momento da sua colheita. O CPV total da soja no 1T17 reduziu 61,1% em relação ao ano anterior, passando de R$14,7 milhões, que se referem à comercialização de 17 mil toneladas ao custo de R$857,82 por tonelada, para R$5,7 milhões, que se referem à comercialização de 5 mil toneladas ao custo de R$1.087,96 por tonelada. O CPV total do milho no 1T17 reduziu 97,6% em relação ao ano anterior, passando de R$8,7 milhões, que se referem à comercialização de 29,9 mil toneladas ao custo de R$292,04 por tonelada, para R$210 mil, que se referem à comercialização de 416 toneladas ao custo de R$504,99 por tonelada. O CPV total da cana-de-açúcar no 1T17 aumentou 6,9% em relação ao ano anterior, passando de R$30,3 milhões, referente a 513,6 mil toneladas ao custo de R$59,03 por tonelada, para R$32,4 milhões, referente a 33,5 milhão de toneladas ao custo de R$80,68 por toneladas de cana-de-açúcar. O CPV total da pecuária no 1T17 é reflexo das mortes de animais durante o período. 13 Release 1T17

Despesas com Vendas (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Despesas com Vendas 90 (625) n.a. Frete (5) (25) -81,0% Armazenagem e Beneficiamento (180) (563) -68,1% Outros 275 (37) n.a. No 1T17 reconhecemos R$90 mil positivos em despesas com vendas. Esse resultado é reflexo, principalmente, da reversão de R$275 mil de provisão para devedores duvidosos pela renegociação dos prazos para a quitação das vendas de maquinário, além da redução das despesas com frete, armazenagem e beneficiamento, reflexo da diminuição da quantidade de grãos comercializados no período. Despesas Gerais e Administrativas (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Despesas Gerais e Administrativas (7.453) (7.091) 5,1% Depreciação e Amortização (177) (213) -16,9% Despesas com Pessoal (5.335) (5.013) 6,4% Despesas com Prestação de Serviços (947) (431) 119,7% Arrendamento e Alugueis em Geral (201) (238) -15,5% Outras Despesas (793) (1.196) -33,7% No 1T17, as despesas gerais e administrativas apresentaram um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$7,0 milhões para R$7,5 milhões. O aumento de 119,7% em despesas com prestação de serviços se deve principalmente à horas adicionais dos honorários de auditoria e gastos com advogados no processo de due diligencie. Outras despesas se referem, principalmente, a despesas com viagens, telefonia, manutenção predial e sistemas, entre outros. A redução de 33,7% no 1T17 em relação ao 1T16 é resultado, principalmente, do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e de despesas com locação de servidores, que passaram a ser armazenados em nuvem. Outras Receitas / Despesas Operacionais (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Outras receitas (despesas) operacionais (2.611) (85) n.a. Ganho/Perda na venda de imobilizado (489) (15) n.a. Reversão de Management Fee - Cresca (1.050) - n.a. Provisão para demandas judiciais (369) (1.040) -64,5% Fazenda Alto Taquari - 1.038 n.a. Outros (703) (68) 933,8% 14 Release 1T17

