PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL D E R A L PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS 20/03/06 O levantamento de campo realizado pelo DERAL, no mês de março, aponta uma produção de 24,9 milhões de toneladas de grãos para a safra 05/06. Esta produção é 15% inferior ao potencial produtivo desta safra, quando eram esperados 29,3 milhões de toneladas. O Estado continua sendo o maior produtor nacional de grãos, mesmo com o aumento na quebra desta safra. Por outro lado, é 11,2% superior a produção obtida na safra 04/05, quando se colheu 22,4 milhões de toneladas. TABELA 1 - COMPARATIVO DA ESTIMATIVA INICIAL E ATUAL DA PRODUÇÃO, REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AFETADOS PELAS ADVERSIDADES CLIMÁTICAS SAFRA 05/06 CULTURA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO (t) INICIAL ATUAL VARIAÇÃO RELATIVA DA PRODUÇÃO (%) ALGODÃO AMENDOIM ARROZ SEQUEIRO ARROZ IRRIGADO CAFÉ FEIJÃO DAS ÁGUAS FEIJÃO DA SECA MILHO NORMAL MILHO SAFRINHA SOJA NORMAL TOTAL GRÃOS (a) BATATA DAS ÁGUAS BATATA DA SECA ,5 1,4 0,1 0,4 1,5 7,2 13,2 16,6 16,5 19,1 20,9 21,8 CEBOLA ,7 CANA-DE-AÇÚCAR ,5 FUMO ,1 MANDIOCA TOTAL OUTRAS (b) , PERCENTUAL (%) 1

2 Pelos números do DERAL, em fevereiro, a quebra na produção era estimada em 4,0 milhões de toneladas (13,8%), neste momento, a redução chega a 4,4 milhões de toneladas (tabela 1). Considerando este volume de grãos que não será colhido e a produção de outras culturas (batata, fumo, cana-de-açúcar, etc.), as perdas financeiras são projetadas em R$ 1,57 bilhão. Este valor somente não é maior, porque os preços recebidos pelos produtores sofreram decréscimo em relação ao mês passado. O volume que deixará de ser obtido é proveniente, principalmente, do milho (41%) e da soja (56%). De acordo com o Quarto Levantamento da CONAB (março/06), o Estado do Paraná amplia mais ainda sua participação na produção de grãos. A produção nacional estimada para esta safra é de 122,6 milhões de toneladas. O Paraná é responsável por 20,2% da produção desta safra (tabela 2). Em janeiro, o Estado respondia por 20,0%, ou seja, ganhou mais representatividade porque o Estado do Mato Grosso apresentou uma redução de 2,5% em relação ao levantamento de janeiro e, o Paraná apresenta decréscimo de apenas 0,5% no mesmo período. TABELA 2. BRASIL: ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE GRÃOS SAFRA 04/05 E 05/06 (milhões de t) SAFRA / ESTADO 04/05 (a) % 05/06 (b) % b/a PR 22,4 19,6 24,7 20,2 +10,4 MT 24,5 21,5 22,5 18,3-8,2 RS 13,0 11,4 21,5 17,6 +66,2 BR 113,9 122,6 +7,6 Fonte: CONAB Quarto Levantamento Março 2006 Na seqüência, são apresentadas informações das culturas mais afetadas pelas adversidades climáticas, complementada pela visualização gráfica dos Núcleos Regionais e das Regiões. 2

