APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO PB ( ). RELATÓRIO
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- Ruy de Mendonça Madeira
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1 APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO PB ( ). ADV/PROC REPTE APELADO : JOSE MAURO DE SOUZA E OUTROS : FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS E OUTROS : UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA : PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL - 5ª REGIÃO : OS MESMOS REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (JOÃO PESSOA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS. ORIGEM : JUíZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR PODER JUDICIáRIO : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. RELATÓRIO 1. Cuida a hipótese de apelações cíveis interpostas pelos particulares e pela UFPB, contra sentença proferida pela eminente Juíza Federal da 3ª Vara/PB, que deixando de acolher o pedido de aplicação do percentual de 30% em relação ao pagamento de adicional de periculosidade, julgou parcialmente procedente o pedido dos autores, condenando a UFPB a implantar nos vencimentos dos servidores o mencionado adicional, conforme valor previsto no art. 68, IV, da Lei 8112/90, bem como o pagamento das parcelas atrasadas a esse título, a partir de Para apuração das parcelas atrasadas, antes do advento da MP 568/2012 com observância do percentual de 10% (dez por cento), nos termos do art. 12, inciso II, da Lei 8270/91. Sobre as parcelas vencidas, haverá incidência, uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, nos termos da Lei /2009, já vigente à época da propositura desta demanda. Honorários advocatícios fixados em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Sem custas. 2. Nas razões de recurso a parte autora requer o reconhecimento da prescrição qüinqüenal e a majoração do percentual aplicado a título de adicional de periculosidade de 10% para 30%. 1
2 3. A UFPB alega na apelação que as atividades exercidas pelos autores não são caracterizadas como perigosas, na foram da legislação, razão pela qual não fazem jus ao adicional pleiteado. 4. Contrarrazões apresentadas. 5. É o relatório. 2
3 APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO PB ( ). ADV/PROC REPTE APELADO : JOSE MAURO DE SOUZA E OUTROS : FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS E OUTROS : UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA : PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL - 5ª REGIÃO : OS MESMOS REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (JOÃO PESSOA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS. ORIGEM : JUíZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR PODER JUDICIáRIO : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. VOTO 1. Os autores, vigilantes da UFPB, propuseram a presente demanda objetivando o reconhecimento da implantação do adicional de periculosidade, no percentual de 30%, obre seus vencimentos, bem como o pagamento referente aos últimos cinco anos, acrescido de juros e correção monetária. 2. Cabe analisar se tem direito ou não os emandantes ao pagamento do adicional de periculosidade. 3. Sobre a matéria, assim prevê o art. 68 da Lei 8.112/90: Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles. 3
4 2º. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. 4. Por outro lado, o art. 193 da CLT define as atividades ou operações perigosas nestes termos: Art São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 5. Este Tribunal Regional já consolidou o entendimento de que a atividade de vigilância, por si só, já pressupõe a exposição da vida do trabalhador, o que implica no direito à percepção do adicional de periculosidade: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. CONCESSÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Este eg. Tribunal Regional em diversos julgados vem decidindo no sentido de que a atividade de vigilância exercida com arma de fogo, por si só, já pressupõe a exposição da vida do trabalhador ao perigo, dando ensejo à percepção do adicional de periculosidade, nos termos do art. 193, da CLT. 2. Precedentes: AC (Rel. Des. Federal Francisco Barros Dias, Segunda Turma, DJE 15/10/2009); AC (Rel. Des. Federal Paulo Gadelha, Segunda Turma, DJE 22/06/2010); AC (Rel. Des. Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima,Terceira Turma, DJ 27/03/2008). 3. Na hipótese, as atividades exercidas pelos demandantes junto ao IFPB no cargo de vigilante os 4
