VALE: ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E P&D DE US$ 14,8 BILHÕES PARA 2014

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CAPEX 2014 VALE: ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E P&D DE US$ 14,8 BILHÕES PARA 2014 Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2013 Vale S.A. (Vale) informa que seu Conselho de Administração aprovou o orçamento de investimentos 1 para 2014, incluindo dispêndios de US$ 9,3 bilhões para a execução de projetos e US$ 4,5 bilhões dedicados à manutenção das operações existentes, bem como US$ 0,9 bilhão para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Após alcançar o pico de US$ 18,0 bilhões em 2011, o orçamento de investimentos e P&D em 2014 apresentará um declínio pelo terceiro ano consecutivo. Isto reflete o maior foco na eficiência de capital, o qual compreende, dentre outras coisas, buscar maximizar o valor ao acionista através de um menor portfolio composto de projetos com alta taxa de retorno ajustada ao risco. Isto é evidenciado pelo fato de mais de 80% do orçamento para execução de projetos em 2014 ser dedicado a financiar a expansão da produção de minério de ferro e sua rede de distribuição, o desenvolvimento da operação integrada mina-planta-ferroviaporto de carvão em Moçambique e o projeto Salobo de cobre e ouro. Estamos fortemente comprometidos em alocar capital somente em ativos de classe mundial com grandes reservas, baixos custos, produtos de alta qualidade e oportunidades para expansão brownfield de baixo custo afirmou Murilo Ferreira, Diretor Presidente. Com relação ao licenciamento ambiental, nossos principais projetos no Brasil como Carajás S11D, CLN S11D e Conceição Itabiritos já obtiveram as licenças requeridas para as suas execuções adicionou Sr. Ferreira. INVESTIMENTOS E P&D 2014 ALOCAÇÃO POR ÁREA DE NEGÓCIO Execução de Manutenção das P&D Total projetos operações existentes % % % % Bulk materials 8.017 86,2 3.075 67,6 465 51,4 11.557 78,4 Minerais ferrosos 5.416 58,2 2.897 63,7 414 45,8 8.727 59,2 Carvão 2.601 28,0 179 3,9 51 5,6 2.830 19,2 Metais básicos 790 8,5 1.023 22,5 239 26,5 2.052 13,9 Fertilizantes 52 0,6 400 8,8 80 8,8 531 3,6 Energia 177 1,9 12 0,3 49 5,4 237 1,6 Siderurgia 264 2,8 - - - - 264 1,8 Outros - - 37 0,8 71 7,9 109 0,7 Total 9.299 100,0 4.547 100,0 903 100,0 14.750 100,0 ¹ Em setembro de 2013, a Vale anunciou a sua intenção de venda do controle de sua subsidiária VLI S.A. (VLI). Consequentemente, a VLI foi contabilizada como ativo para venda em nossos relatórios financeiros trimestrais e, portanto, seus investimentos não foram incluídos nestes números. Desenvolvimento de projetos As nossas principais iniciativas de crescimento são responsáveis por 83% dos US$ 9,299 bilhões orçados para o desenvolvimento de projetos em 2014. Esses programas incluem: 1 O orçamento de investimento contempla desembolsos financeiros de forma consolidada segundo os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (IFRS). De acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, os gastos com P&D incluídos neste relatório como parte de investimentos são levados a resultado e consequentemente afetam o lucro e EBITDA ajustado. Este fato deve ser observado pelos analistas quando realizarem comparações, como por exemplo, entre EBITDA e investimentos, para evitar dupla contagem que possa distorcer os resultados das análises.

