Maiores. Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar. Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da



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PROJETO DE PESQUISA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA DIRETORIA DE PROJETOS SOCIAIS. Projeto: CESTA BÁSICA DA CLASSE MÉDIA CAPIXABA

Transcrição:

Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amaggi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Cerradinho As 1 Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amaggi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Maiores Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Indústrias Cerradinho Danone de Batavo Alimentos Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes e Bebidas Costa Frigol do Ambev Brasil Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amaggi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco As 1 Maiores empresas da Conservas 28 Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini indústria J. Macêdo de alimentos Usina e bebidas Alto Alegre 2 Doces Comigo Fiagrill Copacol 29Usina Coruripe Açúcar Cooperativa Agrária Camera 24 Lácteos Cooperalfa Yoki Guarani 31 Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Bebidas Belagrícola Algar Agro Coopavel 25 Massas Frimesa e Biscoitos Diplomata Usina 32 São João Café, Tangará Chá e Foods Cereais Matinais Coca-Cola 26 Pif Paf Óleos Sucden e Gorduras Big Frango Oleoplan 33 Alta Mogiana Carnes LBR Josapar Usina 28Cerradinho Pescados Danone Batavo Rubi 33 Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Edição 14_17_12.indd Virgolino 19 de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev 29/2/212 Bunge 7:3:3 Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Lou

As 1 Maiores As 1 maiores empresas da indústria de alimentos e bebidas Por Diego Viñas Mais uma vez, a Revista Ingredientes e Tecnologias prepara um especial com uma análise completa do setor alimentício no nosso país. O Ranking 211 das 1 maiores empresas da indústria de alimentos no Brasil aponta um equilíbrio das melhores empresas de 21 em relação à edição anterior e foi cuidadosamente elaborado dentro do estudo de informações públicas, além das publicações das edições especiais das revistas Guia Exame Melhores e Maiores As 1 maiores empresas do Brasil, Valor 1 e também América Economia 5 maiores empresas da América Latina. Como sempre, o setor de alimentos tem um relevante peso na economia nacional. Exemplo disso é a hegemonia da Ambev, classificada como a sétima maior empresa do País. A soberana no setor de bebidas se recuperou de quedas nos últimos dois anos para alcançar nada menos do que 11,2% de crescimento contra o -,1 do ano passado. Em 21, a empresa faturou 16,6 bilhões de dólares. Já no setor de alimentos, a JBS Brasil subiu quatro posições no Ranking 211 das 1 maiores empresas da indústria de alimentos no Brasil, ocupando agora a 4ª posição graças ao incrível crescimento em vendas de 7,9 bilhões de dólares contra 3,3 bilhões na edição anterior. Outro ponto que vale a pena ressaltar é o espaço que as empresas de óleos, farinhas e derivados ganharam em 21. Das 1 empresas citadas, 24 são do segmento, que é puxado pelas grandes Bunge Alimentos e Cargill, que seguem nas segunda e terceira posições, respectivamente das maiores alimentícias. Isso porque a Bunge Alimentos ainda se recupera de quedas no seu crescimento, que foi de -1,6% contra -13,7 em 29. Por causa disso, o faturamento em 21 (9,6 bilhões de dólares) foi menor que o do ano anterior (9,7 bilhões de dólares). E o ranking ainda conta com novidades. Ao todo, 2 empresas apareceram entre as melhores desta edição. Destaque para a BRF, da categoria de aves e suínos, que faturou 7,7 bilhões de dólares e colocando-a na respeitada quinta colocação. Ainda que numa posição modesta, a Gomes da Costa merece ser citada por ser a única a colocar o segmento de pescados e aquicultura no TOP 1 do setor de alimentos. Convidamos a todos à leitura e ao mergulho na análise desse mercado que só tem a crescer nos próximos anos. Edição 14_17_12.indd 2 29/2/212 7:3:3

Empresa Setor Valor (em US$ milhões) VENDAS Crescimento em 21 (em %) Número de empregados EXPORTAÇÃO Valor (em US$ milhões) % das vendas 1. Ambev, São Paulo, SP Bebidas 16.64,4 11,2 2.698, NI NI 1 2. Bunge Alimentos, Gaspar, SC Óleos, farinhas e 3. Cargill, São Paulo, SP Óleos, farinhas e Posição em 29 9.639,7-1,6 7.37, 4.864,4 5,5 2 9.375,7,8 6.178, 6.545,9 69,8 3 4. JBS Brasil, São Paulo, SP Carne bovina 7.975,5 NA 49.93, 2.726, 34,2 8 5. BRF, Itajaí, SC Aves e suínos 7.736,6 16,6 55.988, 2.455,2 31,7-6. Sadia, Concórdia, SC Aves e suínos 7.733,7 7,9 57.313, 2.679,9 34,7 4 7. Ambev Bebidas, Jaguariúna, SP Bebidas 5.545,2 15,8 5.141,,6 6 8. Unilever, São Paulo, SP Óleos, farinhas e 9. ADM, São Paulo, SP Óleos, farinhas e 5.531,4 NA NI NI NI 5 5.483, NA 3.436, 2.899,6 52,9 1 1. Nestlé, São Paulo, SP Leite e derivados 3.963,9 NA NI NI NI 9 11. Louis Dreyfus, São Paulo, SP Óleos, farinhas e 12. Kraft Foods, Curitiba, PR Óleos, farinhas e 13. Coamo, Campo Mourão, PR Atacado e comércio exterior 3.518,3 1, 3.62, 2.146,9 61, - 3.87,8 NA 9.757, 18,4,6 11 2.829,9 -,6 5.234, 83,6 29,4 12 14. Marfrig, São Paulo, SP Carne bovina 2.576,5 41,3 12.538, 97,8 35,2 17 15. Pepsico do Brasil, São Paulo, SP Bebidas 2.457,5 NA NI NI NI 15 16. Copersucar, São Paulo, SP Açúcar e álcool 2.416,3 NA NI NI NI 7 17. Spal, São Paulo, SP Bebidas 2.286,6 NA NI NI NI 13 18. Frigorífico Minerva, Barretos, SP Carne bovina 2.75, 19,7 7.855, 1.364,9 65,8 19 19. Seara, Itajaí, SC Aves e suínos 2.7,7 NA NI NI NI 16 2. Amaggi, Rondonópolis, MT Atacado e comércio exterior 2.64,8-2,9 1.92, 1.533,3 74,3 14 21. Schincariol-SP, Itu, SP Bebidas 1.956,5 NA 5.473, 5,5,3 34 22. Aurora Alimentos, Chapecó, SC Aves e suínos 1.937,8 7,5 13.762, 283,5 14,6 18 23. Heineken Brasil, Jacareí, SP Bebidas 1.666,8 NA 1.77, NI NI - 24. C.Vale, Palotina, PR Aves e suínos 1.483,7 11, 5.317, 253,9 17,1 25 25. Spaipa Coca-Cola, Curitiba, PR Bebidas 1.379,8 9,9 4.549, NI NI 26 26. Cosan, São Paulo, SP Açúcar e álcool 1.324,7-1,8 16.89, 92,9 69,5 2 27. Rio de Janeiro Refrescos, Rio de Janeiro, RJ Bebidas 1.312,7 NA NI NI NI 27 28. Itambé, Belo Horizonte, MG Leite e derivados 1.256,7 5,2 3.712, 39,4 3,1 29 29. Garoto, Vila Velha, ES Leite e derivados 1.227, 1,9 NI NI NI 28 3. Caramuru Alimentos, Itumbiara, GO Óleos, farinhas e 31. Granol, São Paulo, SP Óleos, farinhas e 1.28,3-1,3 2.48, 564,1 46,7 24 1.19,2 4,8 1.686, 412,4 34,6 31 32. Cosan Alimentos, Tarumã, SP Açúcar e álcool 1.144,8 5,4 2.296, 53,2 4,6 47 33. Cooxupé, Guaxupé, MG Café 1.118,4 9,6 2.54, 375,7 33,6 37 34. Parmalat, São Paulo, SP Leite e derivados 1.84,1 NA NI NI NI 38 35. M.Dias Branco, Eusébio, CE Óleos, farinhas e 1.67,3-1,2 6.552,,3 35 36. Multigrain, Sâo Paulo, SP Algodão e grãos 1.49,9-2,4 442, 92,1 87,6 33 21 Edição 14_17_12.indd 21 29/2/212 7:3:31