No 1T17 contabilizamos outras despesas operacionais no valor de R$2,6 milhões. Esse valor é composto, principalmente, pela reversão de management fee da Cresca, no valor de R$1,0 milhão e a outras despesas que se referem à gastos com rescisão contratual incorridas no período. Resultado Financeiro (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Juros (i) (1.058) (804) 31,6% Variações Monetárias (ii) (139) (1.052) -86,8% Variações Cambiais (iii) 600 12.038-95,0% Realização do valor presente sobre ativos e passivos (iv) 2.101 5.436-61,4% Resultado operações com derivativos (v) 3.833 39.052-90,2% Outras receitas / despesas financeiras (vi) 8.015 11.024-27,3% Total 13.352 65.694-79,7% O resultado financeiro consolidado corresponde à composição dos seguintes elementos: (i) juros sobre financiamentos, (ii) variação monetária sobre o valor a pagar pela compra das fazendas Alto Taquari e Nova Buriti, (iii) variação cambial sobre conta off shore e recebíveis da Cresca, (iv) valor presente dos recebíveis da venda das fazendas Cremaq, Araucária e São Pedro, fixados em sacas de soja, (v) resultado das operações de hedge e (vi) despesas e encargos bancários e rendimentos de aplicações financeiras de caixa e equivalentes de caixa. As variações monetárias se referem ao valor a pagar pela compra da Fazenda Nova Buriti, que é corrigido pelo IGPM e da diminuição do saldo a pagar da Fazenda Alto Taquari. As variações cambiais se referem aos depósitos de margem em garantia de operações com derivativos em corretoras off shore e recebíveis da Cresca. A variação entre o período do 1T17 e 1T16 ocorreu devido a uma menor desvalorização do real passando de 27,4% para 0,5%. A redução no saldo de realização do valor presente sobre ativos e passivos é resultado, principalmente, da diminuição do saldo a receber por fazendas denominados em sacas de soja. O resultado das operações com derivativos reflete, o resultado das operações de hedge de commodities e a variação cambial do caixa, que foi em parte dolarizado com finalidade de manter o poder de compra de insumos, investimentos e novas aquisições, que possuem correlação positiva com a moeda americana. No 1T17 o resultado das operações com derivativos foi de R$3,9 milhões, sendo R$2,2 milhões de operações realizadas e R$1,7 milhões de operações não realizadas. No 1T16 o resultado das operações com derivativos foi de R$39,0 milhões, sendo R$34,1 milhões referentes a operações de moeda e R$4,9 milhões de operações com commodities. Operações com Derivativos Nossa política de riscos tem como objetivo principal proteger a geração de caixa da empresa, para tanto, estamos atentos não apenas aos principais componentes da receita, mas também aos principais componentes do 15 Release 1T17

custo de produção. Dessa forma monitoramos diariamente a) os preços internacionais das principais commodities agrícolas produzidas pela empresa, usualmente determinados em dólares; b) o prêmio de base que é a diferença entre o preço internacional e o preço nacional das commodities; c) a taxa de câmbio e d) as cotações dos principais itens capazes de impactar consideravelmente na formação do custo de frete, fertilizantes e químicos. Os pontos analisados para a tomada de decisão a respeito da estratégia e as ferramentas a serem utilizadas para a proteção de preços e margem são os seguintes: Margem bruta esperada a partir do cenário vigente de preços. Desvio padrão da margem bruta esperada para diferentes cenários de estratégia de fixação de preços. Análise da margem bruta esperada em cenários de stress para diferentes estratégias de hedge. Comparação entre a expectativa atual e o orçamento da Companhia. Comparação da margem bruta esperada e a sua média histórica. Expectativas e tendências do mercado. Aspectos tributários. Posição de Hedge em 28 de outubro de 2016. Safra Soja Volume 1 % de hedge 2 Preço (USD/bu.) Volume (mil) % de hedge 3 BRL/USD 16/17 20.928 ton 43,23% 9,44 U$ 6.500 38,43% 1- Volume estimado líquido de produção + recebíveis de venda de fazendas. 2- Percentual do volume em toneladas de soja travada. 3- Percentual da receita esperada em USD. FX 3,56 16 Release 1T17

Balanço Patrimonial Destinação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos No dia 21 de outubro, os acionistas da Companhia aprovaram em Assembleia a distribuição de dividendos no valor de R$0,182998361 por ação. O pagamento dos dividendos adicionais propostos no valor de R$0,400857186 por ação será deliberado em 2ª chamada em Assembleia Extraordinária a ser realizada no dia 07 de novembro de 2016. Caixa e Equivalência de Caixa 30/09/2016 30/06/2016 Change Caixa e equivalentes de caixa 52.326 54.204-3,5% Caixa e bancos 8.415 6.313 33,3% Operações compromissadas 35.575 40.417-12,0% Certificado de depósitos bancários 8.336 7.474 11,5% Títulos e valores mobiliários 115.048 113.559 1,3% Aplicações Financeiras Restritas 51.168 49.703 2,9% Operações com renda variável 24.562 21.670 13,3% Certificado de depósitos bancários 10.326 10.058 2,7% Letra Financeira do Tesouro 28.992 32.128-9,8% Títulos e valores mobiliários restritos 20.929 20.353 2,8% Certificado de depósitos bancários 8.311 8.087 2,8% Banco do Nordeste 12.618 12.266 2,9% Total 188.303 188.116 0,1% A Companhia encerrou o 1T17 com uma posição de caixa de R$188,3 milhões, diminuição de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Endividamento A tabela abaixo mostra a posição dos nossos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo em 30 de setembro de 2016 e 30 de junho de 2016. Empréstimos e Financiamentos (R$ mil) Vencimento (Posição em Taxa anual de juros e encargos - % 30/09/2016 30/06/2016 Variação 30/09/2016) Curto Prazo Financiamento de Custeio Agrícola jan-17 12,35% 34.679 35.087-1,2% Financiamento Projeto Bahia set-17 TJLP + 3,45 e 4,45 / SELIC + 3,45 / Pré 4,00 a 8,50 13.878 13.646 1,7% Financiamento de Máquinas e Equipamentos nov-16 TJLP + 8,70 16 114-86,0% Financiamento de cana-de-açúcar ago-17 TJLP + 2,70 à 12,75 7.570 261 2800,4% Arrendamento Financeiro Canavial - Parceria III set-17 6,92% 522 2.507-79,2% 56.665 51.615 9,8% Longo Prazo Financiamento de cana fev-20 TJLP + 2,70 1.245 1.551-19,7% Financiamento Projeto Bahia out-20 TJLP + 3,45 e 4,45 / SELIC + 3,45 / Pré 4,00 a 8,50 36.271 43.453-16,5% Arrendamento Financeiro Canavial - Parceria III nov-18 6,92% 2.860 3.266-12,4% 40.376 48.270-16,4% Total 97.041 99.885-2,8% 17 Release 1T17