(a) Carajás, expansão de nossas operações integradas de minério de ferro de alta qualidade (US$ 3,283 bilhões), envolvendo os projetos S11D, CLN S11D, Serra Leste e a conclusão do Adicional 40 Mtpa e CLN 150. (b) Construção e ramp-up de Moatize/Nacala, nossa operação integrada de carvão de classe mundial (US$ 2,573 bilhões). (c) Itabiritos, englobando reposição e aumento de capacidade com melhoria de qualidade do minério de ferro dos Sistemas Sul e Sudeste (US$ 1,067 bilhão), incluindo os projetos Conceição Itabiritos II, Vargem Grande Itabiritos e Cauê Itabiritos e a conclusão do Conceição Itabiritos. (d) Rede de distribuição global de minério de ferro (US$ 436 milhões) que compreende investimentos na construção do centro de distribuição de Teluk Rubiah (US$ 278 milhões), em navios (US$ 155 milhões) e em barcaças (US$ 3 milhões). (e) Salobo II (US$ 332 milhões), expandindo nossa exposição ao cobre e ouro. O restante dos investimentos na execução de projetos foi alocado na construção da planta de pelotização Tubarão VIII, da planta de placas de aço CSP e do Biodiesel, assim como na finalização de projetos em processo de start-up, como Long Harbour e Totten. O orçamento de investimentos também inclui projetos menores como as iniciativas para aumentar a produtividade das minas de minério de ferro dos sistemas Sul e Sudeste, dentre elas, a construção da estrada Pico-Fábrica e a expansão do terminal ferroviário do Andaime de 37 Mtpa para 65 Mtpa de capacidade de transporte no segundo semestre de 2015. Ao melhorar a conectividade entre os dois sistemas, oportunidades são criadas para aperfeiçoar a gestão de estoques e para alavancar a capacidade das ferrovias e terminais marítimos. Os detalhes de projetos individuais estão na tabela Principais projetos aprovados em construção. Investimento para manutenção das operações O orçamento de investimento para manutenção das operações para 2014 é de US$ 4,547 bilhões. Fundamentalmente, este investimento irá financiar cinco classes de iniciativas: (i) operações, na sua maioria substituição de equipamentos; (ii) construção e expansão de pilhas e barragens de rejeito; (iii) saúde e segurança; (iv) responsabilidade social corporativa (CSR) e (v) administrativo e outros. Manter o capex de manutenção sob controle é uma prioridade da empresa. O investimento orçado para 2014 representa 4,7% da nossa base de ativos em setembro de 2013, inferior à média dos últimos 3 anos, 4,9%. O orçamento para o negócio de minério de ferro é de US$ 2,9 bilhões e será direcionado principalmente para operações (US$ 1,4 bilhão), pilhas e barragens de rejeito (US$ 507 milhões), saúde e segurança (US$ 365 milhões) e CSR (US$ 174 milhões). Os investimentos de manutenção de metais básicos totalizam US$ 1,0 bilhão, direcionados majoritariamente para operações (US$ 644 milhões), pilhas e barragens de rejeito (US$ 140 milhões), saúde e segurança (US$ 34 milhões) e CSR (US$ 138 milhões), o qual inclui US$ 105 milhões para o projeto clean AER. O capex de manutenção das operações de fertilizantes é de US$ 400 milhões, sendo em sua maioria destinados a investimentos em operações (US$ 222 milhões), incluindo a manutenção de Uberaba (US$ 101 milhões), CSR (US$ 81 milhões), pilhas e barragens de rejeito (US$ 51 milhões) e saúde e segurança (US$ 29 milhões). O orçamento para o negócio de carvão de US$ 179 milhões é composto sobretudo de US$ 156 milhões para operações. O orçamento para manutenção das operações inclui investimentos para aperfeiçoar os sistemas de tecnologia da informação, como a implementação do sistema ERP para aumentar a eficiência gerencial (US$ 107 milhões). 2