As 1 Maiores Empresa Setor Valor (em US$ milhões) VENDAS Crescimento em 21 (em %) Número de empregados EXPORTAÇÃO Valor (em US$ milhões) % das vendas 37. Doux, Montenegro, RS Aves e suínos 968,4 NA 5.969, 735,6 76, 32 38. Lar, Medianeira, PR Algodão e grãos 945,2 3,8 5.94, NI NI 4 39. Norsa, Fortaleza, CE Bebidas 942,1 17,2 5.214, NI NI - 4. Arosuco, Manaus, AM Bebidas 93,4 19,3 815, 1,2,1 48 41. Ajinomoto, São Paulo, SP Óleos, farinhas e 42. Cocamar, Maringá, PR Óleos, farinhas e Posição em 29 891,4 NA 2.2, NI NI 39 883,6 6,8 2.191, 81, 9,2 44 43. Usaçúcar, Maringá, PR Açúcar e álcool 867,3 NA 18.434 149,8 17,3 6 44. Bianchini, Porto Alegre, RS Óleos, farinhas e 45. J. Macêdo, Fortaleza, CE Óleos, farinhas e 46. Schincariol-RJ, Cachoeiras de Macacu, RJ 47. Usina Alto Alegre, Presidente Prudente, SP 48. Comigo, Rio Verde, GO Óleos, farinhas e 49. Fiagrill, Lucas do Rio Verde, MT 843,6-3,1 82, 779, 92,3 42 831,3-4,8 2.756, NI NI 41 Bebidas 798,5 NA 1.763, - Açúcar e álcool 775, 42, 1.9, 247,3 31,9 75 Atacado e comércio exterior 739,3-14,9 1.681, 11,5 1,6 43 724, 6,1 484, 39,3 5,4-5. Copacol, Cafelândia, PR Aves e suínos 689,7 6,6 6.649, 166,2 24,1 52 51. Usina Coruripe, Coruripe, AL Açúcar e álcool 679,2 NA NI NI NI 5 52. Cooperativa Agrária, Guarapuava, PR Algodão e grãos 673,2-8,1 984, 84,9 12,6 49 53. Camera, Santa Rosa, RS Algodão e grãos 66,4 NA 91, 235,4 35,6-54. Cooperalfa, Chapecó, SC Óleos, farinhas e 55. Yoki Alimentos, São Bernardo do Campo, SP Óleos, farinhas e 658, 2,5 2.117, 18,2 2,8 53 656,9 6,3 4.363, 22,9 3,5 59 56. Guarani S.A. Açúcar e álcool 649,9 1,7 6,175 NI NI - 57. Integrada, Londrina, PR Atacado e comércio exterior 649,2-1,8 1.572, 88,7 13,7-58. Usina Colombo, Ariranha, SP Açúcar e álcool 647,2 NA 1.234, 17,8 2,8 74 59. Coca-Cola Guararapes, Jaboatão dos Guararapes, PE Bebidas 645,5 NA 3.224, NI NI 72 6. Mataboi, Araguari, MG Carne bovina 641,4 NA NI NI NI 51 61. Camil, São Paulo, SP Algodão e grãos 632,2,3 1.225, 28,4 4,5 56 62. Castrolanda, Castro, PR Algodão e grãos 629,2 -,2 75, 23,8 3,8 55 63. Vigor, São Paulo, SP Leite e derivados 68,1 NA NI NI NI 63 64. Usina da Pedra, Serrana, SP Açúcar e álcool 6,8 14,1 5.98, 162,8 27,1 67 65. Belagrícola, Londrina, PR Algodão e grãos 596,5 28,1 1.73, 36,3 6,1 78 66. Algar Agro, Uberlândia, MG Óleos, farinhas e 593,1-17,9 342, 276,2 46,6 45 67. Coopavel, Cascavel, PR Aves e suínos 589-4,8 4.221, 6,4 1,3 58 68. Frimesa, Medianeira, PR Leite e derivados 554,2 1, 3.622, 22,1 4, 69 69. Diplomata, Cascavel, PR Aves e suínos 541,9-9,9 5.414, 195,2 36, 61 7. Usina São João, São Paulo, SP Açúcar e álcool 532,9 19,9 1.59, 249,1 46,7 83 71. Tangará Foods, Vila Velha, ES Leite e derivados 524,5 9,4 632, 32,7 61,1 76 72. Coca-Cola Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP Bebidas 517,5 12,7 2.62, NI NI - Edição 14_17_12.indd 22 29/2/212 7:3:32

Empresa Setor Valor (em US$ milhões) VENDAS Crescimento em 21 (em %) Número de empregados EXPORTAÇÃO Valor (em US$ milhões) % das vendas 73. Pif Paf, Belo Horizonte, MG Aves e suínos 515,7 2,5 5.554, 36, 7, 71 74. Sucden, São Paulo, SP Açúcar e álcool 52,4 NA 45, NI NI - 75. Big Frango, São Bernardo do Campo, SP 76. Oleoplan, Porto Alegre, RS Óleos, farinhas e 77. Alta Mogiana, São Joaquim da Barra, SP Posição em 29 Aves e suínos 49,8 NA NI NI NI 8 489,7 2,2 NI NI NI 77 Açúcar e álcool 478,6 34,2 3.82, 173,2 36,2-78 - LBR, Goiânia, GO Leite e derivados 473,1 41, NI NI NI - 79. Josapar, Porto Alegre, RS Algodão e grãos 473, -4,6 NI 11,7 2,5 7 8. Usina Cerradinho, Catanduva, SP Açúcar e álcool 469,3 2,4 NI 135,5 28,9 92 81. Danone, São Paulo, SP Leite e derivados 469,2 NA NI NI NI 54 82. Batavo, Carambeí, PR Algodão e grãos 419,8-15,9 375, 4,5 1,1 73 83. Rubi, Osasco, SP Óleos, farinhas e 84. Quero, Jundiaí, SP Óleos, farinhas e 85. Laticínios Bela Vista, Bela Vista de Goiás, GO 415,1 NA NI NI NI 93 41,5-4,2 1.91, NI NI 85 Leite e derivados 49,7 11,3 896, NI NI 98 86. Corol, Rolândia, PR Algodão e grãos 48,4 NA NI NI NI 87 87. Usina Batatais, Batatais, SP Açúcar e álcool 48,2 26,6 2.848 141,9 34,8-88. Clealco, Clementina, SP Açúcar e álcool 45,6 48,7 NI NI NI - 89. LDC Agroindustrial, São Paulo, SP Fruticultura 41,1-13,2 2.253, 33,6 82,4 79 9. Cotrijal, Não-Me-Toque, RS Algodão e grãos 398,1-12,2 NI NI NI 81 91. Moinhos Cruzeiro do Sul, Canoas, RS 92. Brasal Refrigerantes, Brasília, DF Óleos, farinhas e 93. Santa Amália, Machado, MG Óleos, farinhas e 94. Clarion, Osasco, SP Óleos, farinhas e 95. Selmi, Sumaré, SP Óleos, farinhas e 96. Açucareira Virgolino de Oliveira, José Bonifácio, SP 96. Virgolino de Oliveira, Ariranha, SP 98. Kaefer Agro Industrial, Cascavel, PR 99. Gomes da Costa, Itajaí, SC Pescados e aquicultura 395,5 NA 818, NI NI 88 Bebidas 394,8 11,7 1.976, NI NI - 391,4 8,2 1.124, 138,1 35,3-384,4-11,9 NI 69,8 18,2 84 38,4-5,8 955, 93,3 24,5 89 Açúcar e álcool 368,3 16,5 812, 19,3 51,7 - Açúcar e álcool 367,5 -,1 1.31, 142,1 38,7 99 Aves e suínos 364,5-7, 4.81, NI NI 95 349,3 17,9 1.389, 15,3 4,4-1. Frigol, São Paulo, SP Carne bovina 346, NA 874, 29,7 8,6-23 Edição 14_17_12.indd 23 29/2/212 7:3:32