Todos os financiamentos estão denominados em Reais e reúnem características próprias e condições definidas em contratos com bancos governamentais de desenvolvimento governamentais, que repassam direta ou indiretamente os mesmos. Em 30 de junho de 2016 e 30 de setembro de 2016 o saldo da conta empréstimos e financiamentos era de R$97,0 milhões e R$99,9 milhões, respectivamente. O pagamento de juros e amortização somaram R$10,4 milhões no 1T17. Durante o 1T17, foram liberados R$7,0 milhões em novos financiamentos com órgãos de fomento governamentais e referentes ao custeio para operações de cana-de-açúcar. Em 30 de setembro de 2016 o saldo de aquisições a pagar era de R$22,4 milhões e se refere ao valor a pagar pela compra da Fazenda Nova Buriti, que é corrigido mensalmente pelo IGPM. Propriedades para Investimento A estratégia de negócios da Companhia tem como pilar fundamental aquisição, desenvolvimento, exploração e comercialização de propriedades rurais com aptidão agropecuária. A Companhia adquire propriedades rurais que acredita ter significativo potencial de geração de valor por meio da manutenção do ativo e do desenvolvimento de atividades agropecuárias rentáveis. A partir da aquisição das nossas propriedades rurais, buscamos implementar culturas de maior valor agregado e transformar essas propriedades rurais com investimentos em infraestrutura e tecnologia, além de celebrarmos contratos de arrendamentos com terceiros. De acordo com nossa estratégia, quando julgarmos que as propriedades rurais atingiram um ótimo valor, venderemos tais propriedades rurais para realizarmos ganhos de capital. As propriedades rurais compradas pela Companhia são demonstradas ao custo de aquisição, que não supera seu valor líquido de realização, e estão sendo apresentadas no "Ativo não circulante". Propriedades para investimento são avaliadas pelo seu custo histórico, somados ao investimento em edifícios, benfeitorias e abertura de áreas, menos a depreciação acumulada de acordo com os mesmos critérios descritos para o ativo imobilizado. Fazenda Propriedade Valor de Edifícios e Abertura de Obras em para Aquisição benfeitorias área andamento Investimento Saldo Inicial 204.690 23.468 52.690 7.019 287.867 Em 30 de junho de 2016 Aquisições 258-105 3.877 4.240 Baixas - - - (1) (1) (-) Depreciação/ Amortização - (199) (2.636) - (2.835) Em 30 de setembro de 2016 204.948 23.269 50.159 10.895 289.271 18 Release 1T17

No 1T17 registramos R$3,9 milhões em obras em andamento, que se referem à abertura de áreas das fazendas Chaparral e Araucária. A Cresca será contabilizada como uma joint venture e portando reconhecida como investimento e seu resultado por equivalência patrimonial. CAPEX - Abertura de Área A tabela abaixo mostra a composição dos investimentos realizados em nossas propriedades: (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Manutenção 105 - n.a. Abertura 3.788 (114) n.a. Total 3.893 (114) n.a. Depreciação - Abertura de Área A tabela abaixo mostra a composição da depreciação em abertura de área: (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Manutenção (464) (508) -8,7% Abertura (2.171) (2.129) 2,0% Total (2.635) (2.637) -0,1% 19 Release 1T17

