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Transcrição:

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0015754-06.2013.4.03.0000/SP D.E. Publicado em 31/07/2017 RELATORA Desembargadora Federal CONSUELO YOSHIDA AGRAVANTE Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) EMENTA PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA. IMÓVEL EM COPROPRIEDADE. BEM INDIVISÍVEL. HASTA PÚBLICA. PRESERVAÇÃO DA FRAÇÃO IDEAL DOS COPROPRIETÁRIOS NÃO DEVEDORES. 1. No caso em análise, a penhora recaiu sobre os imóveis de matrículas nºs 43.199 e 43.200, do 2º Cartório de Registro de Imóveis de Presidente Prudente, dos quais a ora agravada é proprietária de parte ideal. 2. Tratando-se de bem indivisível, entretanto, deve subsistir a penhora sobre a integralidade dos bens, sem necessidade de anuência dos demais proprietários, que poderão exercer seu direito de preferência quando da realização da hasta pública, para a qual devem ser regularmente intimados (art. 843, 1º, do CPC/2015, e art. 1.322 do CC). 3. Quando da alienação do imóvel em sua totalidade, deve ser preservada parte do produto da arrematação, que pertence aos proprietários não devedores, segundo inteligência do art. 843, caput, do CPC/2015, aplicado subsidiariamente às execuções fiscais (art. 1º da Lei n.º 6.830/80). 4. Agravo de instrumento provido. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por

unanimidade, dar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. São Paulo, 20 de julho de 2017. Data e Hora 21/07/2017 165301 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0015754-06.2013.4.03.0000/SP RELATORA Desembargadora Federal CONSUELO YOSHIDA AGRAVANTE Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) RELATÓRIO A EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL CONVOCADA (RELATORA) Trata-se de agravo de instrumento contra a r. decisão que, nos autos de execução fiscal, indeferiu pedido de penhora sobre a integralidade de imóveis, em razão da existência de condôminos estranhos à lide. Alega a agravante, em síntese, que o imóvel penhorado não comporta cômoda divisão, já que a executada é proprietária apenas de parte ideal; que, nessas hipóteses, faz-se necessária a penhora integral do bem, resolvendo-se os quinhões dos condôminos no preço obtido com a arrematação; que a hipótese está inclusive prevista no art. 1322 do Código Civil.

Após, com contraminuta, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Data e Hora 21/07/2017 165254 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0015754-06.2013.4.03.0000/SP RELATORA Desembargadora Federal CONSUELO YOSHIDA AGRAVANTE Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) VOTO A EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL CONVOCADA (RELATORA) Tem razão a agravante. No caso em análise, a penhora (fls. 147/148) recaiu sobre os imóveis de matrículas nºs 43.199 (fls. 155/157) e 43.200 (fls. 158/160), do 2º Cartório de Registro de Imóveis de Presidente Prudente, dos quais a ora agravada é proprietária de parte ideal.

Tratando-se de bem indivisível, entretanto, deve subsistir a penhora sobre a integralidade dos bens, sem necessidade de anuência dos demais proprietários, que poderão exercer seu direito de preferência quando da realização da hasta pública, para a qual devem ser regularmente intimados (art. 843, 1º, do CPC/2015, e art. 1.322 do CC). Nesse sentido, trago á colação o seguinte precedente desta C. Sexta Turma EMBARGOS DE TERCEIRO - DEFESA DE MEAÇÃO DE BEM INDIVISÍVEL - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA REFORMADA. (...) 3. Tratando-se de bem indivisível por natureza, que não comporta cômoda divisão, deve subsistir a penhora para que o bem seja levado à hasta pública e alienado em sua totalidade, preservando-se a metade do produto da arrematação, que pertence ao cônjuge não executado, segundo dispõe o artigo 655-B do Código de Processo Civil, embora a solução legal não contemple proteção completa à meação, que, considerando-se o valor real do bem sempre será amesquinhada em hastas públicas porque é da sapiência comum que a licitação nunca ocorre pela avaliação real e efetivamente contemporânea (situação que mereceria revisão pelo legislador). (...) 5. Apelo parcialmente provido. (TRF3, AC n.º 0026836-49.2009.4.03.9999, Rel. Des. Fed. JOHONSOM DI SALVO, SEXTA TURMA, j. 08/05/2014, e-djf3 16/05/2014) Quando da alienação do imóvel em sua totalidade, deve ser preservada parte do produto da arrematação, que pertence aos proprietários não devedores, segundo inteligência do art. 843, caput, do CPC/2015, aplicado subsidiariamente às execuções fiscais (art. 1º da Lei n.º 6.830/80). Confiram-se os seguintes julgados, em hipóteses semelhantes PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DE TERCEIRO. CO-PROPRIEDADE. BEM INDIVISÍVEL. PENHORA. HASTA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. 1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em execução, a fração ideal de bem indivisível pertencente a terceiro não pode ser levada a hasta pública, de modo que se submetem à constrição judicial apenas as frações ideais de propriedade dos respectivos executados. 2. Recurso Especial provido. (STJ, REsp n.º 1.196.284/RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, j. 26/08/2010, DJe 16/09/2010) AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA DA INTEGRALIDADE DO BEM INDIVISÍVEL - POSSIBILIDADE - MANUTENÇÃO DA SITUAÇÃO FÁTICA. 1. Muito embora o imóvel objeto do pedido de penhora pertença ao sócio coexecutado em condomínio com outras pessoas, nos termos do parágrafo 1º do artigo 1.420 do Código Civil, é possível

a penhora correspondente à fração ideal sem necessidade do consentimento dos demais. 2. Somente estará voltado à satisfação do crédito exequendo o montante arrecadado equivalente à parte do imóvel que pertence ao executado, garantindo-se o direito dos coproprietários ao quinhão correspondente, decorrente do produto da alienação. 3. A penhora refere-se à integralidade do bem em razão da sua indivisibilidade, não havendo necessidade de anuência dos demais proprietários, a quem resta o direito de preferência que poderá ser exercido por ocasião do leilão, para o qual devem ser previamente intimados (artigos 1.118 do Código de Processo Civil e 1.322 do Código Civil). 4. Tornase inviável a própria adjudicação da parte ideal pelo credor, ante a impossibilidade de condomínio do bem entre a União Federal e particulares. 5. Não há nos autos alteração substancial capaz de influir na decisão proferida quando do exame do pedido de efeito suspensivo. (TRF3, AI n.º 00261261420134030000, Rel. Juiz Conv. HERBERT DE BRUYN, SEXTA TURMA, j. 27/02/2014, e-djf3 14/03/2014) Em face de todo o exposto, mantendo as razões da decisão supra transcritas, dou provimento ao agravo de instrumento. É como voto. Data e Hora 21/07/2017 165258