As 1 Maiores Setores da Indúsdtria AÇÚCAR Produção é menor que 21 O volume de cana-de-açúcar processado na região Centro-Sul do Brasil somou 4,49 milhões de toneladas na segunda quinzena de agosto, 3,76% menos em relação ao mesmo período da safra 21/211. No acumulado desde o início da safra até 1º de setembro, a moagem totalizou 338,14 milhões de toneladas. O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, observa que há cinco quinzenas o processamento de cana no Centro-sul gira em torno de 4 milhões de toneladas. Mantido esse ritmo, deveremos observar o término da safra em meados de novembro em grande parte da região produtora, acrescentou o executivo. De acordo com dados apurados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a produtividade agrícola do canavial colhido no Centro-Sul em agosto está abaixo que 21: 66,6 toneladas de cana por hectare em 211 contra 79,4 toneladas por hectare no ano anterior. No acumulado desde o início da safra, a produtividade ficou em 72,4 toneladas de cana por hectare nesta safra contra 89,4 observados no último ano. Do volume total de cana processado na segunda quinzena de agosto, 51,19% foi utilizado para a fabricação de açúcar. Nesse período, a produção de açúcar somou 2,96 milhões de toneladas, já bem parecida com a da safra passada. No acumulado desde o início da safra, a produção de açúcar alcançou 2,38 milhões de toneladas, queda de 9, em relação à safra 21/211. T. AÇÚCAR VENDAS KILOS ( ) VENDAS EM VALOR REAL ( ) 29-Dez8 a Nov9 21-Dez9 a Nov1 Var. % YTD 21- Dez 9 a Mai1 YTD 211- Dez 1 a Mai11 Var. % 29-Dez8 a Nov9 21-Dez9 a Nov1 Var. % YTD 21- Dez 9 a Mai1 YTD 211- Dez 1 a Mai11 Var. % T. BRASIL - INA 1.954.739,8 2.24.194,2 3,6 1.5.35,2 1.18.573,7 1,3 2.639.75,7 3.656.21,6 38,5 1.913.469,3 2.41.868,2 6,7 ÁREA I - INA 32.15, 347.84,1 15,1 161.53,8 224.498,1 39,4 426.785,6 655.41,7 53,5 314.176,8 441.829,9 4,6 ÁREA II - INA 439.6,1 498.375, 13,4 25.99, 23.324,6-8,2 582.431,9 849.6,4 45,8 456.218,3 442.292,1-3,1 ÁREA III - INA 133.956,8 119.67,1-11,1 61.493,3 64.3,7 4,6 23.762,2 253.272, 24,3 138.12,5 148.938,3 7,8 ÁREA IV - INA 156.643,4 163.644,9 4,5 79.834,9 8.328,2,6 216.828,8 37.388,5 41,8 157.67,2 165.89, 5,2 ÁREA V - INA 444.183,8 384.762,8-13,4 2.319,9 174.48, -12,9 558.429,4 665.677, 19,2 362.199,8 339.753,9-6,2 ÁREA VI - INA 333.385,1 371.992, 11,6 181.421, 181.45,4 -,2 461.895,1 689.119,7 49,2 357.451,9 376.37,4 5,2 ÁREA VII - INA 144.865,6 138.512,3-4,4 7.237,3 63.668,8-9,4 189.573,5 236.516,3 24,8 127.712,8 127.387,6 -,3 Edição 14_17_12.indd 24 29/2/212 7:3:33