3 SOJA 1ª SAFRA A cultura da soja foi prejudicada pela estiagem em praticamente todo o Estado, mais acentuadamente nas Regiões Sudoeste (37%), Oeste (30%) e Noroeste Paranaense (28%), figura 1. O potencial produtivo para esta safra era de 11,75 milhões de t. Em janeiro, o levantamento do DERAL apontou uma redução de 14,2% (1,67 milhão de t); em fevereiro, as perdas chegaram a 15,7% (1,84 milhão de t). Com o avanço da colheita, atingindo 54,3% até o dia 20/03, é possível mensurar melhor os estragos nesta cultura, comprometendo 2,46 milhões de t (20,9%). A produtividade esperada nesta safra era de kg/ha (122 sc/alq.). Na área já colhida (2,11 milhões de ha), a produtividade média obtida foi de kg/ha, mas na área ainda à colher (1,77 milhão de ha), espera-se colher com uma produtividade melhor (2.615 kg/ha) pois, as lavouras mais afetadas foram as plantadas mais cedo, principalmente, as variedades precoces. Se os indicadores atuais se confirmarem, a produtividade média desta safra será de kg/ha (97 sc/alq.), sendo, portanto, 3,9% superior à obtida em 2005 (2.305 kg/ha). A quebra na produção é mais significativa no Núcleo Regional de Francisco Beltrão, onde a redução é de 45,2%, em Toledo a quebra é de 36,2% e em Paranavaí, compromete 32,3% da produção. FIGURA 1. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 20,9% no Estado Percentual (%) de perdas por Região SOJA NORMAL PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO Sem Cultivo Sem Perdas < 15 % % > 30 % - (5) (10) (15) (20) (25) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA (30) (35) (40) LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 54,3% 3

4 Até o momento, o volume de soja que deixará de ser produzido nesta safra é estimado em 2,46 milhões de t. Os quatro Núcleos Regionais que mais perderam produção (Campo Mourão: t; Cascavel: t; Francisco Beltrão: t; e, Toledo: t) são responsáveis por 55,7% desta quebra, contra 69,3% de representatividade em fev/06, demonstrando que as perdas aumentaram nos demais Núcleos Regionais. Mesmo com um volume perdido superior ao registrado em fevereiro (34%), as perdas financeiras aumentaram 23%, porque no mês passado, o produtor recebeu, em média, R$ 25,58 pela saca de 60 kg do produto e, na semana de 13 a 17 de março, apenas R$ 23,32 (decréscimo de 8%). Hoje, a Divisão de Estatística Básica do DERAL calcula que as perdas financeiras com a soja alcançam um montante de R$ 956,3 milhões. MILHO 1ª SAFRA No mês de fevereiro o DERAL projetava uma redução de 22,1% na produção de milho, mas com o avanço da colheita (52,3% no dia 20/03) e a estabilidade climática, a estimativa atual indica uma quebra de 19,1%. O potencial produtivo para esta safra era de 9,39 milhões de t, mas com a perda reavaliada, a estimativa atual é de 7,60 milhões de toneladas. A condição das lavouras do milho encontra-se melhor do que em fevereiro, exceto no Sudoeste, indicando que a redução não será tão abrangente como e previsto. Nos Núcleos Regionais de Cornélio Procópio e Maringá, onde a colheita já foi realizada em 80% da área, a produtividade obtida é 3% e 9%, respectivamente, superior à inicialmente esperada. A produtividade média esperada no Paraná era de kg/ha (248 sc/alq.). Na área colhida de 775 mil ha a produtividade obtida foi de kg/ha, mas no restante da área a ser colhida (707 mil ha), a produtividade esperada é um pouco melhor, cerca de kg/ha. Se os indicadores se concretizarem, é possível concluir que a produtividade média desta safra será de kg/ha, ou seja, apenas, 36 kg/ha superior à obtida na safra 04/05 (5.086 kg/ha). 4

5 FIGURA 2. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE MILHO, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 19,1% no Estado Percentual (%) de perdas por Região MILHO NORMAL PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA Sem Perdas < 20 % % > 40 % - (10) (20) (30) (40) (50) (60) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 52,3% O Núcleo Regional de Francisco Beltrão foi o mais afetado e a redução comprometeu 61,9% da produção e no Núcleo de Pato Branco, 42,0% (Figura 02). Nos Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo (Região Oeste) a quebra da produção é superior a 20%. Do volume perdido, 74,2% são provenientes dos Núcleos Regionais de Cascavel ( t); Francisco Beltrão ( t); Pato Branco ( ) e; Ponta Grossa ( t). Em fevereiro o DERAL estimava uma redução de 2,07 milhões de t, em termos financeiros, R$ 443,26 milhões. Com o levantamento de março, as perdas foram reavaliadas para 1,79 milhão de t (13,5% inferior ao do mês passado). As perdas monetárias demonstraram um recuo ainda maior, 27,6%, sendo estimada em R$ 320,77 milhões, devido à desvalorização do produto, tendo em vista o avanço na colheita e ao volume ofertado ao mercado. Há um mês atrás, o produtor recebeu, em média, R$ 12,67 pela saca de 60 kg de milho; na semana passada este valor foi de R$ 10,75 (decréscimo de 15%). 5