Cresca S.A. - Paraguai Desempenho Financeiro EBITDA (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Lucro Bruto (285) 351 n.a. Exclusão do ganho com ativo biológico (grãos e cana em formação) 744 (824) n.a. Despesas com Vendas (663) (416) 59,2% Despesas Gerais e Administrativas (493) (678) -27,2% Outras Receitas/Despesas Operacionais 439 (23) n.a. Depreciação e amortização 243 237 2,7% EBITDA Ajustado (16) (1.353) -98,85% Demonstração de Resultados - R$ mil 1T17 1T16 Variação Venda de Gado 518 1.508-65,6% Receitas de Grãos 4.986 1.695 194,1% Venda de insumos - 49-100,0% Receitas de Venda de Fazenda - 2-100,0% Receita Líquida de Vendas 5.504 3.254 69,2% Movimentação de valor justo de ativos biológicos e produtos agrícolas 1.429 3.155-54,7% Movimentação de valor justo de ativos biológicos e produtos gaderos (324) 528-161,3% Receita Líquida 6.609 6.936-4,7% Custos com vendas de produtos agropecuários (5.309) (3.194) 66,2% Custos com produção de grãos (1.583) (3.353) -52,8% Custo de Venda de Fazenda - (1) -100,0% Custos diversos (2) (37) -93,8% Lucro (prejuízo) Bruto (285) 351-181,2% Despesas com Vendas (663) (416) 59,2% Despesas Gerais e Administrativas (493) (678) -27,2% Depreciação e Amortização (19) (20) -3,3% Despesas com Pessoal (263) (292) -9,7% Despesas com Prestação de Serviços (185) (343) -46,1% Arrendamento e Alugueis em Geral (27) (23) 13,7% Outras Despesas - (1) -100,0% Outras Receitas/Despesas Operacionais 439 (23) -2045,6% Resultado Financeiro Líquidas (1.500) (2.885) -48,0% Receitas Financeiras 224 (988) -122,6% Despesas Financeiras (1.724) (1.897) -9,2% Lucro (prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (2.503) (3.651) -31,5% Imposto de Renda e Contribuição Social - - 0,0% Lucro (prejuízo) líquido do período (2.503) (3.651) -31,5% Participação BrasilAgro 50% 50% Resultado BrasilAgro (1.251) (1.826) -31,5% Baixa mais valia sobre venda de fazenda - - 0,0% Amortização do ajuste a valor justo na data da compra (emprestimos de acionistas) 109 79 37,6% Resultado BrasilAgro - Equivalência Patrimonial (1.143) (1.747) -34,6% 20 Release 1T17

30 Setembro de 2016 Balanço Patrimonial (R$ mil) Cresca Write - Off BrasilAgro Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 21.667-21.667 Clientes 4.624-4.624 Estoques 2.831-2.831 Ativos biológicos 2.898-2.898 Impostos diferidos - - - Opção de compra de terras - 221 221 Outros créditos 3.975-3.975 35.995 221 36.216 Não circulante Clientes - - - Propriedades para investimento 177.479 87.955 265.434 Imobilizado 1.051-1.051 Intangivel - - 178.530 87.955 266.485 Total do ativo 214.525 88.176 302.701 Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Fornecedores 2.103-2.103 Obrigações trabalhistas 486-486 Transação com partes relacionadas 87.897-87.897 Contratos onerosos - - - Adiantamento de clientes - - - Outras obrigações - - 90.486-90.486 Não circulante Tributos diferido - 6.283 6.283 Transação com partes relacionadas - 241 241 Provisões para demandas judiciais - - - 90.486 6.524 97.010 Total do Patrimônio Líquido 124.038 81.652 205.689 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 305.010 88.176 393.185 Participaçao BrasilAgro 50% Investimento na BrasilAgro 102.845 A Companhia mantém registrado a título de investimento sua participação de 50% na Cresca S.A. no valor de R$102,3 milhões. 21 Release 1T17