BEBIDAS Consumo de sucos sobe no Brasil e demais emergentes O consumo mundial de bebidas representou 1.611 bilhões de litros em 21. No Brasil, o refrigerante e cerveja ainda lideram com folga a produção e faturamento do setor. Segundo Denis Ribeiro, diretor do departamento de economia e planejamento da ABIA, o mercado interno ainda prevalece no setor, mas lembra da Lei Kandir, de 1996, que isenta de impostos a alguns produtos para exportação. Por isso, o setor de sucos tem chamado a atenção do mercado brasileiro tanto para exportação como do consumidor local. Depois de praticamente uma década de demanda estável, as empresas brasileiras exportadoras da commodity, que dominam cerca de 8% dos embarques globais, começam a identificar no crescimento das vendas em países emergentes uma saída palpável para expandir os negócios. Em matéria publicada no Valor Econômico, uma pesquisa recém- -concluída confirmou a tendência geral apontada nos últimos anos e mostrou que o consumo de suco de laranja caiu 5,3% nos 4 principais mercados para o produto no mundo entre 23 e 21. Mas mostrou, também, um aumento de 41% no grupo formado pelos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) e pelo México, além de saltos expressivos em países como Marrocos (743%), Argentina (358,2%) e Indonésia (212,8%). Como todos esses emergentes compõem a lista dos 4 maiores países consumidores de suco de laranja, sem eles a queda de 23 a 21 de todo o grupo teria sido maior. Os dados da pesquisa foram levantados pela multinacional sueca de embalagens Tetra Pak, compilados pela empresa de pesquisas Euromonitor e organizados pelo Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia (Markestrat). Em 21, segundo a pesquisa, os Bric e o México consumiram, juntos, 267 mil toneladas equivalentes de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), menos de 12% do total dos "4 mais". Nos outros 35 países da lista, encabeçados por Estados Unidos e Alemanha, o volume total chegou a 2,21 milhões de toneladas. Os demais emergentes cuja demanda doméstica cresce forte estão entre esses 35 países, mas têm bases de partida ainda mais baixas. No Marrocos, o consumo atingiu pífias 6 mil toneladas em 21. Na Argentina, chegou a 17 mil; na Indonésia, a 8 mil. O mercado brasileiro possui clientes estratégicos dentro dessa dinâmica. No entanto, cada um representa um obstáculo ainda a ser aperfeiçoado. No caso da Índia, a infraestrutura para transporte e distribuição de um produto que exige refrigeração como o FCOJ é precária. Para a Rússia, as exportações brasileiras já chegam pelo porto de Roterdã, na Holanda, e seguem por caminhões, em tanques - o que encarece a carga -, enquanto o México cresce no segmento favorecido pelos EUA, que taxam o suco brasileiro e favorecem o produto do vizinho. Para o especialista no assunto Marcos Fava Neves, membro do conselho do Markestrat e autor de diversos livros sobre o segmento, ainda é cedo para as empresas brasileiras repetirem a estratégia de sucesso adotada em seus mercados tradicionais e investirem em infraestrutura de transporte e distribuição nos emergentes, pois os volumes não justificam. Mas, sobretudo nos dois últimos anos, os emergentes começaram a compensar os países desenvolvidos e, no futuro, esses aportes poderão acontecer como parte do redirecionamento estratégico de toda uma cadeia", diz Fava Neves. EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS SABOR LARANJA - BRASIL (em mil toneladas de FCOJ Quiv. 66* Brix) TOTAL 45 37 4 41 37 38 41 45 Refrescos (1%) 1 Néctar (11% a 99%) 1 Suco (1%) 1 1 Percentagem de suco na bebida 21 23 24 25 23 24 25 26 4 23 24 25 26 27 28 29 21 Fonte: Markestrat a partir de dados Tetra Pak e Euromonitor 6 8 1 9 9 1 12 19 7 8 6 5 5 6 7 CONSUMO DE SUCOS, NÉCTARES E REFRESCOS Consumo total do sabor laranja* (em mil toneladas de FCOJ equivalente a 66 Brix) Toda a categoria (em milhões de litros) Total (em milhões de litros) Sabor preferido (em milhões de litros) Participação do sabor laranja (% e milhões de litros) Total (em milhões de litros) Sabor preferido (em milhões de litros) Participação do sabor laranja (% e milhões de litros) Total (em milhões de litros) Sabor preferido (em milhões de litros) Participação do sabor laranja (% e milhões de litros) 23 45 934 SUCOS (1%) 137 Laranja 14 76% 14 NÉCTARES (99-1%) 18 Pêssego 45 16% 29 REFRESCOS (abaixo de 1%) 617 Laranja 571 93% 571 *Não inclui suco de laranja em mix de frutas ou vendido congelado no varejo 21 45 1.713 125 Côco 84 29% 36 88 Outros 226 1% 84 78 Laranja 699 9% 699 Var.% % 83% -9% - -2% -62% -65% 349% - 43% -38% 192% 26% - 23% -3% 23% 71 CONSUMO DE SUCO DE LARANJA NO BRASIL em milhões de litros 734 766 78 72 759 819 TOTAL E 21 819 milhões de litros Refrescos Néctares Suco 1% 25 Edição 14_17_12.indd 25 29/2/212 7:3:36

As 1 Maiores As 1 Maiores Setores da Indúsdtria CAFÉ, CHÁ E CEREAIS MATINAIS Terreno fértil O consumo interno brasileiro de café continua crescendo. Segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), entre novembro/29 e outubro/21, o consumo foi de 19,13 milhões de sacas, isto representando um acréscimo de 4,3% em relação ao período anterior, que havia sido de 18,39 milhões de sacas. O Brasil ampliou seu consumo interno de café em 74 mil sacas nos 12 meses considerados. O consumo doméstico, predominantemente de cafés do tipo Tradicional, tanto quanto o consumo fora do lar, onde predominam os cafés Superiores e Gourmet, apresentaram taxas de crescimento positivas. O segmento de cafés diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continua apresentando taxas de crescimento de 15% a 2% ao ano. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite. Para 211 a ABIC projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 2,27 milhões de sacas. Pesquisas permanentes mostram que o produto manteve preços estáveis para os consumidores nos últimos 4 anos. Entretanto, em janeiro/21, em média, o café custava R$ 1,39/kg nos supermercados, enquanto em dezembro/21, o preço era de R$ 11,12/kg, tendo havido uma evolução de 7%, acima da inflação do período. A meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milhões de sacas, proposta em 24, parece que poderá ser atingida em 212. Com a economia brasileira sendo impulsionada em 211 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 5% ate 215, é natural que o consumo do café siga crescendo. E os hábitos de consumo dessa nova classe consumidora, aliados à melhora no poder de compra, colocam em destaques produtos relacionados à alimentação saudável. Um dos setores é o de cereais matinais. Apesar de estarem a favor dessa tendência, a classe terá de adaptar a um acordo assinado no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Saúde para diminuição na produção de sódio nos alimentos. Acordo entre fabricantes e governo prevê mudanças a partir de 212. De acordo com pesquisa de 23 do IBGE, o brasileiro consome 9,6 g de sódio por dia, quase o dobro do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (5 g). Até o fim deste ano, serão impostas as regras para os cereais matinais se adaptarem à mudança. Informações da Datamark revelam que enquanto o consumo de refrigerantes pisa no freio no País, o chá mate pronto para beber acelera. Por isso, fabricantes, como PepsiCo e Coca-Cola, e varejistas, como a Rei do Mate, têm investido no setor. Em 21, as vendas registraram alta de 8%, de acordo com a indústria. E a expectativa é de que, neste ano, elas cresçam mais 11%. Já os refrigerantes, que apresentaram queda de 12% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro, têm projeção de crescimento de 4,5% nas vendas em 211. A PepsiCo Bebidas lançou em abril o Lipton Mate, distribuído pela Ambev no Brasil, e que vai competir com o líder de mercado Mate Leão, que pertence à Coca-Cola. No Rio de Janeiro, 65% de tudo que se toma gelado, tirando refrigerante, é mate. Apesar disso, a penetração do chá no Estado varia entre 35% e, enquanto no mercado de refrigerantes a presença nos lares é praticamente de 1%. O primeiro mate engarrafado do País e líder nacional de vendas, o Mate Leão, mira agora o Nordeste e também o Norte do País. Edição 14_17_12.indd 26 29/2/212 7:3:37