INVESTIMENTO PARA MANUTENÇÃO DAS OPERAÇÕES 2014 ALOCAÇÃO POR ÁREA DE NEGÓCIO Pilhas e Saúde e Administrativo Operações barragens de CSR segurança & outros rejeito Bulk materials 1.584 515 366 183 428 3.075 Minerais ferrosos 1.427 507 365 174 424 2.897 Carvão 156 8 2 9 3 179 Metais básicos 644 140 34 138 1 67 1.023 Fertilizantes 222 51 29 81 16 400 Energia 10 - - - 2 12 Outros 4-3 - 30 37 Total 2.464 706 433 402 542 4.547 1 Inclui o projeto clean AER. Total P&D A decisão de minimizar os riscos geológicos e geográficos implicou em uma redução das despesas com P&D desde 2012. O foco é detectar oportunidades e desenvolver reservas com potencial para produção em larga escala e com baixo custo, assim como explorar para definir o potencial de áreas existentes de mineração e dar suporte a projetos e operações. Os esforços para alcançar recursos minerais de alta qualidade, inovações tecnológicas e baixo custo resultarão em um portfólio de projetos com maior retorno. O orçamento para 2014 é composto de US$ 384 milhões para financiar o programa de exploração mineral, US$ 356 milhões para estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade e US$ 163 milhões a serem investidos em novos processos, inovações e adaptações tecnológicas. Consistente com as diretrizes estratégicas, decidimos concentrar nossa presença global na exploração mineral, com Brasil, Canadá, Austrália e Peru representando 85% do total. As despesas serão dedicadas a desenvolver ainda mais nossas reservas de minério de ferro (US$ 123 milhões) e de níquel (US$ 53 milhões), e a explorar oportunidades em cobre (US$ 80 milhões), fertilizantes (US$ 47 milhões) e carvão (US$ 20 milhões). Minério de ferro, fertilizantes e níquel são as principais prioridades de exploração brownfield, as quais representam 53% dos dispêndios. As explorações greenfield, com 47%, focarão em encontrar depósitos de cobre. Foco na sustentabilidade A manutenção de nossa licença para operar requer a mitigação do impacto de nossas atividades nas comunidades e no meio ambiente, enquanto buscamos construir legados sociais, econômicos e ambientais duradouros. Investimentos em CSR em 2014 serão de US$ 975 milhões, compostos de US$ 787 milhões em proteção e conservação ambiental e US$ 188 milhões em programas sociais. A agenda de sustentabilidade desempenha um papel central no processo de planejamento estratégico da empresa. A Vale definiu oito áreas prioritárias, dentre elas a redução de emissões, uso da terra e da biodiversidade, água, resíduos e desenvolvimento local. A Vale também está comprometida em promover a agenda de sustentabilidade entre fornecedores e clientes e atuar na promoção do desenvolvimento sustentável em parceria com os governos e a sociedade. 3

Produção estimada para 2014 PRODUÇÃO ESTIMADA PARA 2014 mil toneladas métricas Minério de ferro 1 312.000 Pelotas 43.800 Carvão 10.700 Níquel 289 Cobre 405 Potássio 540 Rocha fosfática 8.600 1 Não inclui a produção atribuível à Samarco. Somado à produção das nossas minas próprias, a Vale planeja comprar ROM (run-of-mine) de terceiros para processar em suas plantas, adicionando 9 milhões de toneladas métricas estimada de produto final de minério de ferro para sua oferta ao mercado e/ou plantas de pelotização. Principais projetos aprovados em construção O conjunto dos principais projetos em construção 2 e aprovados pelo Conselho de Administração é detalhado nesta seção. As datas de start-up estimadas podem ser revisadas em decorrência de mudanças causadas por diferentes fatores, dentre eles, atrasos com licenciamento ambiental. As despesas pré-operacionais com implantação de projetos 3 esperadas para 2014 são de US$ 262 milhões e estão principalmente concentradas em projetos tais como: CLN S11D (US$ 72 milhões), S11D (US$ 38 milhões), Corredor Nacala (US$ 26 milhões), Vargem Grande Itabiritos (US$ 19 milhões), Salobo II (US$ 17 milhões), Moatize II (US$ 16 milhões), Teluk Rubiah (US$ 16 milhões) e Cauê Itabiritos (US$ 14 milhões). Na tabela a seguir não incluímos as despesas pré-operacionais no investimento esperado para o ano, embora estas despesas estejam incluídas na coluna de investimento total esperado, de acordo com o processo de aprovação do Conselho de Administração. Projeto MINÉRIO DE FERRO MINERAÇÃO E LOGÍSTICA Data de start-up estimada Investimento esperado 2014 Total Carajás Serra Sul S11D Desenvolvimento da mina e usina de processamento, localizadas na serra sul de Carajás, Pará. Capacidade nominal estimada de 90 Mtpa. CLN S11D 2S16 1.091 8.089 1S14to 2S18 1.914 11.582 Aumento da capacidade logística do Sistema Norte para apoiar S11D, incluindo a duplicação de aproximadamente 570 km da estrada de ferro, a construção de um ramal ferroviário com 101 km, aquisição de vagões e locomotivas e expansões onshore e offshore no terminal marítimo de Ponta da Madeira. Aumento da capacidade logística nominal da EFC para aproximadamente 230 Mtpa. 2 Os projetos que já tiveram seu start-up e em processo de ramp-up não foram incluídos na tabela. 3 As despesas pré-operacionais incluem principalmente custos com a gestão de projetos na fase de construção. 4