Governança Corporativa Novo Diretor Presidente e de Relações com Investidores Em 18 de agosto, o Sr. Julio Toledo Piza apresentou em Reunião do Conselho de Administração sua renúncia ao cargo de Diretor Presidente e de Relações com Investidores da Companhia. Neste mesmo ato, o Conselho de Administração designou os Srs. André Guillaumon e Gustavo Javier Lopez para ocupar os cargos de Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores, respectivamente. Desta forma, o Sr. André Guillaumon passará a cumular os cargos de Diretor Presidente e Diretor de Operações e o Sr. Gustavo Javier Lopez passará a cumular os cargos de Diretor Administrativo e Diretor de Relações com Investidores. O Sr. André Guillaumon iniciou sua carreira na BrasilAgro em 2007, tendo atuado desde então como Diretor de Operações. Graduado em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), O Sr. André consolidou sua carreira na Fertibrás S.A., onde trabalhou diretamente no preparo e implementação da produção de fertilizantes e estratégia de vendas. O Sr. Gustavo Lopez participou da fundação da BrasilAgro em 2006, tendo atuado desde então como Diretor Administrativo. Iniciou sua carreira na Cresud em 1999, passando por outras empresas do grupo, atuando nas áreas de orçamentos e contabilidade. O Sr. Gustavo é formado em contabilidade pela Universidad de Buenos Aires. Eleição do Conselho Fiscal Em 21 de outubro, em Assembleia Geral Ordinária foram reeleitos os membros do conselho fiscal. A tabela abaixo indica os nomes e cargo. Nome Fabiano Nunes Ferrari Débora de Souza Morsh* Ivan Luvisotto Alexandre Daniela Gadben Luciana Terezinha Simão Villela Marcos Paulo Passoni Conselho Fiscal Cargo Membro Efetivo do Conselho Fiscal Membro Efetivo do Conselho Fiscal Membro Efetivo do Conselho Fiscal Membro Suplente do Conselho Fiscal Membro Suplente do Conselho Fiscal Membro Suplente do Conselho Fiscal * Eleita pelos acionistas minoritários 22 Release 1T17

Mercado de Capitais Desempenho das Ações Em 03 de novembro de 2016, as ações da BrasilAgro (AGRO3) estavam cotadas a R$10,05, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$571,7 milhões e os ADRs (LND) estavam cotados a US$3,06. 190 AGRO3 x Ibovespa (base 100 = 11/02/2014) 170 150 130 110 90 70 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14 dez-14 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 AGRO3 Ibovespa Durante o 1T17 as ações da BrasilAgro atingiram um volume negociado de R$24,2 milhões, em 23.776 negócios, com volume diário médio diário negociado de 1,9 milhões de ações. Destaques - AGRO3 1T17 1T16 Volume diário de negociação 1.987.033 726.233 Máxima (R$ por ação) 12,30 11,15 Mínima (R$ por ação) 11,98 10,94 Média (R$ por ação) 12,12 11,03 Preço de fechamento 12,10 11,04 Variação do Período (%) -1,62% -0,98% 23 Release 1T17 Sustentabilidade

Relatório de Sustentabilidade Em 11 de outubro a companhia divulgou seu terceiro Relatório Anual de Sustentabilidade, o qual contempla informações referentes ao ano-safra 2015/2016, que compreende o período de 1 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016. O Relatório segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), um padrão global, multisetorial e voluntário, que orienta empresas de todo o mundo com indicadores e princípios, para que reportem informações relevantes ao desenvolvimento empresarial sustentável. 24 Release 1T17

Definições 1T16 trimestre encerrado em 30 de setembro de 2015. Ano- Safra 2015/2016 exercício social iniciado em 1º de julho de 2015 e encerramento em 30 de junho de 2016. 1T17 trimestre encerrado em 30 de setembro de 2016. Ano- Safra 2016/2017 exercício social iniciado em 1º de julho de 2016 e encerramento em 30 de junho de 2017. Aviso Legal As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da BrasilAgro, são meras projeções e, como tais, baseiam-se exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, das condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio. 25 Release 1T17