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As 1 Maiores Setores da Indúsdtria CARNES Força para superar obstáculos O setor de carnes e derivados é principal em exportações. Segundo a Abia, dos R$ 66 bilhões de faturamento em 21, 24 bi foram destinados a outros países, o que representa 36% em exportação. Já em relação ao ano anterior, o Brasil teve um crescimento de 18% mesmo com uma produção (em toneladas) muito semelhantes (29/21) de acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Carnes. De acordo com a revista Exame, em 21, a Marfrig deu um importante salto para se tornar uma empresa global no setor de carnes bovinas depois de adquirir a americana Keystone Foods, por 2,5 bilhões de dólares. Atuando em 22 países, a empresa acumulou um faturamento de 4,2 bilhões de reais, ficando atrás apenas da JBS Brasil, que segue com folga no primeiro lugar do setor com mais de R$ 13 bilhões em vendas. Quando o assunto é aves e suínos, a alta dos preços dos grãos em 21 dificultou a produção por conta, também, do aumento do preço das rações, compostas de milho e soja. A Nutriza conseguiu achar uma solução para este cenário e passou a produzir a própria ração. O diretor comercial da empresa, Fábio Tomazini, dá a receita. Graças a nosso sistema verticalizado, pudemos reduzir os custos da matéria-prima e tivemos boas margens operacionais no ano. A empresa faturou R$ 354 milhões em 21, 21% mais que no ano anterior. O crescimento projetado para a economia brasileira em 211, a continuidade da redução do desemprego (segundo o IBGE, a taxa no país atingiu o menor nível desde 22) e a continuidade da expansão da renda, notadamente nas camadas de menor poder aquisitivo, tendem a sustentar um consumo em crescimento. No caso da carne bovina, as estimativas são de que ocorra crescimento da produção entre 1,5% e 2%. Essa maior produção ainda não deverá ser suficiente para provocar redução nos preços. As projeções para a carne de frango são também otimistas. O crescimento da produção deve superar 3%, com a barreira de 12 milhões de toneladas sendo largamente superada. CONSERVAS Menos produtos químicos Uma nova tendência do mercado de alimentos em conserva é a inovação. Em 21, o anuário das 1 Melhores da Revista IT destacou as novas embalagens de sache para molhos de tomate. O sucesso no mercado consumidor foi tanto que o setor vendeu mais de 24 toneladas de molho de tomate refogado, 15,1% a mais que em 29. Segundo dados da Nielsen, isso representou um faturamento de R$ 863 milhões no segmento em 21, o que representou um crescimento de 12,1% em comparação ao ano anterior. E outra empresa que têm inovado para acompanhar as tendências da indústria é a DelSanto, uma empresa italiana que atua na elaboração e conservação de hortaliças e fungos frescos. O empresário Alexander Bonetti, da San Marco Alimentos, que importa os alimentos da DelSanto com exclusividade para o Brasil, diz que entre os produtos importados estão os Tomates sem pele, Funghi Pleurotus e Funghi Porcini. Ambos produzidos artesanalmente. Além deles têm o Champignon de Paris antiga receita veneta -, Coração de alcachofra e Cebola Borettane. Eles não possuem nenhum tipo de produto químico e são temperados em óleo de girassol e também possuem especiarias, reforça. Os alimentos passam por um processo de esterilização que eliminam a necessidade de aditivos químicos ou conservantes. Os laboratórios possuem certificação ISO 91 e os produtos são autorizados pelo Ministério da Saúde da Itália. Os produtos são exportados para toda a Europa, Estados Unidos, Austrália e outros países. Aqui no Brasil a San Marco comercializa os alimentos DelSanto com exclusividade, acrescenta. Outro produto que a empresa destaca é a Cebola Borettane, temperadas com azeite de oliva italiano, açúcar e caramelo. Elas são pouco ácidas e seu sabor é tão suave que até as crianças gostam de comer. São ótimas como acompanhamentos de churrascos, aperitivos e refeições em geral. Como não possuem conservantes, as cebolas permanecem com suas características naturais, ressalta. EXPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS BRASILEIRAS BRASILEIRAS DE CARNE DE DE BOVINA, CARNE CARNE POR BOVINA, PORTOS, POR VIA PORTOS, PORTOS, MARÍTIMA VIA VIA MARÍTIMA MARÍTIMA EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA, POR PORTOS, VIA MARÍTIMA Exportações Exportações Brasileiras de Brasileiras carne de carne bovina, de bovina, carne por portos, bovina, portos, US$ portos, FOB US$ () FOB US$ FOB () () 27 27 27 28 28 28 29 29 29 21 21 21 Exportações Brasileiras de 3.525.667 carne 3.525.667 bovina, 3.525.667 4.266.684 por portos, 4.266.684 4.266.684 US$ 3.183.117 FOB 3.183.117 () 3.183.117 3.376.529 3.376.529 3.376.529 Exportações Exportações brasileiras de brasileiras carne brasileiras bovina, de carne de por carne bovina, portos, bovina, por 21 portos, - Mil US$ portos, 21 (FOB) - Mil 21 US$ - (FOB) Mil US$ (FOB) PORTO DE RIO 27 28 29 21 PORTO DE PORTO GRANDE RIO GRANDE RIO GRANDE 137.288 137.288 137.288 194.83 194.83 194.83 333.661 333.661 333.661 19.331 19.331 19.331 RECIFE RECIFE 3.525.667 4.266.684 4.54 3.183.117 4.54 15. 3.376.529 15. Exportações brasileiras de carne bovina, por portos, 21 - Mil US$ (FOB) RECIFE 4.54 15. PORTO ANTONINA DE RIO GRANDE ANTONINA 137.288 66.91 194.83 66.91 9.34 333.661 9.34 19.797 19.331 19.797 69.41 69.41 ANTONINA 66.91 9.34 19.797 69.41 RECIFE ITAJAI ITAJAI 376.356 376.356 4.54 391.461 15. 391.461 1.555 1.555 183.238 183.238 ANTONINA RIO ITAJAI DE JANEIRO 376.356 391.461 1.555 183.238 RIO DE JANEIRO 66.91 63.963 9.34 63.963 81.212 19.797 81.212 74.23 69.41 74.23 45.64 45.64 DIONÍSIO DIONÍSIO ITAJAI PORTO RIO DE DE JANEIRO PARANAGUA PORTO DE PARANAGUA 376.356 67.217 63.963 391.461 67.217 172.45 81.212 1.555 172.45 71.281 74.23 183.238 71.281 61.839 45.64 61.839 CERQUEIRA CERQUEIRA DIONÍSIO OUTROS OUTROS RIO DE DIONÍSIO PORTO JANEIRO DE CERQUEIRA DIONÍSIO PARANAGUA CERQUEIRA 63.963 67.217 81.212 172.45 74.23 2.65 71.281 45.64 2.65 97.255 61.839 ITAJAI 97.255 2% ITAJAI DIONÍSIO 5% 2% CERQUEIRA 5% OUTROS PORTO SAO DIONÍSIO DE FRANCISCO PARANAGUA CERQUEIRA SAO FRANCISCO DO SUL DO 67.217 SUL 47.431 172.45 47.431 22.566 71.281 22.566 17.91 2.65 61.839 17.91 2.298 97.255 2.298 ITAJAI 2% PORTO DE RIO PORTO GRANDE RIO CERQUEIRA GRANDE OUTROS 5% DIONÍSIO VITORIA CERQUEIRA 2.65 97.255 ITAJAI 2% SAO FRANCISCO VITORIA DO SUL 8.992 47.431 8.992 1.93122.5661.931 14.248 17.91 14.248 19.45 2.298 19.45 PORTO DE RIO GRANDE 5% SAO RIO VITORIA FRANCISCO DE JANEIRO RIO DO DE SUL (SEPETIBA) JANEIRO (SEPETIBA) 47.431 18.757 8.992 22.566 18.757 7.9531.93117.91 6.62 14.248 2.298 6.62 6.239 19.45 6.239 PORTO DE RIO GRANDE VITORIA IMBITUBA RIO DE JANEIRO IMBITUBA (SEPETIBA) 8.992 34.984 18.757 1.931 34.984 24.655 7.95314.248 24.655 4.4 6.62 19.45 4.4 13.743 6.239 13.743 RIO DE PECÉM IMBITUBA JANEIRO PECÉM (SEPETIBA) 18.757 5.917 34.984 7.953 5.917 7.941 24.6556.62 7.941 3.978 4.46.239 3.978 67.575 67.575 13.743 PORTO DE PARANAGUA PORTO DE PARANAGUA IMBITUBA BELÉM BELÉM PECÉM 34.984 667 5.917 24.655 667 1.687 7.941 4.4 1.687 3.459 3.978 13.743 3.459 67.575 13% 13% PECÉM SALVADOR SALVADOR BELÉM 5.917 34 667 7.941 34146 1.687 3.978 146455 3.459 67.575 455498 498 PORTO DE PARANAGUA PORTO DE PARANAGUA BELÉM FORTALEZA FORTALEZA 667 4.168 1.687 4.168 3.44 3.459 3.44 419 419 923 923 13% CHUÍ SALVADOR 34 146 455 498 13% SALVADOR CHUÍ 34 146 455 32 498 3225 25 BRASILÉIA FORTALEZA 4.168 3.44 419 923 FORTALEZA BRASILÉIA 4.168 3.44 419 4 923 4 4 4 72% 72% BAJÉ CHUÍ 32 25 CHUÍ BAJÉ 32 3 25 3 6 6 TOTAL BRASILÉIA BRASILÉIA (via marítima) TOTAL (via marítima) 4.358.648 4.358.648 5.279.647 5.279.647 4.93.3 4 44.93.3 4.675.185 4.675.185 4 4 TOTAL 72% 72% BAJÉ BAJÉ EXPORTADO TOTAL EXPORTADO 4.424.544 4.424.544 5.325.48 5.325.48 4.118.482 3 34.118.482 4.795.357 4.795.357 6 6 TOTAL TOTAL (via marítima) (via marítima) 4.358.648 4.358.648 5.279.647 5.279.647 4.93.3 4.93.3 4.675.185 4.675.185 TOTAL TOTAL EXPORTADO EXPORTADO 4.424.544 4.424.544 5.325.48 5.325.48 4.118.482 4.118.482 4.795.357 4.795.357 Exportações Exportações Brasileiras de Brasileiras carne bovina, de carne por portos,tons bovina, portos,tons LÍQ Exportações LÍQ Exportações Brasileiras de Brasileiras carne bovina, de carne por bovina, portos, por 21 portos, - TONS 21 LÍQ - TONS LÍQ 27 27 28 28 29 29 21 21 1.252.377 1.252.377 1.11.789 1.11.789 968.586 968.586 866.45 866.45 Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos,tons LÍQ Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos, 21 - TONS LÍQ Exportações Brasileiras de carne bovina, portos,tons LÍQ Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos, 21 - TONS LÍQ PORTO DE RIO PORTO GRANDE RIO GRANDE 54.96 54.96 59.351 59.351 11.737 11.737 57.121 57.121 27 27 28 28 29 2921 RECIFE RECIFE 924 924 47.347 47.347 21 1.252.377 1.252.377 1.11.789 1.11.789 968.586 968.586 866.45 ANTONINA ANTONINA ANTONINA 33.14 33.14 21.394 21.394 35.743 35.743 18.944 866.45 OUTROS ANTONINA 18.944 OUTROS PORTO DE RIO GRANDE 54.96 59.351 11.737 57.121 ITAJAI 2% ITAJAI 2% ITAJAI PORTO DE ITAJAI RIO GRANDE 17.29 54.96 17.29 16.632 59.35116.632 34.82911.737 34.829 47.54 57.121 47.54 PORTO DE RIO PORTO RECIFE 924 47.347 DE RIO PORTO RECIFEDE PARANAGUA PORTO DE PARANAGUA28.442 28.442 47.72 924 47.72 23.342 47.347 23.342 158.879 158.879 GRANDE GRANDE ANTONINA ANTONINA 33.14 21.394 35.743 18.944 OUTROS RIO ANTONINA DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 12.538 33.14 12.538 8.25121.394 8.251 7.619 35.7437.619 6.8 18.944 6.8 5% ITAJAI5% 2% ANTONINA OUTROS ITAJAI SAO 17.29 16.632 34.829 47.54 PORTO DE RIO ITAJAI 2% PORTO ITAJAI FRANCISCO SAO FRANCISCO DO SUL DO SUL 21.742 DE PARANAGUA 28.442 17.29 21.742 5.658 47.72 16.6325.658 5.579 23.342 34.8295.579 596 PORTO DE 158.879 47.54 596 PORTO DE PARANAGUA GRANDE PARANAGUAPORTO DE RIO DIONÍSIO CERQUEIRA RIO DE PORTO JANEIRO DE DIONÍSIO PARANAGUA CERQUEIRA 12.538 28.442 8.251 47.72 5.497 7.619 23.342 5.497 19.954 6.8 158.879 19.954 13% 5% 13% GRANDE VITORIA VITORIA 4.372 4.372 2.651 2.651 4.31 4.31 4.473 4.473 SAO RIO FRANCISCO DE JANEIRO DO SUL 21.742 12.538 5.658 8.251 5.579 7.619596 6.8 PORTO DE 5% IMBITUBA IMBITUBA 15.761 15.761 7.187 7.187 1.354 1.354 4.12 4.12 PARANAGUA DIONÍSIO SAO CERQUEIRA FRANCISCO DO SUL 21.742 5.658 5.497 5.579 19.954 596 PORTO DE BELEM BELEM 325 325615 615 1.147 1.147 13% PARANAGUA VITORIA RIO DIONÍSIO DE JANEIRO CERQUEIRA RIO DE (SEPETIBA) JANEIRO (SEPETIBA) 4.3723.298 2.651 3.298 1.53 4.31 1.53 948 5.4974.473 948 1.95 19.954 1.95 13% IMBITUBA PECEM VITORIA PECEM 15.761 2.733 4.372 7.187 2.733 2.7422.651 1.354 2.742 947 4.314.12 947 16.917 4.473 16.917 BELEM SALVADOR IMBITUBA SALVADOR 325 8915.761 615 89 5 7.187 1.147 52 1.354 2 211 4.1211 RIO DE CHUÍ BELEM JANEIRO CHUÍ (SEPETIBA) 3.298 325 1.53 615 948 111 1.1471.95 11191 72% 91 72% PECEM FORTALEZA RIO DE JANEIRO FORTALEZA (SEPETIBA) 2.7331.686 3.298 2.742 1.686 976 1.53 947 97698 948 16.917 98213 1.95213 SALVADOR BRASILÉIA 89 5 2 211 PECEM BRASILÉIA 2.733 2.742 2 947 2 2 16.9172 CHUÍ 111 91 72% BAJÉ SALVADOR BAJÉ 89 5 2 1 211 1 FORTALEZA TOTAL (via marítima) TOTAL (via marítima) 1.686 1.6.853 1.6.853 976 1.375.795 1.375.795 98 1.239.387 1.239.387 213 1.21.688 1.21.688 CHUÍ 111 91 72% BRASILÉIA TOTAL EXPORTADO TOTAL EXPORTADO 1.615.41 1.615.41 1.383.865 1.383.865 1.245.139 2 1.245.139 1.23.571 2 1.23.571 Fonte: MIDIC/SECEX Fonte: MIDIC/SECEX BAJÉ FORTALEZA 1.686 976 98 1 213 TOTAL BRASILÉIA (via marítima) 1.6.853 1.375.795 1.239.387 21.21.688 2 TOTAL BAJÉ EXPORTADO 1.615.41 1.383.865 1.245.139 1.23.571 1 Fonte: MIDIC/SECEX TOTAL (via marítima) 1.6.853 1.375.795 1.239.387 1.21.688 TOTAL EXPORTADO 1.615.41 1.383.865 1.245.139 1.23.571 Fonte: MIDIC/SECEX Edição 14_17_12.indd 28 29/2/212 7:3:4