Serra Leste Projeto Construção de nova planta de processamento, localizada em Carajás. Capacidade nominal estimada de 6 Mtpa. Vargem Grande Itabiritos Construção da nova planta de beneficiamento de minério de ferro, localizada no Sistema Sul, Minas Gerais. Capacidade adicional estimada de 10 Mtpa. 100% pellet feed, com 67,8% Fe e 1,2% sílica. Conceição Itabiritos II Adaptação da planta para processamento de itabiritos de baixo teor da mina Conceição, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 19 Mtpa, sem adição de capacidade. 31,6% sinter feed, com 66,5% de teor de Fe e 3,8% sílica, e 68,4% pellet feed, com 68,8% de teor de Fe e 0,9% sílica. Cauê Itabiritos Adaptação da planta para processamento de itabiritos de baixo teor de Minas do Meio, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 24 Mtpa, com adição líquida de capacidade de 4 Mtpa em 2017. 29% sinter feed, com 65,3% de teor de Fe e 4,4% sílica, e 71% pellet feed, com 67,8% de teor de Fe e 2,8% sílica. Teluk Rubiah Construção de terminal marítimo para receber navios de 400.000 dwt e um pátio de estocagem. Localizado em Teluk Rubiah, Malásia. Pátio de estocagem com capacidade de giro de até 30 Mtpa de produtos de minério de ferro. Data de start-up estimada Investimento esperado 2014 Total 2S14 34 478 2S14 376 1.910 2S14 240 1.189 2S15 373 1.504 2S14 278 1.371 USINAS DE PELOTIZAÇÃO¹ Tubarão VIII Oitava usina de pelotização do complexo de Tubarão, Espírito Santo. Capacidade nominal estimada de 7,5 Mtpa. 1S14 154 1.321 CARVÃO MINERAÇÃO E LOGÍSTICA Moatize II Nova mina e duplicação da CHPP de Moatize, assim como da infraestrutura relacionada. Localizada em Tete, Moçambique. Capacidade nominal estimada de 11 Mtpa (em sua maioria composta de carvão metalúrgico). Corredor Nacala Infraestrutura de porto e ferrovia conectando o complexo de Moatize ao terminal marítimo de Nacala-à-Velha, localizado em Nacala, Moçambique. Capacidade nominal estimada de 18 Mtpa. 2S15 761 2.068 2S14 1.812 4.444 COBRE MINERAÇÃO 5

Salobo II Projeto Expansão de Salobo, elevação de barragem e aumento da capacidade da mina, localizada em Marabá, Pará. Capacidade nominal adicional estimada de 100.000 tpa de cobre em concentrado. Data de start-up estimada Investimento esperado 2014 Total 1s14 332 1.707 ENERGIA Biodiesel Projeto para produzir biodiesel a partir de óleo de palma. Plantação de 80.000 ha. Localizado no Pará. Capacidade nominal estimada de 360.000 tpa de biodiesel. 2S15 120 633 SIDERURGIA CSP 2 Desenvolvimento de uma planta de placas de aço em parceria com Dongkuk e Posco, localizada no Ceará. A Vale possui 50% da joint venture. Capacidade nominal estimada de 3,0 Mtpa. 2S15 197 2.570 ¹ O projeto Samarco IV continua em fase de construção porém não foi incluído no orçamento pois é integralmente financiado pela Samarco. A Vale detém uma participação de 50% na Samarco. ² Investimento esperado é relativo à participação da Vale nos projetos. Para mais informações, contatar: +55-21-3814-4540 Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com Andrea Gutman: andrea.gutman@vale.com Marcelo Bonança : marcelo.bonanca@vale.com Marcelo Lobato : marcelo.lobato@vale.com Marcio Loures Penna: marcio.penna@vale.com Samantha Pons: samantha.pons@vale.com Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), na U.S. Securities and Exchange Commission SEC e no The Stock Exchange of Hong Kong Limited, e em particular os fatores discutidos nas seções Estimativas e projeções e Fatores de risco no Relatório Anual - Form 20F da Vale. 6