Demonstração de Resultado (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Receitas de Grãos 6.783 27.840-75,6% Receitas de Cana-de-açúcar 34.245 35.285-2,9% Receitas de Arrendamento 28 1.249-97,8% Outras Receitas 372 1.213-69,3% Deduções de Vendas (1.273) (4.012) -68,3% Receita Líquida de Vendas 40.155 61.575-34,8% Movimentação de valor justo de ativos biológicos e produtos agrícolas 3.105 7.583-59,1% Reversão de provisão (provisão) do valor recuperável de produtos agrícolas, líquida (213) 770 n.a. Receita Líquida 43.047 69.928-38,4% Custo de Venda de Produtos Agrícolas (39.443) (54.698) -27,9% Lucro Bruto 3.604 15.230-76,3% Despesas com Vendas 90 (626) n.a. Despesas Gerais e Administrativas (7.453) (7.091) 5,1% Depreciação e Amortização (177) (213) -16,9% Despesas com Pessoal (5.335) (5.013) 6,4% Despesas com Prestação de Serviços (947) (431) 119,7% Arrendamento e Alugueis em Geral (201) (238) -15,5% Outras Despesas (793) (1.196) -33,7% Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.611) (85) 2971,8% Equivalência Patrimonial (1.143) (1.747) -34,6% Resultado Financeiro Líquidas 13.352 63.504-79,0% Receitas Financeiras 24.851 80.902-69,3% Receitas de Aplicações Financeiras 9.508 11.251-15,5% Juros Ativos 1.160 1.198-3,2% Variações Cambiais 769 13.766-94,4% Realização do valor presente sobre o saldo de contas a receber 3.838 8.603-55,4% Resultado realizado de operações com derivativos 3.615 38.596-90,6% Resultado não realizado de operações com derivativos 5.961 7.488-20,4% Despesas Financeiras (11.499) (17.398) -33,9% Lucro (prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 5.839 69.185-91,6% Imposto de Renda e Contribuição Social (2.817) (22.927) -87,7% Lucro (prejuízo) líquido do período 3.022 46.258-93,5% Ações em circulação no final do período 56.888.916 58.226.600 Lucro (prejuízo) básico por ação - reais 0,05 0,76-93,0% 26 Release 1T17

Balanço Patrimonial - Ativo Ativo (R$ mil) 30/09/2016 30/06/2016 Variação Circulante Caixa e equivalentes de caixa 52.326 54.204-3,5% Títulos e valores mobiliários 115.048 113.559 1,3% Clientes 33.426 18.528 80,4% Estoques 23.080 22.413 3,0% Ativos biológicos 20.023 22.285-10,2% Impostos a recuperar 7.442 7.470-0,4% Operações com derivativos 20.694 24.497-15,5% Transações com partes relacionadas 1.107 1.065 3,9% Outros créditos 1.887 858 119,9% 275.033 264.879 3,8% Não circulante Ativos biológicos 4.200 5.241-19,9% Títulos e valores mobiliários restritos 20.929 20.353 2,8% Impostos a recuperar 22.383 21.709 3,1% Tributos diferidos 53.663 55.594-3,5% Clientes 4.795 14.411-66,7% Propriedades para investimento 289.271 287.867 0,5% Transações com partes relacionadas 44.592 44.363 0,5% Depósitos Judiciais 6.462 6.377 1,3% Investimentos 102.845 102.955-0,1% Imobilizado 25.344 27.803-8,8% Intangivel 3.302 3.450-4,3% 577.786 590.123-2,1% Total do ativo 852.819 855.002-0,3% 27 Release 1T17

Balanço Patrimonial - Passivo Passivo (R$ mil) 30/09/2016 30/06/2016 Variação Circulante Fornecedores 14.588 12.073 20,8% Empréstimos e financiamentos 56.665 51.615 9,8% Obrigações trabalhistas 11.278 8.856 27,3% Tributos a pagar 4.093 6.277-34,8% Dividendos a pagar 2.532 2.532 0,0% Operações com derivativos 1.301 2.165-39,9% Contas a pagar por aquisições 22.380 22.261 0,5% Transação com partes relacionadas 637 536 18,8% Adiantamento de clientes 167 278-39,9% Outras obrigações 4.988 5.442-8,3% 118.629 112.035 5,9% Não circulante Empréstimos e financiamentos 40.376 48.230-16,3% Tributos a pagar 309 970-68,1% Operações com derivativos - 4.392-100,0% Provisões para demandas judiciais 1.824 1.455 25,4% Outras Obrigações 138 432-68,1% 42.647 55.479-23,1% Total do Passivo 161.276 167.514-3,7% Patrimônio líquido Capital social 584.224 584.224 0,0% Reserva de capital 1.771 1.771 0,0% Ações em tesouraria (22.322) (37.203) -40,0% Reserva de Lucros 54.277 91.158-40,5% Dividendos adicionais propostos 29.533 7.533 292,0% Ajuste de avaliação patrimonial 41.038 40.005 2,6% Lucros do Período 3.022 - n.a. Total do Patrimônio Líquido 691.543 687.488 0,6% Total do Passivo e Patrimônio Líquido 852.819 855.002-0,3% 28 Release 1T17