DOCES Um futuro doce e saudável Para acompanhar a tendência e os novos hábitos do consumidor, o setor de doces tem discutido as estratégias para seguir firme no setor de alimentos. Algumas mudanças já mostram resultados positivos como o que aconteceu no Distrito Federal, por exemplo, durante as festividades de São Cosme e Damião, evento tradicional no Brasil. Neste ano, o setor atacadista contou com um aumento de 2% nas vendas, quando comparadas ao movimento praticado mensalmente no DF. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 1%. Dados do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal mostram que as festividades de Cosme e Damião representam a terceira melhor época do ano para a comercialização de doces, perdendo para a Páscoa e o Natal. E umas dessas discussões para encontrar os melhores caminhos para o setor aconteceu durante o Congresso Paulista de Nutrição, o CPNutri 211, que teve um tema bem oportuno "Nutrição: Saúde, prazer e emoção Os desafios da década!". Participante do evento, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim, Balas e Derivados, a Abicab, por meio da participação da Dra. Vanderlí Marchiori, nutricionista, fitoterapeuta e assessora técnica da entidade, ministrou a palestra Amendoim Propriedades Funcionais e Fatos Reais. Segundo a especialista o amendoim é um ótimo aliado para a nutrição e a saúde humana, sendo considerado um alimento funcional. Sua composição é rica em ácidos graxos insaturados (faz bem à saúde) e apresenta inclusive, flavonóides antioxidantes, afirma Marchiori, que faz questão de ressaltar que durante muito tempo o amendoim foi excluído da alimentação da maioria das pessoas por seu alto valor calórico, porém atualmente pesquisadores de renomadas universidades recomendam seu consumo diário, frente aos seus benefícios funcionais comprovados, entre eles, excelente fonte de proteína vegetal, fibra dietética, vitaminas, antioxidantes, minerais e fitoquímicos. A Abicab também tem trabalhado nas discussões do Encontro Nacional da Indústria de Chocolates, Balas, Confeitos e Amendoim, que neste ano chega a sua segunda edição. O evento promove a discussão de planos e estratégias a serem adotadas até 215, a fim de atender ao mercado consumidor que se expande em todas as regiões do País. Além do mercado interno, o setor brasileiro analisou estratégias para atuar na exportação, que atende a 146 países clientes. O presidente da Abicab, Getulio Ursulino Neto, acredita que o setor de confectionery, para se tornar mais competitivo, deverá mudar o posicionamento, substituindo a mentalidade doméstica pela global. Os fabricantes brasileiros devem desenvolver produtos com maior valor agregado e com qualidade dentro de padrões globais. Outra mudança importante é demográfica, pois no Brasil a população infantil está diminuindo, enquanto o número de jovens e idosos, com maior poder aquisitivo, vem aumentando. Nossa indústria precisa estar atenta para atender bem esse consumidor mais maduro, afirmou o presidente da Abicab. 29 Edição 14_17_12.indd 29 29/2/212 7:3:41