5 expõem a diversos riscos, como o enfrentamento de pessoas estranhas para resguardar o patrimônio bem como a integridade física dos alunos e demais servidores, sendo tal risco notoriamente agravado pela presença de estabelecimentos bancários nas dependências da Instituição. 4. O rol de atividades enumeradas como perigosas pela NR n 16, do Ministério do Trabalho é meramente exemplificativo, de modo que a atividade de vigilância também deve ser abarcada, mesmo não estando prevista textualmente, como no caso das operações com explosivos e inflamáveis. 5. Apelação e remessa oficial desprovidas. (APELREEX 20725/PB, Rel. Des. Federal FRANCISCO WILDO, Segunda Turma, DJE 23/02/2012, p. 131). 6. No tocante ao limite do percentual de periculosidade a ser implantado, nos vencimentos dos servidores, tem entendido esta Corte de Justiça que somente é devido o adicional de 30% (trinta por cento) aos empregados regidos pela CLT, não se estendo referido percentual ao inciso II, do art. 12 da Lei 8270/91, mesmo dispondo em seu caput que: Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral. Ademais, Ademais, com a edição da Lei nº 8.270/91 ficou estabelecido o percentual de 10% para o adicional de periculosidade, com efeitos financeiros a partir de 1º de dezembro de 1991 (art. 26). 7. Nesse sentido destaco o seguinte acórdão. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VIGILANTES DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERCENTUAL. EFEITOS FINANCEIROS. 1. O adicional de periculosidade, previsto no art. 68 da Lei nº 8.112/90, dependia de regulamentação por Lei específica para sua implementação na remuneração dos servidores (art. 70 da Lei nº 8.112/90). 5
6 2. Com a edição da Lei nº 8.270/91 ficou estabelecido o percentual de 10% para o adicional de periculosidade, com efeitos financeiros a partir de 1º de dezembro de 1991 (art. 26). Os servidores públicos somente passaram a ter direito ao adicional de periculosidade a partir dessa data, nos percentuais fixados na lei regulamentadora. 3. O adicional de periculosidade tem a função de compensar os riscos de vida do servidor em atividade e enquanto esses riscos efetivamente existem. O direito ao adicional de periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, conforme dispõe o art. 68, 2º, da Lei 8.112/90, não se incorporando aos vencimentos dos servidores em atividade. 4. No caso dos autos, os documentos de fls. 598/606 comprovam que os autores recebem o adicional pretendido, no percentual de 10%, com exceção de dois servidores, um aposentado e o outro removido para a Superintendência Regional de Minas Gerais. 5. Os autores não fazem jus ao recebimento do pretendido percentual de 30%, bem como não têm direito ao recebimento do adicional no interregno de 11/12/90 a 01/12/91, pois, segundo a legislação aplicável aos servidores públicos federais, o referido direito previsto no art. 68 da Lei nº 8.112/90 dependia de regulamentação por Lei específica, o que somente adveio com a Lei nº 8.270/91 que estabeleceu o percentual de 10% para o adicional de periculosidade, com efeitos financeiros a partir de 1º de dezembro de Apelação não provida. TRF1. APELAÇÃO CIVEL Relator. JUIZ FEDERAL MIGUEL ÂNGELO DE ALVARENGA LOPES. Julgamento. 16/12/2011. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PROVA DE EFETIVA EXPOSIÇÃO AO RISCO. PERCENTUAL A SER APLICADO. LIMITAÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS. 1. Aplicação do prazo quinquenal do Decreto nº /32, por se tratar de relação de direito público, afastando a incidência das regras do Código 6
7 Civil; e prescrição das parcelas vencidas há mais de cinco anos contados do ajuizamento da ação, por ser caso de prestação de trato sucessivo (Súmula nº 85 do STJ). 2. O rol constante na Norma Regulamentadora nº 16, do Ministério do Trabalho e Emprego, não abrange todas as atividades que expõem o trabalhador a risco de vida, sendo meramente exemplificativo. Assim, faz a parte autora jus ao adicional de periculosidade, nos termos do art. 68 da Lei n 8.112/90, uma vez que a atividade de vigilante exercida junto à UFPB possui natureza perigosa. Precedentes deste Tribunal. 3. Conforme consignado na sentença, "o adicional de 30% (trinta por cento) somente é devido aos empregados regidos pela CLT, pois, embora o art. 12, cabeça, da Lei n.º 8.270/91 remeta a regulamentação da periculosidade para as normas dos trabalhadores em geral, isso não se estende ao percentual do adicional, o qual é fixado no inciso II desse mesmo dispositivo em 10% (dez por cento)". 4. Incidência das disposições da MP nº 568/2012, ressalvada eventual perda de eficácia deste diploma caso não seja convertida em lei, segundo o que dispõe o parágrafo 3º do art. 62, da CF/ Condenação ao pagamento das parcelas atrasadas limitada ao início do vínculo de cada demandante no cargo de vigilante perante a UFPB, com incidência de correção monetária e juros de mora nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal, que está de acordo com o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, incluído pela MP nº /2001, e com redação atual da Lei nº / Apelação da parte autora improvida, e remessa oficial parcialmente provida. TRF5. APELREEX Relatora. Desembargadora Federal Cíntia Menezes Brunetta. Terceira Turma. Julgamento 17/08/ Em relação ao prazo prescricional contra a Fazenda Pública, o STJ tem aplicado a todo e qualquer direito ou ação a prescrição quinqüenal prevista no art. 1º do Decreto /32, in verbis: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA PROPOSTA POR SERVIDORES PÚBLICOS.. VERBA DENOMINADA 'ETAPA ALIMENTAÇÃO'. PRESCRIÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRAZO DE CINCO ANOS. ART. 1º 7