Fluxo de Caixa (R$ mil) 1T17 1T16 Variação Lucro (prejuízo) líquido do período 3.022 46.258-93,5% Ajustes para conciliação do lucro (prejuízo) líquido Depreciação e amortização 5.680 5.993-5,2% Valor residual do ativo imobilizado alienado 4 3 33,3% Resultado de custo capitalizado em propriedades para investimentos 1 12-91,7% Equivalência patrimonial 1.143 1.747-34,6% (Ganho) perda não realizado com derivativos (1.656) (1.113) 48,8% Aplicações financeiras, variação cambial e monetária e demais encargos financeiros (7.862) (19.243) -59,1% Ajuste a valor presente de contas a receber pela venda de fazendas e máquinas (2.101) (5.436) -61,4% Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.931 9.807-80,3% Valor justo dos ativos biológicos e dos produtos agrícolas e exaustão de colheita (3.105) (7.583) -59,1% Provisão de valor recuperável de produtos agrícolas 213 (770) n.a. Provisão para crédito de recebíveis 275 - n.a. Provisão para demandas judiciais 369 1.039-64,5% (2.086) 30.714 n.a. Variação do capital circulante operacional Clientes (5.815) 4.446 n.a. Estoques (592) 6.648 n.a. Ativos biológicos 6.408 7.173-10,7% Impostos a recuperar 1.581 3.227-51,0% Operações com derivativos 294 (33.367) n.a. Outros créditos (991) (359) 176,0% Fornecedores 2.486 1.560 59,4% Partes relacionadas 1.082 (330) n.a. Tributos a pagar (1.646) (9.456) -82,6% Imposto de renda e contribuição social (2.202) (2.929) -24,8% Obrigações trabalhistas 2.422 1.579 53,4% Adiantamento de clientes (111) (4.149) -97,3% Outras obrigações (800) (1.310) -38,9% Caixa líquido gerados pelas atividades operacionais 30 3.447-99,1% FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Adições ao imobilizado e intangível (530) (501) 5,8% Adições às propriedades para investimento (4.240) (761) 457,2% Resgate (Aplicação) em títulos e valores mobiliários 5.457 121.394-95,5% Caixa recebido por venda de fazenda e ativos - 5.505-100,0% Caixa líquido gerado pelas atividades de investimentos 687 125.637-99,5% FLUXOS DE CAIXAS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Pagamento por compra de fazenda - (27.395) -100,0% Empréstimos e financiamentos captados 7.888 - n.a. Juros pagos de empréstimos e financiamentos (2.623) (4.721) -44,4% Pagamentos de empréstimos e financiamentos (7.860) (42.166) -81,4% Ações em tesouraria - (6.088) -100,0% Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (2.595) (80.370) -96,8% Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa (1.878) 48.714 n.a. Caixa e equivalentes de caixa no início do período 54.204 75.620-28,3% Caixa e equivalentes de caixa no final do período 52.326 124.334-57,9% (1.878) 48.714 n.a. 29 Release 1T17

Pesos e Medidas usados na Agricultura Pesos e medidas usados na agricultura 1 tonelada 1.000 kg 1 kg 2,20462 libras 1 libra 0,45359 kg 1 acre 0,40469 hectares 1 acre 0,1840 alqueire 1 hectare (ha) 2,47105 acres 1 hectare (ha) 10.000 m² 1 alqueire 5,4363 acres Soja 1 bushel de soja 60 libras 27,2155 kg 1 saca de soja 60 kg 2,20462 bushels 1 bushel/acre 67,25 kg/ha 1,00 US$/bushel 2,3621 US$/saca Milho 1 bushel de milho 56 libras 25,4012 kg 1 saca de milho 60 kg 2,36210 bushels 1 bushel/acre 62,77 kg/ha 1,00 US$/bushel 2,3621 US$/saca Algodão 1 fardo 480 libras 217,72 kg 1 arroba 14,68 kg Cana-de-açucar ATR - Açucar Total Recuperável 30 Release 1T17