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LÁCTEOS Setor se prepara para crescimento a longo prazo Segundo análise dos especialistas da MilkPoint, Marcelo Pereira de Carvalho e Rodolfo Tramontina de Oliveira e Castro, o mercado no Brasil se mantém estável mesmo depois das geadas ocorridas na região Sul que prejudicaram a produção de forragem, limitando a produção e reduzindo a expectativa de que teríamos leite em quantidade suficiente para pressionar o mercado para baixo. Pelo contrário, com a contínua redução das safras no Sudeste e Centro-Oeste, e retorno das aulas, o mercado chegou a agosto deste ano apresentando uma situação favorável de preços. Em junho, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) subiu 3,2% sobre maio, impulsionado pelo aumento de 1,5% da captação de leite no Sul do país. Já no Sudeste e Centro-Oeste do País, a captação continuou diminuindo neste período, por conta da entressafra (seca). O mesmo índice registrou a do de 1,5% no primeiro semestre em relação a igual período de 21. Portanto, segundo essa amostragem, o Brasil possui menos leite do que no ano passado e se as análises de julho se confirmarem, entraremos em agosto com valores ainda menores. Nesse cenário de menor oferta e retomada da demanda com o fim das férias, o mercado sinalizou uma elevação dos preços. Segundo agentes de mercado consultados pelo MilkPoint, o preço do leite longa vida no atacado subiu cerca de 1 centavos dos valores praticados em meados de julho, ficando entre R$ 1,85-1,95/litro em São Paulo e entre R$ 1,65-1,82/litro em outras regiões. RS/litro (bruto),9,85,8,75,7,65,6,55,5,45 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 29 21 211 Fonte: Cepea/Elaboração: MilkPoint Os queijos passaram de R$ 7,5-9,5/kg para R$ 1,-11,5/kg, no período, dependendo da região. Os agentes também reportaram melhora das vendas desses produtos. O leite em pó foi o que sofreu menor alta, com preços variando entre R$ 7,85-8,5/kg. Já o mercado de leite spot (comercializado entre as indústrias) apresentou um acréscimo de 3 centavos nessa primeira quinzena de agosto, sendo encontrado a R$,85-,97/litro. Na região Sul não houve variação positiva nesse 1a quinzena. O preço ao produtor deve seguir esse movimento: leve alta nas regiões de entressafra, sofrendo algum recuo no Sul do país, já com expectativas para a safra e devido às importações, que tem maior impacto na região. Durante os sete primeiros meses do ano (janeiro a julho), o déficit em volume e valor já superou todo o saldo negativo de 21. Em valor, o déficit de 25,7 milhões de dólares já é 43, maior do que déficit de todo o ano anterior (- 174,8 milhões). Em volume, o saldo encontra-se em - 62,5 mil toneladas, 1 acima do déficit de 21 (54,8 mil toneladas), resultado da diferença entre as 22,6 mil toneladas exportadas e 85,1 mil toneladas importadas. Já o mercado mundial se prepara para um crescimento a longo prazo. Dados da consultoria sueca Tetra Pak Dairy Index estudo global que acompanha os fatos, números e tendências na indústria de laticínios prevê um aumento de cerca de 3% no consumo global de leite e produtos lácteos líquidos. Segundo a pesquisa, a demanda global por leite branco, leite aromatizado, iogurte para beber, leite condensado, leites acidificados e leite infantil deverá crescer para cerca de 35 bilhões de litros em 22. Este cenário positivo de consumo será impulsionado pelo crescimento econômico, a urbanização e o maior poder de compra da classe média, especialmente dos países asiáticos. A demanda aumentará em todos os continentes no período de 21 a 22, com exceção da Europa Ocidental, pois a região já apresenta o maior índice do mundo de consumo per capita de leite. Como esperado, a China e a Índia conduzem a explosão do consumo de leite. O contínuo crescimento populacional na Índia, maior consumidor mundial de leite, e a crescente popularidade dos produtos lácteos líquidos na China garantem que, até o final da década, os dois países representem mais de um terço do consumo mundial. A região Ásia- -Pacífico continuará a consumir mais do que o resto do mundo. Volume (mil toneladas) Valor (mil US$) Exp Imp Saldo Exp Imp Saldo Jan-Jul de 211 22,6 85,13-62,53 66.26 316.717-25.692 Total em 21 58,24 113,12-54,88 155.486 33.35-174.819 211/1% 38,8% 75,3% 113,9% 42,5% 95,9% 143, Fonte: MDIC: elaboração: Milk-Point 31 Edição 14_17_12.indd 31 29/2/212 7:3:44