8 DO DECRETO /1932. INAPLICABILIDADE DOS ARTS. 206, 3º, DO CÓDIGO CIVIL E 10 DO DECRETO / O entendimento do STJ é no sentido de que a prescrição quinquenal prevista no art. 1º. do Decreto /1932 deve ser aplicada a todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal, estadual ou municipal, independentemente da natureza da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública e o particular. 2. Não incide, portanto, a prescrição bienal do art. 206, 2º, do CC de 2002, uma vez que o conceito jurídico de prestação alimentar nele previsto não se confunde com o de verbas remuneratórias de natureza alimentar. O Código Civil de 2002 faz referência às prestações alimentares de natureza civil e privada, incompatíveis com as percebidas em relação de Direito Público. Inexiste, no caso, norma específica mais benéfica a ensejar a incidência do art. 10 do Decreto / Agravo Regimental não provido. STJ. AGARESP. Relator.Min. HERMAN BENJAMIN. Segunda Turma. Julgamento. 27/08/ Na hipótese, conforme documentos de fls. 15,28,48,60 e 75, os autores comprovam que exercem a função de vigilante, fazendo jus ao direito reclamado (adicional de insalubridade) no percentual de 10%, conforme legislação aplicável ao caso. 10. Em se tratando dos juros e a correção monetária, os valores em atraso deverão ser monetariamente corrigidos de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal e acrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação válida, até o advento da Lei /2009, quando passarão ambos a incidir na forma prevista no art. 1º. F da Lei nº 9.494/97, com a redação da nova Lei. 11. Manutenção dos honorários advocatícios no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) 12. Diante do exposto, dou parcial provimento à remessa oficial e à apelação dos Particulares, apenas para, em relação ao adicional de periculosidade, condenar a UFPB no pagamento da 8
9 vantagem, no percentual de 10% sobre o vencimento do cargo efetivo, observada a prescrição quinquenal, e nego provimento à apelação do UFPB. 13. É como voto 9
10 APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO PB ( ). ADV/PROC REPTE APELADO : JOSE MAURO DE SOUZA E OUTROS : FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS E OUTROS : UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA : PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL - 5ª REGIÃO : OS MESMOS REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (JOÃO PESSOA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS. ORIGEM : JUíZO DA 3ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR PODER JUDICIáRIO : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. ACÓRDÃO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RECONHECIMENTO. USO DE ARMA DE FOGO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ART. 1º DO DECRETO /1932. APLICAÇÃO DO PERCENTUAL DE 10%. 1. Os autores, vigilantes da UFPB, propuseram a presente demanda objetivando o reconhecimento da implantação do adicional de periculosidade, no percentual de 30%, obre seus vencimentos, bem como o pagamento referente aos últimos cinco anos, acrescido de juros e correção monetária. 2. No tocante ao limite do percentual de periculosidade a ser implantado, nos vencimentos dos servidores, tem entendido esta Corte de Justiça que somente é devido o adicional de 30% (trinta por cento) aos empregados regidos pela CLT, não se estendo referido percentual ao inciso II, do art. 12 da Lei 8270/91, mesmo dispondo em seu caput que: Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral. Ademais, Com a edição da Lei nº 8.270/91 ficou estabelecido o percentual de 10% para o adicional de periculosidade, com efeitos financeiros a partir de 1º de dezembro de 1991 (art. 26). Precedente. (TRF1. AC ). 3. Em relação ao prazo prescricional contra a Fazenda Pública, o STJ tem entendido que, a prescrição quinquenal prevista no art. 1º. do 10
11 Decreto /1932 deve ser aplicada a todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal, estadual ou municipal, independentemente da natureza da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública e o particular. (STJ. AGARESP. Relator.Min. HERMAN BENJAMIN. Segunda Turma. Julgamento. 27/08/ Na hipótese, conforme documentos de fls. 15,28,48,60 e 75, os autores comprovam que exercem a função de vigilante, fazendo jus ao direito reclamado (adicional de insalubridade) no percentual de 10%, conforme legislação aplicável ao caso. 5. Em se tratando dos juros e a correção monetária, os valores em atraso deverão ser monetariamente corrigidos de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal e acrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação válida, até o advento da Lei /2009, quando passarão ambos a incidir na forma prevista no art. 1º. F da Lei nº 9.494/97, com a redação da nova Lei. 6. Manutenção dos honorários advocatícios no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 7. Remessa oficial e apelação da parte autora parcialmente providas. 8. Apelação da UFPB improvida. Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELREEX PB, em que são partes as acima mencionadas, ACORDAM os Desembargadores Federais da Primeira Turma do TRF da 5a. Região, por unanimidade, em dar parcial provimento à remessa oficial e à apelação da parte autora e negar provimento à apelação da UFPB, nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte do presente julgado. Recife, 21 de março de Manoel de Oliveira Erhardt RELATOR 11
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