6 FEIJÃO 1ª SAFRA Com o encerramento da colheita do feijão das águas foi possível mensurar melhor os números desta safra. O potencial produtivo era estimado em 537 mil t e, considerando uma redução de 117 mil t, devido, principalmente, as adversidades climáticas, o produtor paranaense colheu 420 mil toneladas. As perdas registradas são de 21,8% da produção, contra os 20,8% apresentados anteriormente pelo DERAL. FIGURA 3. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE FEIJÃO, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 21,85 no Estado Percentual (%) de perdas por Região FEIJÃO DAS ÁGUAS PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO Sem Perdas < 15 % % > 30 % - (5) (10) (15) (20) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA (25) (30) (35) LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 100% As perdas ficaram concentradas (68,2%) nos Núcleos Regionais de Curitiba ( t); Guarapuava ( t); Irati ( t) e Ponta Grossa ( t). A produtividade esperada era de kg/ha, mas na área colhida ( ha), a média foi de apenas kg/ha, ou seja, 11% inferior à obtida em 2005 (1.346 kg/ha). O produtor do Núcleo Regional de Cascavel registrou a melhor produtividade nesta safra, obtendo kg/ha, indicando uma redução de 19,7% naquela região. O volume de feijão que não foi produzido representou uma perda financeira de R$ 137,15 milhões, portanto, 7,2% superior ao divulgado pelo DERAL em fevereiro. O produtor recebeu, em média, R$ 64,31 pela saca de 60 kg do feijão preto no mês passado e, na semana passada, R$ 60,10, cerca de 6% menos. Por outro lado, o feijão de cor apresentou uma valorização de 9% neste período, passou de R$ 73,61 para R$ 80,70. Salientando que na safra das águas (1ª safra) a produção estadual é predominantemente do feijão preto, aproximadamente 69%. 6

7 ALGODÃO A quebra na produção do algodão compromete 16,6% da produção estadual. A redução só não foi maior porque no Núcleo Regional de Campo Mourão (maior produtor estadual) não foram registrados perdas na produtividade. No Núcleo Regional de Jacarezinho a quebra na produção é de 43,9%. Enquanto que, nos Núcleos Regionais de Cornélio Procópio (26,8%), Maringá (23,4%) e Umuarama (28,4%) a redução é superior a 20% (figura 4). O potencial produtivo desta safra era estimado em t, mas com 21,4% da área colhida, o DERAL contabiliza uma estimativa de t, significando uma redução de 60,1% em relação à produção obtida pelos produtores paranaense em 2005, quando se colheu toneladas de algodão em caroço. FIGURA 4. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 16,6% no Estado Percentual (%) de perdas por Região ALGODÃO PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA Sem Cultivo Sem Perdas < 15 % % > 30 % - (5) (10) (15) (20) (25) (30) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 21,4% 7

8 ARROZ DE SEQUEIRO O arroz de sequeiro foi cultivado em ha nesta safra. O potencial produtivo era estimado em t, porém, com as ocorrências registradas o DERAL estima uma produção de toneladas, redução de t (13,2%). A produtividade esperada era de kg/ha, com 32,3% da área colhida ( ha), a produtividade obtida foi de kg/ha, mas, levando em consideração que as lavouras mais prejudicadas já foram colhidas, a produtividade média desta safra deve ficar próxima de kg/ha. FIGURA 5. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE ARROZ, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 13,2% no Estado Percentual (%) de perdas por Região ARROZ SEQUEIRO PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO Sem Perdas < 15 % % > 30 % - (10) (20) (30) (40) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA (50) (60) (70) LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 32,3% O Núcleo Regional de Francisco Beltrão é o mais afetado e, as perdas chegam a 76,7% (área perdida 48% e redução da produtividade de 55%).No Núcleo Regional de Cascavel a redução na produção é de 38,5%, ou seja, toneladas, respondendo por 28,3% da perda estadual. Guarapuava e Apucarana registram perdas superiores a 20% (figura 5). 8