As 1 Maiores Setores da Indúsdtria MASSAS E BISCOITOS Recheado de lançamentos Atualmente existem 585 indústrias de biscoitos no Brasil, sendo que as 2 maiores representam 75% do mercado. Em 21 o setor de biscoitos faturou R$ 6,47 bilhões. Para 211 a expectativa é de um crescimento do faturamento em cerca de 5% e entre 2,5% e 3% em volume. Os dados são da Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (Anib) e do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp). O que mais motivou o alto faturamento em 21 foram os lançamentos. De acordo com a Anib, quase 1% dos biscoitos presentes no mercado no ano passado traziam novidades, como sabores, formulações com mais fibras e vitaminas e novos formatos, como a monodose, que já se transformou de tendência em uma categoria. "O setor vem investindo no lançamento de produtos mais sofisticados, com maior praticidade, mais saudáveis e que proporcionam mais prazer. Isso deverá prosseguir ao longo de 211", avalia Cid Maraia de Almeida, presidente da Anib. Hoje, os supermercados respondem por 46% das vendas desse produto. Além dos supermercados, os canais de venda de biscoitos são: Distribuidores, 27%; Atacados, 11%; Varejo (Redes Nacionais e outras), 6%; e mais 2% como Cesta Básica e marcas próprias. O canal Supermercados está dividido em: 15% grandes redes e 31% empresas independentes. O setor de massas parece que mantém a mesma marcha há cinco anos. A produção em 21 de 1.232 milhões toneladas é muito parecida com a de 26 de 1.226 milhões toneladas. O volume é significativo apenas para as massas instantâneas que pularam de 152 mil toneladas para 181 mil toneladas no mesmo período. Apenas por conta do aumento nos preços é que o faturamento teve um aumento no período, passando de R$ 4,8 bilhões em 26 para R$ 5,9 bilhões no ano passado. Isto porque nem o consumo teve grandes mudanças. Pelo contrário, baseado no crescimento populacional do País nos últimos cinco anos, o consumo per capita de massas foi na contramão. Em 26, foram 6,6 quilos/habitante quando o Brasil possuía cerca de 186 milhões de habitantes. Em 21, com 193 milhões de brasileiros, o consumo caiu para 6,4 quilos/habitante. Edição 14_17_12.indd 32 29/2/212 7:3:45

ÓLEOS E GORDURAS Bom para exportar e importar De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo de óleo de soja no Brasil entre fevereiro de 21 e janeiro de 211 foi de praticamente 5,4 milhões de toneladas contra 4,5 milhões do mesmo período de 29/21. A evolução se deu semelhante nos mesmos anos para o consumo de farelo de soja que cresceu de 11,6 milhões de toneladas (fev 9/jan 1) para praticamente 12,9 milhões (fev 1/jan 11). Um estudo sobre as tendências do mercado da soja apresentado pela entidade aponta que a perspectiva é que dos 74,1 milhões de toneladas produzidas da safra de 211/212, 65% seja destinada ao mercado externo. O farelo de soja deve destinar 14,2 milhões de toneladas à exportação. Diferente disso está a posição do óleo de soja. De 7 milhões de toneladas previstas de produção, apenas 1,55 milhão serão exportadas e 5,45 milhões ficarão no mercado interno. Em setembro deste ano, aconteceu a 5ª Expo Azeite nas cidades de São Paulo e Brasília. Uma das empresas que se destacou no segmento foi a espanhola La Rioja, que atua fortemente no mercado brasileiro. O Pons Primum Oleum, por exemplo, é elaborado nos moinhos de L Albagés, na Cataluña, com azeitonas 1% arbequinas recolhidas manualmente durante as primeiras 48 horas de colheita e com acidez que não ultrapassa,25%. De marca própria, o azeite extravirgem La Rioja também é produzido na Cataluña, com azeitonas prensadas a frio, e está presente no mercado nacional nas versões 5 e 75 ml e em embalagens tipo ânfora. Em homenagem ao fundador do grupo, o azeite chamado Salvador Gonzalez é elaborado na cidade histórica de Jaen e possui,1% de acidez. É a oportunidade de apresentarmos ao consumidor brasileiro as novidades e a diversificação de azeites presentes em nosso portfólio, que inclui países como Espanha, Itália, Portugal e Grécia, e também mostrar os benefícios que o consumo de azeite traz para a saúde, pois é um alimento funcional que além de nos alimentar, contribui para melhorar outras funções do nosso organismo, comenta Walter Leone, gerente de Marketing da La Rioja. PESCADOS Brasileiros incentivados De acordo com o Departamento de Economia e Pesquisa da Abras as vendas de pescado em 21 apresentaram crescimento com relação ao ano de 29, uma média de 2%. As vendas de pescados no período da Semana do Peixe também apresentaram alta, os números subiram de 14, em 29 para 15,2% em 21. Lembrando que este crescimento costuma variar a depender da região. Até 211, a expectativa do Ministério da Pesca e Aquicultura é de que a produção total de pescado atinja a meta de 1,43 milhão de toneladas, conforme previsto no plano Mais Pesca e Aquicultura, lançado pelo governo em 28. De acordo com essas projeções, a aquicultura responderá por cerca de 57 mil toneladas/ano e a pesca extrativa, tanto marítima quanto continental, com cerca de 86 mil toneladas/ano. No Brasil, a Semana do Peixe tem incentivado o consumidor com o argumento da alimentação saudável. O Ministério da Pesca e Aquicultura divulgou estudo que aponta um aumento no consumo de pescado no Brasil. Segundo o ministro Altemir Gregolin, houve um crescimento de 6,46 kg para 9,3 kg por habitante/ano entre 23 e 29 (um aumento de 39,78% nos últimos sete anos). A meta, estipulada no programa Mais Pesca e Aquicultura, era chegar em 211 ao consumo de 9 kg por habitante/ano. Com esse resultado, o País se aproxima do patamar considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde, que é o consumo de 12 kg por habitante/ano. O levantamento do MPA buscou também mapear os hábitos de consumo de pescado da população brasileira e revelou que do total consumido no Brasil, 69, é produzido aqui e 3,6% vêm de países como Chile, Noruega e Argentina. A pesquisa mostrou ainda que 96% da produção nacional em 29 foi comercializada no mercado interno e consumida pelos brasileiros, e apenas dos produtos foram destinados à exportação. Os países que mais importaram pescado brasileiro foram os Estados Unidos, França, Espanha, Japão e Reino Unido.A aquicultura é o setor de produção de alimentos que mais cresce no mundo. No Brasil atualmente o setor cresce 22% ao ano. 33 Edição 14_17_12.indd 33 29/2/212 7:3:46