9 BATATA 1ª SAFRA O potencial produtivo desta safra era de t, provenientes de ha cultivados. Com as adversidades climáticas, estima-se que t deixaram de ser produzidas (16,5%). Os Núcleos Regionais de Guarapuava e União da Vitória são os mais prejudicados com esta cultura, registrando perdas superiores a 20% (figura 6). FIGURA 6. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE BATATA, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 16,5% no Estado Percentual (%) de perdas por Região BATATA DAS ÁGUAS PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA Sem Cultivo Sem Perdas < 10 % % > 20 % - (2) (4) (6) (8) (10) (12) (14) (16) (18) (20) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 100% 9

10 FUMO A cultura do fumo foi cultivada em ha nesta safra. Até o momento, aponta redução de 13,1% na produção, decorrente de dois fatores climáticos: a estiagem e a ocorrência de chuva de granizo. A produção paranaense era estimada em 167 mil t, com a redução de 22 mil t, a produção é estimada em 145 mil t. Mesmo com uma área de 4,6% superior a safra 04/05, a produção deverá ser 4,7% inferior, devido a produtividade obtida (1.776 kg/ha) ser 8,4% menor a obtida em 2005 (1.938 kg/ha). As perdas são mais significativas nos Núcleos Regionais de Francisco Beltrão ( t), Irati (5.957 t) e Pato Branco (2.137 t), cerca de 37,5%, 15,8% e 16,7%, respectivamente (figura 7). FIGURA 7. PERCENTUAL (%) DE REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE FUMO, POR NÚCLEO REGIONAL E REGIÃO, SAFRA 05/06 Percentual (%) das perdas por Núcleo Regional, totalizando 31,1% no Estado Percentual (%) de perdas por Região FUMO PARANAVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO APUCARANA JACAREZINHO Sem Cultivo Sem Perdas < 15 % % > 30 % - (5) (10) (15) (20) (25) CENTRO OESTE NOROESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL CAMPO MOURÃO PONTA GROSSA (30) (35) (40) LARANJEIRAS DO SUL PARANAGUÃ FRANCISCO BELTRÃO PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA Área Colhida: 94,1% 10

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com as chuvas registradas no final de janeiro e começo de fevereiro (figura 8), as lavouras mantiveram-se estabilizadas. FIGURA 8. PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS JANEIRO E FEVEREIRO DE 2006 Fonte: PROJETO GEOSAFRAS Em algumas regiões, as culturas reagiram positivamente, recuperando o vigor da planta, o que amenizou a situação, por exemplo: milho, onde as estimativas de fevereiro apontavam redução de 22,1% e hoje é estimada em 19,1%. A redução da produção da soja é responsável por 60,9% da projeção das perdas financeiras, o milho ocupa o segundo lugar, com 20,5% e o restante (18,6%) é proveniente das demais culturas. 11

12 A perda financeira atinge um montante de R$ 1,57 bilhão e os Núcleos Regionais de Francisco Beltrão, Toledo, Cascavel, Pato Branco e Ponta Grossa absorvem 57% do prejuízo (figura 9). FIGURA 9. PERDAS FINANCEIRAS POR NÚCLEO REGIONAL ( R$ 1.000,00) ( ) F. BELTRÃO ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) P. BRANCO P. GROSSA C. MOURÃO (80.968) (80.378) (72.618) (66.263) (61.545) (44.447) (43.593) (37.435) (79.919) C. PROCÓPIO DEMAIS NR Na tabela 3 são apresentadas, percentualmente, a variação da produção das principais culturas afetadas, por Núcleo Regional da SEAB. 12

13 TABELA 3. ESTIMATIVA DA VARIAÇÃO (%) DA PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS AFETADAS PELAS ADVERSIDADES CLIMÁTICAS, POR NÚCLEO REGIONAL, SAFRA 05/06 NÚCLEO REGIONAL ALGODÃO ARROZ FEIJÃO 1ª safra MILHO 1ª safra SOJA 1ª safra BATATA 1ª safra FUMO APUCARANA - (22,73) (14,29) (6,16) (15,08) - (9,31) CAMPO MOURÃO - (1,35) (10,00) (4,01) (16,66) - 1,99 (11,68) (38,51) (19,71) (26,91) (23,72) - (9,19) COR. PROCÓPIO (26,83) - (1,82) 2,67 (20,82) (10,03) (14,34) (5,23) - (15,85) (5,62) FRAN. BELTRÃO - (76,69) (28,66) (61,85) (45,16) - (37,47) (12,12) (26,89) (25,22) (12,45) - (20,00) (5,14) - (9,47) (24,24) (19,01) (7,34) (8,94) (15,80) (7,11) (1,76) (10,71) (12,04) (9,69) (5,88) (2,38) JACAREZINHO (43,93) (0,33) (1,34) (2,37) (1,78) - - LAR. DO SUL - (10,40) (14,37) (8,68) (7,81) (15,29) (2,63) (11,04) (3,10) 11,01 (2,75) (29,69) - - (23,37) (11,76) 7,69 8,89 (27,16) - - PARANAGUÁ - 1,27 10,00 1, PARANAVAÍ - (1,35) (9,77) (2,22) (32,32) - 1,45 PATO BRANCO - (17,74) (38,51) (41,96) (29,82) 1,55 (16,67) PONTA GROSSA - (11,11) (37,51) (13,38) (6,06) (14,79) (6,82) (20,51) - (12,06) (21,13) (36,23) - (17,95) (28,40) (2,53) - (9,09) (27,59) - - UNIÃO VITÓRIA - - (22,58) (7,28) - (25,66) 2,18 TOTAL ESTADUAL (16,60) (13,18) (21,82) (19,07) (20,94) (16,47) (13,14) A tabela 4 apresenta o resumo estadual da situação das culturas acompanhadas pelo DERAL, como suas respectivas variações. 13

14 TABELA 4. PARANÁ - COMPARATIVO DA ESTIMATIVA INICIAL E ATUAL DA PRODUÇÃO DOS PRODUTOS SELECIONADOS SAFRA 2005/06 PRODUTO ÁREA (ha) PRODUÇÃO (t) VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO PLANTADA PERDIDA INICIAL (a) ATUAL (b) RELATIVA (%) (b/a) ABSOLUTA (t) (a-b) PRODUTIVIDADE (kg/ha) INICIAL ATUAL GRÃOS DE VERÃO 1ª SAFRA ALGODÃO (16,60) (6.252) AMENDOIM (7,18) (769) ARROZ IRRIGADO (0,53) (565) ARROZ SEQUEIRO (13,19) (10.809) FEIJÃO - 1ª SAFRA (21,82) ( ) GIRASSOL 1ª SAFRA (9,43) (8) MAMONA MILHO - 1ª SAFRA (19,07) ( ) SOJA - 1ª SAFRA (20,94) ( ) SORGO - 1ª SAFRA (1,96) (3) Sub - Total (A) (20,02) ( ) GRÃOS DE VERÃO 2ª SAFRA CAFÉ (1,43) (1.818) FEIJÃO - 2ª SAFRA (0,11) (311) FEIJÃO - 3º SAFRA GIRASSOL 2ª SAFRA MILHO 2ª SAFRA (0,40) (14.000) SOJA 2ª SAFRA SORGO - 2ª SAFRA Sub - Total (B) (0,40) (16.129) TOTAL (A + B) (16,97) ( ) GRÃOS DE INVERNO AVEIA BRANCA AVEIA PRETA CANOLA CENTEIO CEVADA TRIGO TRITICALE Sub - Total (C) TOTAL (A + B + C) (15,01) ( ) OUTRAS CULTURAS ALHO BATATA - 1ª SAFRA (16,47) (59.266) BATATA - 2ª SAFRA (1,46) (3.750) CANA-DE-AÇUCAR (1,48) ( ) CEBOLA (4,67) (4.830) FUMO (13,14) (21.957) MANDIOCA (0,17) (7.060) RAMI , SERICICULTURA (2,75) (204) TOMATE - 1ª SAFRA (2,38) (2.957) TOMATE - 2ª SAFRA (0,47) (381) Sub - Total (C) (1,54) ( ) TOTAL (A+B+C) Curitiba-PR, 27 de março de DIRLEI ANTONIO MANFIO Setor de Previsão de Safras 14

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